Por que os generais fizeram tanta questão da eleição de Bolsonaro!, por Rogério Maestri

O jogo geopolítico começa a mostrar suas entranhas, um general brasileiro sendo vice comandante de uma tropa multinacional

Por que os generais fizeram tanta questão da eleição de Bolsonaro!

por Rogério Maestri

O jogo geopolítico começa a mostrar suas entranhas, um general brasileiro sendo vice comandante de uma tropa multinacional com elementos norte-americanos para controlar a América do Sul e Caribe através do Comando do Sul das Forças Armadas dos EUA (SOUTHCOM), mostra porque os generais brasileiros jogaram tudo para garantir a vitória de Bolsonaro nas eleições.

Fica claro que esta surpresa, de um general brasileiro ser o vice comandante de um comando norte-americano das forças armadas daquele país, deve ter sido um longo período de negociações de no mínimo um ano para por fim publicarem a carta de intensões do governo norte-americano.

Muitas pessoas ficarão pensando, por que não foi um general colombiano que ocupou este cargo? A resposta está nas fronteiras brasileiras com quase todos os países da América do Sul, e também o tamanho das forças armadas brasileiras, que apesar de não terem armamentos mais modernos provavelmente em breve terão.

Porém todo este jogo dos militares norte-americanos e brasileiros dá uma vantagem muito grande para o Tio Sam e trará com o tempo os maiores problemas nos últimos 150 anos da história do Brasil. Por que isto? Simples, com a contribuição das Forças Armadas Brasileiras os Estados Unidos deixarão para o Brasil as missões de “paz” que deverão ser feitas para evitar a perda da América do Sul como zona de influência, que serão feitas com invasões, lutas armadas e guerras ou guerrilhas com nossos vizinhos, ou seja, quem tem um filho pequeno pode já ir pensando na possibilidade que o mesmo lute na Floresta Amazônica, na Cordilheira, no Pampa ou mesmo nas ilhas do Caribe.

O documento que foi divulgado na reportagem do Sul 21, que foi apresentado pelos militares norte-americanos ao senado norte norte-americano e descoberto e publicado por um acaso pelo site do Sul 21 é algo extremamente aterrador e explica a aparente complacência das Forças Armadas Brasileiras dos desmandos antinacionalistas do governo Bolsonaro, pois os militares brasileiros estão contando com a juventude brasileira para servir de bucha da canhão num sonho de pertencer ao exército mais poderoso do mundo.

Se lermos com cuidado o documento norte-americano veremos claramente que estão nos pondo no centro de uma guerra que é deles e ficaremos como participes e alvos de agressões de seus inimigos da Ásia, ou seja, se alguém acha que combater uma guerrilha na Bolívia, Paraguai ou Argentina é um passeio, resistir a bombardeios nucleares vindos da China ou da Rússia, não é o mesmo.

 

Redação

18 Comentários

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  1. Não sei se chegará a tanto, mas de uma forma ou de outra, o Brasil vai virar bucha de canhão. O desmanche do Estado via eliminação dos direitos sociais e trabalhistas e a espoliação neoliberal devem produzir caos social generalizado. É bastante duvidoso que as forças armadas deem conta do conflito interno para pensar em combater além das fronteiras.

