Foto: Adriano Machado/Reuters
Jornal GGN – A manifestação do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de que o governo já jogou a toalha sobre a votação da Reforma da Previdência este ano foi contrariada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Em rápida entrevista após encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Jucá havia afirmado que decidiu em conversa com Maia e com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, pelo adiamento da proposta para fevereiro de 2018.
A meta dos líderes do governo Temer no Congresso era submeter a reforma à análise da Câmara antes de fevereiro do próximo ano, para que tanto a Câmara quanto o Senado votem a proposta de forma “casada”, ou seja, uma seguida da outra, diminuindo o tempo de desgaste sobre a matéria impopular, em ano de pleito eleitoral.
“Está conversado entre o Rodrigo [Maia] e o Eunício [Oliveira, presidente do Senado]. Estamos esperando apenas o presidente chegar [de São Paulo] para fechar o acerto”, afirmou Romero Jucá, rapidamente em entrevista, após o encontro com Maia.
Apesar de o acordo ter sido acertado entre líderes do governo, a palavra final, de Temer, ainda não havia manifestada. Até então, o mandatário peemedebista mostrava-se otimista com a votação da reforma da Previdência, apesar de não negar a possibilidade de que o tema fosse adiado para 2018.
Minutos após a manifestação de Jucá, o ministro da Fazenda voltou atrás, negou a informação e disse que o senador “apenas expressou sua opinião”, não sendo uma decisão do governo.
“Jucá expressou sua opinião de que ele acha isso uma solução viável e possível que ocorra, mas é evidente que não é uma decisão ainda. Pode não ser”, disse Meirelles. “Continuamos trabalhando e temos o objetivo de votar o mais rápido possível, se possível inclusive de fato ainda na semana que vem”, completou, no toma lá da cá.
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Eh uma plataforma e tanto para Lula!
E a promessa de livrar o Brasil de Meirelles eh so cereja no bolo.