Jornal GGN – O Ministério da Defesa divulgou nota na noite de ontem, dia 19, informando que os mandados coletivos a serem solicitados durante a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro serão somente para operações de busca de apreensão, ‘e não de captura, que constitucionalmente só podem ser individuais’.
Mais cedo, o ministro Rauj Jungmann disse que seriam necessárias medidas complementares para a intervenção. Declaração foi dada após reunião dos conselhos da República e de Defesa Nacional.
Ele aventou a possibilidade de mandados coletivos que não se restrigiriam a busca de uma área específica, podendo ser uma rua inteira, um bairro e, muito preocupante, uma comunidade. Isso, segundo ele, prevendo os deslocamentos de criminosos.
Segundo sua explicação, este artifício foi utilizado outras vezes no Rio de Janeiro e que estariam peticionando para que voltasse a ser utilizado em alguns lugares. ‘Em lugar de você colocar rua tal, quadra tal [no mandado], você vai dizer uma rua inteira, uma área ou um bairro. Em lugar de ser uma casa pode ser uma comunidade, um bairro. Isso tudo com a máxima transparência, com a participação do Ministério Público e obviamente que só podemos fazê-lo se tivermos uma ordem judicial para tanto’, explicou o ministro.
Outra grita veio com a declaração do comandante da ação, de que seria preciso salvaguardar os militares, sem o risco de que depois aparecesse uma Comissão da Verdade sobre o Rio de Janeiro.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Caro Nassif
Essa Comissão da
Caro Nassif
Essa Comissão da Verdade, foi brincadeira.
Quero uma aos moldes da Argentina ou do Chile.
Muitos dos que atuaram durante a ditadura, apodreceriam nas cadeias.
Saudações
Mandados coletivos vão valer
Mandados coletivos vão valer também para condomínios de classe média e clsse média alta ou só para favelas e bairros pobres?
“Outra grita veio com a
“Outra grita veio com a declaração do comandante da ação, de que seria preciso salvaguardar os militares, sem o risco de que depois aparecesse uma Comissão da Verdade sobre o Rio de Rio de Janeiro.”
Eis a chave de tudo. Como diria Leo Villanova,nada é o que parece.
Como afirma o comentarista Avelino de Oliveira, nossa Comissão da Verdade não foi, tudo o que esperávamos, mas, por incrível que pareça, deixou marcas.
Uma Comissão cerceadada por uma lei de anisitia, que livrou da cadeia autores de crimes contra a humanidade, ainda provoca temores. Ainda que a única punição tenha sido a reputação manchada em relação a História e, no caso das vítimas, uma reparação tardia e incipiente.
Aí turma! Não dá para confiar no escorpião, pois,sua natureza é implacável. Enfiar os ferrões em suas vítimas é um desejo incontrolável, ainda que esteja alquebrado por alguma moléstia.
E eu vejo elogios ao Vilas
E eu vejo elogios ao Vilas Boas. O que ele quer é licença para matar sem punição. A comissão da verdade apurou torturas e assassinatos. É isso que o general vai mandar fazer com os pobres dos bairros periféricos do Rio?
De qualquer forma, fique tranquilo general. Vão torturar e matar pobres e a sociedade brasileira convive bem com isso. Em 64 os torturados e desaparecidos eram da classe média, agora são quase todos pretos/ou quase pretos/ ou quase brancos quase pretos de tão pobres/E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos.
Que país bárbaro é esse?
Vera, tinha posto uma desculpa besta aqui.
Já fiz minha autocrítica e retirei.
num governo totalmente isento
num governo totalmente isento de verdades, prá que mesmo manter uma comissão sobre o tema? só se for por questão filosófica, que a prática recomenda comissões mais polpudas, em paraísos fiscais, que dão muito mais dividendos.