Foto: Reprodução
Jornal GGN – Se o dono da JBS, Joesley Batista, e o executivo da J&F, Ricardo Saud, perderem os benefícios do acordo de delação premiada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá incluí-los em denúncias e devem ser processados. Uma delas é a própria peça contra o presidente Michel Temer, a primeira delas enviada à Câmara dos Deputados.
Na denúncia contra Temer por corrupção passiva, entregue por Janot à Câmara em julho deste ano, Joesley não podia ser incluído como alvo de acusação, uma vez que contava com a imunidade do acordo fechado com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Joesley seria apontado por Janot na primeira denúncia, que teve como uma das bases a gravação feita pelo empresário dono da JBS, de encontro que teve com Temer no Palácio do Jaburu. Aquele grampo teria sido feito antes de a JBS e o grupo J&F ter fechado a negociação de acordo com os investigadores e passarem a trabalhar de forma monitorada e controlada.
Sem a imunidade, a atuação de Joesley admitida naquela reunião também se configuraria em crime. Por isso, o empresário deve ser incluído na mesma linha processual da primeira denúncia enviada por Janot, podendo o caso ficar paralisado, uma vez que a denúncia foi arquivada pela Câmara, ou com um pedido de desmembramento da PGR, seguir por outra peça processual na Justiça Comum.
A informação de que o caso deve ser agregado à denúncia de Temer foi divulgada por Andréia Sadi, no G1. O mesmo deve ocorrer com o executivo da J&F, Ricardo saud: seu caso deve ser incluído como polo passivo da ação envolvendo o ex-assessor do presidente, o ex-deputado Rocha Loures.
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