Dilma sinaliza ao PMDB e PSB com ministérios da Cultura e Ciência e Tecnologia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Para contemplar todas as alas do PMDB que esperam ser agraciadas com espaço na Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff (PT) teria dado sinais de que está disposta a entregar um sétimo ministério ao partido, em troca de apoio suficiente para aprovar as medidas do ajuste fiscal e segurar um eventual pedido de impeachment na Câmara.

Dilma teria se reunido com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na manhã desta terça-feira (29) para debater o assunto. Segundo informações do Estadão, emissários de Temer comentaram que a petista demonstrou vontade em resolver os impasses que atrasam o anúncio da reforma. Já a Folha publicou que foi uma orientação do ex-presidente Lula ampliar a participação do PMDB no governo, cedendo sete ministérios ao invés de seis.

Há algumas semanas, Dilma negocia com o PMDB na Câmara o Ministério da Saúde. Mas o líder Leonardo Picciani já indicou que a bancada quer comandar um segundo setor. Estava em pauta a criação da Pasta de Infraestrutura, que uniria Aviação Civil e Portos. Segundo informações da Folha, Dilma desistiu dessa fusão e tende a nomear Helder Barbalho para Portos.

Além do PMDB na Câmara, a presidente tem de agradar o PMDB no Senado e o grupo ligado a Temer. Nesse último caso, a ideia é garantir ao menos o espaço que três ministros ligados ao vice – Eliseu Padilha (Aviação), Helder Barbalho (Pesca) e Henrique EduardoA lves (Turismo) – possui no primeiro escalão. Na cota do Senado ficam os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura).

Nos bastidores, ventila-se que o PMDB estaria de olho no Ministério da Cultura, hoje comandado pelo petista Juca Ferreira. Se Dilma ceder, este será o segundo ministério que o PT vai perder para o PMDB nesta reforma, pois a Saúde é comandada por Arthur Chioro, médico que Dilma foi buscar na gestão do prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT).

Diálogo com PSB

Dilma também pensa em como atrair o apoio do PSB para o governo. O partido que lançou Marina Silva na última disputa presidencial declarou-se independente este ano. A ideia é oferecer à legenda o comando do Ministério da Ciência e Tecnologia, pasta que foi ocupada no passado por Eduardo Campos, morto em 2014. Hoje, que lidera o setor é o PCdoB de Aldo Rebelo.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Arrumando a casa…

    Bom, se Rousseff for “Impichada” pelo menos o PMDB já vai estar TODO A-CO-M-O-D-A-D-I-N-H-O  no governo do Brasil…rsrsrsrsrsrs….QUE PAPELÃO DONA dilma….

     

    O povo brasileiro PENHORADAMENTE “Desagradece”…

    Resultado de imagem para dilma PMDB

  2. Helder Barbalho, como essa

    Helder Barbalho, como essa esquerda esta moderna não.

    Ela é a pessoa mais honesta do mundo, mais não abre de nomear os mais corruptos,

    Tudo isso para não desalojar a cumpanheira dos carguinho de 12 conto.

  3. Que esculhambação!

     

    A mando de Aécio, Cunha diz que só barra pauta-bomba se financiamento empresarial voltar

     

    Em almoço nesta terça-feira (29) na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), partidos governistas e de oposição fecharam acordo para tentar recolocar de pé a possibilidade de as empresas financiarem as campanhas eleitorais.

    Cunha foi autorizado por partidos como PMDB, DEM, PSDB, PP, PR e PTB a procurar nesta tarde o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para informá-lo do acordo.

    O acerto é o de que os deputados só darão quórum nesta quarta (30) para que haja a votação dos vetos de Dilma Rousseff a projetos da chamada pauta-bomba caso nesse mesma sessão seja colocada em pauta o veto presidencial ao financiamento empresarial.

    O Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional que empresas doem a partidos e candidatos, o que levou Dilma a vetar esse ponto da reforma política aprovada no Congresso. O veto, entretanto, não havia sido publicado até o início da tarde desta terça.

    Para entrar na sessão de quarta, Dilma tem que enviar até amanhã cedo ao Congresso sua decisão e as razões que a levaram a tomá-la.

    A intenção dos deputados e senadores é derrubar o veto ainda nesta semana em obediência à regra de que alterações na legislação eleitoral só valem para aquele pleito se tiverem sido tomadas com pelo menos um ano de antecedência.

    Mesmo que o veto seja derrubado, não há nenhuma garantia de que as empresas poderão continuar a doar para candidatos e partidos nas eleições de 2016. Isso porque o STF deverá ser novamente chamado a se pronunciar sobre o tema.

    GASTOS

    O governo quer realizar a sessão de análise dos vetos de Dilma nesta quarta como forma de dar uma sinalização de austeridade ao mercado e ao mundo político. A intenção é manter os vetos de Dilma ao reajuste dos servidores do Judiciário (impacto de R$ 36 bilhões até 2019) e à extensão da política de valorização do salário mínimo a todos os aposentados (R$ 9 bilhões).

    “Qualquer passo em falso até amanhã pode levar a uma corrosão do ambiente econômico”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

    Só não participaram do almoço na casa de Cunha o PT, o PC do B e o PDT. O presidente da Câmara é um dos principais defensores da manutenção do financiamento privado das campanhas políticas. As informações estão na Folha.

     

  4. franquia PMDB, lona em cima e em baixo

    Não dá prá confiar em quem não e olha nos olhos, cuidado com o Temer. Ele não é bem parecido com o amigo da ança da revista Cruzeiro?

  5. Verdade que o Chioro foi

    Verdade que o Chioro foi demitido por telefone, ou é invenção da mídia ? Chioro é aquele ministro da saúde que descobriu recentemente que o orçamento do ministério será insuficiente em 2016 ? Quer dizer que em 2015 tudo bem ? Eu vivo e não vejo tudo, essa a beleza da vida. 

    E alguém já sabe qual luminar do pmdb eu vou pagar agora para posar de ministro da saúde ? Bem, tanto faz, pago qualquer um , desde que apoie o arrocho – opa – o ajuste fiscal.

  6. Talvez esteja aí a razão de

    Talvez esteja aí a razão de Aldo estar numa foto do PMDB/marta. Ou pode ter perdido  o posto depois de posar para a tal foto. Política, que tragédia!

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