Defesa final da presidente Dilma é entregue no Senado

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – A presidente democraticamente eleita e provisoriamente afastada, Dilma Rousseff, através de seu advogado José Eduardo Cardozo, entregou as alegações finais da defesa ao Senado Federal. A partir da entrega do documento, na próximo terça-feira, dia 2, será lido o relatório de Anastasia, do PSDB e relator do processo.

O documento foi entregue no final do expediente do Senado, nesta quinta-feira, à Comisão Especial do Impeachment. O relator tucano apresentará, então, sua parte do trabalho de acusação. Com este rito cumprido, os senadores contrários ao impeachment estão articulando para ler, no dia da apresentação do relatório oficial dentro da comissão, votos em separado contestando a admissibilidade do processo.

Os senadores pró-legalidade estão montando esta estratégia pois já esperam que o senador tucano dê parecer pela admissibilidade do impeachment. Os votos em separado serão apresentados por senadores do PT, PcdoB, PDT e Rede, na segunda-feira, dia 1º de agosto. Nos dois documentos, segundo explicação de alguns senadores, serão contestados os motivos alegados para o impedimento, colocando em evidência os vícios no processo e desvio de finalidade no pedido.

Para conseguirem seu intento, os senadores contra o impeachment tentarão negociar como op residente da comissão, o senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, e líderes partidários. O regimento interno do Senado só irá permitir a apresentação de votos em separado no caso de rejeição do relatório, por isso a movimentação dos senadores. O objetivo é de que, mesmo que os votos em separado não sejam aceitos, possam ser divugaldos na comissão antes da leitura do relatório oficial, uma forma de influenciar os demais integrantes antes de decidirem sobre o impeachment.

Um desses votos em separado será apresentado em conjunto por Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE) e Telmário Mota (PDT-RR). O segundo voto terá como autores Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

No primeiro, o argumento será baseado em questões técnicas que afirmam que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. O segundo abordará questões políticas que interferiram no processo desde o nascedouro.

Leia a petição de defesa na íntegra.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

5 Comentários

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  1. Na medida em que o relator

    Na medida em que o relator dessa palhaçada é ninguém menos que o tucano Anastasia, pra mim, se fosse um jogo seia jogo viciado, de cartas marcadas. Portanto, a chance de Dilma ganhar é mínima. 

  2. defesa final…

    O problema da Presidenta Dilma é que ela é muito mais capaz, muito mais evoluida que a esquerda que ela representa. Dilma representa a esquerda. A esquerda não representa Dilma, tanto que na primeira oportunidade a traiu e a abandonou. A esquerda pelo mundo é culta, evoluida. Mesmo na China, não aceitou a Revolução Cultural, enterrando-a e abrindo caminho para esta nova China, que encanta o planeta. O gigante soviético aceitou uma nova ordem mundial, abandonou velhas ideologias, abrindo espaço para uma nova ordem de governo. Assim como está fazendo a comunista Cuba. Nada impede que o capital produzido pelas economias possam gerar politicas extremamente socialistas e socialiazantes. Dilma já percebeu isto e com suas convicções cairá de pé. Da parte da esquerda falta apenas o último beijo.   

  3. Essa defesa e uma folha de

    Essa defesa e uma folha de papel em branco valem a mesma coisa para a cabeça dos senadores que vão julgá-la.

    Ela não precisa de defesa alguma. Ela precisa é de fazer política junto aos senadores. E ponto final…

    Manda é ze cardoso tomar banho, pois se continuar seguindo essa mumia de defensor, vai para o burado rapidinho…

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