Delator diz ao TSE que doação a pedido de Dilma nunca existiu

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência
 
Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral colheu algumas delações contraditórias contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na ação que pode resultar na inelegbilidade da petista e na perda do mandato presidencial de Michel Temer.
 
Segundo informações de Época, o ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio da Silva disse à Justiça Eleitoral “ter ouvido” de Alexandrino Alencar, ex-diretor da empreiteira, que Dilma pediu à construtora doação em 2014 para o PSD do ministro da Ciência e Tecnologia e presidente da legenda, Gilberto Kassab. 
 
“Migliaccio afirma que havia uma planilha com valores e nomes de ‘contribuições’ da empresa e que, no documento, Kassab aparecia identificado como ‘Esfirra’ ou ‘Tabule’. Migliaccio disse: ‘Perguntei para o Alexandrino e ele falou que era o Kassab. Aí eu perguntei: mas o Kassab? E ele [Alexandrino] falou: ‘É, porque a Dilma pediu’.”
 
Só no final da matéria, a construção do suposto crime de Dilma é desmentida por outro delator, Marcelo Odebrecht, que afirmou que quem teria “operacionalizado” essa doação ao PSD, e com outro empresa, foi o ex-ministro Guido Mantega.
 
Nas alegações finais ao TSE, a defesa da ex-presidente apontou que a Justiça Eleitoral deu muito mais espaço às testemunhas de acusação e, assim, impediu que Dilma levasse à Corte uma defesa mais ampla. A defesa apontou ainda que contra Dilma existe quase 19 horas de depoimentos, enquanto em favor da petista, apenas uma hora e meia.
 
O presidente do TSE, Gilmar Mendes, disse que o julgamento da ação de cassação, sob relatoria de Herman Benjamin, deve começar na próxima semana.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Todos mentem

    Prezados,

    Ouçam e anlisem os depoimentos de Fernando Migliaccio da Silva, Alexandrino Alencar e Marcelo Odebrecht. Observem que não há coerência alguma entre o que relataram no início e o que andam falando agora. No caso de Marcelo Odebrecht é evidente que, para se livrar da prisão e acusar aqueles que a ORCRIM da Fraude a Jato pretende incriminar e punir (Lula, Dilma, o PT e a Esquerda), o ex-diretor da construtora mete os pés pelas mãos, conta bravatas inverossímeis (como aquela em que ele alega ser ‘bobo da côrte’ e vítima de chantagem do governo), faz declarações absurdas e toatlmente incompatíveis com a de pessoas coagidas, intimidadas e torturadas psicològicamente, como é o caso dele, ao afirmar candidamente, segundo o ‘estadinho’, que  ‘a Fraude a Jato foi muito positiva’. Ora, ora ora! Os meganhas da PF, os dallagnóis da vida, o janota, o juiizeco da guantánamo paranaense, o beiçola e colegas, os desembargadores que chancelaram o Estado Fascista de Exceção e a ORCRIM do PIG/PPV pensam que somos todos otários?

    Até agora, NENHUMA prova de ilicitude cometida por Dilma ou Lula nem por aqueles condenados e presos por mootivos políticos (José Dirceu, João Vaccari, Delúbio Soares, José Genoíno) foi aprsentada.

    A verdadeira ORCRIm é Fraude a JAto, como afirmo há três anos e agora está provado de forma cabal.

  2. Kassab

    Não vale nem um tostão furado, e a ex Presidente pediria doação p/ ele !!!!!!.

    . Moro, vê se melhora suas delações, ditada p/ delatores, pois estão ficando sem nexo algum, e assim um vai vem danado ! É preciso treinar melhor os delatores, ou a cada dia se tornará mais e mais ridículo e dígno de dó .

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador