Corregedor quer PF na investigação de fraude no Senado

A votação para a Mesa Diretora contou com 82 votos e o número de senadores votantes é 81.

Foto Fábio Pozzebom – Agência Brasil

Jornal GGN – O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), corregedor do Senado Federal, vai solicitar a ajuda da Polícia Federal na investigação de possível fraude na eleição da Mesa Diretora, realizada no início do mês. A votação contou com 82 votos e o número de senadores votantes, 81.

‘Sobre o trabalho da corregedoria, na investigação da fraude do dia da eleição, atualizamos as informações e decidimos pedir a Polícia Federal que apoiasse a Polícia Federal Legislativa na perícia das imagens de todos os 81 senadores, disse o corregedor. 

Rocha informou que a comissão conversou com o ministro Sérgio Moro, para que ele acompanhasse os trabalhos e não permitisse exploração política. ‘Não queremos espetacularização do caso’, disse o senador corregedor.

O caso ocorreu durante a apuração de votos na eleição do Senado, no último dia 2. Foi constatado que havia 82 votos na urna, um voto a mais que o número total de senadores. Além disso, duas cédulas estavam fora dos envelopes. A votação foi anulada e Davi Acolumbre foi eleito em segundo pleito.

Alguns dias depois, o presidente do Senado pediu que o corregedor da Casa apurasse possível fraude na eleição da Mesa Diretora.

 

Redação

1 Comentário

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  1. Que país é esse, hein, Renato Russo?

    “Que País é Este?
    (Affonso Romano de Sant’Anna)

    Uma coisa é um país,
    outra, um ajuntamento.

    Uma coisa é um país,
    outra, um regimento.

    Uma coisa é um país,
    outra, o confinamento.

    Mas já soube datas, guerras, estátuas
    usei caderno “Avante”
    – e desfilei de tênis para o ditador.
    Vinha de um “berço esplêndido” para um “futuro radioso”
    e éramos maiores em tudo
    – discursando rios e pretensão.

    Uma coisa é um país,
    outra, um fingimento.

    Uma coisa é um país,
    outra, um monumento.

    Uma coisa é um país,
    outra, o aviltamento.

    (…)

    Há 500 anos caçamos índios e operários,
    há 500 anos queimamos árvores e hereges,
    há 500 anos estupramos livros e mulheres,
    há 500 anos sugamos negras e aluguéis.

    Há 500 anos dizemos:
    que o futuro a Deus pertence,
    que Deus nasceu na Bahia,
    que São Jorge é que é guerreiro,
    que do amanhã ninguém sabe,
    que conosco ninguém pode,
    que quem não pode sacode.

    Há 500 anos somos pretos de alma branca,
    não somos nada violentos,
    quem espera sempre alcança
    e quem não chora não mama
    ou quem tem padrinho vivo
    não morre nunca pagão.

    Há 500 anos propalamos:
    este é o país do futuro,
    antes tarde do que nunca,
    mais vale quem Deus ajuda
    e a Europa ainda se curva.

    Há 500 anos
    somos raposas verdes
    colhendo uvas com os olhos,

    semeamos promessa e vento
    com tempestades na boca,

    sonhamos a paz da Suécia
    com suíças militares,

    vendemos siris na estrada
    e papagaios em Haia,

    senzalamos casas-grandes
    e sobradamos mocambos,

    bebemos cachaça e brahma
    joaquim silvério e derrama,

    a polícia nos dispersa
    e o futebol nos conclama,

    cantamos salve-rainhas
    e salve-se quem puder,

    pois Jesus Cristo nos mata
    num carnaval de mulatas…”

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