Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Governo não quebra em moeda nacional, por André Araújo

Governo não quebra em moeda nacional

por André Araújo 

A linha do pensamento único da equipe econômica e principalmente da MIDIA vem repetindo que “o governo não tem dinheiro” ou “o Brasil está quebrado”. É uma ofensa à inteligência. Governo algum quebra internamente, pode sim quebrar externamente por falta de divisas. Dentro de seu território não quebra porque tem o poder exclusivo  de emitir moeda e com ela liquidar todos seus compromissos expressos em moeda nacional.

Trata-se de uma capacidade essencial que só um Estado possui. A mídia propaga esses mitos primários a partir de fantasias postas a circular pelos “economistas de mercado”. Antes do Plano Real esses mitos não circulavam, o Governo JK construiu Brasília e mais 30 Metas sem quebrar  o Tesouro no conceito de economia a serviço do Estado e não do mercado.

Na esteira do MITO DO ESTADO QUEBRADO outros mitos circulam:

1. Os títulos da divida publica federal NÃO são vendidos como os demais papeis de mercado, esses títulos NÃO são concorrentes  Para atrair investidores porque seu mercado é CATIVO, quem compra é porque precisa comprar (estou falando no atacado e não nos tostões do “Tesouro Direto”). Os títulos federais são os UNICOS que funcionam como moeda ou quase-moeda, tem liquidez absoluta, são o encaixe dos bancos, seguradoras, fundos  de investimento, fundos de pensão. Um exemplo: um fundo estrangeiro ou um banco multilateral de fomento traz ao Brasil 50 milhões de dólares para construir uma média central hidroelétrica, esse dinheiro é transformado em moeda nacional e fica parado por um bom tempo aguardando o tempo do desembolso para a construtora, esses recursos são naturalmente aplicados em títulos do Tesouro ou em fundos que aplicam em títulos do Tesouro, é um dinheiro “parqueado” aguardando sua utilização final a que se destina, ficam em NTN porque só títulos federais tem essa capacidade, outros não tem, então é uma tolice dizer que se não pagar bom juro o investidor não compra. Ele compra PORQUE é o único veiculo de liquidez garantida enquanto o dinheiro está parado por qualquer razão. O titulo do Tesouro é o DINHEIRO com juros e funciona como dinheiro, não é investimento. Para investir há rendimentos melhores. Hoje há em torno de R$ 3,5 trilhões de dívida federal em títulos, sem que exista qualquer sinal de que não há compradores para títulos federais. Proporcionalmente ao PIB o montante é muito menor do que a divida pública americana que não para de crescer.

2. Grande parte dos títulos da divida publica emitidos NÃO estão com investidores, estão no Banco Central ou em bancos sob controle do Governo Federal, portanto não são títulos “no mercado”. Nos EUA, o FED tem em torno de um TERÇO dos títulos do Tesouro em sua carteira, no Brasil os títulos sob controle direto do Governo Federal no BC, Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Banco do Nordeste, fundos de pensão federais podem chegar a 35%, portanto a divida liquida no mercado livre não é a divida total.

Em relação aos Estados Unidos afirmações completamente equivocadas da mídia chamam a atenção para o tamanho da divida publica americana, maior que o PIB do País, comentando que os EUA estão “quebrados”, esquecendo que a divida federal americana é em dólares, moeda que pode ser emitida pelo próprio devedor, no limite não há risco de quebra, mas como o dólar é moeda de circulação mundial há demanda até agora ilimitada para novos títulos do Tesouro dos EUA, nos leilões que o Tesouro realiza há mais demanda do que o volume ofertado, no mercado secundário a liquidez dos T-Bill é absoluta.

No Brasil ocorre o mesmo, o Tesouro não tem problema de colocação de títulos e não teve mesmo quando no governo Dilma e com inflação alta os juros foram rebaixados, exatamente porque existe para esses títulos um grande mercado cativo que procura liquidez com algum Rendimento.

Os juros altos de até 14% pagos por títulos do Tesouro em 2015 e 2016 não se deviam à falta de mercado e sim foram usados como instrumento para provocar recessão e por essa via reduzir a inflação, embora os “economistas de mercado” sempre vendessem a falsa ideia que se os títulos não oferecessem altos juros não haveria tomadores e a mídia reproduzia essa explicação porque não existe na mídia econômica brasileira nenhuma análise critica ao que  dizem os porta vozes do Boletim Focus, que põe a circular meia dúzia de chavões, sempre os mesmos desde 1994 e que são recebidos como verdades absolutas pela mídia ignorante.

O MITO do esgotamento da capacidade de endividamento do Governo em moeda nacional foi criado pelo sistema financeiro para justificar juros altos durante longos períodos.

