Popularidade de Dilma cai e 19% aprovam a maneira de governar da presidente

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A presidente Dilma Rousseff inicia seu primeiro ano do segundo mandato com o pior índice de popularidade de seu governo. O número de pessoas que aprovam a maneira de governar da presidente caiu de 52% para 19% entre dezembro de 2014 e março de 2015. O percentual da população que considera o governo ótimo ou bom diminuiu de 40% para 12% no período. E apenas 14% da população acreditam que o restante do segundo governo será ótimo ou bom. As informações são da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quarta-feira (1º), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito entre os dias 21 e 25 de março com 2.002 pessoas em 142 municípios.

Para 76% dos entrevistados, o segundo mandato da presidente está sendo pior que o primeiro. A queda da popularidade ocorreu tanto entre os que declararam ter votado em Aécio Neves no segundo turno, quanto os que dizem ter votado em Dilma. Entre os que votaram na presidente, o percentual de aprovação de sua maneira de governar caiu de 80% em dezembro para 34% em março. Entre os que votaram em Aécio, caiu de 16% para 3% no período.

“A queda é mais forte entre os que votaram na presidente. Percebemos um descontentamento das pessoas em razão do agravamento da crise econômica e das medidas de ajuste fiscal que foram tomadas para contê-la. Agora as pessoas estão sentindo mais a questão econômica”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Questionados sobre a percepção do noticiário dos últimos dias, 40% dos entrevistados citaram, pelo menos, uma notícia sobre as manifestações populares. As notícias sobre a Operação Lava Jato e a investigação de corrupção na Petrobras foram citadas por 28%. Subiu de 44%, em dezembro, para 72%, em março, o volume dos que consideram as notícias recentes mais desfavoráveis ao governo.

Áreas de atuação

Em todas as nove áreas de atuação avaliadas na pesquisa, o percentual de desaprovação é superior a 60% dos entrevistados. As áreas com pior avaliação são a tributária e a política de juros – apenas 7% dos entrevistados disseram aprovar os impostos e a taxa de juros. Em seguida aparecem o combate à inflação e a saúde, com 13%, respectivamente. A área de combate à fome e a à pobreza teve o melhor desempenho, com 33% de aprovação.

Perfis

A avaliação da população ficou mais homogênea. Considerando o grau de escolaridade, o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom variou de 10% (educação superior ou ensino médio) a 18% (quarta série do fundamental). Em dezembro, variava de 29% (educação superior ou ensino médio) a 53% (quarta série do fundamental).

A queda de popularidade foi maior entre os mais jovens. Entre os entrevistados com idade entre 16 e 24 anos, a aprovação da maneira de governar da presidente caiu de 51% para 14%. O grupo com maior percentual de aprovação é o de 55 anos ou mais, com 72%.

A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

Com informações da Agência CNI de Notícias

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

36 Comentários

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  1. esse império das pesquisas

    esse império das pesquisas são, como diz ministro cardozo, somente uma fotografia “aqui e agora” manipulada no photoshop para ficar bem mal na foto!

  2. Perdeu Dilma, perdeu! A

    Perdeu Dilma, perdeu! A presidente faria um enorme bem à nação se renunciasse ao mandato, imediatamente! Como ela, arrogante que é, não fará isso, vejo seu desastroso governo se arrastando penosamente até 2018…pior para o Brasil!

    1. Quanta bobagem…. Quanta

      Quanta bobagem…. Quanta bobagem.

      Nos dias seguibte você descobriria que a renúncia de Dilma não melhorou em nada a sua vida, nada!

      E aí?

      Já sei: Herença maldita do PT.

       

      Quanta bobagem!

    2. Oi Evanilda
      As pessoas

      Oi Evanilda

      As pessoas atingidas pela Operação Zelite, pelas mais de 1000 operaçãoes da PF, também querem a Dilma fora.

      Dilma incomoda mesmo, e tem que incomodar.

      Demóstene, Caiado, Serra o entreguista assumido, também quer a Dilma fora.

      Há um grupo grande de  desonestos e entreguistas que querem a Dilma fora.

      Dia 15, foi o Dia em que setores da classe média, se deixaram levar por eles.E já marcaram outra data da decadência.

      Saudações deste petralha

       

  3. As coisas mudam rapidamente, e a opinião pública vai atrás!

    Hoje saiu a notícia que o Banco Chinês de Investimento aprovou um empréstimo de U$3,5 bilhões de dólares para a Petrobras, as ações até agora já subiram 6,91% na bolsa de New York, e começam analistas que apostaram na Petrobrás a falar que as ações atingirão um valor de US$10,00 até o fim do ano (o valor histórico antes do estouro da Lava a Jato), ou seja,  aquela historinha para boi dormir que o governo Dilma faliu a Petrobras vai para o saco.

    Depois….

    1. Imagina se fosse um banco

      Imagina se fosse um banco americano que emprestasse 3,5 bilhões para a Petrobras, o que os esquerdiotas não estariam falando…

  4. Putz!
    Parece que se a eleição
    Putz!
    Parece que se a eleição fosse hoje não emplacaria nem para síndica!
    Quando a maioria se manifesta, a tese do golpe se sustenta?
    E o PT diz que vai enfrentar os maus perdedores, mas e os desiludidos ganhadores? O Arenão da esquerda preferiu dar all in, incrível a desconexão com a realidade.

  5. Um presidente é eleito por

    Um presidente é eleito por uma eleição democratica a qual compareceram mais de 100 milhoes de pessoas  (e esta aconteceu em outubro) e não por pesquisa de opinião de 2000 pessoas.

  6. Um presidente é eleito por

    Um presidente é eleito por uma eleição democratica a qual compareceram mais de 100 milhoes de pessoas  (e esta aconteceu em outubro) e não por pesquisa de opinião de 2000 pessoas.

  7. Diga aí, qual o governo no

    Diga aí, qual  governo no mundo, aguentaria propaganda negativa diariamente, de outubro de 2014 a março de 2015 ?

    Se a presidenta ainda tem 19% de aprovação está no lucro.

    Dá para virar o jogo, vai depender no novo ministro do secom.

    19% de pessoas que não se influenciam pelo PIG acho percentual muito baixo.

    O PIG ainda está com muito poder, esse percentual deveria está na casa dos 25%.

    Urge portanto cortar as asas do PIG.

    1. A propaganda negativa….

      A propaganda negativa, as mentiras e omissões da mídia,  já  alcançam 12 anos. A perseguição ao governo petista ocorre desde o primeiro mandato de Lula. Tentaram o golpe com o MENTIRÃO, onde a mídia teve a ajuda incontestável da maioria do STF. E, agora, tentam outro golpe, através da Lava Jato, omitindo para o povo que foi Dilma, em abril de 2012, ( há dois anos ), quem demitiu os diretores corruptos da Petrobrás. E esse  povo mal informado e analfabeto político, pautando-se pela mídia venenosa, passa a repudiar Dilma. O pior é que a mídia pode destruir o país. Apoiando os fanáticos de 15 de março, como vem apoiando vergonhosamente, está criando um clima de ódio e fundamentalismo. A mídia está destruindo a PAZ que existia no país.

    2. Achar que a imprensa

      Achar que a imprensa influencia 81% da população é demais também né? Ela (o governo no geral) tem tomados muitas medidas erradas, e muita gente insatisfeita não tá nem aí para o que a imprensa diz

  8. Acorda, Dilma! Juros pornográficos + tributação confiscatória

    O governo têm de ser  o elemento diferenciado do otimismo da população, não o seu carrasco!

  9. Perguntaria de antemão: qual

    Perguntaria de antemão: qual a novidade nisso ou disso? Queriam o quê? Popularidade em alta após uma eleição disputadíssima; várias decepções para ambos os lados(apoiadores e perdedores); área econômica com desajustes; um noticiário negativo 24 horas por dia, seja pertinente ou não (às vezes até criminoso); base aliada esgarçada; escândalo da Petrobras ecoando a cada segundo pela mídia; dificuldades no relacionamento com os movimentos sociais; manifestações de ruas; o  quê mais?

