Oposição a Temer discute chapa com Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebelo (PCdoB)

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Pública
 
 
Jornal GGN –  Lideranças do PCdoB, PDT, PSB e Solidariedade costuram, nos bastidores, a formação da chapa Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebelo (PCdoB) para disputar a eleição indireta no Congresso, caso Michel Temer seja cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
 
Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, os deputados Orlando Silva, Andrés Sanchez e Vicente Candido são os “três mosqueteiros” da esquerda que conversam com aliados de Rodrigo Maia tentando emplacar Rebelo na vice-presidência. 
 
“A avaliação de lideranças do PDT, PCdoB, PSB e Solidariedade é de que a candidatura de Rebelo a vice-presidente dará a eles a oportunidade de influenciar de alguma forma a agenda de um futuro governo de transição até 2018, quando haverá novas eleições gerais para presidente”, apontou reportagem do Estadão de quinta (1).
 
Rebelo, além de apoio da esquerda, tem bom trânsito com partidos de direita. “Nos governos do PT, ele foi ministro da Defesa, da Ciência e Tecnologia, dos Esportes e da Coordenação Política e Relações Institucionais, além de ter presidido a Câmara dos Deputados entre 2005 e 2007.”
 
Ainda segundo Lauro Jardim, “um ministro próximo a Rodrigo Maia analisou hoje a um interlocutor as chances do presidente da Câmara para suceder Michel Temer. Disse o ministro: ‘Rodrigo está fazendo certo. A começar por enviar sinais a Temer de que não está tramando contra ele. Temer saindo, ele e o PMDB saberão que não foram traídos por Rodrigo’.”
 
Maia tornou-se um dos favoritos em caso de eleição indireta por já presidir a Câmara e reunir o apoio do chamado baixo clero.
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

45 Comentários

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  1. Mas,que diabo é isso,a esquerda faz qualquer negócio?

    E depois,em 2018 o excelentíssimo BOTAFOGO vai ser o vice do Lula ou do Ciro?Ou vice versa?

    1. Sim,  faz o negocio que as

      Sim,  faz o negocio que as circunstancias permitem, Stalin fez acordo com Hitler e depois com Churchill, a esquerdolandia da época fundiu a cabeça.

  2. Golpe dentro do golpe, usando a..

    Golpe dentro do golpe usando a esquerda, caramba quando eu li isso quase não acreditei no título, porém se realmente isto estiver sendo tramado é urgente que partidos de esquerda (todos eles) repudiem veemente isto que estão tramando nos bastidores, é uma afronta, fico pensando a direção do PC do B, está mesmo pensando nisso ou é fofoca da grande mídia?? 

  3. Tira Temer o coloca Rodrigo

    Tira Temer o coloca Rodrigo Maia. Não vejo melhor exemplo para a definição de “Trocar seis por meia dúzia”.

  4. Pqp!
    Como uma esquerda dessa,

    Pqp!

    Como uma esquerda dessa, a direita e a Globo deitam e rolam.

    E nós aqui na frente da batalha se stressando se ferrando.

    É dose mermão !!

  5. Isso é o fundo do poço. A não

    Isso é o fundo do poço. A não ser que haja algum plano secreto, matam o Maia filho e o vice assume a presidência.

  6. Rodrigo Maia como presidente é o fundo do poço próximo!

    O Rodrigo Maia presidente será o mais perto do fundo do poço que o Brasil jamais chegou até agora!

    Sujeito meia-boca total, guindado à posição atual pelas circustâncias, pela falta de coisa menos pior. Um dos maiores batedores de bumbo da farsa do Mensalão. Um dos soldados de primeira hora das tropas golpistas. Alvo de dois inquéritos no STF nas delações da Odebrecht. Enfim, um cara que não mereceria nem uma nota de rodapé na história do país.

    E agora o PC do B quer que isso seja presidente!

    Não dá pra entender esse pragmatismo suicida das esquerdas brasileiras. Se prestam a esse papel de legitimar a Casa Grande, jurando que com isso terão acesso à mesa principal do banquete, e sempre são relegados ao papel de lavadores das privadas da Direita! E mesmo assim nunca aprendem!

    1. Luis Carlos Prestes, o grande

      Luis Carlos Prestes, o grande lider comunista, personagem historico, saiu da prisão do Estado Novo onde ficou 9 anos

      em uma cela de 2 x 1,5 e foi ao palanque de Getulio Vargas, seu algoz e carrasco, porque o PCB considerava Vargas

      o mal menor frente ao outro candidato, o Brigadeiro Eduardo Gomes. Perguntado Prestes disse que o PCB seguia a opção

      do realismo politico e que considerações pessoais não deviam entrar na politica.

       

      1. André, concordo que os

        André, concordo que os grandes líderes políticos são os que sabem a hora exata de se adaptarem às circunstâncias e deixar a ideologia pros seus seguidores (rs) . Veja o caso do Nixon, que deu uma banana pros conservadors americanos e recolocou a China no seu devido lugar no xadrez mundial. O caso de Prestes é exemplar, pois não só Getúlio o encarcerou por 9 anos como entregou sua esposa, grávida, à Alemanha nazista, e ela Olga acabou morrendo – e sua filha não teve o mesmo fim por causa da cruz vermelha internacional. 

        Mas nesse caso específico fico pensando que vantagem Aldo conseguiria sendo vice de Rodrigo Maia. Está claro que quem manda no país – o mercado – quer que as reformas da previdência passem do jeito que eles querem – enfim, vão praticamente manter o privilégio dos de sempre e ferrar os que sempre se ferram (como ter ter não mais 15, mas 25 anos de contribuição pra se aposentar aos 65, que é o que acontece com a maior parte da população pobre ). Não consigo ver Aldo tendo força, como vice, pra mudar isso. Pode reclamar, espernear, mas ter ação de fato, eu dúvido  – a menos que Maia caia (motivos não faltam rs ) e Aldo assuma. Mas aí acham algum parágrafo na constituição e se faz outra eleição indireta (rs). 

        1. O mercado manda até o ponto

          O mercado manda até o ponto em que o governo aceita ser mandado. O mercado deve ter seu espaço na economia mas em acordo com o Estadoe nunca MANDANDO no Estado, situação em que hoje vive o Brasil, um grande Pais que tem massa critica para se servir do mercado como instrumento da economia mas nunca ser por ele subjugado.

          1. Mas aí está nossa tragédia,

            Mas aí está nossa tragédia, André. Quem manda no país é o mercado, a parte que não cria um parafuso. Tanto é que o Temer, na minha opinião, na hora em que o mercado abandoná-lo por dois dias seguidos (na prática quer dizer bolsa despencando e dólar explodindo), em uma semana fazem eleição indireta e fazem um cambalacho pra anistiar o Temer pra ele não acabar na cadeia. 

          2. O grau de influencia e

            O grau de influencia e comando do mercado é ajustavel e relativo, não é absoluto. Na China e na India o mercado manda muito menos que no Brasil. A Turquia é um pais mais industrializado que o Brasil, de economia dinamica e lá o mercado tem escasso mando. No Brasil de hoje ENTREGOU-SE o comando da politica economica INTEGRALMENTE ao mercado pela nomeação de dois banqueiros para a Fazenda e o BC, situação unica na America Latina, aqui o mercado não apenas comanda, é o DONO da politica economica e a razão da recessão, que atende como uma luva aos interesses do mercado ao desvalorizar os ativos do Pais. Recessão e Lava Jato tornaram o Brasil o pais mais barato do mundo para investidor estrangeiro, estão comprando nossos ativos quase de graça.

          3. Então…

            China, Índia e Turquia tem um governo de verdade, e não essa imundície sabuja do mercado chamada PSDB/PMDB, ávida pra entregar o país inteiro aos bancos e financistas…

          4. Olha a inocência…

            É o governo que manda até onde o mercado deixa. Exatamente o contrário do que você acha que sabe.

      2. Prezado André,
        Concordo

        Prezado André,

        Concordo integralmente acerca da necessidade do Realismo na política. Aliás, se tem alguma coisa que não pode sair do escopo do Real, essa coisa será a Politica. Maquiavel há cinco séculos já preconizara isso. 

        Entretanto, há um aforismo que reza “para tudo há um limite”. O análogo histórico a meu ver é descabido. Prestes, certamente um pragmático da linha stalinista não deixaria se contaminar por injunções pessoais na sua práxis política. E esta jamais se exercita com base em fenômenos passados ou projeções. Inclinações mais para o idealismo(em seu sentido comum, e não filosófico).

        Getúlio e Prestes eram dois pragmáticos. Havia um elo forte a uni-los que era o anti-imperialismo(anti-americanismo na prática). O contexto já era da guerra “fria”. Essa providencial aliança remete – sopesadas as devidas proporções tanto dos personagens como dos contextos históricos – entre Hitler e Stálin. Que posteriormente reapareceria entre este último e os EUA. 

        Agora voltemos a planície: o que diabos tem de coerente, realístico, nessa aliança entre um liberal cujo sustentáculo político advém de um agrupamento de partidos ditos de Direita e Conservadores integrados por políticos majoritariamente paroquiais comprometidos com a política menor de compadrio, assistencialismo e patrimonialismo, com uma ala da Esquerda que se diz e quer reformadora? Onde se tangenciam os ideários? No infinito?

        Tal chapa seria da espécie “frankstein”. Nada, absolutamente nada há para justificar essa aliança. Para justificá-la apenas a absoluta falta de coerência e compromisso do nosso estamento político atual, cuja visão não passa das narinas dos seus integrantes. Getúlio e Prestes deram cambalhotas no tumúlo com a analogia. 

         

        1. Meu caro Costa, com toda a

          Meu caro Costa, com toda a afinidade e respeito que vc merece, como na aliança Stalin-Churcchill de julho de 1041 (os EUA ainda eram neutros), há um inimigo comum que une o DEM e a esquerda, o Estado Policial, em violento crescimento, com

          uma natural evolução para um fascismo corporativo que ameaça dominar o Estado e inviabilizar qualquer governo.

          1. Com ou sem inimigo comum, é

            Com ou sem inimigo comum, é uma aliança muito estranha.

            E ainda com o Aldo Rabello na condição de vice do Rodrigo Maia. Difícil, muito difícil de engolir.

             

             

             

          2. E Lula com o industrial

            E Lula com o industrial milionario Jose de Alencar como Vice, qual sua opinião na época?

          3. Aí entregou que é de direita!

            Achar que ser de Esquerda siginifica ter que ser necessariamente pobre, ou ter raiva de rico. Não tem pensamento mais de direita do que esse. Nada é mais queixo de Habsburgo do que isso…

  7. Depois reclamam…

    Daqui a pouco o PSoL repudia esse acordo, o PT se cala ou se alia, e a militância “petista a qualquer preço” começa a defenestrar o PSoL. 

    PS: O único voto que dei ao PSoL até hoje foi para a prefeitura do Rio, agora em 2016. Mas vendo essa ex-querda aí… acho que ainda vou votar outras vezes no PSoL. Não tem outra opção.

  8. Construção da politica do

    Construção da politica do possivel dentro da logica e da realidade enquanto a esquerda de passeata  sonha com a revolução socialista bolivariana à la Caracas que não tem qualquer viabilidade no mundo real de hoje.

    Aos petistas lembro que Lula em 2032 fez um acordo magistral com George Bush Jr,

    que lhe valeu um otimo primeiro mandato, excelents relações com Washington, Bush tinha grande admiração por Lula.

     

    Lula foi recebedio em Washington em um patamar superior ao que jamais FHC teve.

    No palanque Lula era de esquerda e Bush de direita,, na vida real eram apenas politicos.

    Politica real só pode ser ppraticada por realistas e não por sonhadores ideologicos de livraria.

    1. André, a questão não é

      André, a questão não é essa.

      Mas o espanto de nesse momento, de partidos estarem em posições extremamente opostas estarem se unindo.

      Maia é a base do governo Temer e tem trabalhado para oficializar o Brasil como um país semi escravo, o PCdoB tem votado contra isso.

      Todo mundo sabe que a política oficial é diferente da de palanque, mas o palanque faz a imagem do político e direciona os eleitores.

      Uma parte da decepção  do eleitorado com o governo Dilma foi o estelionato eleitoral que ela cometeu. Isso o eleitor leva em consideração. 

      O que está por trás dessa posível aliança? Maia retroceder em relação aos diretos trabalhiistas e aposentadoria? Ou o PCdoB aderir a elas? Se for a segunda opção o partido estará morto politicamente.

       

       

      1. O que está por trás dessa

        O que está por trás dessa potencial aliança, até agora mera conhectura, é salvar o Pais do caos e do fascismo que vem de outro lado, não da democracia  e esse fascismo pode liquidar com toda a politica, a começar pelos tolos que acham viavel diretas já e volta de Dilma.

        1. Ok, mas sem a contrapartida

          Ok, mas sem a contrapartida de Maia, essa alinça institucional (eleitoralmente falando) fortalece apenas um lado.

          Toda aliança partidária envolve interesses que favoreçam os dois lados. Os exemplos qeu você citou nos outros posts houve ganho de capital político dos dois lados, independente  do pragmatismo político de cada partido.

          Para manter aas reformas o Maia, basta trocar vantagens com o PSDB, vencer as indiretas tranquilamente e manter tudo como está. Não precisaria da meia duzia de votos do PCdoB.

          1. Essa aliança a meu ver tem

            Essa aliança a meu ver tem uma logica mais ampla, a de viabilizar uma coalização supra partidaria para um governo de transição, que por sua naureza é um governo de caolização ampla para viabilizar a transição.

            Não é um governo de plataforma, é um governo para manter a estabilidade até as proximas eleições e porisso cabe um acordo amplo de partidos da esquerda à direita com o objetivo de estabelecer uma ponte até outurbro de 2018.

  9. Pragmáticos, não. Traidores !

    Em vez de estarem mobilizando e organizando o povo para as “Eleições Diretas”, esses políticos estão conspirando nos bastidores pela “Eleição Indireta”. 

    Estão se autodenominando “pragmáticos”, mas são na verdade TRAIDORES do povo brasileiro.

    Não estão defendendo a vida. Estão negociando passar um anestésico antes de enfiar a faca no coração do povo.

    1. Eleições diretas o Brasil já

      Eleições diretas o Brasil já tem, o que esses delirantes querem é uma ELEIÇÃO ANTECIPADA, algo que está no mundo

      das fantasias por ser um empreendimento irreal que ainda que fosse possivel iria paralisar o Pais mais do que já está paralisado. Politica não vive de fantasias, nem aqui nem na Republica do Congo, politica vive do possivel e do viavel.

  10. Estão costurando mesmo, da

    Estão costurando mesmo, da até para ver os pontos canhestros. Segundo o virado que se transformaram as ditas “lideranças” tupy-niquin : Sai o drácula e entra a chapa FRANKSTEIN

  11. Os dados já foram lançados

    A essa altura, ou pelo que se vê, é absolutamente irrelevante o que vai acontecer ou não no domingo, no Largo da Batata. Muito menos quem vai ou não vai. Porque os dados já estão (ou foram lançados). Desde o princípio, estava claro que eleições diretas eram uma miragem, delírio, LSD na veia. As negociações para eleição indireta já estão avançadas, e até onde se sabe, o PT está fora da discussão, infelizmente. Política de redução de danos seria o Jobim, com quem Lula sempre teve interlocução. Acontece que a massa falida em que se tornou o País é tamanha, que o Jobim pulou fora, a vaidade dele não chega a tanto (torço para que ceda à vaidade).

    A História se repete. em março 2016, enquanto a galera cantava e brincava de roda nas ruas (Não vai ter Golpe!, Não passarão!), as federações de empresários, pelo menos umas 14, lideradas pela Fiesp, promoviam o maior arrocho do mundo sobre os deputados, cada dirigente estadualpegou os seus e botou no pau de arara. Dia 17 de abril foi o que se viu.

    Enquanto as redes sociais se digladiam na Batalha da Batata, o rio segue seu curso em Brasília. O controle do processo está com eles. Há duas frentes de discussão atualmente nas redes:1) Anula STF, volta Dilma ; 2) Diretas Já. Como se o controle do processo estivesse em nossas mãos. Patéticas, ambas.

      1. Tancredo, o príncipe civil

        Na Carta da semana passada, Nirlando Beirão faz uma belíssima resenha sobre a minuciosa biografia de Tancredo Neves, do jornalista Plínio Fraga, certamente um dos livros do ano. Trechos da resenha:

        TANCREDO, QUE IRONIA – A delicada tessitura de uma conciliação chamada Nova República – que o golpe de 2016, desencadeado pelo neto, sepultou de vez. Por Nirlando Beirão.
        (…)
        Alguém já disse que o estilo mineiro de fazer política é barroco – sinuoso, não linear, onde o trompe l’oeil trapaceia a transparência do óbvio. Nada é o que parece ser. Bem, se a política de Minas é barroca, Tancredo é o aleijadinho em pleno estilo. 
        (…)
        No dia do comício de Belo Horizonte, em março de 1984, o governador fidalgo fez questão de, noblesse oblige, recepcionar pessoalmente cada um dos convidados ilustres. Cumpriu uma dezenas de vezes o percurso até o longínquo aeroporto de Confins, que hoje tem seu nome. Este escriba foi convidado a acompanhá-lo numa dessas viagens. O clima das Diretas empolgava. A conversa fluiu nesse sentido. quando o carro oficial fez a última curva antes do aeroporto, Tancredo bateu-me no joelho e disparou: “O que será que vai acontecer com os votos do Andreazza?”. e mais não disse. 

