Deputados criaram agenda própria, independente do governo Temer, e senadores querem dar “solução” a crise dos combustíveis
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Jornal GGN – A paralisação que durou uma semana dos caminhoneiros e expôs ainda mais a fragilidade do governo de Michel Temer impactou, também, diretamente na governabilidade do mandatário junto ao Congresso.
No âmbito das disputas eleitorais, o próprio presidente verificou a falta de chances de se manter no poder e de sequer disputar um cargo de governo, diante dos números que apenas reforçavam a baixa popularidade junto a população.
Ainda assim, por meio de emendas e oferecimentos de cargos em seu governo, Temer vinha mantendo alianças com partidos no Congresso para a aprovação de medidas de seu interesse. Até agora, quando o campo político já está perdido para Michel Temer.
Essa é a visão dos líderes dos principais partidos, além da própria oposição, que decidiram criar uma agenda própria na Câmara dos Deputados sem conversar e sem passar por qualquer tipo de aprovação do mandatário.
A opinião dos líderes, divulgada por Monica Bergamo, é que já “não tem mais governo”, teria dito um dos parlamentares da Câmara, para justificar a agenda de pautas preparadas pelos partidos relacionadas à economia, com o objetivo, segundo a coluna, de evitar o agravamento da crise.
Entre os projetos colocados pelas lideranças como prioridade na primeira Casa legislativa estão a regulamentação do registro eletrônico de duplicatas, a revisão na lei de licitações e a mudança no Imposto Sobre Serviço (ISS), visando ajudar municípios, e o cadastro positivo.
A lista de votações teria contado com o apoio até mesmo da oposição ao governo Temer, que teria se comprometido a não obstruir mais as votações, já que a mira agora não é mais desgastar o governo Temer, dado como perdido.
Os deputados, contudo, não devem atuar de maneira isolada. Pretendem se reunir com senadores, nesta terça-feira (29), para “debater e mediar saídas” para a crise provocada pela alta dos combustíveis. Conforme divulgou o GGN, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já insistiu em mostrar prontidão para “resolver” o problema, ainda que com problemas no caminho [leia aqui].
Maia, agora, conversou com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), para criarem juntos uma comissão geral no Congresso para debater o tema. E as Casas informam, ainda sem garantias de que irão atender aos pedidos, que querem ouvir representantes da Petrobras, distribuidoras, postos e especialistas.
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E esses fdp canalhas deixam
E esses fdp canalhas deixam toda a sujeira pra gente limpar.
da foto…
o que será que prende a atenção de todos, um deserto pintado pelo Parente
ou um doloroso ritual imposto pelas tradições da Globo??
essa camarilha pensa que sabe como fazer?
eu tenho certeza quase que absoluta, 99,999% que não
Projeto Criança Feliz