No dia 20, White Front inundou Itajaí com felicitações ao Führer

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

do Blog de Marquinhos Espíndola

“Homenagem” em aniversário de Adolf Hitler assusta itajaienses
 

neo

Um amigo de Itajaí ficou assombrado ao se deparar com cartazes homenageando o aniversário de Adolf Hitler, ocorrido no domingo (20/4). As peças trazem a assinatura de White Front (algo como “Frente Branca”) e foram coladas em postes no Centro da Cidade. Nos cartazes, a imagem do líder nazista com a mensagem: “Heróis não morrem. Parabéns Führer”. A existência de um suposto grupo ou de simpatizantes do nazi-fascismo é algo novo e assustador para uma comunidade historicamente pacífica e plural.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

58 Comentários

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  1. Ja imagino a cena…  “Mas,

    Ja imagino a cena…  “Mas, Hitler, tem um bicho na sua cara…  nao, no seu cranio, voce ja nao tem cara, so cranio…”

  2. Eu ia falar que SC é o reduto

    Eu ia falar que SC é o reduto eleitoral do DEM.. mas daí eu estaria sendo idiota igual a grande classe média.

    1. concordo

      Concordo plenamente, voce é um idiota, o que tem haver o comportamento de um bando de acefalos com um partido politico?.

      Seria a mesma coisa de eu dizer que a violencia e vandalismo dos baianos é culpa do PT, pois o estado é governado pelo partido.

      1. “o que tem haver o

        “o que tem haver o comportamento de um bando de acefalos com um partido politico?”:

        O PARTIDO DEMOCRATAS BRASILEIRO.

        Da proxima vez, leia a sentenca inteira antes de comentar.  Eles SAO aleijados mentais.

        1. Sentença

          Se uma sentença para o senhor é tão importante então leia o segundo paragrafo de uma forma seria e concorde que o PT é um partido que apoia a violencia e o vandalismo.

          Ou então seja justo e diga que o comportamento de um certo grupo de pessoas não pode ser ligado a um partido politico so porque eles governam um estado.

      2. Por isso mesmo que eu falei
        Por isso mesmo que eu falei eu estaria sendo… eu me idêntifico muito.com a direita JURO.. O problema é que ela é tão heterogênea, que acolhe todo tipo de nazista, pentecostais, neo liberais capachos e outros acéfalos…
        Ser nazista lá em pomerode é moleza.. vai ser nazista lá no sertaozão da bahia!

    2. Ignorancia sua

      A ignorancia se responde com a matematica da estatistica. O DEM é representativo em SP, MG e GO nessa ordem, nos demais estados se participação e igual ou inferior a de outros partidos. Mais pior que isso é o cara querer associar algum partido com nazismo, primeiro os politicos em geral indepedem de partico a unica ideologia que defendem é a propria. Segundo, a planfetagem parece ato isolado. Você mesmo poderia imprimir isso e colar em alguns postes e a relevancia disso seria o mesmo que nada além de preencher pagina de jornal. Segundo os partidos de ideologia associados ao nazismo para qualquer um que estudou um minimo de historia sabe que saão irmão o comunismo e socialismo, aí teriamos PT, PSOL, PCB etc. Dos quais inclusives temos representates como Lula que vez viagem recente para dar apoio a ditadura de Maduro na Venezuela e seus inumeros aceclas que não se cansam de ir (mas para lá não mudam de vez) as ditaduras de Cuba e da Coreia do Norte.

      1. São irmãos o nazismo e o

        São irmãos o nazismo e o comunismo? É mesmo? Ou tu não conheces o que é o NAZISMO; ou então nada sabes sobre o COMUNISMO; ou, o que parece ser o mais provável, pelo sufixo ISMO deduzes serem “parentes”.

        Ler e assistir o Olavão em demasia faz mal ao intelecto. 

      2. “pior que isso é o cara

        “pior que isso é o cara querer associar algum partido com nazismo”:

        O que?!?!

        A primeira pessoa que usou a palavra aqui foi VOCE.  E o JB foi talves “sutil” demais pra te comentar…

      3. Vc diz:
        “Segundo os partidos

        Vc diz:

        “Segundo os partidos de ideologia associados ao nazismo para qualquer um que estudou um minimo de historia sabe que saão irmão o comunismo e socialismo”

        Mas Hitler diz:

        “marxismo e capital financeiro internacional estão combinados para destruir a nação alemã (Mein Kampf,1925 p 160, 176 e 181)”

        Quer dizer que Hitler, criador da ideologia nazista, era tb comunista??!!

         

         

  3. Eu só gostaria que todos

    Eu só gostaria que todos soubessem ques tem muita gente de origem alemã que sofre um grande constrangimento por se ver enredados com esse tipo de gente, tão-somente por serem quem são. Eles não merecem. Independentemente de quem eles votem ou venham a votar.

    1. Zureta……..

      Zureta! Que comentário mais imbecil. Se fala-se Stalin, Bush ou Mussoline ou muitos outros que promoveram morte por atacado seria uma boa comparação, mas Che? Não conhece nada de história não?

    2. não é a primeira vez que esse

      não é a primeira vez que esse zanchetta defende o nazismo aqui neste blog, prestem atenção, é um troll NEONAZISTA.

  4. Wu já ouvi de um anti

    Wu já ouvi de um anti comunista que Hitler foi combatido pelas forças que dominam a Terra por ter “descoberto” o segredo dos verdadeiros donos do planeta. Era uma viajem sem tamanho que eu só ouvi porque a pessoa está de fato convencida. È mole? Ele disse que tinha a ver com os Sumérios, organizações secretas, etc. E no final ele jogou a cereja em cima do Bolo: e o Lulinha é o sétimo homem mais rico do mundo. Ai eu gargalhei, não resisti.

  5. Cambada de estúpidos!

    … E o nome do “movimento” ainda é em inglês!

    Chique, né?

    O pior disso tudo é que todos sabem quem são essses escrotos ignorantes, menos a poilícia e a justiça.

  6. Liberdade

    Sou cristão e crítico do nazismo, mas cada um comemora o aniversário de quem quer. Eu comemoro o Natal.

    Cristo é a base do cristianismo, que matou muita gente nas cruzadas também (os infiéis, contrários a Cristo).

    Hitler morreu e aos poucos o nazismo é esquecido com ele, porém foi horrível e ainda alguns coitados, por necessidade de se diferenciar, saúdam e comemoram.

    Tenho dó, mas cada um crê em quem quer e comemora o que quiser.

    Se a partir de amanhã Cristo for um fora da lei, iremos parar o Natal? Não.

  7. O fascismo e o nazismo estão voltando com tudo….

    Nazistas já participam do governo de um país europeu, com as bençãos da União Européia e dos Estados Unidos…

  8. a propósito oportuno deste cartaz flagrante “estrangeirismo”

    a propósito oportuno deste cartaz flagrante operante ilícito de “estrangeirismo” no White Front von Herr Führer… o nobre deputado Aldo Rebelo do PCdoB/SP apresentou o Projeto de Lei Nº 1676/1999 que dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da Língua Portuguesa e dá outras providências; restringe o uso de palavra em Língua Estrangeira ou “estrangeirismo”.

    Eis a integra do PL Nº 1676/1999:

    Dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa e dá outras providências. 
    O Congresso Nacional decreta:

    Art. 1°. Nos termos do caput do art. 13, e com base no caput, I, § 1° e § 4° do art. 216 da Constituição Federal, a língua portuguesa:

    I – é o idioma oficial da República Federativa do Brasil;
    II – é forma de expressão oral e escrita do povo brasileiro, tanto no padrão culto como nos moldes populares; 
    III – constitui bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. 

