PT ataca Levy e fala em renúncia justo quando Dilma se afasta do olho do furacão

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Na semana em que Dilma Rousseff (PT) saiu dos centros das atenções para dar lugar às novas denúncias que surgiram contra Eduardo Cunha (PMDB) na Lava Jato, o PT decidiu entrar em campo, mas não para atacar o presidente da Câmara ou a oposição que flerta insistentemente com o impeachment. Com a benção de Lula, caciques da legenda, como o presidente nacional Rui Falcão, voltaram as armas contra Joaquim Levy, ministro da Fazenda – ou seja, contra o próprio governo Dilma.

“(…) Quando estourou o petrolão, alguns políticos experientes vaticinaram: vai ser impossível salvar ao mesmo tempo o governo e o PT. Essa impossibilidade veio ficando a cada dia mais clara”, escreveu nesta segunda-feira (19) a jornalista Helena Chagas, em sua coluna política no portal Fato Político.

Para a ex-ministra chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Dilma e PT parecem não falar a mesma língua, mesmo em momento de necessidade extrema, como este em que se pede união na base aliada para votar o pacote fiscal e outras medidas.

“Recompor a base para votar projetos [que interessam à recuperação da economia] seria inequívoco sinal de governabilidade. Ao que parece, porém, essa é a pauta prioritária do governo, mas não do PT, que anda mais interessado em derrubar Levy.”

Não bastassem os ataques a Levy, a colunista Mônica Bergamo publicou, também nesta segunda, outra nota que denota o descompasso entre Dilma e o PT. Mesmo com o impeachment um pouco mais distante agora que Cunha perdeu credibilidade e o Supremo Tribunal Federal suspendeu o rito criado por ele com base no regimento interno da Câmara, parte do PT estaria, agora, considerando a saída de Dilma por outra via: renúncia.

“Dirigentes históricos e ligados ao ex-presidente Lula acreditam que ela pode ser levada a uma atitude extrema em caso de total ingovernabilidade do país – o que poderia ocorrer na hipótese de derrota fragorosa do pacote fiscal enviado ao Congresso. Ainda que o STF barre um processo de impeachment, os mesmos dirigentes acreditam que a situação do governo pode ficar insustentável. E que Dilma se retiraria para evitar uma conflagração no país.”

O GGN reproduz, abaixo, o artigo de Helena Chagas sobre o embate entre Dilma e o PT.

A escolha de Dilma Sofia entre o governo e o PT

Por Helena Chagas

Do Fato Online

Bem que, quando estourou o petrolão, alguns políticos experientes vaticinaram: vai ser impossível salvar ao mesmo tempo o governo e o PT. Essa impossibilidade veio ficando a cada dia mais clara e agora virou certeza. É só ver o que ocorreu nos últimos dias. A hipótese de impeachment se tornou mais remota graças às liminares do STF e ao agravamento da situação do algoz Eduardo Cunha. Ponto para o governo, que ganha uma trégua para tentar recompor as forças e aprovar as necessárias medidas de ajuste no Congresso. Só que não. O PT deu um jeito de manter o clima de conflagração detonando o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A presidente Dilma Rousseff – que foi fazer não se sabe o que na Suécia, em vez de ficar aqui tomando conta “do lojinha” neste momento delicado – não conseguiu sequer respirar.  Da gelada Estocolmo, teve que desmentir neste domingo a demissão de Levy e desautorizar entrevista do presidente do PT, Rui Falcão, à Folha de S.Paulo, em que este defendeu a mudança da política econômica, e também do ministro da Fazenda, se ele resistir às alterações.

Falcão não falou sozinho. Foi a cereja de um bolo assado pelo ex-presidente Lula e servido no Congresso da CUT esta semana, em que Levy, ausente, foi criticado e vaiado. O ex-presidente vem há semanas fechando o cerco no bombardeiro ao ministro, defendendo uma guinada no monotemático discurso do ajuste fiscal e pregando a “venda” de esperanças à população com uma política de aumento do crédito e redução dos juros. Quer acenar com dias melhores – justamente o que a receita de ajuste de Levy não prevê agora. 

As torcidas do Flamengo, do Corinthians e até do Íbis, de Pernambuco, já sabem que Lula quer derrubar Levy. Não exatamente porque ache que o país não precisa de ajuste fiscal – no seu tempo, lá em 2003, bem que Lula fez o seu arrocho direitinho e botou as contas do país em ordem. Mas sobretudo porque no ano que vem tem eleições municipais.

Do jeito que a coisa vai, com a economia em recessão e o governo batendo recordes de impopularidade, os petistas correm o risco de levar uma surra nas urnas, que pode também se repetir em 2018. Um pouco mais de crédito, fazendo a economia girar, e menos desemprego poderiam, a seu ver, atenuar a situação.

