Jornal GGN – Ontem (7), o ministro interino da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que o deficit primário para 2017 está em R$ 139 bilhões. Ele disse que, para chegar ao valor, serão necessários não apenas cortes de despesas, mas também conseguir receitas adicionais através de concessões, outorgas de campos de petróleo e possíveis aumentos de impostos.
A equipe econômica do presidente interino Michel Temer também colocou uma meta de deficit de R$ 3 bilhões para as empresas estatais e de R$ 1,1 bilhão para os Estados e municípios. No total somado, a meta do resultado negativa chega a R$ 143,1 bilhões.
“Temos de enfrentar aumentos constantes das despesas federais há duas décadas. Tivemos de considerar esforço principalmente focado nas despesas e na geração de receitas adicionais”, afirmou o ministro, dizendo que, sem estas receitas adicionais, o deficit chegaria a R$ 194 bilhões. Com a definição da meta para o próximo ano, o país terá o quarto ano seguido de deficit nas contas públicas.
Da Agência Brasil
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Márcio Garcia, Ph.D por
Márcio Garcia, Ph.D por Stanford, economista da PUC/RJ, desmascara o governo com o anúncio do déficit fiscal de R$ 139 bilhões para 2017.
“É COMO SE O NUTRICIONISTA PRESCREVESE LIMITE DE 400 ML CALORIAS, EXIGISSE O PACIENTE A INGESTÃO DE UMA QUANTIDADE CRESCENTE, DIGAMOS, DE CHOCOLATE. SEM REMOVER A SEGUNDA PRESCRIÇÃO, A PRIMEIRA FICARÁ INVIÁVEL”.
Lembrando que Temer ampliou as despesas em 125 bilhões para consolidar o impeachement.
Somos patos?
Ou seja: quem vai pagar o pato somos nós….