Imprensa tenta “escandalizar” as atividades “legais” de Lula, diz Instituto

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Após a imprensa tradicional noticiar que a Camargo Correa, uma das empresas investigadas na Operação Lava Jato, doou cerca de R$ 3 milhões ao Instituto Lula, a entidade emitiu uma nota à imprensa explicando a origem das atividades do ex-presidente da República desde que ele deixou o Planalto, e afirmou: “Não existe nenhuma novidade no noticiário.  (…) O que existe é mais uma tentativa de escandalizar as atividades legais e legítimas do ex-presidente.”

Do Instituto Lula

Mais factóides, má fé e preconceito de parte da imprensa contra um ex-presidente

Desde que encerrou seu período na presidência da República, em 1º de janeiro de 2011, o ex-presidente Lula pautou-se pela transparência em suas atividades políticas, profissionais e nos episódios que, embora na esfera particular, eram de interesse público. A tentativa de transformar estas atividades em escândalo, como tem feito parte da imprensa brasileira, é só mais uma demonstração de parcialidade, má-fé e preconceito em relação ao ex-presidente.

A criação do Instituto Lula foi amplamente divulgada, tratando-se de um centro de atividades voltadas para a cooperação com o desenvolvimento dos países africanos e para impulsionar a integração latino-americana.  Em reportagem do jornal O Globo, de 3 de abril de 2011, o presidente do Instituto, Paulo Okamotto, informou que estas atividades seriam financiadas por meio de contribuições de empresas, da mesma forma como fazem, no Brasil e no mundo, instituições de ex-chefes de governo.

Para exercer o direito de trabalhar, Lula criou a empresa LILS Palestras e Eventos, que administra a participação do ex-presidente em palestras e conferências contratadas por empresas e entidades privadas – o que também é prática comum entre personalidades de grande destaque público, no Brasil e em todo o mundo. A criação da LILS e os seus objetivos também estão descritos na reportagem de O Globo de 12 de abril de 2011.

Quando teve diagnosticado um câncer na garganta, em outubro de 2011, o ex-presidente deu ampla divulgação, por meio de sua assessoria, tanto em relação ao diagnóstico quanto todas as etapas do tratamento. Desde então, a assessoria do Instituto Lula divulga os resultados dos exames de rotina feitos regularmente por Lula.

  Todos os compromissos públicos do ex-presidente – participação em conferências e congressos, encontros partidários, comícios e atos políticos – são divulgados à imprensa e no site do Instituo Lula, bem como sua intensa agenda internacional, que é sistematicamente ignorada pelos grandes meios de comunicação brasileiros, embora tenha grande destaque nos países por ele visitados.  A imprensa também ignora as atividades Instituto em atividades de políticas públicas de combate à fome e pobreza, cooperação com a África e integração da América Latina

Não há rigorosamente nenhuma novidade no noticiário referente à contratação de palestras, por meio da LILS, e de contribuições ao Instituto Lula por parte da empresa Camargo Corrêa – que já havia prestado tal informação ao jornal Folha de S. Paulo no dia 22 de março de 2013. O que existe é mais uma tentativa de escandalizar as atividades legais e legítimas do ex-presidente.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Caro, As aspas, no

      Caro,

       

      As aspas, no jornalismo, significam que a expressão foi usada por outro. No caso, sairam da nota do Instituto Lula.

  1. Então ficamos assim

    Se Cunha, ou um político da oposição (Cunha é da base!) recebesse essa dinheirama, seria escândalo. Como foi Lula, é coisa totalmente natural.

    1. Claro, o Cunha não foi

      Claro, o Cunha não foi presidente da República melhor avaliado e não tem fundação nenhuma. Claro que seria escândalo ele receber essa “dinheirama” sem ter o porque.

  2. IMPRENSA
    Nassif, mas quem não acredita no PIG, veja esta manchete de um dos PIG, a Folha:”11 das 12 cidades-sede da Copa têm obras empacadasProjetos como corredores de ônibus e VLTs, que desafogariam transporte, estão fora do prazo, parados ou não foram iniciados” Os porra-loucas esqueceram que a Copa do Mundo acabbou e que… mesmos TODAS as sedes da Copa do Mundo com o NADA QUE DILMA/LULA FIZERAM é muito mais além da conta que o FHC/PSDB fizeram no governo. O que fizeram foi vender patrimônio, como você bem diz “não assentaram sequer um tijolinho”.

  3. A OPERAÇÃO LAVA JATO DEVERIA

    A OPERAÇÃO LAVA JATO DEVERIA SE CHAMAR OPERAÇÃO DERRUBA PT E LULA, POIS A FINALIDADE É CRIMINALIZAR O PT E O LULA DE QUAKQUER JEITO.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador