Número de pessoas que não confiam na imprensa é quase o dobro das que confiam

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (21) reafirma o cenário de dificuldade para o governo Dilma Rousseff junto à população. Mas também traz outro dado, este alarmante para a imprensa: apenas 13,2% das pessoas que responderam ao estudo afirmaram que sempre acreditam no que a mídia publica. Quase o dobro disso, 21,2%, disseram que nunca confiam no que é dito pelos jornais.

No ranking da credibilidade, a imprensa vai quase tão mal quanto o governo (que tem a confiança de 1,1%), o Congresso (0,8%) e partidos políticos (0,1%), ocupando o quinto lugar como instituição mais confiável, com a preferência de 4,8% – a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos para mais ou para menos. Nas primeiras posições da lista estão a polícia (5%), justiça (10,1%), forças armadas (15,5%) e igreja (53,5%).

Confiança nas instituições

Igreja: 43,0% confiam sempre e 11,7% não confiam nunca
Forças Armadas: 19,2% confiam sempre e 17,2% não confiam nunca
Imprensa: 13,2% confiam sempre e 21,2% não confiam nunca
Justiça: 10,5% confiam sempre e 24,8% não confiam nunca
Polícia: 8,9% confiam sempre e 23,5% não confiam nunca
Governo: 2,0% confiam sempre e 56,2% não confiam nunca
Congresso Nacional: 1,6% confia sempre e 51,6% não confiam nunca
Partidos políticos: 1,0% confia sempre e 73,4% não confiam nunca

Ranking das instituição que mais confia:

1º – Igreja (53,5%)
2º – Forças Armadas (15,5%)
3º – Justiça (10,1%)
4º – Polícia (5,0%)
5º – Imprensa (4,8%)
6º – Governo (1,1%)
7º – Congresso Nacional (0,8%)
8º – Partidos políticos (0,1%)

Apesar dos números, os meios tradicionais de comunicação conseguiram massificar a cobertura da Lava Jato, a ponto de 78,3% dos entrevistados afirmarem que estão acompanhando ou já ouviram falar das investigações sobre esquemas na Petrobras. Dentro desse grupo, 69,2% consideram que Dilma é culpada pela corrupção na estatal, e outros 65% acham que o ex-presidente Lula também está envolvido no caso.

Para 40,4%, o maior culpado na Operação Lava Jato é o governo federal, seguido de partidos políticos (34,4%), diretores ou funcionários da empresa (14,2%). As construtoras, que participam do núcleo que admitiu pagar propina para obter contratos vultosos com a Petrobras, são culpadas para apenas 3,5% dos entrevistados.

Entre os que acompanham ou ouviram falar da Lava Jato, 67,1% não acreditam que os envolvidos em corrupção serão punidos. Outros 86,8% consideram que as denúncias são prejudiciais para a economia do país, e 52,5% acham que o governo Dilma não é capaz de combater a corrupção na Petrobras. Nesse cenário, 90,2% pensam que não há exageros em relação às prisões preventivas; 37,3% disseram saber o que é delação premiada e, nesse grupo, 52,8% são a favor do acordo de colaboração.

Mais da metade dos entrevistados (53,4%) avaliam que a corrupção é um dos principais problemas do país. Para 37,1%, o tema está no topo da lista. Já 7,8% consideram que a corrupção é um problema, mas não prioridade.

AVALIAÇÃO DE GOVERNO

O resultado do desgaste da economia, dos episódios de crise com o Congresso e das denúncias de corrupção marteladas diariamente é uma nova baixa na avaliação de governo, que só é positiva para para 7,7% dos entrevistados, contra 70,9% de avaliação negativa. A aprovação do desempenho pessoal da presidente atinge 15,3%, ante 79,9% de desaprovação.