    Ah, sim: até essas pesquisas para constatar o óbvio, portanto oportunistas,  servem para ecoar, e portanto atiçar mais ainda essa fase realmente deprimente da presidente e de seu governo. 

    Entretanto, como alguns desavisados, ou mau caráter mesmo, querem crer, numa democracia é normal, elementar,  essa gangorra na avaliação dos governantes. A presidente Dilma arrosta uma gama de dificuldades egressas de três fontes: 1) exógenas, ou seja, aquelas em que não foi partícipe para ocorrerem, como também tem pouca ou nenhuma condição de intervir, caso, por exemplo, das mudanças no cenário externo e a má vontade do Congresso; 2) Endógenas: inumeráveis. Com destaque para o imobilismo e a passividade; 3) Oposição política-ideológica: essa fundamental e com capacidade de manipular as demais.Essa frente ou consórcio formado pela oposição política mais uma imprensa partidarizada, esta homiziada de “neutra”, não cria, mas ecoa de forma desonesta e descompromissada  todos os óbices do governo que em última análise são do país 

  10. Se avaliação negativa de

    Se avaliação negativa de pesquisa fosse motivo para renúncia então um tal de FHC deveria ter renunciado, e olha que ele tinha a maior parte da mídia a seu favor. 

  11. Plenária reafirma unidade dos

    Plenária reafirma unidade dos movimentos pró-democracia

    Com Quadra dos Bancários lotada, militantes prometem luta em defesa dos direitos e dos avanços sociais. CUT pede mudanças na economia. Lula diz que Dilma pode ter mandato melhor que o dele

    Escrito por: Isaías Dalle • Publicado em: 31/03/2015 – 22:43 • Última modificação: 01/04/2015 – 11:50 

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    Roberto Parizotti Vagner e Lula diante do plenário lotado

    A Plenária Plenária Nacional dos Movimentos Populares por Mais Democracia, Mais Direitos e Combate à Corrupção realizada na noite desta terça (31) em São Paulo começou com música ao vivo. Música brasileira de tons políticos, claro, afinal foi um ato e uma festa em defesa do Brasil democrático que busca a superação das injustiças sociais e luta, contra diferentes e poderosos interesses, por sua soberania e desenvolvimento.

    A Quadra dos Bancários, palco histórico de tantas concentrações populares em diversas fases dessa luta, estava lotada. A mídia tradicional – jornalões, TVs e rádios – estava toda presente mas, mais importante que isso, a imprensa livre que milita nas redes sociais, garantindo a voz contra-hegemônica.

    E terminou com um apelo à unidade dos movimentos populares em torno do mandato da presidenta Dilma Rousseff, em defesa da democracia e do resultado das urnas e com a opinião unânime que a maneira mais eficaz de combater a corrupção é fazer uma reforma política que, entre outras mudanças, proíba o financiamento de empresas e bancos para candidatos a cargos eletivos.

    Mas não sem antes de uma forte cobrança sobre os rumos atuais do governo. O presidente da CUT, Vagner Freitas, cuja fala antecedeu o encerramento que coube a Lula, deixou claro que os movimentos sociais defendem o resultado das urnas e condena o golpismo de setores que insinuam impeachment. Mas ponderou: “Defender a democracia é também defender nossos direitos”, logo após ter criticado as medidas de ajuste fiscal que restringem direitos dos trabalhadores, como as MPs 664 e 665, que alteram regras de seguro-desemprego e pensões, entre outros.

    “Não podemos acreditar que o ajuste fiscal do Levy (Joaquim Levy, ministro da Fazenda) vai resolver os problemas do Brasil. Se não fizermos uma inversão nessa política econômica, conquistas recentes como emprego e salário vão sumir e o peão vai ficar bravo com a gente”, argumentou o presidente da CUT.