O Pais tem capacidade de aumentar o endividamento em moeda nacional em mais R$ 2 trilhões em 3 anos risco de não encontrar colocação para os títulos. Se na hipótese mais pessimista não houver tomadores, o Banco Central compra os títulos com emissão de moeda, há largo espaço para isso, a emissão primaria de moeda  está estagnada há 6 anos em torno de R$250 bilhões, volume ridículo para um PIB de R$ 7  trilhões, não chega ha 3,5% do PIB, enquanto nos EUA é o dobro, moeda física é US$1,4 trilhão para um PIB de US$20 trilhões e lá se  usa muito menos dinheiro físico do que no Brasil há muito tempo.

Então o GOVERNO DO BRASIL não está e não estará insolvente, apesar do muito que precisa ser feito na racionalização dos gastos públicos de CUSTEIO, especialmente na alta burocracia com custos muito superiores à media internacional inclusive em comparação com países ricos.

NOS ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, desde a Grande Depressão , a divida publica tem crescido de forma consistente e continuará crescendo, um dólar de hoje vale 13 vezes menos que o dólar de 1945,  a perda de valor da moeda americana foi uma das ferramentas da politica monetária, a expansão da divida foi outra, na maior parte dos anos do pós guerra o Tesouro americano operou com déficit. É claro que as causas desse dificit são diversas das causas de nossos déficits, o orçamento de defesa é muito alto enquanto Judiciário e Congresso são pouco relevantes, o Congresso custa 3,3 bilhões de dólares ano, menos que o nosso e a Justiça custa 6,7 bilhões de dólares, menos que a Justiça paga pelos cofres federais no Brasil.

Já a Administração americana não é cara porque os salários de funcionários públicos são muito baixos, há, todavia, contas altas para atendimentos a veteranos de guerra e subsídios agrícolas, mas a gestão de caixa do Tesouro é criativa e não dogmática.

O fato é que a operação financeira do Estado americano é muito flexível na questão de déficits e divida publica, há uma LÓGICA DE ESTADO nessa operação e nunca uma lógica do mercado financeiro ditando regras como aqui desde 1994. A solução da crise dos subprimes, em 2008, foi definida, e rapidamente, pelo Estado, que salvou o mercado e mostrou quem manda.

O maior momento desse completo desprezo pelo “mercado” em função dos interesses maiores do Estado exercido pelo Governo dos EUA foi o abandono do padrão-ouro do dólar estabelecido pelos acordos de Bretton Woods de 1944. O Tesouro americano desligou o dólar do referencial ouro em 1971, sem se importar sobre o que pensaria o mundo.

Economistas “ortodoxos tardios” desses que hoje dominam  o Brasil anteviram um cataclisma de proporções planetárias, simplesmente nada aconteceu, o dólar continuando como única moeda-reserva global, sem lastro algum a não ser o poder nacional dos EUA.

A verdade maior é que os mercados são dependentes dos Estados e a eles se adaptam em qualquer circunstancia, sejam ela furacões monetários, inflação, revoluções, golpes, guerras civis, mercado são  covardes e submissos, não evitaram o fascismo, o nazismo, as duas guerras mundiais, a Revolução Soviética, são afluentes do grande rio da Historia, o imponderável das circunstancias  é o grande vetor de tudo e isso não dá para aprender nas aulas  de MBA.

O Brasil se apequenou após 1994, passou a viver em função dos ‘mercados, abaixou a cabeça, o Estado se inferiorizou como se dependesse dos mercados para sobreviver, se ENTREGOU.

Rússia, Índia e China são países onde o Estado é o ente central, no Brasil é o “mercado”, graças aos “economistas neoliberais” que passaram a dirigir a economia a partir do Boletim FOCUS.

 Sem reservas internacionais e com alta divida externa o Estado brasileiro era mais forte em 1990 do que em 2017, quando tem pouca divida externa e altas reservas internacionais.

Ao mesmo tempo através da mídia os “economistas de mercado” e seus porta vozes repetem mantras, bordões e clichês falsos, apregoando uma pretensa insolvência do Tesouro porque a divida interna esta muita alta. É tudo falso, apregoam catástrofes para vender seguro.

O País tem muito mais margem de manobra, o setor externo está folgado, o interno não oferece preocupações, mas é preciso que o Estado dirija a economia e não o mercado.

Merielles e Goldfajn são delegados do mercado, não representam o Estado brasileiro e operam exclusivamente para atender o mercado, não lhes interessa o Estado como ente.

A SITUAÇÃO SOCIAL

Dados recentíssimos divulgados pela Coordenadoria de População do IBGE mostram um impressionante agravamento da situação social brasileira. Aumentou em 20% o numero de jovens entre 16 e 29 sem educação e sem emprego, chegando a 11,6 milhões. Por outro lado a mesma fonte indica que 2/3 da população brasileira sofre de carências básicas de saneamento, saúde,  alimentação, educação elementar. Diante desse quadro não há investimentos minimamente suficientes, o Estado se declara sem recursos, isso em um dos países teoricamente mais ricos do mundo em território e recursos naturais, com folgadas contas externas, enorme produção agrícola e mineral, com a maior reserva ecológica do planeta que torna o País importantíssimo só por esse fator.

