Governo corta incentivos para compensar perda de receita com diesel

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Da Agência Brasil

Em entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira (31), o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou que o governo federal vai reduzir incentivos fiscais para exportadores e as indústrias química e de refrigerantes para conseguir compensar as perda de receita com o acordo firmado com os caminhoneiros para o fim da paralisação da categoria. As medidas devem representar R$ 4 bilhões a mais para os cofres públicos,

Um das medidas prevê mudanças na tributação para a indústria química, o renderá R$ 170 milhões a mais nos cofres públicos.

Outra medida é a queda da alíquota de 2% para 0,1% do Reintegra (Regime Especial de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras), que representará arrecadação de R$ 2,2 bilhões até o fim do ano. O programa devolve aos exportadores parte dos impostos cobrados na cadeia de produção.

O governo decidiu ainda reduzir do Imposto sobre Produtos Importados (IPI), de 20% para 4%, cobrada na fabricação de concentrados de refrigerantes, que gerará R$ 740 milhões.

Para que as alterações entrem em vigor, serão editados decretos e medidas provisórias.

Além dessas medidas, foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira, a lei, sancionada pelo presidente Michel Temer, que reonera a folha de pagamento de 28 setores da economia. Com a lei, o impacto nos cofres públicos deve ser de R$ 830 milhões.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. *

    O Golpe aproveita a cada manifestação, greve e etc, mostrar a que veio. Ao propor a retirada de impostos, que compõe o preço do diesel, exemplificando melhor, PIS/PASEP, o Golpe dá sequencia ao desmonte da Previdência Social.

    A retirada de incentivos aos exportadores, apenas acelera a dar a extrema unção no que resta da produção industrial e a manfatureira, que tb exportam; e ao ampliar ao maximo as importações, que é o objetivo do golpe, garantem assim os empregos e a atividade economica, mesmo que cambaleante, dos impérios, para que nos tornemos cada vez mais dependentes do mercado externo.

    Quanto o que esssas medidas gerarão para o caixa, é coisa de ponta do lápis; a sua concretização é outro assunto.

  2. Governo….

    Com o corte de impostos sobre o Diesel, descobrimos que a desculpa usual para preços extorsivos,  é também outra farsa. Tirou-se vários impostso e o decréscimo do valor foi de apenas 40 centavos. A formação de Preços é que é extorsiva. Acrescida de Impostos exorbitantes, fica ainda mais extorsiva. É como um Automóvel que supostamente custa 15 mil reais. Acusam Carga Tributária de 50%. Então Impostos seriam 7.500 reais? Só que o tal Automóvel custa na realidade 10 mil reais. Com Carga Tributária de 50% (5 mil reais), é realmente comercializado a 15 mil reais. Os impostos que representam 50% do valor, na verdade são de 5 mil reais ( e não os 7.500 reais). A Formação  Extorsiva de Preços está na Cultura Tupiniquim de Submissão Bovina. Pagamos e aceitamos pagar por um Celular, o valor que seria possível comprá-lo nos EUA, pagando o produto e a viagem. Aceitamos pagar pou um Tênis mais de mil reais. Produto com valor de 100 a 150 dólares em outro país. Somos extorquidos em Remédios. Pagamos por um Show Internacional cerca de 500 dólares. O mesmo espetáculo na Argentina é 300 dólares. No Chile 250. As “Carroças” brasileiras, que rotulamos como Automóveis é um caso à parte. Já fomos matéria e escárnio da Imprensa Internacional, por pagarmos tão caro em tanta porcaria da indústria automobilística internacional, que se rotulam ‘brasileiras’.  Pagamos 9 reais por uma ‘coxinha’ em Aeroporto, para sustentar o FEUDO de Waldemar da Costa Netto e seu partido. Uma divisão de ganhos para sustentação do Governo que está no Poder. Quantos outros ‘FEUDOS’ não sustentamos por toda Máquinia do Poder Público: Municipal, Estadual e Federal? Quanto do Valor do Diesel ou da Gasolina ou do Álcool, na realidade, não é o peso de custear esta máquina parasitária e seus feudos? Somados a tudo isto ainda mais a Carga Tributaria? As Tarifas de ônibus do RJ são em média R$ 3,50 (Três reais e cinquenta centavos). Escrachado ficou que o Monopólio Criminoso sustentava além das Famílias Baratas e Lavouras, toda cadeia extorsiva e de proteção do Estado, incluindo ALERJ, Pcciani’s, Governador e Secretários do Estado, até Ministros do STF. Três reais e cinquenta centavos (R$ 3,50) então era um valor absurdamente e extorsivamente muito mais alto do que realmente o necessário para manutenção destes serviços. Combate a Pobreza? Quanto não seria menor a Pobreza dos Fluminenses e Cariocas, com tarifas de ônibus a cerca de 1 real ou menos? Por que não é possível? Arruinaria as finanças de Gilmar Mendes? A reação violenta e raivosa do Estado contra Aplicativos de Transporte se revelou? E os preços do Diesel? E Gasolina? A EXTORSÃO é igual por todo o país. Em todos setores. O Brasil é de muito, mas muito, muito, muito mesmo fácil explicação.    

  3. todo governo golpista…

    e temos um muito pior do que simplesmente golpista, por ser também traidor, enfim,

    Temer e Parente seguem a bula do mercado ou da mídia bandida, onde o que cura não é o remédio

    é o preço do remédio

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