    Vagner também citou a necessidade de se criar um imposto sobre grandes fortunas e criar formas de combate à remessa indiscriminada de divisas do Brasil para o capital estrangeiro. Quanto à corrupção, um dos temas da Plenária, o presidente da Central disse que a direita não tem moral para falar nesse assunto e completou: “Reforma política é a forma certa de combater corrupção”.Vagner cobra inversão na política econômica e ajuste fiscal sobre o capital. Foto de Roberto ParizottiVagner cobra inversão na política econômica e ajuste fiscal sobre o capital. Foto de Roberto Parizotti

    O ex-presidente Lula, numa mensagem de otimismo, encerrou sua fala lembrando que ele próprio foi alvo de ataques maciços e constantes da oposição e da mídia, mas terminou com altos índices de aprovação popular. “Esperem. A Dilma pode terminar melhor do que eu”, disse.

    Como se estivesse se dirigindo diretamente à presidenta, afirmou: “Esses que aqui estão são seus parceiros para os bons ou maus momentos”. Afirmou acreditar que Dilma tem compromisso com os mais pobres e com os trabalhadores e lembrou de onde veio o apoio que ele próprio recebeu em momentos de crise: “Quando eu estava com problemas quem me jogou uma boia salva-vidas não foi o mercado, foi o povo brasileiro”, disse.

    Para Lula, a diferença dos governos do PT em relação aos anteriores, no quesito corrupção, é que “levantamos o tapete e criamos novas ferramentas e canais para fiscalizar e combater os desvios”.

    E exortou: “Não podemos abaixar a cabeça. Temos de defender nosso legado e manter o debate político, sem raiva de quem nos critica”.

    João Paulo, do MST, deu o tom da Plenária. “Não ao golpe. Estamos aqui pelos direitos dos trabalhadores, pela democracia, pelos direitos dos trabalhadores e contra corrupção e em defesa da Petrobrás, e em especial em defesa do povo brasileiro”.

    Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT, garantiu: “Sempre seguiremos em marcha na luta pelos trabalhadores e trabalhadoras”. E chamou os cerca de 3 mil presentes a cantar o Hino Nacional, num dos mais emocionantes momentos do ato.

    Raimundo Bonfim, da Central dos Movimentos Populares, fez um prognóstico: “Nos próximos meses, a luta decisiva será nas ruas. Se o andar de cima insistir em continuar batendo panela, o andar de baixo só terá um jeito: botar fogo no fogão”.

    Flavio Jorge, da Coordenação Nacional das Entidades Negras, resumiu a conjuntura política.  “Para nós negros, um recado claro foi dado esta semana na Comissão de Constituição e Justiça, que aprovou a redução da maioridade penal. Isso mostra que estamos vivendo neste momento uma onda conservadora. E a gente não sai do cerco político na defensiva, mas na ofensiva. Daí a importância dessa Plenária”.

     

    Não podemos acreditar que o ajuste fiscal do Levy (Joaquim Levy, ministro da Fazenda) vai resolver os problemas do Brasil. Se não fizermos uma inversão nessa política econômica, conquistas recentes como emprego e salário vão sumir e o peão vai ficar bravo com a genteVagner Freitas

    Altamiro Borges, representando o Centro de Estudos de Comunicação Barão de Itararé, destacou que a mídia tradicional induz “ódio fascista” na opinião pública. Lembrou da necessidade de regulação da mídia: “Estamos na vanguarda do atraso nesse quesito”. Recordou a proximidade do aniversário de 50 anos de Rede Globo, o que fez irromper uma prolongada vaia do plenário.

    O rapper GOG lembrou a importância da cultura popular na formação de um povo. “A cultura é uma coisa tão importante que passa despercebida quando se fala em educação. Ora, quando alguém é educado, é educado por alguém. Mas os livros escolares em geral escondem as maldades que fizeram contra nós ao longo dos tempos. E a cultura fica na parte mais alta da estante. Por isso a importância da cultura popular, da periferia”, disse.

