Jornal GGN – Divulgada nesta segunda-feira (16) em Davos, na véspera do Fórum Econômico Mundial, pesquisa realizada pela consultoria PricewaterhouseCoopers mostra que o Brasil sofreu uma forte queda no ranking de países que animam grandes executivos.
O levantamento mostra em quais nações os CEOs esperam ter crescimento de seus negócios nos próximos 12 meses. Entre 2011 e 2017, o Brasil saiu da 3ª para a 7ª posição. Atualmente, só 7% dos entrevistados citaram o país como um lugar onde eles acreditam que terão crescimento de suas empresas, contra 19% dos executivos que escolheram o mercado brasileiro como prioridade há seis anos.
O documento pergunta para os CEOs quais os “três países, tirando o seu próprio, que você considera mais importante para o crescimento geral de sua organização nos próximos 12 meses?”. Os Estados Unidos lideram a lista de 2017, citados por 43% dos empresários e tirando a liderança da China, que caiu para a segunda posição, citada por 33% dos executivos.
No documento, que entrevistou 1.379 grandes executivos de 79 países, a consultoria afirma que o Brasil entrou em “uma recessão profunda”, mesmo que comece a dar sinais de recuperação.
Para melhorar a visão dos empresários estrangeiros e atrair investimentos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, viajou a Davos para conversar com executivos e falar sobre medidas econômicas adotadas pelo governo, como a aprovação da PEC do congelamento dos gastos públicos.
Meirelles também deve ressaltar as propostas de reforma da Previdência e trabalhista. Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, e os ministros Marcos Pereira (Desenvolvimento) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) também irão participar do Fórum.
Além dos membros da equipe econômica de Temer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também estará em Davos para falar sobre combate à corrupção em mesa com autoridades e empresários dos Estados Unidos, Malásia e Rússia.
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E daí?
Opinião de banqueiro:
Volta do crescimento não será voo de galinha, diz presidente do Bradesco
Quem acredita?
Luiz Carlos Trabuco Cappi – O sentimento que a gente tem é que, realmente, o pior ficou no passado. Os anos de 2014, 2015 e 2016 foram marcados por recessão séria, que significou uma queda acima de 8% do PIB.
http://migre.me/vTiWM – FOLHA
Narcocapitalismo bombando.
Se fosse o foro do narcocapitalismo, em termos de perspectivas o Brasil estaria em primeiro lugar. A PetroPCC tomou o lugar da Petrobrás.