Mantega vê cenário positivo para países desenvolvidos e emergentes

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

De Agência Brasil
 

Mantega vê saída gradativa da crise financeira internacional

Por Daniel Lima
 

Este deve ser o ano de saída da crise financeira internacional e o cenário é mais positivo, tanto para os países desenvolvidos quanto para os emergentes. A avaliação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele deu entrevista em Washington, divulgada em nota pelo Ministério da Fazenda.

Segundo Mantega, não será uma saída “fulminante, mas gradativa”. A nota informa que, após conversas com representantes dos países que participam de encontro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (Bird), na capital americana, o ministro observou que Itália e Espanha fazem reformas, a Alemanha se recupera; Espanha e Portugal estão melhorando, com resultado positivo para todos.

Mantega disse que o impacto da crise internacional, a partir de 2008, foi muito grande para os emergentes. Ele citou relatório do FMI para explicar que a crise nos países avançados teve significativo impacto nos países emergentes, explicando metade da desaceleração da economias. Ele observou que, no caso do Brasil, o impacto da crise no crescimento foi ainda maior,  e faz entender cerca de dois terços da desaceleração do período.

O ministro criticou o pessimismo do FMI com as economias emergentes, como a do Brasil, e disse que o Fundo só levou em conta em avaliação recente período ultrapassado do fim de ano e os meses de janeiro e fevereiro, quando houve a redução dos estímulos monetários nos EUA. Na avaliação de Mantega, o mau humor dos mercados com os emergentes, e não só com o Brasil, foi desarmado, com a volta dos fundos de capitais.

Sobre a reforma do FMI, uma das bandeiras do Brasil,  o ministro criticou a demora devido a indecisão do Congresso dos Estados Unidos. Segundo ele, o Fundo deveria começar a pensar em  alternativas. O ministro também destacou a reunião do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que também foi feita em Washington, que avançou no acordo para a criação de resevas de US$ 100 bilhões para enfrentar momentos de crise.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Nao bastava dar entrevista em

    Nao bastava dar entrevista em Washington, nao era burrada suficiente:  ele ainda tinha que mencionar “relatorios” dessa fabrica de favelas, o FMI.

    Dilma, faca exatamente O OPOSTO do que o FMI “recomendar”.

  2.  
    Responda:
      a / Mantega é

     

    Responda:

      a / Mantega é imbecil completo

      b/ semi imbecil

       c / Acredita no que fala.

       d / mente por conveniência.

        f/ gênio dissimulado

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador