Greve dos caminhoneiros: pelo menos 16 pessoas foram presas no Rio Grande do Sul

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Rodrigo Ziebel/SSP

Do Sul 21

Desde o início da greve dos caminhoneiros, deflagrada na segunda-feira (21), uma atuação integrada das Forças Armadas, Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF) foi organizada para garantir a “ordem pública e o transporte de itens considerados essenciais ou estratégicos para o abastecimento dos municípios”. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP), embora a negociação com os manifestantes tenha obtido sucesso na grande maioria dos casos, foram registradas 13 prisões de manifestantes no estado esta semana.

Apenas na quarta-feira (30), seis prisões e uma apreensão foram efetuadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes estavam na região próxima a Guaíba, segundo a assessoria da PRF. Um menor foi apreendido junto ao grupo. Todos foram encaminhados para uma delegacia de polícia. Assim que as ocorrências foram registradas, eles foram liberados. “Vão responder em liberdade por agressões e arremesso de pedras”, informa a PRF.

Além disso, quatro pessoas também foram presas pela BM. Duas em Canoas, uma em São Pedro do Sul e uma em Estrela. Em Canoas, os detidos são acusados de “desobediência” por terem impedido a entrada de um caminhão-tanque na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). A Brigada não ofereceu informações adicionais sobre o contexto da prisão, apenas pontou que teria ocorrido a desconexão de mangueiras de freio de um caminhão por parte dos acusados. Em São Pedro do Sul, a prisão foi justificada simplesmente por “ameaça”; também sem a divulgação de circunstâncias adicionais. Em Estrela, teria ocorrido um disparo com arma de fogo contra os manifestantes, mas não há confirmação se houve intenção de matar.

O Exército Brasileiro realizou as outras duas prisões. No entanto, não retornou o contato da reportagem para esclarecimentos.

Outras três prisões também foram efetuadas na semana anterior – todas por apedrejamento e agressões. Segundo a PRF, estas teriam ocorrido entre Guaíba e Gravataí.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. mísseis contra pedras e arcos e flechas…

    mais parece que a Palestina é aqui

    quando optamos por desenvolver apenas os músculos, e não a inteligência

    podemos dizer, sem exageros, que todo exagero é um defeito

     

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