Na economia não há nenhum sinal de REAL saída da recessão, oscilações micro são saudadas como retomada do crescimento quando nada são além de oscilações naturais dentro de qualquer ciclo recessivo, comemorar 0,1% de crescimento do PIB é ridículo, a economia não pode e não vai reagir a partir de si mesma, sem um empurrão forte do Estado, movimento que SEMPRE existiu na economia brasileira desde 1930. É o Estado que dá o arranque inicial para que depois se inicie um ciclo de crescimento. Não há esse arranque em um programa de ajuste fiscal, que só aprofunda a recessão, ajuste que é o único piloto da politica econômica.

Dados sinalizadores básicos são desprezados pelos que festejam uma inexistente ”retomada do crescimento”. As concessões de credito às empresas que eram de R$173 bilhões em 2014, caíram para R$117,7 bilhões em 2017, uma enorme retração que indica queda REAL da atividade econômica, ao mesmo tempo que os mesmos que saudam essa retomada comemoram uma queda cada vez maior da inflação, hoje a inflação brasileira está abaixo da inflação da  Inglaterra. Isso é bom? Se a economia estivesse em crescimento poderia ser, com uma economia em recessão é um DESASTRE mesmo sob os cânones da ortodoxia econômica.

Como qualquer economista de qualquer escola sabe, o primeiro sinal de crescimento real é a pressão inflacionaria, os preços tendem a subir e não a cair quando o País cresce.

O CUSTO DO AJUSTE

Sob o mito da INSOLVENCIA expressa nos bordões “O Governo não tem mais dinheiro” ou “O Pais está quebrado” se corta onde não se pode cortar. O orçamento de Ciência e Tecnologia caiu de R$8 bilhões em 2014  para R$3 bilhões em 2017 , a cientista da USP Mayana Zatz, uma das maiores geneticistas do mundo, diz que as pesquisas brasileiras estão paralisadas por falta de verbas e os MELHORES CEREBROS estão se mudando definitivamente para o exterior, este

é um dos custos cruéis do “ajustismo” que corta onde não devia e mantem imensas mordomias, desperdícios, jatinhos, lanches, cartões corporativos, nenhum corte de despesas supérfluas ou simbólicas nas cúpulas dos poderes porque não há poder politico para cortar.

Os erros no CUSTEIO do Estado brasileiro não justificam os erros no corte de investimentos sociais e de infra estrutura sob a justificativa de “quebra” do Estado levando o Brasil a uma estagnação continuada e sem perspectivas de saída. O ajuste linear, com critério exclusivamente financeiro, paralisa a economia, o que faz cair a arrecadação, o que requer mais ajustes e assim infinitamente, o Pais se auto destruindo seguindo uma linha de pensamento econômico hoje já desmoralizada em todo o mundo, o “ajuste” como fim em si mesmo,  que resultaria após seu final na purgação da crise e na retomada do crescimento, como se a economia crescesse puxando seus próprios cabelos, propositura que a Historia econômica não referenda, é o que prensavam Andrew Mellon, Secretario do Tesouro em 1930 e o economista Heinrich Bruning, Chanceler da Alemanha em 1931. Mellon transformou uma crise de bolsa na Grande Depressão e Bruning com sua politica produziu 40% de desemprego e abriu as portas para o nazismo triunfar nas eleições seguintes.

O “ajustismo” como politica econômica está desmoralizado até no FMI, que fez severas criticas ao ajuste praticado na Grécia sob imposição do Banco Central Europeu, com imenso custo humano, uma verdadeira negação da ciência econômica que existe para aliviar  o sofrimento mediante o uso de ferramentas que a inteligência proporciona aos estudiosos da economia.

O AJUSTE COMO PROMOTOR  DAS PRIVATIZAÇÕES

Um dos objetivos não declarados do “ajuste à la grega” é diminuir o papel do Estado e privatizar grande parte dele.  As razões parecem racionais, fazer caixa com bens do Estado para com esse dinheiro saldar dividas. Mas os fins não são só práticos, são também ideológicos.  Os “ajustistas” querem um papel secundário para o Estado e APROVEITAM a crise fiscal para executar seu projeto, vendendo o que pode ser vendido sob pretexto de que é preciso pagar dividas. Faz assim a nova administração da PETROBRAS, desossando a empresa e a vendendo em retalhos, desintegrando a logica da cadeia petrolífera, logica que é seguida pelas “majors” do petróleo, do poço ao posto, assim fazem Shell e Exxon, a PETROBRAS está vendendo elos de sua cadeia integrada, incluindo oleodutos e gasodutos, quebrando a lógica da integração seguida pelos “majors”  que produz enormes economias de eficiência interna, o pior é que vendem só os ativos, as dividas ficam para o Estado pagar.

