Jornal GGN – A médica que agora trabalha para o governo Bolsonaro, Nise Yamaguchi, defendeu durante três horas o uso da cloroquina em pacientes com COVID-19, mas não conseguiu convencer o Conselho Federal de Medicina. É o que informa a jornalista Mônica Bergamo, neste domingo (12).
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Segundo a colunista da Folha, o Conselho entende que Nise “não se baseia em nada científico, mas apenas na sua percepção.”
O uso da cloroquina, a ser orientado pelo Conselho aos médicos brasileiros durante a pandemia, será o novo motivo de disputa entre Bolsonaro e o ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.
Mandetta quer respaldo da instituição para balizar o atendimento em toda rede de saúde. Já Bolsonaro, usando as opiniões de Nise, quer que a cloroquina seja usada indiscriminadamente.
O Conselho, segundo Bergamo, “deve se posicionar nos próximos dias”.
“A entidade já avisou o Ministério da Saúde que não encontrou na literatura científica nenhum estudo que comprove que o remédio funcione para o tratamento. A tendência, portanto, é de não recomendar o uso indiscriminado, apesar dos apelos de Jair Bolsonaro.”
Outras instituições especializadas e com relação com o coronavírus, como de médicos infectologistas e intensivistas, devem ser consultadas.
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Na goiabeira milagrosa um buda genérico recomenda remedios salvadores.
Esta é outra maluca que certamente será criminalizada pelas mortes decorrentes de administração descontrolada deste placebo.
E como bozo diz e desdiz na maior cara de pau, na hora da dura vai pular fora deixando a doida como bucha na parada.
Percepção é crer que pode ser usado…
e ciência é saber que pode ser usado
duas coisas coisas completamente diferentes ao lidar com humanos