“Temer é o chefe da maior e mais perigosa organização criminosa”, diz Joesley

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – “Essa é a maior e mais perigosa organização criminosa deste país. Liderada pelo presidente. O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites”, disse Joesley Batista, o delator da JBS que entregou documentos e grampeou conversas com o mandatário e seu grupo político.
 
A declaração integra a entrevista exclusiva concedida à revista Época, publicada na noite desta sexta-feira (16). O empresário da JBS, um dos que tiveram maior trânsito entre todos os políticos de quase todos os partidos brasileiros, afirmou que o grupo de Michel Temer, além de ser o mais perigoso, foi o “de mais difícil convívio”: “daquele sujeito que nunca tive coragem de romper, mas também morria de medo de me abraçar com ele”, descreveu.
 
Junto a Temer, Joesley contou que atuava Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara pelo PMDB, preso na Operação Lava Jato por Sérgio Moro, juiz da Vara Federal de Curitiba. “Virei refém de dois presidiários. Combinei quando já estava claro que eles seriam presos, no ano passado. O Eduardo [Cunha] me pediu R$ 5 milhões. Disse que eu devia a ele. Não devia, mas como ia brigar com ele?”.
 
Quando o deputado foi preso, o empresário do frigorífico explicou que os diálogos com o grupo político se mantiveram por meio de Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro de Michel Temer e um dos braços direitos do presidente. “Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo. Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo”, escancarou à revista.
 
Abaixo, trechos da entrevista do delator Joesley Batista à revista Época:
 

ÉPOCA – Quando o senhor conheceu Temer?
Joesley Batista – Conheci Temer através do ministro Wagner Rossi, em 2009, 2010. Logo no segundo encontro ele já me deu o celular dele. Daí em diante passamos a falar. Eu mandava mensagem para ele, ele mandava para mim. De 2010 em diante. Sempre tive relação direta. Fui várias vezes ao escritório da Praça Pan-Americana, fui várias vezes ao escritório no Itaim, fui várias vezes à casa dele em São Paulo, fui alguma vezes ao Jaburu, ele já esteve aqui em casa, ele foi ao meu casamento. Foi inaugurar a fábrica da Eldorado.

ÉPOCA – Qual, afinal, a natureza da relação do senhor com o presidente Temer?
Joesley – 
Nunca foi uma relação de amizade. Sempre foi uma relação institucional, de um empresário que precisava resolver problemas e via nele a condição de resolver problemas. Acho que ele me via como um empresário que poderia financiar as campanhas dele – e fazer esquemas que renderiam propina. Toda a vida tive total acesso a ele. Ele por vezes me ligava para conversar, me chamava, e eu ia lá.

ÉPOCA – Conversar sobre política?
Joesley –
 Ele sempre tinha um assunto específico. Nunca me chamou lá para bater papo. Sempre que me chamava, eu sabia que ele ia me pedir alguma coisa ou ele queria alguma informação.

ÉPOCA – Segundo a colaboração, Temer pediu dinheiro ao senhor já em 2010. É isso?
Joesley –
 Isso. Logo no início. Conheci Temer, e esse negócio de dinheiro para campanha aconteceu logo no iniciozinho. O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro.

ÉPOCA – Ele sempre pediu sem algo em troca?
Joesley –
 Sempre estava ligado a alguma coisa ou a algum favor. Raras vezes não. Uma delas foi quando ele pediu os R$ 300 mil para fazer campanha na internet antes do impeachment, preocupado com a imagem dele. Fazia pequenos pedidos. Quando o Wagner saiu, Temer pediu um dinheiro para ele se manter. Também pediu para um tal de Milton Ortolon, que está lá na nossa colaboração. Um sujeito que é ligado a ele. Pediu para fazermos um mensalinho. Fizemos. Volta e meia fazia pedidos assim. Uma vez ele me chamou para apresentar o Yunes. Disse que o Yunes era amigo dele e para ver se dava para ajudar o Yunes.

ÉPOCA – E ajudou?
Joesley –
 Não chegamos a contratar. Teve uma vez também que ele me pediu para ver se eu pagava o aluguel do escritório dele na praça [Pan-Americana, em São Paulo]. Eu desconversei, fiz de conta que não entendi, não ouvi. Ele nunca mais me cobrou.

ÉPOCA – Ele explicava a razão desses pedidos? Por que o senhor deveria pagar?
Joesley – 
O Temer tem esse jeito calmo, esse jeito dócil de tratar e coisa. Não falava.

ÉPOCA – Ele não deu nenhuma razão?
Joesley –
 Não, não ele. Há políticos que acreditam que pelo simples fato do cargo que ele está ocupando já o habilita a você ficar devendo favores a ele. Já o habilita a pedir algo a você de maneira que seja quase uma obrigação você fazer. Temer é assim.

ÉPOCA – O empréstimo do jatinho da JBS ao presidente também ocorreu dessa maneira?
Joesley –
 Não lembro direito. Mas é dentro desse contexto: “Eu preciso viajar, você tem um avião, me empresta aí”. Acha que o cargo já o habilita. Sempre pedindo dinheiro. Pediu para o Chalita em 2012, pediu para o grupo dele em 2014.

ÉPOCA – Houve uma briga por dinheiro dentro do PMDB na campanha de 2014, segundo o lobista Ricardo Saud, que está na colaboração da JBS.
Joesley –
 Ricardinho falava direto com Temer, além de mim. O PT mandou dar um dinheiro para os senadores do PMDB. Acho que R$ 35 milhões. O Temer e o Eduardo descobriram e deu uma briga danada. Pediram R$ 15 milhões, o Temer reclamou conosco. Demos o dinheiro. Foi aí que Temer voltou à Presidência do PMDB, da qual ele havia se ausentado. O Eduardo também participou ativamente disso.

ÉPOCA – Como era a relação entre Temer e Eduardo Cunha?
Joesley –
 A pessoa a qual o Eduardo se referia como seu superior hierárquico sempre foi o Temer. Sempre falando em nome do Temer. Tudo que o Eduardo conseguia resolver sozinho, ele resolvia. Quando ficava difícil, levava para o Temer. Essa era a hierarquia. Funcionava assim: primeiro vinha o Lúcio [o operador Lúcio Funaro]. O que ele não conseguia resolver pedia para o Eduardo. Se o Eduardo não conseguia resolver, envolvia o Michel.

ÉPOCA – Segundo as provas da delação da JBS e de outras investigações, o senhor pagava constantemente tanto para Eduardo Cunha quanto para Lúcio Funaro, seja por acertos na Câmara, seja por acertos na Caixa, entre outros. Quem ficava com o dinheiro?
Joesley –
 Em grande parte do período que convivemos, meu acerto era direto com o Lúcio. Eu não sei como era o acerto do Lúcio do Eduardo, tampouco do Eduardo com o Michel. Eu não sei como era a distribuição entre eles. Eu evitava falar de dinheiro de um com o outro. Não sabia como era o acerto entre eles. Depois, comecei a tratar uns negócios direto com o Eduardo. Em 2015, quando ele assumiu a presidência da Câmara. Não sei também quanto desses acertos iam para o Michel. E com o Michel mesmo eu também tratei várias doações. Quando eu ia falar de esquema mais estrutural com Michel, ele sempre pedia para falar com o Eduardo. “Presidente, o negócio do Ministério da Agricultura, o negócio dos acertos…” Ele dizia: “Joesley, essa parte financeira toca com o Eduardo e se acerta com o Eduardo”. Ele se envolvia somente nos pequenos favores pessoais ou em disputas internas, como a de 2014.

ÉPOCA – O senhor realmente precisava tanto assim desse grupo de Eduardo Cunha, Lúcio Funaro e Temer?
Joesley –
 Eles foram crescendo no FI-FGTS, na Caixa, na Agricultura – todos órgãos onde tínhamos interesses. Eu morria de medo de eles encamparem o Ministério da Agricultura. Eu sabia que o achaque ia ser grande. Eles tentaram. Graças a Deus, mudou o governo e eles saíram. O mais relevante foi quando Eduardo tomou a Câmara. Aí virou CPI para cá, achaque para lá. Tinha de tudo. Eduardo sempre deixava claro que o fortalecimento dele era o fortalecimento do grupo da Câmara e do próprio Michel. Aquele grupo tem o estilo de entrar na sua vida sem ser convidado.