    1. Meu caro, a linha de raciocínio é simples. Os Estados Unidos não estão mais dispostos a envolver seus nacionais em conflitos de terra, pois geram sacos pretos chegando num país que não admite quase nada de perdas em suas intervenções militares. Logo o esquema é simples, a força aérea norte-americana bombardeia ao máximo para desorganizar as forças militares dos países. Envia no meio desta confusão seus mariners e ocupam os pontos estratégicos, neste momento que entram em ação as nações “amigas”, as tropas de ocupação.
      Em todas as últimas intervenções norte-americanas eles estão contando com os aliados mais próximos, como França, Inglaterra, Austrália e outras, mas estes países estão aumentando a sua aversão a ocupação colonial para não receberem nada, e países como a França estão no limite das suas próprias ocupações coloniais, logo é necessário mais reforços.
      Para a América do Sul e Caribe, as forças armadas mostraram-se servis na ocupação do Haiti, e até que surjam movimentos internos em relação a estas ocupações pode morrer muitos dos nossos soldados, coisa que estamos acostumados com o grau de violência das ocupações militares dentro do próprio Brasil.
      Para os militares brasileiros será o máximo, pois terão as suas próprias guerras a lutar e ganharão equipamentos mais novos.
      Quanto as nossas forças armadas darem conta do recado em lutas fora de nossas fronteiras, vai depender da resistência de cada país invadido. Se for muito grande o governo brasileiro e os militares caem, mas isto já é bem mais adiante.

  2. Pior é que não são teorizações…
    são constatações que futuramente, e não demora, serão as referências iniciais de um processo de colonização instrumental para a traição e destruição de países vizinhos e amigos

    O Brasil será o nojo para o mundo civilizado

  3. Que seja……..

    Quem sabe esse povo lesado e bovino ao ter sua vida em risco não acorda e seja mais ativo em sua cidadania…………………não foi assim para os lados dos estadunidenses, com a profissionalização do exército? Só entra quem quer e tem a cabeça ruim…… Sim, um cabra se fantasiar e se armar até os dentes para participar de um troço que só traz mutilações, desgraças e mortes, cabeça boa não deve ter……………………………

  4. Sim, é clara como água que o apoio dos EUA para a eleição de Bolsonaro tinha a intenção de assumir o controle político e bélico na América Latina e interromper o avanço do socialismo nessa região, ou alguém achou que a “guerra fria” ficou nos anos 80. Agora falar de bomba atômica? Estava indo tão bem.

    1. Paulo, meu caro. O uso de armas termonucleares devido aos sistemas de proteção contra mísseis balísticos voltou a moda. Em resumo, já se pensa em guerras nucleares limitadas pela derrubada de um número significativo de misseis.
      Quanto o fim da humanidade ou mesmo o “inverno atômico”, infelizmente não são verdades.

  5. ALEIVOSOS
    Para reflexão dos capciosos ou mesmo dos que na maioria das vezes ao quererem comentar os pronunciamentos ou atos dos Generais, desconhecem, ou mesmo por completo, as funções constitucionais das FF AA e ficam pagando mico com comentários aleivosos em detrimento da honra pessoal dos integrantes do Alto Comando.

    FALTA DE CARÁTER

    Há mais de 150 anos antes de agora alguém já afirmava que os críticos das manobras (decisões) dos Generais não possuíam um mínimo de capacidade que lhes desse condições hábeis para comandarem dois homens. Capicce?

    Nota: Naquela época não havia meios ainda de mover processo por ofensas descabidas e acusações desonrosas que atualmente é pesado e deixa o indivíduo descadeirado pelo resto da vida.

    1. Meu caro, meu avô foi general artilheiro do exército brasileiro, meu tio foi piloto na segunda guerra e morreu após 89 missões de combate, combatendo o nazi-fascismo, logo não me envergonho das forças armadas, simplesmente relato fatos verdadeiros e conclusões lógicas sobre o desdobramentos destas.
      Se o General Argemiro Dornelles e o Tenente Aviador Luiz Lopes Dornelles estivessem vivos, não teriam vergonha do que escrevo.

  6. Caro Ronaldo, é “noticia velha “, de um governo perdidão, e acompanhado de uma imprensa que não sabe nada sobre assuntos militares. Pois é o seguinte:
    Em setembro/2017 durante o exercicio Panamax 2017 do SouthCom, o comando da forças conjuntas em terra ( Joint Land Multinational Forces Commander ), foi o Gen. Zé Roberto Lopes Fossi, que tb. a época era o ComBgd 5a CavBld, na qual foi substituido pelo Gen. Valeriano, o atual indicado ao SouthCom.

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