    Para em seguida alertar: “Temos de falar com as ruas, não batendo panelas, mas com nossas mãos calejadas, para não ficar falando de nós para nós mesmos. O movimento que fica parado dá dengue”, ilustrou. GOG encerrou com um jogo de palavras que enalteceu o povo negro e a defesa da petroleira brasileira: “Nós somos o ouro negro. Nós somos a Pretobrás”.

    A defesa constitucional do mandato da presidenta Dilma e da Petrobrás, e tudo que a empresa representa para a engenharia nacional e o processo de retomada do desenvolvimento, foram lembradas como pontos fundamentais da atual conjuntura pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo. “Sintomático estarmos fazendo essa Plenária no dia em que, tempos atrás, generais tomaram o poder”, comentou.

    As mudanças positivas ocorridas nos últimos anos, como a valorização do salário mínimo e a saída de milhões de brasileiros da miséria, são fatores que incitam o rancor dos setores conservadores, segundo apontou o presidente nacional do PT, Rui Falcão.

    “É isso que estão combatendo. E contra isso temos de resistir e construir uma grande frente democrática, acima de possíveis diferenças”, exortou. E garantiu que o partido orientou sua bancada de deputados e senadores a trabalhar pela aprovação do imposto sobre grandes fortunas, do projeto que estabelece direito de resposta na imprensa e que vai cobrar do governo o encaminhamento de uma proposta que acabe com o fator previdenciário.

    “Defender a democracia”, afirmou a presidente da UNE, Vic Barros, “é defender uma reforma política que acabe com o financiamento empresarial de campanhas e que aumente a participação popular nos processos de debate e decisão”. Destacou também que “defender a democracia é defender o mandato constitucional da presidenta Dilma”.

    “Não haverá tentativa de golpe neste País sem resistência de massas nas ruas. Não iremos para debaixo da cama, pois este é o nosso Brasil”, afirmou o representante do MST Gilmar Mauro. E aproveitou para encaminhar uma reivindicação ao governo: “Nós sabemos que precisamos de ajuste, mas não sobre os direitos adquiridos dos trabalhadores. Precisamos de ajustes sobre o capital. Dizem por aí que o mercado costuma acorda nervoso. Pois eu quero que o mercado acorde nervoso pelos próximos 500 anos, porque enquanto isso os trabalhadores teriam casa e emprego”.

    O presidente da CTB, Adilson Araújo, não fez rodeios quanto ao cenário atual. “Há sim uma tentativa de golpe em curso. E por isso temos de manter nossa unidade”, disse. E sugeriu que a reforma política, com o fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais, é um fator essencial para essa unidade. E, ao fazer referência às Caravanas da Cidadania empreendidas por Lula e pelos movimentos sociais nos anos 1990, propôs: “Vamos construir uma Caravana da Democracia”.

     

    http://www.cut.org.br/noticias/plenaria-reafirma-unidade-dos-movimentos-pro-democracia-246c/

     

     

  12. Lendo os comentários, uma

    Lendo os comentários, uma constatação: prossegue o auto-engano por parte dos dilmistas empedernidos..coitados!

  13. Há um fato que não há como esconder:

    Dilma II faz o pior início de governo dos presidentes na era “Nova república”.

    Se é possível ela recuperar o respeito da população?

    Só se tirar a metade dos ministros que escolheu, começando com o da justiça e o da casa civil, e colocar gente preparada e com coragem de enfrentar os erros do Dilma I (preços administrados até a loucura, ataque voluntarista e derrotado aos 2 maiores problemas econômicos – US$ barato e juros absurdamente altos) e a mídia oligopolista venal (o que Dilma I se recusou a fazer apesar de todas as evidências tipo assim o colar de tomates da imbecil da globo onde a imbecil da SECOM a havia mandada para fritar ovo!!!!).

    Pelo retrospecto, sou terrivelmente pessimista, mas nunca se sabe…

     

  14. Pergunta que não quer calar

    Será que esta massa toda dos oitenta e tantos por cento da população que desaprovam Dilma e o governo esta toda errada?

