Petecão vota “sim” e fala que impeachment é processo “traumático”

 
Jornal GGN – Em um dos discursos menos sucintos até o momento na sessão do impeachment no Senado, Sérgio Petecão (PSD-AC) falou que o impeachment é um processo traumático e doloroso, mesmo que seja um instrumento democrático e previsto na Constituição. O senador acreano afirmou que não considera correto chamar o PT de “corja”, como fazem outros parlamentares, já que ele já foi aliado da legenda, e elogiou alguns senadores petistas. Também disse que não quer criar expectativa de que “vamos resolver todos os problemas do Brasil”.
 
Petecão diz que presidente Dilma Rousseff cometeu um crime de responsabilidade fiscal, e também falou longamente sobre os problemas enfrentados pelo Acre – que passa por uma situação de “penúria” e criticou o governo da Bolívia. Ao fim, após ter seu microfone cortado, Petecão declarou seu voto pela admissão do processo de impeachment.

 

Redação

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  1. Mais um politiqueiro que

    Mais um politiqueiro que encontra-se na galeria ” Golpistas que Respondem Processos na Justiça” :

    Deputados e senadores acreanos respondem a processos na Justiça

     

     

    parlamentares-processos2

    Quatro parlamentares federais acreanos, dois deputados e dois senadores respondem a processos ou são alvo de inquéritos na Justiça. A informação é do site Congresso em Foco, que cita todas as pendências judiciais de parlamentares e abre explicações para os acusados.

    Os acreanos que respondem à justiça são os deputados Flaviano Melo (PMDB) e Major Wherles Rocha (PSDB) e os senadores Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD).

    Petecão, segundo o Congresso em Foco, “responde a duas ações penais (542 e 880) e dois inquéritos (3598 e 3851) por crimes eleitorais e peculato”. No primeiro caso, é acusado de ter se apropriado de recursos de passagens aéreas e de correspondência, entre 1995 e 1998, quando era deputado estadual. No segundo, Petecão é investigado por compra de votos na cidade de Rio Branco, nas eleições de 2006. A denúncia é de que o senador ofereceu dinheiro e asfaltamento de ruas em troca de votos. A assessoria do parlamentar atribui as denúncias a disputas políticas locais. “Por ser parlamentar que se opõe ao governo do Acre, o senador vem enfrentando perseguições políticas”, alega o gabinete. Entretanto, na época das primeiras denúncias, entre 1995 e 1998. Ele pertencia à base da Frente Popular, pela qual foi eleito presidente da Assembleia Legislativa.

    Gladson Cameli, mais jovem dos senadores, com 37 anos, responde ao Inquérito 3989, da Lava Jato, pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha. Segundo Youssef, o parlamentar fazia parte do grupo do PP que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da cota da legenda no esquema na Petrobras. O senador diz que as doações no período eleitoral de 2014 foram obtidas de maneira lícita pelo seu comitê e aprovadas pela Justiça.

    O deputado Flaviano Melo enfrenta de novo os problemas da Conta Fantasma Flávio Nogueira, de seu período como governador do Acre. Segundo o Congresso em Foco, ele é réu na Ação Penal 435 por peculato e crimes contra o sistema financeiro. O deputado alegou que nunca foi ouvido no processo, que diz respeito ao período em que ele foi governador do Acre. “O inquérito foi movido contra secretários de meu governo à época (1986/1990)”, afirmou.

    Já o deputado Major Rocha é réu na Ação Penal 926 por injúria. O deputado diz que a ação decorre da publicação em rede social de uma denúncia contra governador do Acre, Tião Viana (PT). “Respondo por um ‘crime de opinião’. Pretendo provar que a interpretação da postagem pelo governador foi equivocada”, ressaltou o parlamentar ao Congresso em Foco.

     

     

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