
Jornal GGN – Pivôs dos últimos acontecimentos na América Latina, 15 representantes de países discutem na Colômbia a crise venezuelana. Tensão e clima de guerra marcaram a reunião com presidentes, vice-presidentes e chanceleres, entre eles o Brasil e mais os Estados Unidos. A reunião acontece hoje, em Bogotá. O grupo é coordenado pelo presidente da Colômbia, Iván Duque, e pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.
Pence deverá propor novas sanções contra o governo de Nicolás Maduro, presidente venezuelano. O governo brasileiro, por seu turno, querem que os países reconheçam o governo interino de Juan Guaidó como legítimo, conforme reza a nota publicada pelo Itamaraty.
O vice norte-americano, pelo Twitter, conforme reza a cartilha da nova maneira de se comunicar, afirmou que o esforço, na reunião em Bogotá, será ‘para garantir a liberdade e democracia para os venezuelanos’. ‘Expressar solidariedade com os líderes regionais pela liberdade e contra Maduro. Encontro com o presidente colombiano Ivan Duque e o único presidente legítimo da Venezuela, Juan Guaidó. É hora de uma Venezuela livre e democrática’, escreve ele na rede social.
Hamilton Mourão, o vice de Bolsonaro, representará os brasileiros na reunião. Além dele, Ernesto Araújo, o ministro das Relações Exteriores, estará com a função. Os dois viajaram ontem para a Colômbia. Nos últimos dias, Araújo esteve em Pacaraima, na Rondônia, e na fronteira da Colômbia. Em nota, o governo brasileiro repudiou os atos de violência.
Araújo se reuniu com Guaidó e com os presidentes da Colômbia, do Chile e do Paraguai, na fronteira com a Venezuela. Estiveram na fronteira para acompanhar a organização da ajuda humanitária internacional para a população venezuelana.
Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, também participará da reunião do Grupo de Lima. E já está em Bogotá desde ontem, dia 24. Esta é, pela primeira vez na história recente, a primeira vez que um representante venezuelano participa da reunião.
A chancelaria colombiana afirma que, entre os objetivos da reunião, está a aprovação de uma declaração conjunta que possa continuar criando as ‘condições para a liberdade e a democracia na Venezuela’.
Nos Estados Unidos, Donald Trump faz suas declarações em defesa da legitimidade de Guaidó, critica Maduro e ‘demonstra preocupação com a grave crise humanitária’. Haiti é logo ali ao lado e não mereceu nenhuma ajuda.

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