    Parágrafo único. Considerando o disposto no caput, I, II e III deste artigo, a língua portuguesa é um dos elementos da integração nacional brasileira, concorrendo, juntamente com outros fatores, para a definição da soberania do Brasil como nação. 

    Art. 2°. Ao Poder Público, com a colaboração da comunidade, no intuito de promover, proteger e defender a língua portuguesa, incumbe:

    I – melhorar as condições de ensino e de aprendizagem da língua portuguesa em todos os graus, níveis e modalidades da educação nacional; 
    II – incentivar o estudo e a pesquisa sobre os modos normativos e populares de expressão oral e escrita do povo brasileiro; 
    III – realizar campanhas e certames educativos sobre o uso da língua portuguesa, destinados a estudantes, professores e cidadãos em geral; 
    IV – incentivar a difusão do idioma português, dentro e fora do País; 
    V – fomentar a participação do Brasil na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; 
    VI – atualizar, com base em parecer da Academia Brasileira de Letras, as normas do Formulário Ortográfico, com vistas ao aportuguesamento e à inclusão de vocábulos de origem estrangeira no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa 

    § 1° . Os meios de comunicação de massa e as instituições de ensino deverão, na forma desta lei, participar ativamente da realização prática dos objetivos listados nos incisos anteriores. 
    § 2° . À Academia Brasileira de Letras incumbe, por tradição, o papel de guardiã dos elementos constitutivos da língua portuguesa
    usada no Brasil. 

    Art. 3°. É obrigatório o uso da língua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pelos estrangeiros residentes no País há mais de 1 (um) ano, nos seguintes domínios socioculturais: 

    I – no ensino e na aprendizagem; 
    II – no trabalho; 
    III – nas relações jurídicas; 
    IV – na expressão oral, escrita, audiovisual e eletrônica oficial; 
    V – na expressão oral, escrita, audiovisual e eletrônica em eventos públicos nacionais; 
    VI – nos meios de comunicação de massa; 
    VII – na produção e no consumo de bens, produtos e serviços; 
    VIII – na publicidade de bens, produtos e serviços. 

    § 1° . A disposição do caput, I- VIII deste artigo não se aplica: 
    I – a situações que decorram da livre manifestação do pensamento e da livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, nos termos dos incisos IV e IX do art. 5° da Constituição Federal; 
    II – a situações que decorram de força legal ou de interesse nacional; 
    III – a comunicações e informações destinadas a estrangeiros, no Brasil ou no exterior; 
    IV – a membros das comunidades indígenas nacionais; 
    V – ao ensino e à aprendizagem das línguas estrangeiras; 
    VI – a palavras e expressões em língua estrangeira consagradas pelo uso, registradas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa ; 
    VII – a palavras e expressões em língua estrangeira que decorram de razão social, marca ou patente legalmente constituída. 

    § 2° . A regulamentação desta lei cuidará das situações que possam demandar: 
    I – tradução, simultânea ou não, para a língua portuguesa; 
    II – uso concorrente, em igualdade de condições, da língua portuguesa com a língua ou línguas estrangeiras. 

    Art. 4° . Todo e qualquer uso de palavra ou expressão em língua estrangeira, ressalvados os casos excepcionados nesta lei e na sua regulamentação, será considerado lesivo ao patrimônio cultural brasileiro, punível na forma da lei. 

    Parágrafo único. Para efeito do que dispõe o caput deste artigo, considerar-se-á: 
    I – prática abusiva, se a palavra ou expressão em língua estrangeira tiver equivalente em língua portuguesa; 
    II – prática enganosa, se a palavra ou expressão em língua estrangeira puder induzir qualquer pessoa, física ou jurídica, a erro ou
    ilusão de qualquer espécie;
    III – prática danosa ao patrimônio cultural, se a palavra ou expressão em língua estrangeira puder, de algum modo, descaracterizar
    qualquer elemento da cultura brasileira. 

