Brasil confirma 353 casos e 98 mortes por febre amarela desde julho de 2017

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Foto: Bruno Concha /Secom PMS/ Fotos Públicas

da Agência Brasil

Brasil confirma 353 casos e 98 mortes por febre amarela desde julho de 2017

por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Balanço do Ministério da Saúde divulgado hoje (7) atualiza em 353 o número de casos confirmados de febre amarela e em 98 os óbitos provocados pela doença entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 509 casos e 159 óbitos.

De acordo com o boletim, foram notificados em todo o país 1.286 casos suspeitos de febre amarela, sendo que 510 foram descartados e 423 permanecem em investigação.

“Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano”, informou a pasta.

Transmissão

Por meio de nota, o ministério reforçou que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país, mas destacou que o caso da doença identificado em São Bernardo do Campo (SP) está sendo investigado por uma equipe da secretaria Estadual de Saúde.

“Deve ser observado que o paciente mora na região urbana e possivelmente trabalha na área rural. Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho é precipitada. É importante informar que São Bernardo do Campo (SP) é uma das 77 cidades dos três estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) incluídas na campanha de fracionamento da vacina de febre amarela.”

De acordo com o comunicado, a probabilidade da transmissão urbana no Brasil é considerada baixíssima pelos seguintes motivos:

– todas as investigações dos casos conduzidas até o momento indicam exposição a áreas de matas;

– em todos os locais onde ocorreram casos humanos também ocorreram casos em macacos;

– todas as ações de vigilância entomológica, com capturas de vetores urbanos e silvestres, não encontraram presença do vírus em mosquitos do gênero Aedes aegypti;

– Há um programa nacionalmente estabelecido de controle do Aedes em função de outras arboviroses (dengue, zika, chikungunya), que consegue manter níveis de infestação abaixo daquilo que os estudos consideram necessário para sustentar uma transmissão urbana de febre amarela.

“Além disso, há boas coberturas vacinais nas áreas de recomendação de vacina e uma vigilância muito sensível para detectar precocemente a circulação do vírus em novas áreas para adotar a vacinação oportunamente”, informou a pasta.

UF (LPI)*

Notificados

Descartados

Em Investigação

Confirmados

Óbitos

AC

1

0

1

AP

2

2

0

AM

5

2

3

PA

24

15

9

RO

8

5

3

RR

2

2

0

TO

12

6

6

AL

2

1

1

 

BA

22

10

12

CE

2

2

0

MA

1

1

0

PE

1

0

1

PI

3

1

2

RN

1

1

0

SE

1

0

1

 

DF

33

19

13

1

1

GO

31

16

15

MT

1

0

1

MS

5

4

1

ES

64

42

22

MG

358

116

85

157

44

RJ

40

3

3

34

12

SP

607

242

204

161

41

PR

32

14

18

RS

15

4

11

SC

13

2

11

Total

1.286

510

423

353

98

Distribuição de casos de febre amarela notificados entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro de 2018.

Fonte: Ministério da Saúde

Edição: Valéria Aguiar
Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Brasil….

    A FEBRE AMARELA  chegou a São Paulo através do Sistema Cantareira, que foi totalmente exaurido por falta de investimentos, ampliação e manutenção em 25 anos de tucanistão. A tempestade perfeita  foi conseguida com o abandono do sistema de vigilânicia e controle da SUCEN juntamente com as obras do Rodoanel na região da Cantareira. É muita incompetência e mediocridade.  

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