O ataque de Eduardo Cunha para ampliar o poder de influência na Caixa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Sem citar nomes, o Estadão desta terça-feira (14) informa que três ministros de Dilma Rousseff (PT) denunciaram, “em conversas reservadas”, a mais nova manobra de Eduardo Cunha (PMDB) para ampliar seu poder de influência na Caixa Econômica Federal.

De acordo com reportagem assinada por Vera Rosa e Murilo Rodrigues Alves, Cunha não admite e rejeita teses de “toma-lá, dá-cá”, mas quer emplacar um aliado seu na vice-presidência de Ativos de Terceiros da Caixa, setor responsável pela gestão do FI-FGTS, um bilionário fundo de investimentos que funciona como um “mini BNDES”, aplicando recursos do trabalhador em infraestrutura.

Segundo o jornal, Cunha quer promover uma verdadeira “dança das cadeiras” em diretorias da Caixa. A ideia é colocar Fábio Cleto, que ocupa hoje um cargo no setor de Governo e Loterias, na vice-presidência de Ativos e Terceiros. Nesta vaga hoje está Marcos Vasconcelos, com apoio da atual presidente da Caixa, Miriam Belchior, e de Dilma.

Para atingir seu objetivo, Cunha ameaça colocar em votação um projeto contrário aos interesses do governo: a correção do FGTS, proposta assinada por Paulinho da Força (SD), Mendonça Filho (DEM) e Luciano Picciani (PMDB). Os três deputados têm se provado verdadeiros soldados de Cunha – já que este, na condição de presidente da Câmara, não pode ser autor de matérias que vão tramitar na Casa.

A proposta que será discutida pela Câmara com patrocínio de Cunha é dobrar a correção do FGTS dos atuais 3% ao ano mais TR (Taxa de Referência) para 6,17% ao ano, além da TR, nos depósitos feitos a partir de 2016. O deputado fluminense disse que colocará o projeto em votação em agosto, “de qualquer maneira”, mesmo com um apelo feito pela própria presidente Dilma, para que o debate seja adiado.

Segundo o Estadão, a petista teria dito a Cunha que a correção do FGTS tornaria “inviável a terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida”, pois os financiamentos com juros subsidiados ficariam mais caros – um golpe não somente na habitação, mas nas áreas de saneamento e infraestrutura. 

“Cunha sempre quis ter o controle da gestão do FI-FGTS. Seu afilhado no banco estatal, Fábio Cleto, já participa do comitê de investimento [do fundo], mas apenas como representante da Caixa. Na última reunião do grupo – formado por trabalhadores, empresários e indicados pelo governo -, Cleto pediu vistas da escolha dos projetos da carteira do BNDES que receberia R$ 10 bilhões do FI-FGTS. O gesto, na prática, atrasou a transferência dos recursos do fundo para o banco de fomento”, observou o Estadão.

O afilhado de Cunha

Em março de 2012, o jornal Valor Econômico publicou que Fábio Cleto [foto] foi uma indicação do “governo” feita apenas para agradar o partido de Eduardo Cunha.

“Cleto é nome avalizado pelo PMDB na cúpula da Caixa. Sua permanência como conselheiro é vista como um esforço do Palácio do Planalto de acalmar as disputas internas no banco, onde uma briga política entre integrantes de PMDB e PT por espaço veio a público”, escreveu a jornalista Daniela Martins.

A queda de braço entre as legendas ficou evidente em 2011. Pemedebistas chegaram a acusar o então presidente da Caixa, Jorge Hereda, “de tentar diminuir o poder de Fábio Cleto”. À época, o afilhado de Cunha já ocupava dois conselhos: o comitê de investimentos doFI-FGTS e o conselho curador do FGTS.

“‘O conselho é um órgão amplo, com 28 membros que decidem as diretrizes da aplicação dos recursos. Já o comitê é formado por 12 integrantes e é quem de fato decide para onde o dinheiro vai. Trata-se de um nicho importante para fazer política, pois, segundo suas regras, os recursos devem ser aplicados ‘na construção, reforma, ampliação ou implantação de empreendimentos de infraestrutura em rodovias, portos, hidrovias, ferrovias, energia e saneamento’”, explicou o jornal.

Os petistas costumavam usar como argumento que Cleto não tem “perfil de gestor de banco público”, dada sua trajetória na iniciativa privada. “Formado em administração de empresas pela FGV, com mestrado em modelagem matemática pela USP, Cleto trabalhou em diversos bancos, como ABC Roma, Nacional Multiplic, Dresdner Bank e Itaú. (…) Sua indicação à Caixa é atribuída a Eduardo Cunha. Cunha, porém, nega. Diz que se trata de uma indicação do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves.”

