Governo aumenta meta de deficit para R$ 129 bilhões para 2018

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
 
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Jornal GGN – Em anúncio feito pelos ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento), o governo federal aumentou a meta de deficit primário de R$ 79 bilhões para R$ 129 bilhões para 2018. 
 
A meta das contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública de R$ 79 bilhões estava prevista da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2017, aprovada pelo Congresso no ano passado. A meta de deficit para 2017 é de R$ 139 bilhões.

 
Para definir a meta do ano que vem, o ministro da Fazenda diz que foram levadas em consideração projeções de crescimento da economia de 0,5% para este ano e de 2,5% para 2017. A estimativa do governo para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é de 4,3% para 2017 e de 4,5% no próximo ano. 
 
Meirelles também disse que que o governo espera um deficit de R$ 65 bilhões de 2019 e um superavit de R$ 10 bilhões em 2020. “Temos os efeitos da recessão se prolongando até 2018″, afirmou Dyogo Oliveira, reconhecendo que os  efeitos da crise na arrecadação tributarão vão demorar para tempo para passar do que o esperado inicialmente. 
 
Previdência
 
Durante o anúncio, o ministro da Fazenda afirmou que aumento da previsão de deficit fiscal em 2018 não tem relação com alterações Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, da reforma da Previdência.
 
Ele afirmou que as mudanças estão dentro do que era previsto pelo governo e que não existirão medidas para compensar a receita. O ministro também disse que não há previsão de aumento de impostos ou a reedição de programas como o de regularização tributária e repatriação de recursos no exterior.
 
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Redação

6 Comentários

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  1. Comentário.

    Ou seja, não bastou o rombo estratosférico dado como cheque em branco pelo Congresso.

    Perguntar em que gastou é outra pantomima.

    Incompetentes e golpistas. Fim.

  2. Como os “economistas de

    Como os “economistas de mercado” da equipe economica NÃO previram que com a politica recessionista deles proprios a arrecadação não iria cair? Se o conjunto da politica pro-deflação é para DIMINUIR A ATIVIDADE ECONOMICA visando atingir as fatidicas METAS DE INFLAÇÃO e evidente que a arrecadação iria cair e não caiu muito mais por conta de uma

    ARRECADAÇÃO CIRCUNSTANCIAL, sobre o retorno de depositos no exterior, que não se repetirá em 2018.

    Não conseguem prever nem os efeitos dos erros que eles proprios cometem.

    1. Só você
      Não viu a GloboNews para saber que a recessão e o desemprego aumentou o poder de compra dos brasileiros. A arrecadação não aumenta por conjunções astronômicas além de nossa compreensão.

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