    1. Caro Doney,
      A meu ver a

      Caro Doney,

      A meu ver a questão central não é essa. Pesquisas são termômetros para medir febre, e esta além de espelhar apenas sintomas, ou seja, não é uma doença, oscila quando oscilam as causas(infecções).  Isso, claro, se ambos, pesquisas e termômetros, estejam calibrados, não sejam mascarados para servir de manipulações. 

      Ora, pesquisa num contexto claramente adverso ao atual governo irá apontar o quê? Claro que reprovação. Nesse caso, o próprio resultado da pesquisa serve de alavancagem para piorar ainda mais a avaliação da presidente e do governo. É o cachorro correndo atrás do rabo. 

      Isso não que implica que não deva ser realizada, mas apenas que seus resultados devem ser avaliados com serenidade e cautela. Afinal, uma amostragem de 2000 pesquisados em menos de duas centenas de municípios num universo de 200 milhões(cem milhões de eleitores) e mais de 5000 municípios dificilmente espelhará a realidade. Seja a favor ou contra. 

      1. dois pontos

        Ora, pesquisa num contexto claramente adverso ao atual governo irá apontar o quê? Claro que reprovação.

        1 – Tá bom, JB, nesse  caso você sugere que parem de fazer pesquisa sobre aprovação do governo até que o contexto lhe fique favorável?

        2 – Ao questionar uma pesquisa de opinião porque ela só pega uma amostra do universo dos possíveis opinantes, você revela inteiro descomhecimento do da caráter da própria estatística. Nesta linha, pode-se argumentar que para ver se uma sopa está boa de sal é preciso que se beba toda ela, não umas gotas do seu caldo. Mais grave ainda, seu argumento pode ser usado para demolir toda a ciência,pois ela é contruída a partir do exame de apenas uma fração ínfima, muito mais ínfima do que as amostragens de opinião pública, da classe de fenômeno que se quer investigar. O universo observável tem cerca dez trilhões de estrelas para cada habitante da Terra. Mas constroi-se uma ciência sólida sobre o universo examinando não mais do que 2.000 estrelas.

         

         

  15. Presidente Dilma,

    A Sra. quer recuperar sua popularidade? Comece cortando os ministérios pela metade, e mande proposta ao congresso para acabar com cargos comissionados. Não dá pra Sra. e seu ministro falarem em corte de gastos, ajuste fiscal e arrocho econômico sem a Sra. própria dar o exemplo. A administração federal se tornou um monstro, totalmente inflada, consumidora de recursos públicos e improdutiva, cabide de emprego de oportunistas e incompetentes. Corte na própria carne Presidente, dê o exemplo. Segundo, se desfilie do PT. Não dá pra falar de combate à corrupção quando se deflagra fortes indícios de que o principal partido de um esquema político de desvio de recursos públicos é o seu próprio partido.

    Aí a Sra. vai me dizer, mas com essas medidas aí eu perco além do meu partido, toda a minha base aliada. Sim Presidente, você perde tudo isso mas ganha o povo. Junto do povo vem a mídia que a Sra. tanto reclama e a opinião pública. Com o povo, a mídia e os formadores de opinião ao seu lado, Cunha e Renan vão continuar a te enfrentar? Acho que não…

    Vemos agora a repetição de um erro. Junho de 2013 foi uma excelente oportunidade pra se fazer reformas estruturais e a Sra. não fez, provavelmente não fará agora. Os problemas que hoje a Sra enfrenta estão todos associados à sua dificuldade de ouvir críticas e assimilar opiniões contrárias. 2 anos atrás a população do seu país foi às ruas pra pedir mais Educação e Saúde, mas principalmente Reforma Política e menos Corrupção. Vai fazer 2 anos e nada de Reforma Política, tivemos corte no orçamento da Educação, e seu próprio partido assaltando a Petrobrás. Novamente se inicia o movimento das ruas, dessa vez totalmente direcionado à Sra., mas sua reação e de seu governo é de tentar discredibilizar o movimento, dia 12 está aí. A Sra. começou a ouvir críticas da mídia especializada sobre a forma como estava conduzindo a economia, que não era sustentável e levaria o país à uma crise com estagnação e inflação. Sua reação foi de criticar a mídia, mas o que temos agora? Quem estava errado? Quer recuperar sua popularidade Presidente? Menos propaganda, mais autocrítica e ações coerentes com seu discurso.