Ainda de acordo com o Valor, Cleto comprou briga com Hereda e Vasconcelos, ambos “ligados ao PT”, e chegou a irritar o Planalto. Ele teria se recusado a aprovar um documento em favor do veto presidencial ao artigo da Medida Provisória 540/2011, aprovada pelo Congresso com emendas patrocinadas pelo PMDB que permitiam que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, fossem beneficiadas por recursos do FI-FGTS.

Seguindo a linha de pensamento peemedebista – interessada em favorecer o Rio de Janeiro, um de seus principais colégios eleitorais -, Cleto deu suporte à utilização de recursos do FGTS para essas obras. Hereda, segundo o Valor, passou a atuar “para que fosse demitido do cargo por insubordinação”, sem sucesso.

Divisão com PSD

As investidas do PMDB por mais espaço na Caixa aumentaram a partir de 2013, quando foi anunciado reformulações na estrutura do banco oficial para abrigar aliados políticos do PSD.

Àquela época, o PMDB possuía dois vice-presidentes: além de Fábio Cleto em Fundos de Governo e Loterias, Geddel Vieria Lima [foto] ocupava o segundo cargo mais importante na hierarquia do setor de Pessoa Jurídica. Essa área foi desmembrada e em parte oferecida ao partido de Gilberto Kassab.

Enquanto permaneceu na Caixa, Geddel irritou o governo ao correr na raia da oposição mesmo ocupando um cargo cedido pelo Planalto. Do grupo de Cunha, ele deixou o banco em 2014, como pretenso candidato ao governo da Bahia. Acabou disputando uma vaga de senador. Hoje, é presidente do PMDB baiano.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

32 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Maluco??!!

      Muito pelo contrário, é muito esperto, está aproveitando como ninguém a força que a mídia está dando para ele, no toma lá dá cá, derrubar a Dilma e em contra partida ter todos os poderes e dinheiro do Estado à sua disposição, até que ele consiga o intento de fazer a derrubada, após isso, todos nós sabemos o que vai acontecer, será banido pela mesma mídia que hoje se cala, como se calou na época do Hitler e seus parceiros.

  1. “A proposta que será

    “A proposta que será discutida pela Câmara com patrocínio de Cunha é dobrar a correção do FGTS dos atuais 3% ao ano mais TR (Taxa de Referência) para 6,17% ao ano, além da TR, nos depósitos feitos a partir de 2016”:

    COM DINHEIRO DE QUEM????

    Nao bastava a cagada dos “aumentos” do judiciario na semana passada?

      1. Ou cai a dama, do xadrez, o

        Ou cai a dama, do xadrez, o vira jogo de damas.

        Nesse momento está havendo uma reunião: ou o patrimonialismo tem uma sobrevida mais civilzada ou a civilidade vi embora.

  2. Roda, roda, roda e avisa um minuto de comercial…

    Se não derem um jeito nesse nefasto o Brasil vai pagar muito caro a passagem sujeito pela presidência da câmara, é bom lembrar que ele foi articulado pela Globo, PMDB, PSDB conjuntamente com seus patrocinadores de camapnha.

  3. Pois é, ontem saiu esta

    Pois é, ontem saiu esta notícia, via Piauí, contra Kassab, atualmente aliado do governo e agora aparece aí que seu partido tem cargos que interessam a cunha. Começo a me sentir como o personagem do Mel Gibson no filme A Teoria da Conspiração. Pior é que no fim das contas ele estava certo…

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/piaui-radio-jovem-pan-recebia-10-mil-reais-por-reportagem-bajulando-o-governo-kassab.html

  4. E a Dilma vai dar tudo o que

    E a Dilma vai dar tudo o que ele quer.

    Acho que o PT inventou um nome para isso, como foi mesmo ” para Governar é preciso enfiar a mão na lama”.

    Se bem que o Mercadante chama isso de governabilidade rss

  5. Daí a privatizar, é um pulo…

    Era assim com a Vale e com a Telefônica, políticos pululando na sanha de colher frutinhos deliciosos à custa do erário.

    Ao invés de corrigir erros e botar a cambada de ladrões na rua, FHC correu para privatizar, que é o que ele e sua turma mais gostam de fazer: entregar pedaços do Brasil aos de fora.

    Não demora muito, e a Caixa também pode estar indo prá mãos particulares com aquela dinheirama do FGTS e tudo mais.

     

  6. Que tal um suco de congressistas?

    O Probo, destemido, ao desprezo das instituições e à revelia da lei, continua a utilizar-se de laranjas.