ÉPOCA – Pode dar um exemplo?
Joesley – 
O Eduardo, quando já era presidente da Câmara, um dia me disse assim: “Joesley, tão querendo abrir uma CPI contra a JBS para investigar o BNDES. É o seguinte: você me dá R$ 5 milhões que eu acabo com a CPI”. Falei: “Eduardo, pode abrir, não tem problema”. “Como não tem problema? Investigar o BNDES, vocês.” Falei: “Não, não tem problema”. “Você tá louco?” Depois de tanto insistir, ele virou bem sério: “É sério que não tem problema?”. Eu: “É sério”. Ele: “Não vai te prejudicar em nada?”. “Não, Eduardo.” Ele imediatamente falou assim: “Seu concorrente me paga R$ 5 milhões para abrir essa CPI. Se não vai te prejudicar, se não tem problema… Eu acho que eles me dão os R$ 5 milhões”. “Uai, Eduardo, vai sua consciência. Faz o que você achar melhor.” Esse é o Eduardo. Não paguei e não abriu. Não sei se ele foi atrás. Esse é o exemplo mais bem-acabado da lógica dessa Orcrim.

ÉPOCA – Algum outro?
Joesley –
 Lúcio fazia a mesma coisa. Virava para mim e dizia: “Tem um requerimento numa CPI para te convocar. Me dá R$ 1 milhão que eu barro”. Mas a gente ia ver e descobria que era algum deputado a mando dele que estava fazendo. É uma coisa de louco.

ÉPOCA – O senhor não pagou?
Joesley –
 Nesse tipo de coisa, não. Tinha alguns limites. Tinha que tomar cuidado. Essa é a maior e mais perigosa organização criminosa deste país. Liderada pelo presidente.

ÉPOCA – O chefe é o presidente Temer?
Joesley –
 O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites. Então meu convívio com eles foi sempre mantendo à meia distância: nem deixando eles aproximarem demais nem deixando eles longe demais. Para não armar alguma coisa contra mim. A realidade é que esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida. Daquele sujeito que nunca tive coragem de romper, mas também morria de medo de me abraçar com ele.

ÉPOCA – No decorrer de 2016, o senhor, segundo admite e as provas corroboram, estava pagando pelo silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, ambos já presos na Lava Jato, com quem o senhor tivera acertos na Caixa e na Câmara. O custo de manter esse silêncio ficou alto demais? Muito arriscado?
Joesley –
 Virei refém de dois presidiários. Combinei quando já estava claro que eles seriam presos, no ano passado. O Eduardo me pediu R$ 5 milhões. Disse que eu devia a ele. Não devia, mas como ia brigar com ele? Dez dias depois ele foi preso. Eu tinha perguntado para ele: “Se você for preso, quem é a pessoa que posso considerar seu mensageiro?”. Ele disse: “O Altair procura vocês. Qualquer outra pessoa não atenda”.  Passou um mês, veio o Altair. Meu Deus, como vou dar esse dinheiro para o cara que está preso? Aí o Altair disse que a família do Eduardo precisava e que ele estaria solto logo, logo. E que o dinheiro duraria até março deste ano. Fui pagando, em dinheiro vivo, ao longo de 2016. E eu sabia que, quando ele não saísse da cadeia, ia mandar recados.

ÉPOCA – E o Lúcio Funaro?
Joesley –
 Foi parecido. Perguntei para ele quem seria o mensageiro se ele fosse preso. Ele disse que seria um irmão dele, o Dante. Depois virou a irmã. Fomos pagando mesada. O Eduardo sempre dizia: “Joesley, estamos juntos, estamos juntos. Não te delato nunca. Eu confio em você. Sei que nunca vai me deixar na mão, vai cuidar da minha família”. Lúcio era a mesma coisa: “Confio em você, eu posso ir preso porque eu sei que você não vai deixar minha família mal. Não te delato”.

ÉPOCA – E eles cumpriram o acerto, não?
Joesley – 
Sim. Sempre me mandando recados: “Você está cumprindo tudo direitinho. Não vão te delatar. Podem delatar todo mundo menos você”. Mas não era sustentável. Não tinha fim. E toda hora o mensageiro do presidente me procurando para garantir que eu estava mantendo esse sistema.

ÉPOCA – Quem era o mensageiro?
Joesley – 
Geddel. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo e Lúcio calmos era eu.

ÉPOCA – O ministro Geddel falava em nome do presidente Temer?
Joesley –
 Sem dúvida. Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo. Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo. Quando o Geddel caiu, deixei de ter interlocução com o Planalto por um tempo. Até por precaução.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

27 Comentários

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  1. Temer….