    1. E já que os poderes gostam

      E já que os poderes gostam tanto de dar pitacos uns nos outros, deveria tambem mandar um projeto de lei fazendo a mesma coisa com o judiciario, cortando tudo quanto é gordura que tem por lá; e tambem outro para o legislativo, sim, não é por que é menor que não deva entrar na faca, todos devem dar o exemlo não só o executivo.

  16. O fio de todo o esquema.

    TODOS os blogs deveriam deixar um link com essa palestra de Maria Lúcia Fattorelli. No final ela conclui que esquemas são facilitados por causa dos financiamentos privados de campanha, mas o rolo se inicia com o regime militar e está tudo caindo agora, no colo da Dilma (conivente?), que inclusive Lula não teve corragem de mexer, ou ignorou os esquemas que eram mantidos para a satisfação dos safados da República.

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=PmRpA88E9gg align:center]

  17. Parabéns, PIG, vocês saíram

    Parabéns, PIG, vocês saíram na frente e estão conseguindo desestabilizar o governo. Mas Dilma é como uma vara de bambu, que verga, mas não quebra. Vamos virar este jogo, Dilma fará um grande segundo mandato e transmitirá a faixa presidencial ao presidente Lula, para desespero das elites brancas. Já o PIG apodrecerá ao longo dos anos e não deixará saudades a ninguém.

  18. Bobagem.
     
    O que o Ibope está

    Bobagem.

     

    O que o Ibope está fazendo apenas é confirmar o que o Datafolha disse duas semanas atrás.

    Eu teria uma boa notícia para a presidente: A popularidade dela parou de cair.

    Mesmo porque cair para baixo de 10% é tarefa difícil..

  19. Revelação

    O que essa Pesquisa revela mesmo é que a maioria do povo é manipulada pelo PIG.

    Não motivo catastrófico para essa avaliação. Prevalece no imaginário da maioria da população o mundo subjetivo do PIG em seu ódio contra o PT.

    Entretanto, a verdade vencerá. Dá sempre muito trabalho, mas no final vence a mentira!…

  20. Muito engraçado

    Quando a pesquisa TRIMESTRAL da CNI dava 80% de popularidade para a Dilma, era festa.

    Agora, uma pesquisa trimestral e periódica, essencial para tomada de decisões do empresariado, passou a ser oportunista, como disse um comentarista aí abaixo.

    Benza Deus.

  21.  
    Reforma ministerial, é a

     

    Reforma ministerial, é a chave para a confiança no novo governo, não é fácil, mas é intuitiva e de quebra oferece um governo manejável, lógico e crível.

    Não custa tentar.

    Responding to Complexity in Socio-­Economic Systems: How to Build a Smart and Resilient Society?

    Dirk Helbing 

    ETH Zürich; ETH Zürich – Department of Humanities, Social and Political Sciences (GESS)

    March 22, 2015
     
    Abstract:      
    The world is changing at an ever-increasing pace. And it has changed in a much more fundamental way than one would think, primarily because it has become more connected and interdependent than in our entire history. Every new product, every new invention can be combined with those that existed before, thereby creating an explosion of complexity: structural complexity, dynamic complexity, functional complexity, and algorithmic complexity. How to respond to this challenge?

     

    Number of Pages in PDF File: 6

    Keywords: complex dynamical systems, smart society, digital society, modularization, distributed control, self-organization, Internet of Things, externalities, multi-dimensional finance

    JEL Classification: A00

       

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    Date posted: March 24, 2015  

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