Lula está jogando pela sobrevivência do PT, de seu projeto político e dele próprio. Acossado pelos investigadores da Lava-Jato, que não escondem a gana por colocar as mãos no ex-presidente, tem na luta política seu principal argumento de defesa e de ataque. Sabe que boa parte das elites conservadoras e do establishment quer vê-lo pelas costas, e que sua possibilidade de salvação está em manter, bem juntos e misturados, os temas da investigação e da disputa política.

Nada disso tem muito a ver com as contas destrambelhadas do governo Dilma. Ajuste fiscal é questão de aritmética, de fazer as despesas caberem nas receitas, e tem que ser feito.

O cavalo de pau que o PT quer dar na política econômica pode passar aos mercados e investidores a sinalização de abandono do propósito de ajustar as contas públicas. Consequentemente, novos rebaixamentos, fuga de capitais, mais desemprego e mais recessão por mais tempo. Esse seria o dia seguinte da demissão de Levy se ela for mal conduzida e se ele não for substituído por um nome que tenha credibilidade nos mercados.

Nomes existem e ninguém é insubstituível, mas tudo tem sua hora. Governos frágeis, que balançam num sopro, não podem brincar com isso. O momento é arriscado para a troca na Fazenda. Bem mais sensato seria, agora, aproveitar o fôlego adquirido para azeitar a base, juntar forças e aprovar o que tem que ser aprovado no Congresso.

A pauta é extensa e importante. A DRU (Desvinculação das Receitas Orçamentárias), por exemplo, está por um fio. É instrumento fundamental para o governo manejar suas despesas. A CPMF tem pouquíssima chance de aprovação. Mas o Planalto pode propor uma discussão sobre alternativas ao Congresso. Há ainda o Orçamento de 2016, o projeto de repatriamento de recursos e outros, essenciais para o caixa do governo. Sem falar em reformas estruturantes como a da Previdência, por exemplo.

Recompor a base para votar alguns desses projetos seria inequívoco sinal de governabilidade, uma maneira de mostrar que Planalto e Congresso saíram da paralisia. Ao que parece, porém, essa é a pauta prioritária do governo, mas não do PT, que anda mais interessado em derrubar Levy. Por isso, tem pouca chance de dar certo.

Esse é o drama de Dilma. Ganhou fôlego na luta contra o impeachment no Congresso e na própria sociedade – já que as manifestações convocadas pelo Vem pra Rua para o sábado não conseguiram reunir mais do que 30 gatos-pingados nas diversas cidades. Mas continua e continuará sob intensa pressão, pois a tendência é que os interesses do governo e do PT sejam cada vez mais divergentes.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

24 Comentários

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  1. O item nao vale absolutamente

    O item nao vale absolutamente nada.  Pra piorar, nao tem aspas -nem sequer um parzinho de aspas no que “o PT” teria dito ou nao dito na ausencia de Dilma.

  2. Dilma

    Agora que o impiti murchou, Dilma tem é que governar. Deve estabelecer para si o rumo para qual deseja levar a economia e lutar para ir em frente.

    Melhor ela faria se deixasse de ler o PIG. E se cercasse de gente comprometida com a direção que ela queira dar.

    Tem que ir para cima em vez de ficar se defendendo. Tem que lembrar que ela sozinha não ganha o jogo e pedir ajuda ao partido pelo qual ela foi eleita. Tem que se informar atraves de blog progressista que é onde estão as melhores idéias (e as críticas mais contundentes).

    Afinal, foi esse povo que a elegeu!

  3. É essa a “batalha da

    É essa a “batalha da comunicação”, é?

    … Bom, não sei se isso ainda é resacaldo da fofoca da Veja e outros sobre a “saída” de Levy mas o fato é que esses inúteis do PT quando abrem a boca é só pra complicar mesmo. Nem pra esccrever um discurso servem.

    Provavelmente alguém do PT (é a cara  do Rui Falcão) deve ter tido mais algum espasmo de materialismo vulgar do tipo “Levy aplica a política econômica dos tucanos”; e que “o governo precisa de outra política econômica, mais voltada ‘pras bases'”… Depois correu pra ver o que a imprensa tinha editado e interpretado…

  4. Eu já atacava antes da entrada do “Cavalo de Tróia” na Fazenda.

    Tem que descobrir quem colocou o “cavalo de Tróia” lá!!!

    Eu tenho uma dívida de 9000 reais. Quando vou tirar dos meus filhos para pagar esta dívida? Nunca!!!