No Rio de Janeiro a crise fiscal promove a venda da CEDAE, uma das melhores empresas de agua do País, no campo federal as vendas de todos os ativos que podem ser vendidos.

A recessão ajuda os compradores porque desvaloriza todos os ativos, tornando o Brasil um Pais “barato” que está em liquidação sob aplausos dos economistas neoliberais e seus amigos banqueiros de investimentos que coordenam essa liquidação “Black Friday” do Brasil.

A PEC 55 E O AJUSTE CRUEL

A irracionalidade da PEC 55 que limita os gastos federais se manifesta porque só se pode cortar DESPESAS DOS POBRES, não se pode cortar salários da burocracia, que é a maior parte do Orçamento Federal. Então na linha de corte estão HOSPITAIS, ESCOLAS, MANUTENÇÃO DE RODOVIAS,  SEGURANÇA, SANEAMENTO, OBRAS PUBLICAS. No caso de obras públicas, 2017 é o ano de mais baixo investimento em obras publicas desde 1900, quase zero.

Existem cerca de 5.000 obras publicas federais, mais estaduais e municipais dependentes de repasses federais PARALISADAS por conta do ajuste fiscal, inclusive e especialmente escolas, hospitais e clínicas, rodovias, drenagem, saneamento.

Magnas despesas NÃO são tocadas. O Congresso brasileiro custa em 2017 R$11 bilhões, o que equivale a US$3,38 bilhões de dólares. O Congresso dos EUA custa em 2017 US$3,3 bilhões, portanto um pouco menos do que o nosso, MAS a economia dos EUA é dez vezes maior que a nossa, portanto o custo de nosso Congresso está fora de um parâmetro razoável e nem se cogita de cortas um centavo dessa despesa sempre crescente.

Há muito o que cortar antes de se cortar nas despesas de saúde dos mais pobres.

Politica parecida ocorreu na Presidência Campos Salles sob a gestão do então Ministro Joaquim Murtinho, um desastre histórico até hoje não perdoado pela sua estupidez.

A alegação era a mesma, o “Brasil vai quebrar” e a politica foi muito parecida, deixou o Brasil de então na recessão e na miséria, Murtinho achava que a crise purificava pelo seu amargor.

Há algo de crença religiosa na visão do “ajustismo”, a crise como expiação dos pecados.

O “ajuste” pode ser aceito como parte de um plano econômico, MAS não pode ser o único plano. O ajuste precisa vir junto e simultaneamente com um programa de estímulos ao crescimento através de expansão monetária para o que há enorme espaço na economia ociosa, o Brasil pode crescer 20% em três anos, mas precisa atuar para isso.

A História ensina, mas os espíritos muito limitados não aprendem a lição gratuita.

 
Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

24 Comentários

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  1. então ..então  ..até deixei o

    então ..então ??!!  ..até deixei o café cair PÔ !!!  ..lendo seu artigo voou cusparada por todo lado rsrsrs

    Ai vc cai naquilo que eu sempre disse aqui e alhures (..e o Nassif de vez em quando)  ..PORQUE o Governo de DILMA e de LULA se submeteram às vontades do mercado ao oferecer taxas ABSURDAS pelos titulos da divida pública ? (principalmente em 2015, ou no início do governo de DILMA aonde o LÌDER LULA, pensava-se, já tinha desbravado um outro caminho pro país ?!)

    Some a isso as diferenças e subsídios dados ao cambio e ao equalizamento ad hoc do BNDES pra ver que belezura se produziu  ..claro que não chegaram a ser a tragédia do tucanato com as sucessivas desvalorizações e flutuações ao longo daqueles longo anos de decreptude

    Claro que pra se provocar o desaquecimento da demanda medidas pontuais e/ou outras poderiam (E PODEM) ter sido tomadas  ..mas raramente foram  ..e o custo acabou sempre sendo bancado ou pelo Estado, ou pelo consumidor e empresas na outra ponta  ..um HORROR pra concentração de renda

    sim, uma parte das dificuldades pode sim ser explicada pela concentração de mercado dada a poucos bancos (outra obra maGavilhosa trazida pelos libertidnos, não ?!)  ..ou por uma boa parte da divida ser bancada indiretamente por agentes externos, mas.. 

    E tem gente que acha que uma porcaria dum escritório tipo BC (uma agencia) tem que ser independente do ESTADO ..como se este dispusesse de todos os instrumentos necessários pra conter crises e flutuações numa economia  ..valha-me Deus ??!!

    em tempo – que fique claro que, apesar destes  e de outros erros (afinal, não da pra acertar em tudo todo o tempo), REPUTO ao período de LULA como sendo os MELHORES e mais profícuos ANOS que o BRASIL presenciou deste JK  ..período de grandes e profundas mudanças – MÀGICAS – que, infelizmente, a depender da DITADURA do PODER JUDICIÁRIO a que hoje nos submeteram, penso que tão cedo não veremos, igual ou parecido

  2. Cada povo tem o governo que

    Cada povo tem o governo que merece! Povo inteligente tem governo inteligente……………E o povo brasileiro, como é?

