Parente pode assumir BRF, enquanto Monteiro seguirá política na Petrobras

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Coincidentemente, logo após a renúncia de Parente, as ações da Petrobras caíram 15% e as da BRF aumentaram 9,24%
 


Foto: Divulgação

Do Sul21

Enquanto Petrobras indica Ivan Monteiro como presidente interino, Parente pode assumir a BRF

Após a demissão de Pedro Parente, na manhã desta sexta-feira (1˚), o Conselho de Administração da Petrobras convidou Ivan de Souza Monteiro para presidir interinamente a estatal. Monteiro é o atual diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores. Sua trajetória na empresa começou junto com a do ex-presidente Aldemir Bendine, preso na 42ª fase da operação Lava Jato.

Monteiro foi vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores de 2009 a 2015 no Banco do Brasil (BB) – época em que Bendine ocupava sua presidência. Antes de atuar no BB e na Petrobras, Ivan de Souza Monteiro ocupou cargos executivos de instituições do mercado financeiro.

O novo presidente, no entanto, deverá permanecer no cargo apenas enquanto o governo federal, principal acionista da estatal, determina um sucessor definitivo de Parente.

Parente pode ser o novo presidente-executivo da BRF

No dia 26 de abril de 2018, foi confirmado que Pedro Parente havia assumido o conselho de administração da gigante de alimentos – responsável por marcas como Sadia e Perdigão – no lugar de Abílio Diniz, que permaneceu no cargo por cinco anos. Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo, haveria uma grande expectativa para que Parente assumisse a presidência-executiva. Em entrevista anônima, dois membros do conselho teriam dito ao veículo que não sabem se ele “toparia o desafio”, mas que são favoráveis a sua presidência.

A BRF é uma empresa de capital aberto. Coincidentemente, logo após a renúncia de Parente, as ações da Petrobras caíram 15%; e as da BRF aumentaram 9,24%. Ao longo do dia, as ações da empresa se mantiveram em alta com a possibilidade da troca de comando.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. Tem gente que não se emenda.A

    Tem gente que não se emenda.A história da BRF é resultado de um parentinho na Sadia.

    Algum gênio,como ele,resolveu fazer da sadia um banco especulativo com derivativos do dólar. Na época,chegaram a fazer uma oferta hostil pelo controle da Perdigão.

    Só que o mercado virou. O gênio,junto com seus pares,foi demitido e a Sadia,de pires na mão,teve que se associar com a empresa que queria assumir o controle acionário só que,desta vez,de quatro.

    Pelos ensinamentos da figura na Petrobrás,não me assustaria nada se logo,logo,no lugar do BR aparecesse um A.

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