Jornal diz que perdas com 1 semana de greve chegam a R$ 10 bilhões

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – A Folha de S. Paulo publicou neste domingo (27) uma reportagem afirmando que em cinco dias de greve dos caminhoneiros, as perdas chegaram a R$ 10 bilhões, segundo estimativas feitas por alguns setores.
 
A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) afirmou que a greve atingiu 40% das atividades comprometendo negócios de R$ 2,4 bilhões.
 
Na indústria de frangos e suínos, o cálculo chega a R$ 1,8 bilhão, diz a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Já morreram mais de 40 milhões de aves por falta de ração.
 
A CNA (confederação da agropecuária) disse que cerca de 95 milhões de litros de leite são produzidos diariamente no país e estão sendo descartados por falta de transporte. Em cinco dias, o prejuízo foi de R$ 1,1 bilhão.
 
Em carnes bovinas, a Abiec (da indústria de carnes) afirmou que R$ 620 milhões deixaram de ser embarcados para exportação.
 
O Sindusfarma (da indústria de medicamentos) contou que mais R$ 1 bilhão “deixou de ser faturado no setor”. 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Nota: FUP-Federação Única de

    Nota: FUP-Federação Única de Petroleiros

    Esclarecimento à população sobre os preços abusivos de combustíveis

    A disparada dos preços da gasolina, do gás de cozinha e do diesel não pode ser tratada como uma questão apenas de tributação. É, acima de tudo, um problema de gestão da Petrobrás, que vem sendo administrada para atender exclusivamente aos interesses do mercado.

    Com o aval do governo Temer, o presidente da empresa, Pedro Parente, adotou em outubro de 2016 uma política de preços internacionais para os derivados produzidos pela estatal, sem estabelecer qualquer mecanismo de proteção para o consumidor. A FUP denunciou na época que quem pagaria a conta seria o povo brasileiro e que o País estaria refém das crises internacionais de petróleo.

    Mesmo sabendo das consequências, Temer e Parente optaram por satisfazer o mercado e, em julho do ano passado, os reajustes nas refinarias passaram a ser diários. Desde então, a Petrobrás alterou 230 vezes os preços nas refinarias. Isso resultou em aumentos de mais de 50% na gasolina e diesel, enquanto os preços do GLP tiveram 60% de reajuste.

    Não adianta, portanto, reduzir os impostos, que o governo já havia aumentado em 100% no ano passado, se não houver uma mudança estrutural na gestão da Petrobrás. Os combustíveis continuarão subindo de forma descontrolada, enquanto o principal foco do problema não for atacado.

    O alinhamento internacional dos preços de derivados faz parte do desmonte da Petrobrás. O objetivo é privatizar as refinarias, os dutos e terminais, assim como já ocorreu com os campos do Pré-Sal, gasodutos, subsidiárias, entre dezenas de outros ativos estratégicos da estatal. Para facilitar a entrega, Pedro Parente, subutilizou o parque de refino e passou a estimular a importação de derivados por empresas privadas.

    Em 2013, a Petrobrás tinha capacidade de atender 90% da demanda interna de combustíveis. Em 2017, esse percentual caiu para 76%. Algumas refinarias já operam com menos da metade da capacidade de produção, como é o caso da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, uma das quatro unidades que Parente colocou à venda.

    Beneficiadas por essa política, as importadoras de combustíveis fazem a festa. Os derivados importados já representam 24% do mercado nacional. Ou seja, a cada 10 litros de gasolina vendidos no Brasil, 2,5 litros são importados. Enquanto isso, a Petrobrás está sendo reduzida a uma mera exportadora de petróleo, quando poderia abastecer integralmente o País com diesel, gasolina e gás de cozinha a preços bem abaixo do mercado internacional.

    Pedro Parente, que no inicio dos anos 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso, ficou conhecido como o ministro do apagão, de novo criou uma armadilha para o povo. Com a enxurrada de importação de combustíveis, ficará mais difícil controlar os preços, pois, sem a paridade internacional, as importadoras saem de cena, deixando o prejuízo para a Petrobrás. Se a estatal não voltar a ocupar lugar de destaque no refino e na distribuição de derivados, ficará cada vez mais refém dos preços internacionais.

    Estamos, portanto, diante de mais um apagão imposto por Pedro Parente. Um desmonte que a mídia esconde, fazendo a população pensar que a disparada dos preços dos combustíveis é apenas uma questão de tributação.

    Por isso os petroleiros farão a maior greve da história da Petrobrás. Uma greve que não é por salários, nem benefícios. Uma greve pela redução dos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel. Uma greve pela retomada da produção de combustíveis nas refinarias brasileiras e pelo fim das importações de derivados de petróleo. Uma greve contra o desmonte da empresa que é estratégica para a nação.

    Porque defender a Petrobrás é defender os interesses do povo brasileiro.

    http://www.fup.org.br/ultimas-noticias/item/22731-esclarecimento-a-populacao-sobre-os-precos-abusivos-de-combustiveis

     

     

     

     

  2. Jornal….

    Liga não !! Prejuízo apenas para estes Ruralistas, Latifundiários do AgroNegócio. Esta gente da Direita e do Caiado. É igual a estes mafiosos que estão paralisando o país com seus caminhões. E Esquerdopatas não sabem porque estão sendo expulsos do Poder sob salva de palmas. O Brasil é de muito fácil explicação.  

  3. Caro Nassif
    Preocupa

    Caro Nassif

    Preocupa não.

    R$10 bilhões são fáceis de tirar da Educação, Saíde, Segurança, Bolsa Família.

    O que já está ruim ficará pior, mas sendo do povo, pode tudo.

    Saudações

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador