Jornal GGN – O comércio está sofrendo com a paralisação dos bancos e intercede na tentativa de apressar o acordo entre trabalhadores e empresários. Varejistas temem que a greve continue até o 5º dia útil do mês e, caso ocorra, as perdas podem chegar até 30% no período. Temendo o pior, lideranças da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) se reuniram nesta manhã, em Brasília, para encaminhar ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para que se empenhem nas negociações e se chegue a um acordo entre empresários e bancários.
O temor da CNDL é justificável. No quinto dia útil do mês empresas pagam seus funcionários e, neste dia, milhões de consumidores vão aos bancos para sacar dinheiro, pagar boletos e compensar cheques. Este é o grande momento para o consumo interno e, se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sim sofrer muitas perdas.
Segundo a CNDL, que reúne mais de 1,2 milhão de pontos de venda em todo o país, a greve está prejudicando não só o comércio, mas toda a economia brasileira, que vive um momento delicado e precisa de estímulos para retomar o crescimento.
Na nota enviada à Febraban, a CNDL afirma ser o direito de greve legítimo, mas não se pode deixar de prestar os serviços básicos e essenciais à população. “As micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias por conta da carga tributária excessiva e pela pesada folha de pagamento e não podem ficar reféns desta paralisação”, disse Pellizzaro Junior, da CNDL.
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