Quando questionados sobre um eventual impeachment de Dilma, 62,8% admitem que são a favor dessa saída e 32,1% são contra. Para os que são favoráveis ao impeachment, 26,8% citaram as chamadas pedaladas fiscais; 25,0%, a corrupção na Petrobras; 14,2%, irregularidades nas contas da campanha em 2014 e 44,6%, os três motivos como justificativa para o impeachment.

Para 60,4%, a crise mais grave enfrentada por Dilma atualmente é a econômica; 36,2% consideram que é a crise política.

A crença de que Dilma não é capaz de lidar com a crise econômica foi detectada entre 84,6% dos entrevistados. Para 61,7%, em três anos ou mais ela conseguirá resolver os impasses necessários à retomada do crescimento. O mesmo índice, 61,5%, acha que o ajuste fiscal não ajuda a economia. 

EXPECTATIVA (para os próximos 6 meses)
Emprego: vai melhorar: 15,0%, vai piorar: 55,5%, vai ficar igual: 27,5%.
Renda mensal: vai aumentar: 13,8%, vai diminuir: 33,7%, vai ficar igual: 50,2%.
Saúde: vai melhorar: 13,6%, vai piorar: 47,5%, vai ficar igual: 37,1%.
Educação: vai melhorar: 15,1%, vai piorar: 41,0%, vai ficar igual: 42,1%.
Segurança pública: vai melhorar: 12,9%, vai piorar: 46,2%, vai ficar igual: 39,2%.

CENÁRIO PARA 2018

Sondando o resultado de um possível primeiro turno presidencial entre os candidatos Aécio Neves (PSDB) – que ficou em segundo lugar na última eleição -, Marina Silva (PSB), Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PP), a pesquisa CNT/MDA mostra que o tucano sairia na frente com 35,1% das intenções de votos, contra 22,8% de Lula, 15,6% de Marina e 4,6% de Bolsonaro.

Num segundo cenário, com Geraldo Alckmin (PSDB) disputando no lugar de Aécio, o placar seria o seguinte: Lula com 24,9%, seguido de Marina (23,1%), Alckmin (21,5%) e Bolsonaro (5,1%).

No quadro em que Alckmin é substituído pelo senador José Serra, também do PSDB, Lula aparece com 25%, seguido por Marina (23,3%), Serra (21,2%) e Bolsonaro (5,5%).

Na briga do segundo turno presidencial, todos os candidatos do PSDB levam vantagem sobre Lula. Aécio ficaria com 49,6% ante 28,5% do petista; Alckmin com 39,9%, contra 32,3% de Lula. E Serra teria 40,3%, face os 31,8% do ex-presidente.

Atualmente, 44,8% acreditam que se Aécio tivesse vencido a eleição, o governo dele estaria melhor do que o da presidente Dilma. Para 36,5%, estaria igual. E 10,9% consideram que estaria pior.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A íntegra da pesquisa pode ser acessada aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

26 Comentários

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    1. O que isso tem a ver com a

      O que isso tem a ver com a matéria? 

      Como sempre, vocês saem pela tangente quando é necessária uma avaliação crítica sobre qualquer coisa que não esteja relacionada com o PT e o governo. 

      Eis porque ninguém os leva a sério. 

      1. “Vocês” quem cara

        “Vocês” quem cara pálida?

        Pode saber quanso alguém usa “vocês” é preconceito, “vocês” pretos, “vocês” burgueses, “vocês” favelados. ta nervoso JB ?

        Postei para compartilhar uma boa matéria já que o texto comemora a falta de credibilidade da imprensa.

         

         

    2. VISTAS GROSSAS AOS ACHARQUES

      Gozado é que essa prática foi ostensivamente utilizada por vários governos anteriores e o TCU nunca fez nada.

      Não seria o caso desse procurador tão paladino, pedir a punição também para o TCU, pelo não cumprimento desde sua criação até hoje das suas responsabilidades de fiscalização, visto que foi para isso que o orgão foi criado, e não para os ACHARQUES dos MINISTROS MEMBROS, revelados por integrantes da operação Lava Jato.???

  1. Porque tanta pesquisa para

    Porque tanta pesquisa para saber a popularidade da Dilma nos últimos dias? Todo mundo sabe que está bem baixa. A cada F5 uma nova pesquisa mostrando que a popularidade da presidente está próxima do chão.

     

    Essa pesquisa apenas repete o que a anterior, do Ibope, mostrou. Mas ai tem toda a gritaria na imprensa. Dão a imprensão falsa de que a presidente continua sangrando.  Na verdade, não tem mais por onde sangrar.

    A novidade nela é que dizem que 63% aprovam a abertura do impeachment.  Pra que isso? População não decide impeachment.  O que decide impeachment é envolvimento comprovado de crime no gestor público.  Mas nada disso tem importância.  Tudo isso é apenas para manter a chama golpista no ar.

    E CNT/MDA, o que é isso?  Pra que comentar pesquisa do segundo escalão?  Pesquisa no Brasil é Datafolha e Ibope e só. E só.

    Além do mais pesquisa que se dispõe a ter um rigor decimal (7,7% de aprovação) pra mim não tem credibilidade nenhuma. 

  2. Imprensa é TERMO GENÉRICO,

    Imprensa é TERMO GENÉRICO, pode ser o Jornal GGN tanto quando o Jornal nacional, ou UOL, ou a Globo ou o R7!

    Governo, apesar de genérico bate sempre em governo FEDERAL!

  3. Quanta bobagem! As próximas

    Quanta bobagem! As próximas eleições ocorrem em 2018. A verdadeira pesquisa de opinião, a que realmente conta, é aquela do voto direto, na urna. E a última, realizada em outubro de 2014, mostrou 51,64% de aprovação para Dilma Rousseff. E para os outros itens da pesquisa, como  as instituições mais e menos confiáveis, é preciso saber o quanto de informação e através de que meios a obteve o público selecionado. Se perguntassem para mim, por exemplo, a imprensa estaria numa classificação próxima de ZERO.

  4. Entre as que confiam na

    Entre as que confiam na imprensa, qual a porcentagem dos que, também, acreditam na igreja ?

    Qual igreja ? A do Silas Malafaia ? A do Feliciano ?

     

  5. O tipo de gente que confia

    O tipo de gente que confia sempre não deveria chegar perto de nenhuma dessas instituições citadas. É preciso refletir e desconfiar sempre.

  6. Acho que em alguns setores da

    Acho que em alguns setores da sociedade, principalmente da classe média e média alta aqui na cidade de São Paulo, a credibilidade da mídia é ainda razoável. 

     

    Exemplo disso é a impressionante campanha negativa que se faz por conta da redução das velocidades nas marginais em São Paulo. E a campanha funciona bem na mente e coração da classe média.

     

    Coloca-se para a população uma situação de mudança dramática por conta da redução de velocidade de 90 km/h para 70 km/h e de 70 km/h para 50 km/h, nas pistas centrais e laterais, respectivamente. 

     

    Só para efeito de cálculo, um deslocamento de 20 km pela marginal, se fosse feito a 90 km/h levaria 13 minutos, enquanto que a 70 km/h levaria 17 minutos. Não é um tempo tão diferente assim. Se a diminuíção de velocidade reduzir o número de acidentes, poderá aumentar até a velocidade média nas marginais.

     

    A prefeitura afirmou recentemente que o processo irá ser uma experiência para verificar se os efeitos serão positivos sobre o número de acidentes e mortes.

     

    Abaixo alguns artigos bizarros sobre a campanha midiática contra a iniciativa:

     

    “Haddad reduz velocidade nas marginais em SP e colabora para criminosos assaltarem e matarem”

     

    http://folhacentrosul.com.br/cidades/8351/haddad-reduz-velocidade-nas-marginais-em-sp-e-colabora-para-criminosos-assaltarem-e-matarem

     

    obs: Como alguém pode achar que reduzindo a velocidade de 90 km/h para 70 km/h será mais fácill para um carro ser abordado por bandidos ?

     

    “Haddad, o Professor Pardal e as marginais”

     

    http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-fucs/noticia/2015/07/haddad-o-professor-pardal-e-marginais.html 

     

    obs: Chamar um prefeito de alcaide e a decisão como sendo de um “enorme impacto” para a população chega a ser bizarro. 

    1. Eles sabem que que o

      Eles sabem que que o brasileiro não gosta de ler e é facil de ser manipulado pelas manchetes. Ele passa o olho no título das matérias e escuta as chamadas dos noticiários para se informar. Quanto precisa ler algum livro, procuram por resenhas no google. Jeitinho brasileiro em obediência a Lei de Gerson.

      Muitos lerão o título e imaginarão o resto. Na matéria, nada é dito como um carro a 70 km por hora vai colaborar com ladrões. Será que nesta velocidade, os ladrões de SP conseguem assaltar os carros ? Como isso funciona ? Correm na mesma velocidade, abrem a porta e levam a bolsa ?

      Quem colabora com os assaltos de SP é a falta de policiamento que é de responsabilidade do governador Alckimin. 

      Meu Deus ! Deve ser por isso que os concursos públicos estão deixando de aplicar interpretação de texto nos certames. O risco de eliminar “os melhores candidatos” é grande.

    2. Nem é tanta gente assim

      Olha Ari, eu acho que nem é tanta gente assim. São PAulo é sem dúvida o paraíso dos coxinhas, reduto do tucanistão, mas muita coisa passa como sendo atitude da maioria quando na verdade nem é tanta gente assim, mas eles gritam, xingam, rosnam, bufam e zurram com um desespero tão grande, que fazem pensar que é o burburinho de muitos, sendo na verdade poucos, porém estrebuchando feito porco em véspera de feijoada.

      Há sim regiões da cidade onde se concentra essa massa de coxinha, mas a cidade é muito grande, mesmo que nos bairros tradicionais e mais conhecidos a concentração dos fanáticos seja grande, na maioria da cidade, que não aparece na mídia, a coisa é um tanto diferente.

      E a propósito, eu ainda estou pensando como seria mais fácil para um ladrão abordar um carro a 70 Km/h do que bordar um a 90 Km/hora. Ou o ladrão consegue abordar um carro em movimento a partir de outro, mas o carro do ladrão só consegue chegar a 70 Km/h, ou o ladrão consegue correr a 70 Km/h para abordar o carro a pé.

      O que ninguém fala é que na maioria do tempo as marginais estão congestionadase os carros não passam de 20 Km/h independentemente de quanto for a velocidade máxima.

  7. Que valor tem hoje uma

    Que valor tem hoje uma pesquisa para Presidente da República para 2018 quando recém terminou a última eleição? Só um golpista mesmo é que pode fazer uma pesquisa desta pois até 2018 muita água vai correr por baixo da ponte.

  8. O dado a ser lido – e lamentado

    Pessoas que não confiam na imprensa é quase o dobro das que confiam. Ok, número relevante. Mas não mais relevante do que o fato da 1ª colocada em confiança ser a Igreja – aqui me refiro a qualquer uma Igreja, católica, evangélica, o que seja.

    Quando me lembro que “igrejas” hoje pode ser traduzido por Malafaia, Feliciano e Bergonzinis (que o diabo o tenha), penso no futuro que tem uma sociedade que acredita em pessoas assim.

    P.S.: Não me venham com o papo-furadíssimo de que “a Igreja não deeve ser confundida com os erros de seus membros”. São os membros que fazem a Igreja, conduzem a Igreja e falam em nome dela. Logo…

  9. Vamos lá

    Vejam se concordam comigo. Eu leio:

    “…avaliação de governo, que só é positiva para para 7,7% dos entrevistados, contra 70,9% de avaliação negativa”

    Cá entre nós: quantas dessas pessoas entrevistadas sabem dar detalhes do porquê da avaliação negativa acerca do governo? Baseadas em quê elas avaliam o governo negativamente?

    Muitos dirão, provavelmente: “pelo que sai na imprensa”. E é exatamente aí que quero focar: pergunte a qualquer uma delas sobre o que elas leram ou ouviram e peçam detalhes: aposto que uma minoria irrisória saberia destilar uns dois parágrafos sobre Operação Lava JAto, Petrobrás, etc. Questione o público das manifestações gourmet e dos panelaços acerca das suas motivações de protesto. Veja o que consegue.

    É exatamente isso que eu sempre condeno aqui: o papel não de informar, mas de distorcer que a imprensa pratica. Pouco impora se a notícia carece de factuabilidade, o que importa é causar o efeito na cabeça das pessoas. Pouco importa se a Veja noticia mentiras ou factoides, o que importa é o efeito ilustrativo de sempre botar o PT numa cruz.

    Para a imprensa, o que interessa é criar o clima negativo e a propaganda do maldizer. F***-se o fato e bom senso.

    E, se tem gente que ainda não percebe o quão nocivo é o papel da imprensa, e que os eventos ocorrem ao sabor da fortuidade, é melhor usar um pouquinho mais a cachola.

    1. Você está certo

      Trabalho num local em que todos têm nível superior completo (alguns até com pós-graduação) e que não hesitam em mostrar o quanto são bem informados.

      Ontem, em uníssono, estavam acusando Dilma pelas mudanças no programa Nota Fiscal Paulista.

      Tentei convencê-los de que a história não fazia sentido.

      A pessoa que levantou o tema justificou-se dizendo ter “ouvido” tal barbaridade na mídia. Não soube explicar onde e de quem.

      Por eu insistir que o problema era do Alckmin, todos se voltaram contra mim e até quem nem estava sabendo da história começou a usar justificativas de por que Dilma era a responsável pelas mudanças – para pior – no programa Nota Fiscal… PAU-LIS-TA.

      Contei a história para minha mulher e simplesmente acrescentei: desisto.

    2. Não confiam mas engolem o esgoto do mesmo jeito.

      Esses dados aparentemente mostram uma realidade contraditória em que fica claro que o consumidor de noticias não confia nos veículos mas, ao mesmo tempo, reflete em suas opiniões e preferencias exatamente que engoliu o esgoto que foi produzido por quem eles não confiam. E o mais notável, me parece, é que a midia venal, para conseguir construir , manter e exercitar o poder politico que tem manipula tão descaradamente as informações que, embora consiga os seus intentos, destroi o seu principal ativo, a própria credibilidade.

  10. PEDRAS

    Cacoetes da imprensa (blog político também não é imprensa?): destacaram na manchete do post os 21 a 13 e relevaram os incríveis 56 a 2,

  11. Claro… existem exceções.

    “Infelizmente, sempre quiseram dar ao jornalismo uma nobreza que ele jamais teve e jamais terá. Sua independência termina na origem de sua existência, ou seja, os interesses de quem o banca, seja o dinheiro do capitalismo ou o poder do socialismo. Conta com a ingenuidade de seu leitor que, tendo sua cabeça feita pelo próprio jornalismo, tem dificuldade de entender que é vítima de um logro. Claro… existem exceções. Mas muito frágeis para lutar contra os interesses – particularmente – do grande capital”. sab, 05/05/2012 – 15:43 Maria Fulô

    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-encontro-nacional-de-professores-de-jornalismo

      1. Não tá morto quem peleia

        (um ditado gauchesco).

        Também gosto de jornais, rádios, jornalistas, televisão, em que pesem, digamos, humanas imperfeições, menores, ainda que irritantes.

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