    Façamos uma análise: Em 2016, se não estou equivocado, foram gastos mais de 400 bilhões de reais para pagar o serviço da dívida. Da dívida, mais de 70% estão nas mãos dos bancos, 80% talvez. A arrecadação dos impostos federais, em 2016, deve ter ficado por volta de 1 trilhão e trezentos bilhões de reais, portanto praticamente 1/3 da arrecadação se destinou a pagar o juros da dívida. Ora o que produz um banco???? Vejam, não estou dizendo que um banco não seja importante; estou dizendo que é um capital diferente que não entra no rol dos capitais produtivos, indústria, comércio e serviços e por isto deve ser tratado como Capital Financeiro (na minha opinião, com o poder que tem e na forma como está, é o câncer do mundo). Este dinheiro gasto com o serviço da dívida deveria ser injetado na Base da Pirâmide e para pessoas FÍSICAS ( não jurídicas ) e assim alavancaria toda a economia, porque na base só há uma única forma de escoamento do dinheiro: para cima, ou seja, em direção ao topo da pirâmide, impulsionando o consumo e alavancando todo o capital produtivo ( indústria, comércio e serviço ). Isto que foi dito já está provado e se consegue com o modelo de governo desenvolvimentista! Por isto eu digo, cada povo tem o governo que merece.  

  3. Governo não quebra em moeda nacional, por André Araujo

    Belo texto. 

    Didático e defácil entendimento.

    Mas será, quanto à última frase, desejo de aprendizagem ou essas atrocidades econômicas são intencionais e apoiadas conscientemente ?

  4. O Ministro da Fazenda declara

    O Ministro da Fazenda declara hoje que o Governo Dilma deixou o Pais quebrado.

    Um Ministro da Fazenda de qualquer Pais, até do mais pobre pais africano, NÃO pode declarar que o Pais esteve quebrado.

    Cabe-lhe defender a trahetoria de credibilidade e solvencia do Pais sempre, mesmo porque o ultimo governo NÃO deixou o Pais quebrado, o Estado brasileiro nem por um minuto deixou de resgatar seus titulos no vencimento ou atrasar salarios.

    1. quanto a este erro do ministro, Andre…

      e, por favor, me corrija se eu estiver errado, enfim,

      tendo em vista apenas as pequenas transações, e considerando apenas o poder de compra e de pagamento da nossa moeda, é justificável supor que pode haver atos arbitrários ou medidas intervencionistas que afetem a liquidez da moeda?

      isto porque sempre que jogam a culpa no governo anterior, os das pequenas transações passam a acreditar que vem coisa muito pior pela frente

  5. Prezado André
    Como sempre, eu

    Prezado André

    Como sempre, eu e muitos camaradas aprendendo

    Mas veja, não é apenas ideologia a venda de estatais, destroçando o Estado Brasileiro

    Mishell e seus parças (ou seus comparsas) estão vendendo para meter a mão mesmo. E não é o troco que o caixa de mercado embolsa (aquela compra de R$ 9,98 em que vc dá 10 contos e os 2 centavos vão para o Extra,  Carrefour, etc); é ação de bandidagem mesmo; nem pirata ou viking tinha o apetite de rapelar tudo que essa corja têm

  6. Caro André Araujo,
    Creio que

    Caro André Araujo,

    Creio que o vc não tenha entendido o sentido de quebrar o país. Talvez vc tenha tido a intenção de dizer que um país não entra em default internamente. É verdade, em última análise um país pode fabricar dinheiro e pagar todas as suas dívidas, mas a um custo de inflação fora do controle. O governo passado quebrou o país no sentido de ter trazido de volta a inflação e descontrole da dívida pública, e com recessão, mas como disse antes, default é outra coisa, às vezes é confuso para quem não não é economista.

    1. Meu caro, há cura

      Meu caro, há cura relativamente simples para a inflação, Hjalmar Schacht resolveu a hiperinflação alemã em 6 meses,

      a mesma formula do Plano Schacht foi copiada e usada no Plano Real MAS não se conhec a cura da DEFLAÇÃO,

      um fenomeno muito pior do que a inflação. A inflação pode estar abaixo de zero, a taxa de juros pode ser negativa e mesmo assim a economia não cresce. Estamos caminhando para isso com essa politica absurda do Banco Central.

      1. O mesmo que resolveu a inflação na Alemanha, também acabou …..

        O mesmo que resolveu a inflação na Alemanha, também acabou com a recessão, porém com um pequeno grande detalhe, havia uma indústria pesada que investiu o dinheiro que captaram se não o Bismark colocava-os em cana.