    Art. 5° . Toda e qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira posta em uso no território nacional ou em repartição brasileira no exterior a partir da data da publicação desta lei, ressalvados os casos excepcionados nesta lei e na sua regulamentação, terá que ser substituída por palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de registro da ocorrência. 

    Parágrafo único. Para efeito do que dispõe o caput deste artigo, na inexistência de palavra ou expressão equivalente em língua 
    portuguesa, admitir-se-á o aportuguesamento da palavra ou expressão em língua estrangeira ou o neologismo próprio que venha a ser criado. 

    Art. 6° . O descumprimento de qualquer disposição desta lei sujeita o infrator a sanção administrativa, na forma da regulamentação, sem prejuízo das sanções de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas, com multa no valor de: 

    I – 1.300 (mil e trezentas) a 4.000 (quatro mil) UFIRs, se pessoa física; 
    II – 4.000 (quatro mil) a 13.000 ((treze mil) UFIRs, se pessoa jurídica. 

    Parágrafo único. O valor da multa dobrará a cada reincidência. 

    Art. 7° . A regulamentação desta lei tratará das sanções premiais a serem aplicadas àquele, pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que se dispuser, espontaneamente, a alterar o uso já estabelecido de palavra ou expressão em língua estrangeira por palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa. 

    Art. 8° . À Academia Brasileira de Letras, com a colaboração dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, de órgãos que cumprem funções essenciais à justiça e de instituições de ensino, pesquisa e extensão universitária, incumbe realizar estudos que visem a subsidiar a regulamentação desta lei. 

    Art. 9°. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo máximo de 1 (um) ano a contar da data de sua publicação. 

    Art. 10. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

    JUSTIFICAÇÃO 

    A História nos ensina que uma das formas de dominação de um povo sobre outro se dá pela imposição da língua. Por quê? Porque é o modo mais eficiente, apesar de geralmente lento, para impor toda uma cultura – seus valores, tradições, costumes, inclusive o modelo socioeconômico e o regime político. 

    Foi assim no antigo oriente, no mundo greco-romano e na época dos grandes descobrimentos. E hoje, com a marcha acelerada da globalização, o fenômeno parece se repetir, claro que de modo não violento; ao contrário, dá-se de maneira insinuante, mas que não deixa de ser impertinente e insidiosa, o que o torna preocupante, sobretudo quando se manifesta de forma abusiva, muitas vezes enganosa, e até mesmo lesiva à língua como patrimônio cultural. 

    De fato, estamos a assistir a uma verdadeira descaracterização da língua portuguesa, tal a invasão indiscriminada e desnecessária de estrangeirismos – como “holding”, “recall”, “franchise”, “coffee-break”, “self-service” – e de aportuguesamentos de gosto duvidoso, em geral despropositados – como “startar”, “printar”, “bidar”, “atachar”, “database”. E isso vem ocorrendo com voracidade e rapidez tão espantosas que não é exagero supor que estamos na iminência de comprometer, quem sabe até truncar, a comunicação oral e escrita com o nosso homem simples do campo, não afeito às palavras e expressões importadas, em geral do inglês norte-americano, que dominam o nosso cotidiano, sobretudo a produção, o consumo e a publicidade de bens, produtos e serviços, para não falar das palavras e expressões estrangeiras que nos chegam pela informática, pelos meios de comunicação de massa e pelos modismos em geral. 

    Ora, um dos elementos mais marcantes da nossa identidade nacional reside justamente no fato de termos um imenso território com uma só língua, esta plenamente compreensível por todos os brasileiros de qualquer rincão, independentemente do nível de instrução e das peculiaridades regionais de fala e escrita. Esse – um autêntico milagre brasileiro – está hoje seriamente ameaçado. 