        Traçou ali, para o repórter iludido, com didatismo realista e calorosa sinceridade, o roteiro do futuro: Mario Andreazza, o favorito do presidente Figueiredo, seria derrotado na convenção do PDS pelo voraz Paulo Maluf; a vitória de Maluf racharia o bloco oficialista; as diretas não passariam no Congresso; no Colégio em que, em janeiro de 1985, elegeria o novo presidente a dissidência do PDS poderia, se bem conversada, aderir a um candidato moderado da oposição. Tendo Tancredo como protagonista, o script se cumpriu. 
        (…) Fecho da resenha: 

        Ditadura, ele não aceitava sob pretexto algum. Contra os golpistas profissionais vinha lutando desde 1954, ministro da Justiça do vilipendiado Getúlio Vargas. Pena que seu endiabrado neto e suposto herdeiro político não lhe tenha aprendido a lição. 

        Objetiva, 648 págs., 74,90 reais.

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  12. Não pode ser verdade. É jogo da Globo para dividir.

    Não quero acreditar que essa informação seja de fato verdadeira. Será UMA INDEFENSÁVEL TRAIÇÃO aos que defenderam Lula de Dilma, denunciaram o GOLPE, lutam contra o governo ilegítimo dos golpista. Negociar qualquer coisa com ELES é RECONHECER sua legitimidade enquanto governo. Com o DEM? Não há como acreditar em uma TRAIÇÃO como essa. Se é que a informação é verdadeira. Prefiro acreditar que seja um jogo do grupo Globo para confundir e criar revolta entre a militância de esquerda.

    Já imaginaram a DESMORALIZAÇÃO PÚBLICA de qualquer político de esquerda defendendo UM GOLPISTA para continuar o golpe? Essa informação é uma CONTRAINFORMAÇÃO.

  13. Nem f****** vamos aceitar,

    Nem f****** vamos aceitar, viu Sr. Aldo Rebelo ! O Sr. vai ter que descer o pau , o que já desceram até agora é fichinha, fichinhazinha, perto do que vai ter que fazer descer o pau  para nos calar . E sem essa conversinha mole de que as vezes aliança com o inimigo é necessária. Claro, claríssimo, evidente que é. Mas no caso p.ex de Churchill e Stálin havia um terceiro inimigo comum.No caso do Brasil de hoje o inimigo é o Rodrigo Maia que faz parte dos DEM(monios) que por sua vez são parte da quadrilha que nos assalta. Vê se arranjam cois melhor. Acordo para fazer passar as reformas mais lentamente? Estupra de uma vez que dói menos!

  14. Não caia nessa

    Melhor não cair nessa. O PCdoB tirou a luta pelas diretas e Aldo está com um pé fora do partido, segundo já noticaram os jornais. Levará Olando Silva com ele. Em canoa furada, dois remam um pouco mais de tempo até que alguém apareça com um bote salva-vidas. 

  15. Que é isso?

    Esse Aldo Rebelo é um incompetente!…Em 2013 os tal dos blck blocs surfaram na cara dele….os golpistas. Ele empurrou pra Dilma!…..Um merda!…

    1. O Aldo tem uma visão de

      O Aldo tem uma visão de estadista que pensa no Pais e não na batucada de rua para causas impossiveis que não levam a nada a não ser fazer barulho. Politico que não é realista não é politico. Aldo foi eleito presidente da Camara com os votos de todo espectro ideologico, da Direita à Esquerda, o que já demonstra que ele vai muito alem de um só partido.

      1. O Aldo Rabello é uma raridade

        O Aldo Rabello é uma raridade no parlamento sem dúvida.

        Mas a articulação é para ele ser o Vice do Rodrigo Maia?

        Se assim é a prosposta, é algo além da minha compreensão, considerando a enorme diferença em termos de qualificação. 

        De qq forma, nem vislumbro solução para sair do buraco em que nos enfiaram.

        O estado policial, o inimigo comum, é uma realidade que, concordo, pode ser contido num acordão.

        Mas esse estado policial não é, ao meu ver, a única causa de nossos males. Tem muito mais gente fora desse time envolvida no desmonte. E aí?

  16. .

    Essas coisas só desmoralizam mais ainda as esquerdas. Dizem para o povo sair às ruas pedindo eleições diretas e por baixo dos panos articulam eleições indiretas com a direita no poder…

    Pobre Brasil, está perdido mesmo!

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