Temer diz que pode suspender intervenção para aprovar Reforma da Previdência este ano

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: ABr
 
Jornal GGN – A doze dias para as eleições 2018 e a escolha de um novo presidente do Brasil, Michel Temer insiste na pauta da aprovação da reforma da Previdência, antes que termine seu mandato. Se ontem (24), a declaração do mandatário era no sentido de tentar convencer o seu sucessor a dar sequência à medida, agora ele admite que poderá usar de alternativas para aprovar a reforma ainda neste ano.
 
De acordo com matéria divulgada pela EBC, que entrevistou o presidente nos Estados Unidos, em agenda para participar da abertura da Assembleia Geral da ONU, Temer irá verificar a possibilidade de tentar aprovar a reforma da Previdência ainda em 2018.
 
“Como depende de votação em 1º e 2º turnos [pelo Congresso], de repente pode suspender a intervenção”, admitiu o presidente.
 
Com um Congresso favorável à aprovação das alterações nas aposentadorias dos trabalhadores brasileiros, o atual governo do emedebista não aprovou a matéria porque qualquer emenda constitucional não pode ser votada pelo Legislativo enquanto o país comanda uma intervenção, que é a que ocorre na segurança pública do Rio de Janeiro. Por isso, a votação de emendas constitucionais estão suspensas enquanto a intervenção é feita no Estado.  
 
Uma alternativa já aventada pelo próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um dos aliados de Michel Temer no Congresso, é a suspensão da intervenção com o motivo exclusivo de aprovar emendas constitucionais, como é o caso da reforma da Previdência.
 
Por outro lado, Temer não quer suspender a intervenção federal na segurança do Rio, com riscos de que a estrutura montada no Estado seja dissolvida. “Vamos dizer que [caso] se encerre a intervenção, é preciso manter a estrutura que lá foi montada”, disse.
 
“Passadas as eleições, quem chegar vai ter que continuar as reformas que fizemos”, concluiu o mandatário.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. “Vai ter”?

    Nao, nao vai ter nada. Quem entrar pode reverter tudo

    Mas é obvio que os deputados que nao conseguirem se reeleger podem ser facilmente cooptado$ para aprovar a reforma no apagar das luzes de seus mandatos…

    Incrivel a audacia desse vampiro dizer na ONU que o seu governo foi o melhor que o pais ja teve. Nem parece que conheceu os mandatos de Lula!

  2. O Brasil deve viver sob

    O Brasil deve viver sob efeito de LSD, cocaína…

    É coisa de louco!

    Precisamos de um governo de verdade urgente!

    Com pessoas que pensam!

    Só posso entender que essa elite golpista é no minimo burra ou assessoradas por burros!

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