    A maior conquista comercial a partir do século passado foi a consolidação de marcas.  Aqui vamos destruindo as nossas como Friboi ou Odebtecht, enquanto vamos tentando preservar algumas biografias e partidos. Os mesmos que trabalharam para destruir qualquer vestígio de democracia e da Economia Nacional. Culpando tais empresas, tais empresários, o Capital, a Economia, preservaremos a estrutura que corrói o país. Parabéns, Brasil. E ainda dizemos não saber o porque de  chegarmos a esta situação. 

  2. Na verdade esse é mais um

    Na verdade esse é mais um chorão que mamou bem nas tetas da corrupção e agora quer dar uma de coitadinho, não é burro e desanca mais o PT na entrevista do que o próprio Temer, como se já pensando mais a frente, só acredita nas lamurias dessa quadrilha quem quer…..

    1. E  essa sofrida vítima não

      E  essa sofrida vítima não disse e ninguém perguntou, pq razão ele bancou a compra de votos pró impeachment, cedendo inclusive seus jatinhos para transportar deputados, sabendo muito bem que o lugar da Dilma seria ocupado pelo “chefe da maior ORCRIM que esse país já teve”, segundo suas palavras..

  3. Democracia Já! Volta Dilma e Lula prá nos salvar!!!!!!

    Por quais motivos esse joesley está dizendo “temer é o chefe da maior e mais perigosa organização criminosa”? Ele conhece todas as organizações criminosas para dizer isso? Talvez conheça, e talvez esteja jogando tudo nas costas do bandido temer exatamente para poupar os piores criminosos que talzez sejam amigos, ou mais perigosos, já que ele afirma que nunca teve a amizade de temer. Cansamos de assistir concordatários pagando primeiramente para seus fornecedores amigos e para os mais bravos, e deixando os não chegados e os mais civilizados pro final ou prá nunca pagar. Um cara que nem esse joesley conhece praticamente a todos que habitam o legislativo, o executivo e o judiciário! com certeza está escondendo os amiguinhos, ou quem sabe os que mandam matar, ou quem sabe os que lhe darão ajuda em suas questões jurídicas… 

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  4. E os ensandecidos ainda

    E os ensandecidos ainda insistem em golpe externo. 

    É por isso que este país não sai das amarras do atraso. Enquanto o congresso for dominado por representantes da elite não adianta colocar como presidente Lula, Dilma, ou qquer extremista radical de esquerda. No final a história terminará sempre do mesmo jeito, 1964 ou 2015.

  5. Ué, ele morria de mêdo deles

    Ué, ele morria de mêdo deles encamparem o ministério da agricultura? Não foi o Wagner rossi, (do pmdb) ministro da agricultura que, segundo o temer, foi quem arrumou o jatinho, em 2.011 prá ele e família irem para a Bahia?  Vai entender. Aí tem verdades e mentiras. Temos que “peneirar”, difíiiicill.

  6. Ué, ele morria de mêdo deles

    Ué, ele morria de mêdo deles encamparem o ministério da agricultura? Não foi o Wagner rossi, (do pmdb) ministro da agricultura que, segundo o temer, foi quem arrumou o jatinho, em 2.011 prá ele e família irem para a Bahia?  Vai entender. Aí tem verdades e mentiras. Temos que “peneirar”, difíiiicill.

  7. Doutor

    Leitores do JornalGGN,

    Necessito urgente a indicação de doutor especializado em tratamento de surdez precoce.

    Descobri que estou sofrendo desse mal há mais ou menos um ano atrás. 

    No inicio eu pensava que o problema era gerado por notícias desencontradas.

    Agora que até a grobo detona o treme ladro tenho certeza que estou ficando surdo:

    Toda noite é a mesma coisa: não ouço nenhumazinha só bateção de panela!

    1. A receita é ver algo de direita p/ ver o que pensam

      A melhor resposta p/ entendê-los exige mais trabalho e filtro (tem perigo de sofrer lavagem hein!). Pois, tem várias coisas da direita que as pessoas da esquerda não entendem, como que:

      Como pessoas da direita acham que o PT não tem nada a ver com o país ter se desenvolvido + (PIB e IDH maior) no anos do governo Lula? A resposta pros leitores da Veja, Antagonista e cia é que 99% disto deve-se ao crescimento do PIB mundial puxado pela China;

      E porque muitos odeiam o Lula??? Um dos motivos é que leram “biografia” dele feita por radicaias da direita. Como a de 1 “historiador” da jovem pan e TV Cultura, Marco Villa, em que o Lula é o brasileiro + fdp, em que todas as superações e coisas boas dele, aparentemente, foram minimizadas (eu que não vou ler o livro dele ou do Mainardi p/ confirmar); ou

      O Cunha é o “mal necessário” pra tirar a Dilma… e etc.