        1. A Hiperinflação foi em 1923,

          A Hiperinflação foi em 1923, a cura da hiperinflação não acabou com a recessão, esta foi enfrentada dez anos depois com medidas engenhosas como os marcos de compensação e os bonis MEFO que eram usados como moeda.

          Nada a ver com Bismarck, que já tinha morrido decadas antes.

          1. Pensei em Hindenburg coloquei Bismark, mas no fundo eram a …..

            Pensei em Hindenburg coloquei Bismark, mas no fundo eram a mesma coisa, um virou dirigível e o outro um encouraçado, os dois afundaram! Um nos ares outro nos mares. Um unificou a Alemanha o outro entregou ela a quem partiu a Alemanha. Um era conde e outro era duque, os dois eram nobres e conservadores.

    2. não sou economista, se puder me explicar………
      https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2186rank.html

      e é a CIA que ta dizendo……

      Divida publica/PIB(GDP)-2016

      Rank   Country     (% OF GDP)

      1 Japan 222.20
      2 Greece 179.40
      3 Lebanon 146.60
      4 Italy 132.50
      5 Portugal 130.40
      6 Jamaica 127.10
      7 Cabo Verde 123.90
      8 Mozambique 121.20
      9 Eritrea 120.90
      10 Yemen 119.10
      11 Gambia, The 116.10
      12 Singapore 112.90
      13 Egypt 111.20
      14 Barbados 107.90
      15 Cyprus 107.80
      16 Bhutan 106.80
      17 Belgium 106.00
      18 Mauritania 99.60
      19 Canada 99.40
      20 Spain 99.40
      21 France 96.40
      22 Antigua and Barbuda 92.70
      23 Puerto Rico 91.60
      24 Belize 91.40
      25 Mongolia 90.00
      26 United Kingdom 89.30
      27 Jordan 87.70
      28 European Union 86.80
      29 Austria 84.60
      30 Grenada 84.40
      31 Croatia 83.80
      32 Congo, Republic of the 83.10
      33 Saint Lucia 82.90
      34 Maldives 81.50
      35 Dominica 81.00
      36 Ukraine 81.00
      37 Slovenia 79.70
      38 Sri Lanka 79.30
      39 Saint Vincent and the Grenadines 79.20
      40 Ghana 78.10
      41 Morocco 77.50
      42 Angola 77.20
      43 United States 76.50
      44 Hungary 74.10
      45 Serbia 74.00
      46 Ireland 72.90
      47 Albania 72.00
      48 Bahrain 72.00
      49 Togo 71.60
      50 Montenegro 71.30
      51 Brazil 69.90
      52 Zimbabwe 69.90
      53 Germany 68.40
      54 Laos 67.30
      55 Aruba 67.00
      56 Bahamas, The 66.90
      57 Saint Kitts and Nevis 65.80
      58 El Salvador 65.50
      59 Sudan 65.40
      60 Nauru 65.00
      61 Mauritius 65.00
      62 Suriname 64.60
      63 Iraq 63.70
      64 Finland 63.60
      65 Uruguay 62.70
      66 United Arab Emirates 62.70
      67 Costa Rica 62.70
      68 Trinidad and Tobago 62.50
      69 Tunisia 62.40
      70 Netherlands 61.80
      71 Vietnam 61.60
      72 Israel 60.70
      73 Pakistan 59.50
      74 Chad 59.00
      75 Sao Tome and Principe 58.80
      76 Zambia 58.60
      77 Senegal 58.60
      78 Kyrgyzstan 58.50
      79 Seychelles 57.60
      80 Armenia 56.50
      81 Malawi 56.10
      82 Guinea 56.00
      83 Malta 56.00
      84 Syria 55.70
      85 Qatar 55.40
      86 Sierra Leone 54.90
      87 Ethiopia 54.50
      88 Iceland 54.50
      89 Argentina 54.50
      90 Tuvalu 53.70
      91 Kenya 53.50
      92 Malaysia 52.70
      93 Samoa 52.60
      94 Colombia 52.00
      95 Slovakia 51.90
      96 Benin 50.40
      97 India 50.30
      98 Mexico 50.20
      99 South Africa 50.10
      100 Fiji 49.60
      101 Poland 48.40
      102 Lesotho 47.80
      103 Macedonia 47.80
      104 Honduras 47.70
      105 Belarus 47.50
      106 Cote d’Ivoire 47.40
      107 Dominican Republic 47.40
      108 Guyana 46.80
      109 Australia 46.60
      110 Guinea-Bissau 46.30
      111 Niger 45.90
      112 Virgin Islands 45.90
      113 Korea, South 45.60
      114 Nicaragua 45.20
      115 Tonga 45.10
      116 Bolivia 44.80
      117 Georgia 44.50
      118 Bosnia and Herzegovina 44.20
      119 Tajikistan 43.50
      120 Rwanda 43.40
      121 Burundi 43.40
      122 Moldova 43.30
      123 Bermuda 43.00
      124 Gabon 42.60
      125 Central African Republic 42.50
      126 Liberia 42.30
      127 Madagascar 42.30
      128 Philippines 42.10
      129 Sweden 41.70
      130 Thailand 41.20
      131 Andorra 41.00
      132 Namibia 40.70
      133 Lithuania 40.20
      134 Latvia 40.10
      135 Venezuela 39.30
      136 Azerbaijan 39.20
      137 Papua New Guinea 39.00
      138 Panama 38.60
      139 Uganda 37.80
      140 Denmark 37.70
      141 Romania 37.60
      142 Czechia 36.80
      143 Ecuador 36.40
      144 Norway 35.70
      145 Faroe Islands 35.00
      146 Tanzania 34.00
      147 Haiti 33.50
      148 New Zealand 33.30
      149 Curacao 33.20
      150 South Sudan 33.00
      151 Switzerland 32.60
      152 Burkina Faso 32.50
      153 Marshall Islands 32.20
      154 Guam 32.10
      155 Cuba 32.10
      156 Indonesia 31.50
      157 Oman 31.40
      158 Vanuatu 31.30
      159 Djibouti 31.30
      160 Taiwan 31.20
      161 Cameroon 30.50
      162 Mali 29.70
      163 Bulgaria 29.50
      164 Turkey 29.40
      165 Guatemala 29.20
      166 Cambodia 29.10
      167 Swaziland 27.50
      168 Nepal 27.30
      169 Bangladesh 26.90
      170 Kiribati 26.80
      171 Comoros 26.30
      172 Kazakhstan 26.20
      173 Micronesia, Federated States of 24.80
      174 West Bank 24.40
      175 Palau 24.10
      176 Turkmenistan 23.90
      177 Peru 23.80
      178 Equatorial Guinea 23.10
      179 Paraguay 22.40
      180 Saudi Arabia 22.30
      181 San Marino 21.60
      182 Chile 21.30
      183 Kosovo 20.60
      184 Anguilla 20.10
      185 Luxembourg 20.00
      186 Botswana 18.10
      187 Algeria 18.00
      188 Congo, Democratic Republic of the 17.60
      189 Kuwait 17.30
      190 China 16.10
      191 Uzbekistan 15.40
      192 Nigeria 14.30
      193 Iran 13.40
      194 Greenland 13.00
      195 Russia 10.00
      196 Estonia 9.50
      197 Solomon Islands 9.00
      198 Afghanistan 8.30
      199 Gibraltar 7.50
      200 Libya 7.40
      201 New Caledonia 6.50
      202 Wallis and Futuna 5.60
      203 Brunei 3.10
      204 Hong Kong 0.10
      205 Timor-Leste 0.00
      206 Macau 0.00