    O Brasil é um país produtivo, manda os rentistas ir para aquele lugar…

  5. O problema não é a presença

    O problema não é a presença do Levy, mas a do Cunha.

    Se não houvesse a oposição escancarada e golpista do presidente da Câmara ( que devia apoiar o governo, pois é do maior partido da base ), presidente acusado de corrupção com provas, diga-se de passagem, se a Câmara já tivesse aprovado os vetos da Dilma e a CPMF, a realidade seria outra muito diferente.

    O Cunha é o responsável por estarmos patinando sem sair da dificuldade.

    O PT está agindo muito mal fingindo não entender isso e jogando pra platéia de trabalhadores arrochados e  outros que estão  perdendo o emprego.

    Resumindo: até o PT está contribuindo para a dificuldade de sairmos da crise.

     

     

     

     

  6. É o mínimo que se espera do partido que está no poder.

    Chega de estelionato eleitoral. Tem que cobrar sim, com olho ou sem olho de furacão. A legalidade protege o governo, e seusceleitores querem é que ele entregue o que está em seu programa de governo, não o que está na oposição.

  7. Cuidando do “lojinha”.

    Também achei que a Dilma deveria ter ficado aqui “gerenciando a crise” em vez de bancar o caixeiro viajantena Suecia. O governo tem gente mais qualificada do que ela para fazer isto.  Mas isto dito por alguém que já foi da sua cozinha como a filha do “insuspeitissimo” Carlos Chagas foi de mais. Pena que certamente ela, a Dilma, não vai ler a Helena Chagas para ficar sabendo quais eram de fato os sabotadores de seu governo.

  8. Tem que abaixar os juros!!!

    Tem que abaixar os juros!!! Dois ou três pontos percentuais e nonguém vai precisar ficar mendigando CPMF no Congresso e nem ficar barganhando!! A roda gira e aposto que sem qulquer efeito inflacionario.

  9. Em se tratando de Helena Chagas.

    A Funcionária dos Marinhos, “Helena que foi uma Chaga”, não vale dois réis de mel coado, pedimos que desapareça, e pare de fazer peso na crosta terrestre brasileira.

  10. Quem é Helena Chagas?

    É aquela que encheu a média velha de dinheiro nos últimos anos?

    Está desempregada ainda?

    Estaria ela se oferecendo para ser “analista” em algum telejornal da globo ou ganhar uma coluna em algum veículo impresso da mídia velha e decadente ou tudo não passa de impressão minha?

  11. pt competente

    Nassif,

    Só não compreendo um detalhe, qual é mesmo a novidade a respeito deste sempre medíocre Rui Falcão.

    E a novidade quanto à posição do PT e da maioria de seus parlamentares em forma geral, qual seria ?  Se alguém puder informar qual foi a última batalha no Congresso Nacional que foi vencida pela particicipação destacada do PT, com um parlamentar petista à frente.

    Recentemente teve um brilhante petista, logo o líder da bancada Sibá Machado,  a fazer coro com o sensacional Carlos Sampaio para dizer que o partido não apoiava o afastamento de Eduardo Cunha, isto quando já não restava dúvida a respeito das contas do nobre peemedebista no exterior.

    Quem é que ainda consegue ter fé num partido político como este, que nesmo sendo o maior na Câmara consegue perder sempre ? Quem pode confiar num partido político que ainda é capaz de encaixar uma figura grotesca como Rui Falcão na sua presidência ? Qual foi a última intervenção notoriamente consequente desta pessoa ?

    Muito embora eu concorde com a tal pessoa quanto à posição de JLevy, esperar DR viajar para sair falando aos quatro ventos é papel de ……..

    Se Lula tivesse dado ouvidos às tais bases, não teria feito exatamente nada do que fez, a oposição onesta já estaria no trono desde 2011 e o patropi virado inteiramente do avesso neste momento, pois 6 anos de AFraga não estaria sendo brinquedo. 

    Esta turma do PT já está no CNacional, em posição sempre favorável, há 14 anos e conseguiu não aprender nada. Além de medrosos até à medula, de sonharem diariamente com a cara por 10 segundos no JN, nem leais aos seus conseguem ser. A partir do dia em que deixar de ser governo, ninguém se dará conta do que sobrar da bancada de zumbis em Brasília.

     

    1. “Além de medrosos até à

      “Além de medrosos até à medula”:

      Esses filhos da puta esperaram DOIS dias depois da ida de Janot ao congresso pra reclamarem dele e Aecio NA IMPRENSA ao invez de se agarrarem aa oportunidade com unhas e dentes na frente das cameras e em cadeia nacional.