  7. Base aliada

    Acomodação da dita ‘base aliada’ no governo é ridícula. Governo reformulou estrutura diretora da Caixa para “abrigar aliados políticos do PSD”, de acordo com a reportagem.

    Aí você vai conferir a votação da terceirização da atividade-fim, e o PSD computou 6 votos pelo “Não” e 21 votos pelo “Sim”. Maioridade penal: 30 a favor da redução e apenas 2 contra.

    Piada.

  8. Tornozeleira nele

    A hora está chegando, o ministro Teori, começou a investigação, no recesso do congresso, talvez muitos não voltem, inclussive o Cunha, tornozeleira nele já…

     

  9. No rol das ações ou omissões

    No rol das ações ou omissões dos governos petistas premiados com meu voto  há uma em especial que sempre deplorei, deploro e deplorarei: a oportunidade perdida de acabar em definitivo com essa distorção e disfuncionalidade que é acomodar políticos profissionais nas cúpulas das estruturas das empresas estatais. Uma prática realmente lamentável que se não foi inventada em 2003, não sofreu solução de continuidade.

    Minha primeira experiência “ao vivo” foi em 1995 quando despontava o primeiro governo do PSDB. Não sai da memória a primeira reunião da alta cúpula do Banco do Brasil recém nomeada, à frente o sr. Paulo César Ximenes, com os gerentes das agências do Ceará no auditório da Superintendência Estadual. De cara, chamou-me atenção um dos vice-presidentes, um então cidadão que despontava para o estrelato das “altas negociações” envolvendo a política partidária e a Fazenda Pública chamado Ricardo Sérgio de Oliveira, nomeado diretor da área internacional do banco.

    Calado entrou, calado saiu. Passou toda a reunião com as mãos cruzadas debaixo dos queixos e um olhar…….Um olhar inquieto, ora de gente sobressaltada, ora, como se diz popularmente, de cachorro que fez as necessidades dentro de casa. Se é que me entendem.

    Quando soube que era um protegido e indicado do José Serra e da sua atuação no processo das privatizações no qual foi um dos operadores mais atuantes, tudo passou a fazer sentido. Ficou famoso pela mais celebre frase dita naquele contexto tendo por interlocutor o então ministro das Comunicações na época, Luiz Carlos Mendonça de Barros: “chegamos no limite da nossa irresponsabilidade”. O ente oculto por trás desse desabafo eram as bandalheiras das privatizações das teles, uma das joias da coroa juntamente com a Vale do Rio Doce. 

    Feito esse arrodeio todo, insisto que a permanência desse modelo de governabilidade através de barganhas usando empresas altamente estratégicas e complexas como a Petrobras; vitais como o Banco do Brasil;  indispensáveis como a Caixa Econômica, também beira à mais completa irresponsabilidade não só para com elas mesmo, mas para o próprio país. 

    1. Mas vai continuar, em busca

      Mas vai continuar, em busca da governabilidade, da aprovação de matérias no congresso, na tal coordenação política do Temer… Você já viu o currículo do genro do Eunício Oliveira, escolhido agora para ocupar uma diretoria da Anac ? Um primor de desfaçatez, mas esse é o modelo, infelizmente. E a gente tem que fazer boa cara, ou logo aparece o de sempre dizendo que o PT só tem x cadeiras no congresso, e tal. Como se a crítica fosse ao partido e não ao modelo. Enfim…

  10. Eduardo Cunha à parte…

    É lamentável ver o loteamento da Caixa, por critérios estritamente políticos. Olha o naipe da turma que anda por lá com a caneta para liberar bilhões em dinheiro público. Geddel Vieira Lima, indicados de Henrique Alves e Cunha…e isso ocorrendo em todas as outras estatais.

    Evidentemente, nunca – ou pelo menos está muito longe – veremos uma profissionalização da administração dessas empresas, com indicações e nomeações por critérios técnicos, no entanto, nada justifica a banalização total das escolhas, a torná-las simples concessões políticas. Os sindicatos, funcionários, poderes públicos, sociedade civil, todos assistimos a isso passivamente, essa virulenta briga pelo pote de ouro.

    Por esse e outros motivos similares que o PT perdeu o encanto. Some-se agora a apatia diante da ofensiva dos demais poderes e da briga interna no seio do próprio Executivo (PF). É dura a situação. Dilma diz não ter entregado e que nem vai entregar os pontos, mas isso já fez há muito tempo, ainda que não tenha percebido ou caído a ficha…  

  11. Ô Janot. ô Teori, quando é

    Ô Janot. ô Teori, quando é que vocês vão prender o Cunha heim? Pô, já está passando da hora. O sujeito parece macaco em loja de louças.