    Que obrigação tem um cidadão brasileiro de entender, por exemplo, que uma mercadoria “on sale” significa que esteja em liqüidação ? Ou que “50% off” quer dizer 50% a menos no preço? Isso não é apenas abusivo; tende a ser enganoso. E à medida que tais práticas se avolumam (atualmente de uso corrente no comércio das grandes cidades), tornam-se também danosas ao patrimônio cultural representado pela língua. 

    O absurdo da tendência que está sendo exemplificada permeia até mesmo a comunicação oral e escrita oficial. É raro o documento que sai impresso, por via eletrônica, com todos os sinais gráficos da nossa língua; até mesmo numa cédula de identidade ou num talão de cheques estamos nos habituando com um “Jose” – sem acentuação! E o que falar do serviço de “clipping” da Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados, ou da “newsletter” da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, ou, ainda, das milhares de máquinas de “personal banking” do Banco do Brasil – Banco DO BRASIL – espalhadas por todo o País? 

    O mais grave é que contamos com palavras e expressões na língua portuguesa perfeitamente utilizáveis no lugar daquelas (na sua quase totalidade) que nos chegam importadas, e são incorporadas à língua falada e escrita sem nenhum critério lingüístico, ou, pelo menos, sem o menor espírito de crítica e de valor estético. 

    O nosso idioma oficial (Constituição Federal, art. 13, caput) passa, portanto, por uma transformação sem precedentes históricos, pois que esta não se ajusta aos processos universalmente aceitos, e até desejáveis, de evolução das línguas, de que é bom exemplo um termo que acabo de usar – caput, de origem latina, consagrado pelo uso desde o Direito Romano. 
    Como explicar esse fenômeno indesejável, ameaçador de um dos elementos mais vitais do nosso patrimônio cultural – a língua materna -, que vem ocorrendo com intensidade crescente ao longo dos últimos 10 a 20 anos? Como explicá-lo senão pela ignorância, pela falta de senso crítico e estético, e até mesmo pela falta de auto-estima? 

    Parece-me que é chegado o momento de romper com tamanha complacência cultural, e, assim, conscientizar a nação de que é preciso agir em prol da língua pátria, mas sem xenofobismo ou intolerância de nenhuma espécie. É preciso agir com espírito de abertura e criatividade, para enfrentar – com conhecimento, sensibilidade e altivez – a inevitável, e claro que desejável, interpenetração cultural que marca o nosso tempo globalizante. Esse é o único modo de participar de valores culturais globais sem comprometer os locais. 

    A propósito, MACHADO DE ASSIS, nosso escritor maior, deixou- nos, já em 1873, a seguinte lição: “Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.” (IN: CELSO CUNHA, Língua Portuguêsa e Realidade Brasileira, Rio de Janeiro, Edições Tempo Brasileiro Ltda., 1981, p. 25 – na ortografia original de 1968). 

    Os caminhos para a ação, desde que com equilíbrio machadiano, são muitos, e estão abertos, como apontado por EDIRUALD DE MELLO, no seu artigo O português falado no Brasil: problemas e possíveis soluções, publicado em CADERNOS ASLEGIS, n° 4, 1998. 

    O Projeto de Lei que ora submeto à apreciação dos meus nobres colegas na Câmara dos Deputados representa um desses caminhos. 

    Trata-se de proposição com caráter geral, a ser regulamentada no pormenor que vier a ser considerado como necessário. Objetiva promover, proteger e defender a língua portuguesa, bem como definir o seu uso em certos domínios socioculturais, a exemplo do que tão bem fez a França com a Lei n° 75-1349, de 1975, substituída pela Lei n° 94-665, de 1994, aprimorada e mais abrangente. 
    Quer-me parecer que o PL proposto trata com generosidade as exceções, e ainda abre à regulamentação a possibilidade de novas situações excepcionais. Por outro lado, introduz as importantes noções de prática abusiva, prática enganosa e prática danosa, no tocante à língua, que poderão representar eficientes instrumentos na promoção, na proteção e na defesa do idioma pátrio. 

    A proposta em apreço tem cláusula de sanção administrativa, em caso de descumprimento de qualquer uma de suas provisões, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis; e ainda prevê a adoção de sanções premiais, como incentivo à reversão espontânea para o português de palavras e expressões estrangeiras correntemente em uso. 
    Nos termos do projeto de lei ora apresentado, à Academia Brasileira de Letras continuará cabendo o seu tradicional papel de centro maior de cultivo da língua portuguesa do Brasil. 

    O momento histórico do País parece-me muito oportuno para a atividade legislativa por mim encetada, e que agora passa a depender da recepção compreensiva e do apoio decisivo da parte dos meus ilustres pares nesta Casa. 

    A afirmação que acabo de fazer deve ser justificada. Primeiramente, cumpre destacar que a sociedade brasileira já dá sinais claros de descontentamento com a descaracterização a que está sendo submetida a língua portuguesa frente à invasão silenciosa dos estrangeirismos excessivos e desnecessários, como ilustram pronunciamentos de lingüistas, escritores, jornalistas e políticos, e que foram captados com humor na matéria Quero a minha língua de volta!, de autoria do jornalista e poeta JOSÉ ENRIQUE BARREIRO, publicada há pouco tempo no JORNAL DO BRASIL. 

    Em segundo lugar, há que ser lembrada a reação positiva dos meios de comunicação de massa diante da situação que aqui está sendo discutida. De fato, nunca se viu tantas colunas e artigos em jornais e revistas, como também programas de rádio e televisão, sobre a língua portuguesa, especialmente sobre o seu uso no padrão culto; nesse sentido, também é digno de nota que os manuais de redação, e da redação, dos principais jornais do País se sucedam em inúmeras edições, ao lado de grande variedade de livros sobre o assunto, particularmente a respeito de como evitar erros e dúvidas no português contemporâneo. 

    Em, terceiro lugar, cabe lembrar que atualmente o jovem brasileiro está mais interessado em se expressar corretamente em português, tanto escrita como oralmente, como bem demonstra a matéria de capa – A ciência de escrever bem – da revista ÉPOCA de 14/6/99. 

    Por fim, mas não porque menos importante, as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil se oferecem como oportunidade ímpar para que discutamos não apenas o período colonial, a formação da nacionalidade, o patrimônio histórico, artístico e cultural da sociedade brasileira, mas também, e muito especialmente, a língua portuguesa como fator de integração nacional, como fruto – tal qual a falamos – da nossa diversidade étnica e do nosso pluralismo racial, como forte expressão da inteligência criativa e da fecundidade intelectual do nosso povo.

    Posto isso, posso afirmar que o PL ora submetido à Câmara dos Deputados pretende, com os seus objetivos, tão-somente conscientizar a sociedade brasileira sobre um dos valores mais altos da nossa cultura – a língua portuguesa. Afinal, como tão bem exprimiu um dos nossos maiores lingüistas, NAPOLEÃO MENDES DE ALMEIDA, no Prefácio de sua Gramática Metódica da Língua Portuguesa (28ª ed., São Paulo, Edição Saraiva, 1979), “conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza sua nacionalidade. … A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio?”. 

    Movido por esse espírito, peço toda a atenção dos meus nobres colegas de parlamento no sentido de apoiar a rápida tramitação e aprovação do projeto de lei que tenho a honra de submeter à apreciação desta Casa legislativa. 

    Sala das Sessões, em de de 1999. 

    Deputado ALDO REBELO

      1. ué! os autores do cartaz

        ué! os autores do cartaz comemorativo, ativistas políticos em cartaz, podem ir pra cadeia por flagrante prática ilegal de “estrangeirismo” divulgado em vias, ruas e postes públicos… o famoso mafioso Al Capone só foi preso nos states por sonegação no imposto de renda americano… uma coisa leva a outra coisa e aí se trancafia a coisa nazista monstruosa por serem vacilões num crime distraído contra a língua portuguesa.

        ora bolas! mira no rato e acerta o pato! prende-se os apologistas ativistas do totalitário nazifascismo ao mesmo tempo que protegemos a língua portuguesa dos estrangeirismos e damos uma força política ao nobre comunista comandante da copa/fifa 2014…[e, pelo salto alto imperial, um desafeto íntimo do seu nassif].

  9. Santa Catarina

    Blogueiro Marquinhos Espíndola,

    O que este Estado tem de bom, seja em desenvolvimento industrial e população especialmente bem dotada, em termos nacionais a que crava o 3º IDH do país, campeã em esperança de vida, a mais baixa mortalidade infantil e 3,8% de analfabetismo, não é suficiente para anular questões de preconceito ainda presentes por lá.

    Exemplo emblemático é o caso do herdeiro Sirotsky há poucos anos, quando a família da menina atacada é que foi praticamente obrigada a mudar de cidade, e o blogueiro Mosquito,que colocou o holofote naquela lambança, foi encontrado morto, sendo suicídio por enforcamento a “história oficial” e ponto final, prá alívio da família poderosa – não foi registrado nenhum movimento por parte de nenhum setor da sociedade catarinense, e a imprensa, cadê a imprensa catarinense, ela existe ? Pergunto pela que não pertence ao grupo RBS, ela existe?

    E este poste a carregar a imagem do Fuhrer, saiu na primeira página de quantos jornais? Se o assunto é considerado repugnante em SCatarina, tem que ter sido noticiado hoje em jornal e televisão, mas se não é, hoje não saiu em lugar nenhum e amanhã, talvez, em função da repercussão nacional.  

  10. Infelizmente, pelo menos é o

    Infelizmente, pelo menos é o que leio e ouço, no sul/sudeste do país viceja mais do que o suportável adeptos dessa ideologia assassina.

    Claro que chamá-los de idiotas é elogio. 

    1. eu conheci 02 filhos de

      eu conheci 02 filhos de alemães,cujos pais viveram a segunda guerra, um deles inclusive lutou nela, e que vieram ao Brasil na decada de 50, esses filhos que não possuem parentesco entre si e nem se conhecem possuem o mesmo pensamento, que a Alemanha foi traida, que Hilter cometeu “apenas” alguns erros taticos, e que a guerra foi inventada pelos ingleses e americanos para impedir que a Alemanha conquistasse o que era de direito dela!  Obviamente são anti-semitas e possuem um odio mortal do comunismo!

       

      e obvio que pensam dessa forma pela influencia de seus pais, e  porque viveram boa parte da vida isolados da realidade alemã!   por isso que dá para entender que no sul, onde a colonia alemã e muito maior, coisas como essa tola homenagem ao assassino ocorra!

  11. Curiosidade – ruas de São Paulo

    Havia em São Paulo, no Campo Belo, proximo ao Shoping Ibirapuera, uma rua com o nome Adolf Hitler. Em 1931 teve o nome alterado para Rua Gil Eanes ( navegador portugues que em 1434 ultrapassou o temível Cabo Bojador).

    1. Não é muita novidade. Aqui em

      Não é muita novidade. Aqui em São Paulo tem o viaduto Costa e Silva, a Rodovia Castelo Branco, o tunel Maria Maluf, a avenida Olavo Egídio. A minha cidade é tão estranha, que cada um que pensa em fazer uma boa obra, cria a reação de outro que quer fazer uma má homenagem. Exceto o Minhocão, que parece ser uma homenagem justa, no sentido de vir acabar com o que estava ficando meio bonito.

  12. Nazista e analfabeto

    1. O Vale do Itajaí abrigou muitos imigrantes alemães do final do sec XIX e início do sec XX.

     

    2. Quem fez o cartaz é analfabeto.

  13. Até um poste tem relação com briguinha PT x PSDB

     A existência de um suposto grupo ou de simpatizantes do nazi-fascismo é algo novo e assustador para uma comunidade historicamente pacífica e plural.

     

    Se é suposto grupo, então isso não é notícia relevante. Se a comunidade (que eu não conheço) é historicamente pacífica e plural, então isso é menos notícia ainda.

    Algum débil mental cola num poste um cartaz sobre o Hitler, e as pessoas chegaram ao cúmulo de fazer analogias completamente imbecis entre o Dem e o Nazismo, PSOL e o Nazismo, Santa Catarina e o Nazismo. Definitivamente esse blog virou um Fla Flu ideológico, é uma comédia, para cada post aparece um comentário atacando a oposição e outro atacando o governo. Piada completa, enquanto isso o país não cresce, a inflação está perto de estourar o teto, e nossa oposição anêmica em vez de criticar o governo com consistência fica querendo ressuscitar o fantasma do FHC. Enquanto isso, a Presidente, desafiando qualquer lógica ou bom senso, mantém um Ministro da Fazenda que já devia ter caído fora há dois anos.

    Estamos em uma encrenca…

     

    1. Muito bom seu comentário, mas

      Muito bom seu comentário, mas se fosse um fla-flu ideológico até que poderia se aproveitra alguma coisa.

      O triste é que não passa de um fla-flu político-eleitoral sem nenhuma ideologia.

    2. Isto mesmo!!!

      LC,

      Comunidade historicamente pacífica e plural, muito bem, principalmente o plural.

      O menor % de negros entre todos os Estados brasileiros, apoio indiscutível de muitos à tese separatista, etc…, é uma  população realmente plural.

      Dos cariocas que conheço a terem ido morar lá, somente um foi bem sucedido, aliás, muito bem sucedido, e também o único a se recusar a comentar sobre algumas das características da sociedade catarinense. 

       

      1. Fique tranquilo, parece que o

        Fique tranquilo, parece que o estado de Santa Catarina irá implantar polícia pacificadora nas favelas para garantir uma pluralidade tal qual a dos cariocas.

        Inclusive, parece que a Favela da Telerj-OI terá sua versão catarinense, Favela da Telesc-OI.

         

        1. Pacificação

          Pachecão,

          Ótimo, me avise quando isto acontecer, prá eu me mudar prá lá.Quero ficar perto do parque do Beto Carrero.

    3. Não entendi!

      “..enquanto isso o país não cresce, a inflação está perto de estourar o teto…”

      Você critica o Fla Flu ideológico e logo depois comete esse mesmo Fla Flu?

  14. puxa, o cartaz foi colocado

    puxa, o cartaz foi colocado em um unico poste, e ganhou divulgação instantanea, a cobertura foi tão intnesa que fez muito mais que o simples cartaz teria conseguido se ignorado fosse,  realmente esses radicais como os nazistas, comunistas e facistas entendem muito de propaganda!  

     

     

  15. Este é  não assunto que

    Este é  não assunto que passou batido pelo filtro do blog, isso é uma grosseira montagem, o tal cartaz parece colocadao no post virtualmente, nada disso parece real, não faz o menor sentido, não é um acontecimento e nem sequer um factoide.

  16. So tenho uma pergunta.

    So tenho uma pergunta. Quantos cartazes foram colocados na cidade? So os dois ou mais cartazes foram colados? Antes de sair acusando comunidades inteiras disso ou daquilo, primeiro e preciso se ter uma ideia exata do que foi que ocorreu.

  17. O Führer  catarinense  está

    O Führer  catarinense  está aposentado,mas   a ideologia segue  acesa.Hel!

    PS.: tem que abolir ,no minimo, a trema desse puto!

    1.       Moro no Pará e já vi

            Moro no Pará e já vi muito racismo por aqui. Por mais incrível que possa parecer, com tanta miscigenação…

           Estupidez tem em todo lugar, infelizmente…

         

       

       

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