Estudantes realizam ato contra abandono da Uerj

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Jornal GGN – Neste domingo (12), estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) realizaram um ato contra a precarização e a ameaça de fechamento da instituição. 
 
As aulas do atual período letivo ainda não tiveram início, e o conselho universitário denunciou, em carta à população, o abandono da universidade pelo governo do Rio, que deixou de repassar recursos desde julho de 2016. 
 
Segundo o conselho, foram afetados serviços de manutenção e limpeza, bem como o funcionamento do restaurante e dos elevadores. Também há falta de materiais básicos e pagamento dos salários está sendo irregular. 

 
Leia mais abaixo: 
 
Da Rede Brasil Atual
 
Estudantes da Uerj realizam ato contra abandono da universidade pelo governo
 
Mobilização cultural manda recado para o governado do estado: a instituição permanecerá aberta à sociedade e ao compromisso com uma universidade pública, gratuita, de qualidade, colorida e diversa
 
Foi realizado na noite deste domingo (12) um ato de resistência contra a precarização e ameaça de fechamento da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). O ato ocorreu nas dependências da Escola de Desenho Industrial (ESDI) da instituição pública universitária, ameaçada de fechar seus portões por conta da crise que assola o estado.
 
A ESDI inaugurou hoje o seu novo portão da rua do Passeio, número 80, para abrir as portas e dizer ao governo do estado que permanecerá aberta à sociedade e ao compromisso com uma universidade pública, gratuita, de qualidade, colorida e diversa, informou o coletivo Mídia Ninja. O evento teve shows de BNegão, Jards Macalé e outros artistas.
 
As aulas do atual período letivo na Uerj ainda não puderam começar. Em carta à comunidade e à população o conselho universitário denunciou o abandono da instituição pelo governo do estado, que desde julho de 2016 deixou de repassar recursos financeiros para a manutenção das atividades.
 
O conselho também denuncia que os serviços de manutenção e limpeza foram afetados e que elevadores e restaurante também tiveram de ser paralisados, ou funcionar precariamente. Faltam também materiais básicos, como papel, e o pagamento dos salários dos servidores tem sido irregular.
 
“O ano de 2017, para a Uerj, portanto, não pôde ainda nem sequer começar desde sua plenitude às suas condições mínimas, tendo o quadro de precariedades impostas se agravado, ao atingir servidores e estudantes e a manutenção de nossa instituição como um todo”, afirma a carta do conselho.
 
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Redação

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