Histórico de Adriano da Nóbrega com homenagens de Bolsonaro é exposto no JN

Desde 2003 até hoje, quando ex-PM já era acusado de comandar Escritório do Crime, Flávio e Jair Bolsonaro prestaram homenagens após Adriano ser alvo de denúncias ou preso

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Em reportagem divulgada no horário nobre da Rede Globo, o Jornal Nacional traçou o histórico da relação da família Bolsonaro com Adriano da Nóbrega, o miliciano morto na manhã deste domingo (09) em operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), em Esplanada, na Bahia, quando ele era buscado pela polícia do Rio.

Desde 2003 até este ano, quando o ex-PM já era acusado de comandar o grupo Escritório do Crime, que incluiu dezenas de homicídios, Flávio Bolsonaro, o filho, e também o pai, vinham prestando homenagens logo após Adriano ser alvo de denúncias ou preso.

A moção de louvor de outubro de 2003, na Assembleia do Rio de Janeiro, por Flávio, elogiando a “dedicação e brilhantismo” do ex-PM veio depois de que Adriano e Fábrício Queiroz, então colegas do mesmo batalhão da PM eram acusados de envolvimento na morte de um técnico de refrigeração na Cidade de Deus, naquele ano.

Os dois voltaram a figurar juntos na lista de acusados no esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio, que envolve Flávio Bolsonaro, 17 anos depois daquele homicídio.

Em 2005, Flávio voltou a homenagear Adriano da Nóbrega na mais alta honraria na Alerj, mas o ex-PM estava preso por crime cometido no ano anterior, a da morte de um guardador de carros. Naquele 2005, o júri popular condenava Adriano pelo homicídio. E desta vez o hoje presidente e então deputado federal Jair Bolsonaro discursou na Câmara dos Deputados em defesa do miliciano como “brilhante oficial”.

Em 2008, Adriano voltou a ser preso pela morte do pecuarista Rogério Mesquita, e cinco anos depois, a PM do Rio expulsou Adriano por envolvimento no jogo do bicho, apesar de não ter condenação na Justiça por este crime. Em 2013, a mãe dele foi nomeada assessora de Flávio Bolsonaro. Tanto a mãe quanto a ex-mulher foram acusadas no caso da rachadinha, de reber R$ 1 milhão sem aparecer para trabalhar.

Deste total de salário, R$ 400 mil saiam da conta: a metade foi transferido para Fabrício Queiroz e a outra metade sacada em dinheiro vivo. A ex-mulher confessou que recebia parte dos desvios de salários da Alerj.

A reportagem do JN pode ser vista abaixo:

 

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Uma publicação compartilhada por Jandira Feghali (@jfeghali) em

Redação

1 Comentário

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  1. Uau.

    Engraçado o “jn” não mencionar nada disso (as relações promíscuas com a milícia) na campanha eleitoral.

    Não era notícia?

    O eleitor não merecia saber disso?

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