  7. André, o problema crucial de

    André, o problema crucial de nossa elite econômica e a mídia que a cobre não é não saber artimética – e sim ter zero em ética, pois eles sabem muito bem o mal que que estão fazendo ao país e que nessa toada seremos uma Grécia tamanho família. Não consigo imaginar que nem mesmo uma Miriam Leitão acredite no que ela prega. Ela faz isso por oportunismo, por ser o que os Marinhos querem que o povo ouça e acredite. Pois acreditar de verdade seria um atestado de burrice intelectual sem tamanho. 

  8. André, perfeito. 
    Só chamo a

    André, perfeito. 

    Só chamo a atenção para um detalhe que você mencionou, mas por alguma razão não desenvolveu: em teoria está correta a ideia de que um Estado não quebra porque emite a moeda. O único problema é que a emissão excessiva ou DESCONTROLADA (friso a palavra) resulta em inflação. Mas também isso pode ser ajustado de forma a fazer com que o crescimento da massa monetária acompanhe o crescimento da riqueza física do pais. Como você bem mencionou: é uma questão de política de Estado. 

    Outro detalhe que gostaria de chamar a atenção é melhor explicada pelo prof. Ladislau Dowbor: a inflação é temida por 10 entre 10 instituições financeiras que lidam com os papéis da dívida pública pela razão de que os ganhos do sistema financeiro com os títulos são calculados a partir da TJLP descontada a inflação. E tais ganhos são maximizados quanto maior forem os primeiros e menor for a segunda. Isto também explica a insistência em manter uma recessão violentíssima (junto com o projeto mais visível de privatizações), uma vez que ela retém a inflação enquanto os juros estão na estratosfera. Os bancos agradecem.

    Acho que é isso. 

    1. A inflação é mal menor do que

      A inflação é mal menor do que a deflação porque a cura da inflação é relativamente facil, já se sabia como era em 1923 com o Plano Schacht, base do Plano Real. Do que não se conhece cura é a DEFLAÇÃO. Muito mais dificil é acabar com a aparalisia da economia que se recusa a crescer, como a do Japão até 2013 e a nossa atual.