       

      *A resposta mais simples e óbvia é que são sínicos e hipócritas mesmo… É só ver o posicionamento público do Dória sobre Temer e Aécio. E é bom sabermos o que pensam p/ uma boa discussão com eles!

  8. Notícia implodiu os panfleteiros de direita… pânico no zapzap

    Essa notícia de que Temer era o “chefe” caiu como uma bomba nos panfleteiros de direita… estou sendo bombardeado por dezenas de teorias mirabolantes dos mostivos que levaram a JBS a proteger Lula e o PT… vitimizando Temer.

    Olavo de Carvalho fazendo escola com suas teorias idiotas que se agarram a pequenos detalhes e desprezam o conteúdo principal…

    Essa direita debilóide deve se movimentar em breve… podem esperar algum tipo de onda imbecilizante com Sharazade, Lobão, Constantino, Olavo de Carvalho… esse pessoal está tomando 7×1 todo dia desde que a JBS entrou no jogo.

    1. andei comparando o complexo do alemão com o Brasil…

      e concluí que esses golpistas apenas substituem as balas e as gravatas de arame farpado por dinheiro

      Complexo do Alemão comparado com o Brasil pós golpe é Terra Santa

        1. deus te ouça. Até para provar

          deus te ouça. Até para provar se ele existe mesmo. Se ele existe de fato, ele com certeza até estimularia que isso acontecesse. Vou até rezar para ver se isto acontece.

  9. Nassif, 
     
    O Ciro Gomes

    Nassif, 

     

    O Ciro Gomes estava CERTO  desde de 2015, ao afirmar que Eduardo Cunho e Michel Temer faziam dobradinha nas roubalheiras, 

  10. Nassif,
     
    Já tivemos Ministro

    Nassif,

     

    Já tivemos Ministro que caiu por causa de duas singelas tapiocas. Agora, temos uma SEXTILHA ( quadrilha temerista) com provas robustas de roubalheiras praticamente secular e não aparece ninguém pra gritar desce ladrão.  

    Que país esse, meu Deus! Será que os brasileiros viraram zumbis de uns tempos pra cá? Cadê a classe média que tem horror a corrupção alheia? Cadê as camisetas da CBF? 

  11.  1- Não perguntaram se o

     1- Não perguntaram se o Temer pediu também um Ministro da Fazenda pro pobre arrependido Joesley?

     2- Não sei não! Desconfio que tem quadrilha bem maior e mais perigosa  se fingindo de organização honesta.

  12. Os blogueiros progressistas estão aceitando a manipulação

    Prezados,

    Nem precisei ler a íntegra dessa entrevista do empresário-corruptor, Joesley Batista, a essa sub-veja, ou seja, essa sub-revista de esgôto, que é uma cópia carbono de quinta categoria da alemã Focus; nem mesmo o logo da revista global, editada por um tal Diego Escostesguy, tão venal e sem credibilidade a ponto de ameaçar demitir quem demonstrar alguma independência e não se sujeitar ao que ele e os patrões impõem como pauta e como “verdade” a ser provada, 

    Exceto a capa sinistra, mas sem a imagem dos líderes e chefes das quadrilhas que foram colocadas no poder após o golpe de Estado, com a decisiva participação do PIG/PPV, NADA há de bombástico nessa entrevista, pois os bem informados, que conhecemos as formas de agir de Eduardo Cunha, Michel Temer, Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Romero Jucá, José Serra, Aécio Cunha, Aloysio Nunes, quejandos e auxiliares, não deparamos com nada do que já não soubéssemos.

    É sintomático que a entrevista tenha sido editada e conduzida de modo a transmitir aos leitores incautos a falsa certeza contida na tese da Fraude a Jato, a de que a “corrupção sistêmica” teve início com os governos do PT. Isso é mais falso que uma nota de R$7,00 e os recentes depoimentos de ex-diretor da PF e ex-PGRs desmontam essa falácia de forma cabal e humilhante para os que se agarram a esses sofismas. Paulo Maluf, Adhemar de Barros, anões do orçamento, obras faraônicas da época da ditadura (como Itaipu, Ferrovia do Aço, Usina de Balbina, Transamazônica e centenas de outras que custaram  várias vezes mais do que do orçamento inicial, algumas que até hoje são elefantes brancos e representam puro e simples desperdício de dinheiro público e corrpção encravada nos governos militares e na estrutura e burocracia do Estado) são alguns exemplos para esse desmemoriado empresário-corruptor-delator do ramo frigorífico e seu entrevistador.

    Mas na entrevista nada é dito ou perguntado sobre Henrique Meirelles, que pouco antes de ser chamado por MT para ocupar o Ministério da Fazenda era um dos diretores da JBS, com salário anual de mais de US$40 milhões. É digno de nota, também, que Joesley Batista tenha desmentido as suspeitas que a Globo e todo o PIG/PPV haviam levantado contra o BNDES, contra as operações de crédito feitas pelo banco em favor da JBS, pelo fato de o banco de fomento ter assento no conselho da JBS – afinal o BNDES é grande acionista e isso sempre foi informação pública. É claro que o semanário esgotífero da Globo e Joesley recuaram nas acusações ao BNDES e seus servidores porque se insistissem seriam cabalmente desmentidos e depois processados por falso testemunho, injúria, calúnia, difamação e outros crimes. A ORCRIM PGR-Globo-JBS prefere manter o foco na política, onde podem causar grandes estragos, mesmo que as “revelações bombásticas” depois se transformem em tiros de festim.

    Um monte chutes, de tiros a esmo, de embustes parece ter sido colocado na “receita” indigesta que o semanário global apresentou aos leitores; afinal o leitorado dessa revista JAMAIS aceitaria declarações de um empresário-corruptor-delator cujos negócios cresceram exponencialmente nos governos petistas se nela os Ex-Presidentes Lula e Dilma, líderes e tesoureiros do PT não figurassem como suspeitos ou acusados de corrupção. Para ter aceito um acordo de delação fora dos padrões lavajateiros curitibanos,  Joesley precisou enfiar cisnes em bando de tucanos; a mal ajambrada tese de que ele, Joesley Batista, mantinha uma conta na Suíça e operada por ele mesmo, mas cujos beneficiáros seriam os Ex-Presidentes Lula e Dilma, só convence os incautos, os analfabetos políticos ou os fanáticos e tomados pelo ódio nazifascistóide do núcleo curitibano da Fraude a Jato – de que são exemplos Deltan Dallagnol, Carlos Fernando dos Santos Lima, Sérgio Moro e delegados aecistas da PF.

    Portanto, mais uma vez, observamos grande parte da Esquerda, inclusive blogueiros e jornalistas progressistas, engolirem uma isca lançada pelos golpistas mais perigosos, que são os do PIG/PPV e os da burocracia do Estado (PGR, MPF, PF, PJ ), além do alto comando, que fica nos EEUU.

  13. Coisas do capitalismo

    Briga de casal: iniciativa privada e estado. É a indústria bélica usando do poder de fogo do estado estadunidense para ganhar dinheiro (mesmo matando um monte de civil, crianças, mulheres e velhos), é a indústria de carne brasileira catando dinheiro do contrbuinte sob a promessa de “gerar emprego” (mal-remunerado, lembre-se, e garantidor de mais-valia)… Milhões, bilhões – Joesley, Marcelo Odebrecht são grandea mas e a soma dos não tão grandes?

    Provocar instabilidade para vender estabilidade… quem pensava que o Brasil era o único que criava dificuldade para vender facilidade?

    Casamento maldito, esse…

  14. Ansioso pelas provas

    Desde que a Odebrecht disse que passou dinheiro pra Lula, Dilma e cia na Suiça que espero pelas provas. Afinal, é só seguir o dinheiro das contas da JBS, Odebrecht,… e ver p/ onde foi e quem eram os responsaveis por elas!!! (Como já fizeram pro Cunha, Duque…)

    Será que há 1 fundo de verdade na história do Joesley sobre o PT que ele aumentou e distorceu? Será que a primeira corrupção multi-milionária em que se envolveram foi nos governos do PT, e por isto repetiu o discurso da Veja de que a corrupção sistemica começou lá? Ou é mentira no “12” mesmo?

    Como alguem já comentou muito bem sobre ele apoiar o golpe do Cunha, vou poupar repetição e clicar lá p/ apoiar!

    1. Aqui o PT aparece mandando

      Aqui o PT aparece mandando dar 35 milhões para os senadores do PMDB

      Foi isso que li?

      Precisa comentar?

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