“Dilma está vendendo a alma ao diabo para governar, diz ex-presidente FHC”. À Folha tucano afirma que petista erra ao oferecer cargos ao PMDB sem fazer reforma
Com essas manchete e lide a Folha de São Paulo confirma, para quem ainda duvidava, que a opção tucana permanece a do “sangramento até 2018”, como preconizado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), há algum tempo.
Confirma, também, o quanto está desgovernado o pensamento de FHC, biruta de aeroportos localizados em regiões de ventos erráticos.
Se a balança que mede a capacidade do impeachment e da aprovação das medidas para o ajuste fiscal, como sempre, foi, está, e estaria em nova opção governo, nas mãos do PMDB, a “venda da alma ao diabo”, criticada pelo ex-presidente da ética brasileira, praticamente, confirma que Dilma terminará seu mandato.
Um senão: Fernando Henrique Cardoso tem errado infinitamente mais do que acertado em suas preconizações. Pode o diabo achar que o produto comprado foi entregue com defeito, chegou atrasado, ou o cliente enganou-se ao pensar usá-lo. Então, devolverá e, no caso de quem se trata, chegará a pedir indenização por danos morais
Fato é que a declaração, ao jornal, inspirou manchete em letras garrafais, o que faz supor que para a Folha, em sua pretensão de falsa neutralidade, mais estão valendo os números de seus balancetes contábeis.
Às empresas, especialmente aquelas com as características dos jornais impressos, pouco, pouquíssimo, quase nada, interessa o tamanho da crise econômica e política que se instalou no País.
Perda de receita no mercado interno e alta nos custos de produção são fatais em empresas já endividadas e, também, para atividades em transição para novos formatos, que já se mostram irreversíveis. O dólar aonde chegou, sem qualquer previsão de rumo, assusta financeiros mesmo de empresas exportadoras. Até a agropecuária exportadora de commodities pôs um pé atrás.
Seja lá como for, e independente do “mimimi oposicionista” da maior parte de seus colunistas, às empresas que controlam Globo, Folha, Estado, e outras, muitas delas há anos em dificuldade, a situação atual, a ser mantida por muito tempo, é fatalidade sangrenta.
Da Abril, e de seus esgotos jornalísticos, prefiro não falar. São casos de demência ou incontinência financeira da grossa.
Continuar por muito mais tempo com a economia travada, pois renúncia não haverá, impedimento, se viável, demorará, e para eventual deposição que não se conte com os militares, o jeito é deixar como está para ver como é que fica até 2018.
Ao contrário do que possa parecer, o destaque dado pela Folha, a mais uma suposta “gagaice” de FHC, pode ser o reconhecimento explícito de que Dilma fica. Então, não mais fala gagá, mas sinal de que nem eles aguentam mais.
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Está bem difícil ler qualquer coisa que se refira à economia, à
política…
Sinceramente, nem em tempos crueis anteriores, havia tanta desfaçatez e mediocridade.
Aqui, na TV a cabo, começa qualquer jornal, mudo ou desligo.
É … talvez eu tenha piorado como gente – estou perdendo todas as esperanças.
TODAS.