  12. Esse é o sujeito que o PSDB

    Esse é o sujeito que o PSDB ajudou a eleger !!!! PSDB que saiu do PMDB por (segundo a justificativa do momento), ser um partido sujo, que só pensava em se dar bem. Pq será que não gostam da presidente Dilma ? Será pq ela quis diminuir um tantico a roubalheira deles ? E ainda têm a petulância de querer imputar nela e seu partido toda a corrupção brasileira e com a ajuda “inestimável” da preciosa imprensa. Cambada de ORDINÁRIOS !

    1. e também com a omissão

      Lenita este picareta, bandido : Cunha foi eleito com os votos  dos canalhas e também com a omissão da Dilma , pois ficou apenas  observando a eleição na camara. Agora aguente as consequencias.

      1. Marcos

        Vc acha que  na altura dos acontecimentos, o PT , somente com o PC do B conseguiria eleger alguém presidente da câmara ? Nem Jesus Cristo. O homi comprou todos os deputados que podia (os baratos, claro ou baixo clero) , c/ o dinheiro dado a eles em suas campanhas . A presidente não tem um auxiliar que preste, é a verdade. Os bons foram podados.

        1. o resto

          O resto de votos que faltavam para eleger o Arlindo Chinaglia , bastava comprar os meliantes do baixo clero, pois evitaria o que está aí. Sou pragmático !

          1. Marcos

            Acho que não tinha como, pois o baixo-clero foi cooptado antes das eleições, durante a campanha. Não no momento de se escolher o presidente da câmara.

  13. O Janot é melhor que o

    O Janot é melhor que o Gurgel?

    Que o Brindeiro?

    Há uma linha demarcatória nas investigações da PGR!

    Saltou do lado de lá do PT as investigações cessam!

    Então, no que ele é melhor que os outros?

    Justiça deveria ter um só olhar – FAZER JUSTIÇA!

    o FBI  e a justiça AMERICANA estão FAZENDO MAIS QUE TUDO QUE PRODUZIU A JUSTIÇA BRASILEIRA NA LINHA DO LADO DE LÁ!

    É IRRACIONAL!

    Se a justiça é só MEIA-JUSTIÇA ela não cumpre seu papel, ela não se REALIZA enquanto objetivo!

    Não presta!

  14. A Dilma foi eleita para ser

    A Dilma foi eleita para ser Presidente do Brasil. E entre outras funções escolher os diretores e gestores da Caixa.

    Qualquer um sabe que os partidos aliados indicam os ocupantes para os cargos mas a palavra final é da Dilma.

    Se a Dilma esta nessa situação é culpa primeiro dela e depois do Eduardo Cunha.

    Dilma tem que enfretar o Cunha com todas as suas forças quando as ações do Cunha trazem perigo ao Brasil.

    Aumentar a correção do FGTS vai ser um desastre e vai decretar o fim do financiamento habitacional. A Dilma tem que esquecer o impeachment e colocar as coisas no seu lugar. É melhor enfrentar agora que depois…

    Conversa com outros do PMDB e manda embora esse afiliado do Cunha. Rompe com Cunha na Caixa até ele sepultar essa votação do FGTS. Tem que aproveitar agora que Cunha esta fragilizado com a Lava Jato.

  15. mel

    A jornada de cunha será encurtada e o apetite voraz é tipico de quem nunca comeu mel e quando come se lambuza mais um déspota as portas do ostracismo 

  16. Perdeu a Petrobrás. … tem
    Perdeu a Petrobrás. … tem que emplacar algo rapidamente.

    O FI FGTS é bem administrado, apesar de ter sofrido um ou outro preju.

  17. Lula, o PT e eu…

    O PT, Lula e eu somos os grandes responsáveis por esse ambiente caótico que estamos vivendo. O PT  porque traiu sua pregação de que um novo Brasil era possível, o que fez através de documentos, atitudes e até canções que embalaram os sonhos de milhões de desencantados com o establishment de então; Lula porque encarnou o papel de timoneiro executor desse sonho, mas revelou ao final que tinha mesmo era um projeto de poder para o qual chamou o pior que havia na política brasileira e, eu, porque, ingênuo, saí por aí me indispondo com muita gente por acreditar nessas lorotas de Pedro Chico, como diziam os mais antigos.

  18. Se o governo consegue

    Se o governo consegue asfixiar a economia, porque não faz o mesmo com o PMDB?

    Demitam se todos do PMDB, sequem as prefeituras e governos do PMDB, a formiga está encurralando o elefante…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador