A portaria sai do Ministério da Educação e é publicada alterando as regras de seleção no bilionário mercado de livros didáticos, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do MEC, que compra anualmente 150 milhões de livros escolares a um custo de R$ 1 bilhão.
Altera itens que definiam número máximo de erros por página, necessidade de bibliografia e algumas obrigações em linha com princípios de direitos humanos.
Imediatamente, o fato é associado ao pensamento evangelizador do novo Ministro da Educação, Ricardo Velez Rodrigues. Se não exige bibliografia, facilitará a vida das obras religiosas, que se baseiam apenas nas crenças, não na ciência.
Aí, o Ministério de Valdez diz que não tenha nada a ver com isso. Sequer conhecia esse texto. Então só poderia ter sido o Ministro de Temer, Rossieli Soares da Silva.
Mas ele também nega.
A Folha traz nova hipótese: a alteração teria se dado na própria FNDE (Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação) a compradora dos livros.
Tem-se, aí, um roteiro simples de investigação.
Hipótese provável: as mudanças não tiveram motivação fundamentalista, mas comercial, de beneficiar livros que não conseguiam se enquadrar nos critérios anteriores.
Confirmada, o caso deixa de ser fundamentalismo religioso para se transformar em uma história policial.
Para elucidá-lo, não é necessário nem Power Point, basta seguir o dinheiro
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Que editoras seriam beneficiadas com a medida?
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Em qual gestão o FNDE fez a alteração.
No governo Temer, o presidente do FNDE era Silvio Pinheiro, político que trocou o PSDB pelo DEM.
Na gestão Valdez, o presidente do FNDE é Carlos Alberto Decotelli.
EM função da notória falta de experiência administrativa dos indicados por Valdez, há a hipótese do texto ter sido contrabando de um funcionário do FNDE. Não será difícil encontrar suas impressões digitais.
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“Confirmada, o caso deixa de
“Confirmada, o caso deixa de ser fundamentalismo religioso para se transformar em uma história policial.
Uma coisa não exclui a outra, Nassif. Aqui o fundamentalismo religioso é caso de polícia. Artigo 171, estelionato.
Ia dizer a mesma coisa…;
Hoje em dia ta dificil de separar o que é evangelico(na maior parte dos casos) do que é comercial……viraram quase sinonimos……
Difícil não, Jackson. Nem
Difícil não, Jackson. Nem tudo o que é comercial é evangélico, só a recíproca é verdadeira.
Boçalnaros
Nao descarto sequer a hipótese de no MP e no judiciário ter um monte de boçalnaros criacionistas. Contra Paulo Freire e as Ciencias Humanas ja há provas que existem varios.
Tem. Aos montes.
Tem. Aos montes.
Velez ou Valdez?
Tá confuso.
valdez, exxon valdez. o barco
valdez, exxon valdez. o barco que fez um estrago comparável ao que virá, quando lambrecou o alasca de óleo.
Evidentemente
Desde que li a noticia de que o MEC mudara regras importantes e sérias para aquisição de livros didaticos, que me ocorreu que para muito além do fundamentalismo ha os negocios. O Brasil acima de tudo. Deus acima de todos. E o dinheiro garantindo tudo isso”.
O novo governo quer investigar?
Se quiser, simples, semana que vem eles saberão quem foi o gatuno? Mas querem saber quem foi o malandro? Hummmm
trampa evangélicomercial –
trampa evangélicomercial – god is money, diria o tralhlafaia…..
Valdez->Velez
Valdez->Velez