Petrobras aceita discutir reajuste diário da gasolina propondo novo tributo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – A Petrobras “sinalizou”, segundo o jornal Valor desta segunda (24), rediscutir a política que hoje permite oscilação diária no preço da gasolina. De acordo com o jornal, houve algumas imposições. Entre elas, a de proteger a estatal contra importação de gasolina quando o mercado externo estiver praticando preços mais sedutores do que os vigentes no Brasil.
 
Outra exigência é que “a empresa não perca o lastro do preço praticado internamente com relação ao preço internacional”, diz o Valor.
 
O jornal observou que a mudança proposta não significa congelar preços nem aplicar uma fórmula que reduzirá o valor do insumo causando “prejuízo à Petrobras”, mas sim fazer com que a periodicidade dos ajustes entre em sintonia com diesel (que ficará congelado por 60 dias e, depois, será reajustado mensalmente) e o gás de cozinha, que passou a ter frequência trimestral.
 
Este assunto estaria em pauta porque o governo Temer tem sido pressionado, desde a greve dos caminhoneiros, a ter mais “previsibilidade na política de preços” na Petrobras.
 
Na semana passada, quando Pedro Parente pediu demissão do comando da Petrobras, o governo Temer alçou ao cargo o então diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Ivan Monteiro, que assumiu com um discurso contrário à mudança de política de preços.
 
“Não haverá mudança radical na política de preços da estatal. O que a gente tem defendido é a construção de um sistema de política de preço que dê previsibilidade”, endossou o líder do governo no Senado, Romero Jucá.
 
Por enquanto, a ideia sugerida pela própria Petrobras antes de Parente sair é criar um “tributo flexível que seria cobrado a mais quando o preço na refinaria caísse e a menos quando subisse, presenvando a estabilidade dos preços na bomba.”

Por enquanto, a ideia sugerida pela própria Petrobras antes de Parente sair é criar um “tributo flexível que seria cobrado a mais quando o preço na refinaria caísse e a menos quando subisse, presenvando a estabilidade dos preços na bomba.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. homens e ratos

    Petrobrax cada vez mais: o que é bom para o tio sam e os acionista, sempre os do tio sam não é questionável.

    O tio sam na Venezuela não teve as facilidades e desistiu.

    Na  bananalandia tudo de graça e indenização bilionária.

    1. Essa é a forma vira-latas de

      Essa é a forma vira-latas de pensar, e que não tem nada a ver com a luta que muitos brasileiros unidos em diversas frentes estão pensando e sentindo.

      De outra forma, já faz tempo que nós, o povo, deixamos de acreditar numa imagem sobre nós mesmos que só interessa a não-brasileiros que tenhamos de nós. Somos cada vez mais um povo lutador, altivo, determinado, construindo nosso país de forma a torná-lo cada vez menos desigual, cada vez mais soberano, bom para todos nós. Se há vira-latas no comando isso se deve unicamente a um golpe ilegal, imoral e não-patriota, golpe este que está sendo desfeito aos poucos.

      Duvida? Observe…

  2. A Petrobrás é uma empresa
    A Petrobrás é uma empresa estatal, pertence ao Estado brasileiro. Como assim ela aceita discutir? Isso é baboseira, ela tem de fazer o que o dono manda e não precisa pedir permissão aos investidores em Nova York.

  3. cão

    Nesse pais onde o rabo abana o cachorro a propriedade manda no proprietário.

    E cria impostos! E dita a política que o pais deve seguir! E essapoha Jucá (não, ainda não está preso!) continua afrontando o povo. E importa produto que fazemos o suficiente aqui. E ainda não temos un paredón!

    E o ROUBO continua multiplicado por mil. Muitos mil.

  4. Refresco

    Há poucos dias os dois inimigos dos brasileiros, o governo dos pilantras e a rede esgoto, estavam na lona.

    A oportunidade de derrubar de vez os dois foi desperdiçada.

  5. Novo Tributo

    A gente pensa até em xingamento. Mas, vamos lá. A Direção da Petrobrás não pode propor nada do tipo, porque:

    a) É do governo. Ou seja, como seu acionista ele colhe os bons resultados, e sofre os reveses da sua atuação.

    b) Tem outras acionistas privados que serão beneficiados, enquanto todos pagarão para estes.

    c) É monopolista. Ou seja, o impacto será sentido em toda a cadeia produtiva e tributária.

    d) É inoportuno. Pois o país está passando uma das maiores crises financeiras já vistas por aqui.

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