Centrão já lista segunda leva de nomes para cargos no governo

O Centrão quer, agora, mais diretorias e secretarias dos ministérios. A barganha é do estilo toma-lá-dá-cá. Dos cargos pretendidos, muitos já são indicações políticas.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL – Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O Centrão joga com tudo para dar sustentação ao governo de Jair Bolsonaro. Já houve uma leva de nomeações apadrinhadas pelo centrão em cargos relevantes no governo, agora Arthur Lira (PP-AL), dito ‘líder informal’ do governo na Câmara, prepara uma planilha com os novos pedidos a serem encaminhados ao Palácio pela troca de apoio.

O grupo, que se entende por de sustentação, já ficou com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e o DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra as Secas), que foram parar nas mãos do PP, a secretaria de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, ao Republicanos, e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), ao PSD de Gilberto Kassab.

O Centrão quer, agora, mais diretorias e secretarias dos ministérios. A barganha é do estilo toma-lá-dá-cá. Dos cargos pretendidos, muitos já são indicações políticas. E, de acordo com o jornal O Globo, os partidos dessas transações por apoio estão fazendo um consórcio para ‘ocupar tudo, menos os ministérios’. Não vai ficar barato.

O Republicados quer a Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura. O PL quer o filho de Wellington Roberto (PB) no Ministério do Turismo, de preferência na Embratur, ainda mais agora que o órgão teve seu orçamento engordado em R$ 600 milhões. A mulher de Wellington já ocupa um cargo na Funasa, em Brasília.

E o PL tem outras demandas, como o Banco do Nordeste. Lembrando que é o partido de Valdemar Costa Neto, ex-deputado condenado pelo mensalão. O PP é de Ciro Nogueira e Arthur Lira. Ciro é réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de corrupção.

Com informações de O Globo.

Redação

1 Comentário

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  1. Nova politica dos ratos cristaos e honestos, rs.
    Parece tanto com velhas práticas, só que escancarado.
    E os generais, o que tem a dizer sobre este novo brasil?

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