Temer acabará de vez com o Farmácia Popular, denuncia indústria farmacêutica

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O governo Michel Temer vai acabar de vez com o que sobrou do programa Farmácia Popular, segundo reportagem veiculada pela Folha de S. Paulo desta segunda (20), que ouviu opinião de empresas do setor farmacêutico. Segundo a matéria, a intenção do Ministério da Saúde é recalcular a base dos subsídios passados à rede privada a partir de uma base que inviabilizaria a sobrevivência do projeto criado durante o governo do PT. O abate pode ajudar a “economizar”, na visão do ministro Ricardo Barros, cerca de R$ 600 milhões ao ano.

Já quando chegou ao poder, Temer mandou fechar “400 farmácias da rede própria que mantinha no programa”, e agora “quer mudar o modelo de pagamento para farmácias particulares credenciadas. Hoje, há cerca de 30 mil estabelecimentos que ofertam os medicamentos no Aqui Tem Farmácia Popular, nome dado ao eixo do programa na rede particular”, apontou Folha.

Segundo Barros, o “objetivo é reduzir gastos, tidos como mais altos do que na compra centralizada de remédios no SUS. Representantes do setor e sanitaristas, porém, dizem que as novas propostas colocam o programa em xeque. (…) Segundo Sérgio Barreto, da Abrafarma, associação que reúne as redes de farmácias, os preços sugeridos na proposta, e que preveem redução de até 60%, não compensam os custos. ‘Estão partindo de uma base que não está correta. Não consigo receber menos do que paguei para a indústria’.”
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. “O abate pode ajudar a

    “O abate pode ajudar a “economizar”, na visão do ministro Ricardo Barros, cerca de R$ 600 milhões ao ano.”

    Parece que tem alguma coisa na gaveta da presidanta do stfezinho, que, se julgado, poderia ajudar o estado a economizar alguns bilhões.

    Uma coisa relativa a patentes de remédio expiradas.

    Será que a mortícia está levando algum para manter o assunto na gaveta trancada?

  2. O lobby das indústrias

    O lobby das indústrias farmacêuticas acordou tarde demais para o efeito bate-panela. Coxinhas mataram os empregos e a renda do povão e ameaçam o Farmácia Popular, três galinhas de ovos de ouro das indústrias de remédios.

  3. Farmacia popular
    As drogarias estão vendendo pro programa da farmacia popular com sobrepreço de até 400%. Exemplo.As drogarias compram 1 cx de Losartana de 50mg por R$1,29 e o governo paga R$ 9,00 (nove reais) mas os mesmos cretinos vendem a Losartana por até R$ 2,90 nos balções de suas drogarias , e o ágio é extensivo à todos os produtos do programa.É só olhar os anuncios das drogarias , cartazes , jornais ,panfletos e encartes.

  4. preço prod.fcia popular praticados da distr. para farmacias

    o governo baixou os preços para farmacias receber . causa maior disso, e que empresas distribuidoras de medicamentos vem sonegando a substituiçao tributaria e o governo faz vista grossa. no ato da emisao da nota fiscal eletronica deve se informado na nota o preço maximo so consumidor, isso e a forma correta que procede a lei para calculo da substituiçao tributaria, a maioria das distribuidoras, informa na nota fiscal, o preço maximo que o governo paga as farmacias pelo programa farmacia popular, com isso o calculo da substituiçao tributaria a menor.

    com isso o governo viu que as farmacias estavam pagando um preço muito baixo pelo produto, e resolver baixar ainda mais o que as farmacias tem que receber do governo.

     

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