      Vai ser bunda mole assim…

      1. medo

        Grande Ivan,

        A lista de animalidades da turma é gigantesca. Vosmecê lembra que jogaram fora, com as quatro patas, a CPI do Cachoeira, quando tinham garfo, faca, sobremesa e guardanapo na mão, conseguiram ficar com medo.

        Um abração

         

         

         

  12. Cartinha de Salvador

    Trechinhos da Cartinha de Salvador.

     “29. A nova realidade impõe um desmonte progressivo do rentismo, um combate implacável aos saudosistas do neoliberalismo a fim de recuperar a soberania financeira do Estado.”

    “31. O PT se contrapõe a esse ponto de vista, prejudicial aos interesses nacionais e à maioria da população brasileira.”

    “32. A opção pela qual lutamos é a da transição de políticas públicas para reformas de base. O País precisa de um novo programa para um novo ciclo de desenvolvimento, cujo núcleo fundamental é a transformação do sistema tributário, regressivo, injusto, concentrador de renda e riqueza. Coerente com isso, o ajuste fiscal não deve recair sobre os trabalhadores. Por essa razão é preciso que as medidas tenham como princípio a justiça fiscal aprimorando ações como a MP 675 que eleva a CSLL de 15% para 20% no caso dos lucros e dividendos dos bancos.”

    “33. O PT defende também a reversão da política de juros altos, comprovadamente ineficaz no combate à inflação nesta fase de retração da demanda e gravosa para o Tesouro. É preciso conduzir a orientação geral da política econômica para a implementação de estratégias para a retomada do crescimento, para a defesa do emprego, do salário e demais direitos dos trabalhadores, que permitam a ampliação das políticas sociais.”

    (E mais pra baixo a Cartinha tem coisas inda mais cabeludas.)

    Como a própria Presidenta é cossignatária, cabe ingenuamente perguntar: Dilma é um caso extremo de esquizofrenia ou será que tem gente só jogando pra galera?

    Como o Brasil não é para principiantes, não duvido que Lula, dia desses, solte a letra: “ Fomos decididamente contra o impeachment por entender que era um golpe contra a democracia. Porém jamais deixamos de ser oposição responsável e propositiva ao governo da atual presidenta.”

  13. O PT está certo

    Vamos explicar em miudos. O efeito da Lava Jato vai ser muito mais devastador a longo prazo do que está agora, por pior que possa parecer hoje. Nenhuma empreiteira nacional vai querer mais trabalhar para o governo, e menos ainda para Dilma. As empreiteiras estrangeiras cobram em dólar, então, diferentemente do que aconteceu na Italia, aqui vai encarecer em muito nossas obrar com o dolar a 4 reais. E o governo sem dinheiro.

    Aí vem o Levy e diz que vai facilitar para as empreiteiras estrangeiras virem para cá. A longo prazo, ou seja, até 2018 e além teremos obras paradas, e o crescimento do PIB proximo a zero ou negativo. Depois  de 2018 teremos apagões, por conta da paralisação de obras de hidreletricas, safras sem exportar, por causa de estradas sem manutenção, e muito mais. E isto é só uma das loucuras de Levy.

    Tudo isto sem falar nas sandices de outros ministros, como o da Justiça, que nada fez até agora para dosar os excessos da Lava Jato. E depois não tem razão de pedir a renuncia de Dilma?

    Só um cego não perceberia que Dilma já passou para o lado de lá e o pior é que o PT continuará a levar a culpa por isto. Um cego ou uma militancia fanática, pois estes aprovariam qualquer asneira que Dilma fizesse.

    Lula sabe o que diz. Dilma segue a risca os conselhos de Levy, e este, aos poucos leva não só Dilma e o PT, mas o Brasil inteiro.

    Se nada for feito, em 2016 o PT levará a maior surra nas urnas de toda a história deste pais.

    Lula tenta salvar o que restou da esquerda neste país, mas com Dilma no poder será difícil.

  14. Quem vem pressionando pela

    Quem vem pressionando pela saída do Levy, desde sempre é a CUT. O PT tem sido bem cauteloso. Só que não pode ficar em total desintonia com os sindnicatos. Daqui a pouco vira um partido de gabinete, sem base popular, igual ao PSDB.

    Esse dificil equílbrio entre criticar as concessões do governo ao mercado e defende-lo contra o golpe, tem sido a tonica do partido. Foi assim que conseguiram amarrar a união das esquerda (menos PSTU) para peitar os golpistas. As manifestações qu houveram mostraram o acerto da decisão.

    Me parece que a Helena Chagas quer intrigar a Dilma com o PT e vice versa. Talvez vendetta por ter sido desfenestrada, não sem antes, ter sua gestão considerada horrorosa na SECOM, E foi mesmo. Embora não tenha melhorado nada até agora

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