      Com o atual modelo economico Meirelles-Goldfajn a inflação pode chegar a zero e a SELIC a 1%, mesmo assim a economia não cresce sem DEMANDA. Ninguem investe em fabrica nova se a antiga está com capacidade ociosa.

      Eles estão iludindo a população a declarar que com a queda da inflação e dos juros a economia vai crescer. Não cresce.

      É preciso criar demanda nova e isso só pode vir pelo investimento publico e esse só se financia por emissão de moeda.

      1. Concordo que em tempos

        Concordo que em tempos normais a inflação é um mal menor. Infelizmente não vivemos tempos normais. Vivemos tempos onde as instituições financeiras “governam os governos” de forma que a inflação baixa é o maná dos Deuses pra essa gente… É o que assistimos: vivemos um inferno no setor produtivo, mas nossos bancos lucram alucinadamente por conta da financeirização da economia. Os efeitos economicos e sociais são pavorosos.

        Só penso que tanto a inflação como a deflação não são dificeis de curar, embora a cura da segunda seja mais lenta. Isto porque, em ambos os casos, a cura depende da decisiva vontade política e a atuação do Estado.

  9. Brasil SOS!

    Se Temer fosse presidente de uma empresa ja estaria demitido. O que fazer com um governo que esta matando o Pais? Como sair dessa, o mais rapido possivel, sem grandes crises? Porque estou achando que se esperar pelas eleições, posse e até que um novo governo possa reverter alguns dos males cometidos pela gang atual, o povo estara passando fome e a violência correndo nas ruas e casas. 

  10. “Temos sempre que desconfiar dos homens”

    Em tempo, André Araujo, como parece gostar de biografia, recomendo o excelente romance-biografia de Olivier Guez sobre Joseph Mengele. Em tradução literal “O desaparecimento de Joseph Mengele”. Recomendo a todos a leitura do livro, que retraça não apenas a vida de Mengele, mas a trajetoria humana e as implicações do nazismo na América do Sul. Ele ja ganhou a um dos prêmios a que estava concorrendo.

    http://br.rfi.fr/cultura/20170914-romance-sobre-fuga-de-nazista-mengele-na-america-do-sul-e-sucesso-na-franca

  11. Se tudo fosse tão simples

    Se tudo fosse tão simples assim, não haveria pobreza no mundo. Por quê ela existe, então? Por quê a Venezuela está numa crise desabastecimento sem precedentes? Basta rodar a máquina para obter os dólares necessários à importação dos produtos. Acontece que qto mais se fabrica dinheiro, menos ele vale… tenho a impressão de que já vimos esse filme antes…

    1. Absolutamente nada a ver. Não

      Absolutamente nada a ver. Não confunda CAOS com projeto economico, a Venezuela é um caos administrativo, institucional, social, politico e a Venezuela não fabrica dolares e portanto não pode rodar a maquina para imprimir dolares.

      A expansão e contração monetaria exige ciencia e arte, as vezes é preciso fabricar dinheiro e as vezes é preciso recolhe-lo.

      Keynes cansou de escrever sobre isso. Nem sempre a contração monetaria é virtuosa e nem sempre a expansão é.

      Com a economia paralisada e enorme estoque de desempregados, capacidade ociosa em grandes setores, o

      estimulo à demanda é ciencia que pode ser aplicada, em economia nada é SEMPRE assim, tudo é circunstancia.

  12. Caro André

    Caro André Araújo,

    Hiperinflação é relativamente simples de resolver, há muitos casos na literatura.. difícil é combater a inflação média crônica, que tantos males traz, mas realmente para um não economista perceber essas nuances.

     

    1. Estancar a inflação de forma

      Estancar a inflação de forma grafica sem combbater suas causas antecedentes é simples, foi o que fez o Plano Real.

      Resolveu a parte mecanica da moeda sem antes enfrentar as causas da inflação cronica e hoje estamos no pior dos mundos, moeda estavel  que elevou os salarios da alta burocracia acima dos niveis americanos e europeus, a inflação antiga nivelava esses salarios, a estabilidade congelou no pico esses salarios e aposentadorias  e hoje a União tem um deficit cronico impossivel de resolver.

  13. Recomendo para você um livro
    Recomendo para você um livro infanto-juvenil que eu li quando estava na quinta série, se chama “A árvore que dava dinheiro”.

    Emitir divisa não gera recursos, você desvaloriza a moeda, é como se jogasse a conta em cada um que está com um pouco da daquela divisa em mãos.

    O governo está quebrado sim, o gasto público chegou a escalas enormes durante a era PT, o que estava indo bem enquanto se arrecadava impostos do petróleo e mineiro de ferro, quando o preço desses despencaram o governo passou a ter déficit, como não houve redução inicial dos gastos a desconfiança sobre o país aumentou, o que afastou investidores estrangeiros do país, que depende muito deles, uma vez que brasileiro é adicto ao débito e não poupa (trauma da época de hiperinflação causada justamente por imprimir dinheiro para pagar dívidas)

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