Wagner Moura se diz preocupado com prisões midiáticas

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Do Jornalistas Livres

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Faça amor, não faça golpe!

Publicado por Jornalistas Livres em Terça, 15 de março de 2016

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Qão importantes serão mais e

    Qão importantes serão mais e mais declarações como a Wagner Moura, porque, afora o que o povo assiste na imprensa golpista, existe, sim, o outro lado, que pra aparecer precisa que seja assim: na Internet e por meio de um vídeo como o postado acima.

    Tivesse algum meio da mídia fora do esquema golpista, o povo, em geral, teria meios para fazer algumas considerações distintas do que a que temos visto. Acontece que não há imparcialidade nem na Justiça, nem entre a PF, e, claro, principalmente no meio da grande mídia. Juntos essas instituições vem, paulatinamente, formalizando o golpe de Estado, que já parece estar em sua reta final. Será, certamente, a cópia fiel dos outros golpes, com a diferença que antes eram as Forças Armadas no comando da truculência, e hoje o que se tem é parte do judiciário afeito a cumprir o que desde sempre tem se proposto: destruir Lula e, se possível, o próprio PT, cassando seu registro.

     

    1. Com algumas exceções, os

      Com algumas exceções, os grandes artistas são pessoas muito antenadas e com grande consciência, possuem, conforme o verso da poesia de Drumond, “O sentimento do mundo.”

  2. Penso ser de grande valia a

    Penso ser de grande valia a gente, que já conhecia bem Delcídio – só os petistas fingiam não saber quem ele era – tentar compará-lo a José Dirceu.

    Primeiramente, em razão da entrevista de Mercadante, quando ele se declara apiedado das circunstâncias de Delcídio, por caridae e generosidade, o que não colou de jeito nenhum, vejo probabilidades de que Mercadante, por na época estar na Casa civil, ter tomado as dores do matogrossesense por motivos escusos até hoje. Pode ter sido em razão de ameaça dele, através do tal assessor. Mercadante se lambuzou, e de forma inexplicável. Não é ingênuo ao ponto de não ter visto a gravidade de suas palavras, que seriam gravadas e espalhadas ao vento como está sendo. A função dele era suficiente para deixá-lo fora de colóquios com quem sempre foi um traíra de natureza. Veja que o que eu e tantos já pensávamos sobre Delcídio enquanto Presidente da CPI dos Correios, ele mesmo revela agora em sua delação premiada. 

    As semelhanças entre Dirceu e Delcídio ficam apenas por conta da letra do pré-nome. 

    Nunca tivemos nótícia de Mercadante tão apiedado de José Dirceu. Es, sim, ainda tem que sentir, fundo, o desprezo vivido pelos seus correligionários, sobretudo pelo que fez desde o início, ao lado de Lula, para erguer o partido, sempre na luta. Sem contar que é um homem de uma história incrível por ter lutado contra os ditadores ao ponto de ter feito plástica facial e mudado de nome, se refugiado, e vivido a duras penas para não ser fuzilado. Tudo por uma causa nobre. 

    Dirceu não merecia ter vivido dias tão miseráveis, como até hoje, após aquele julgamento no STF. Saiu de cena como um verdadiro bandido, e como um animal selvagem ficou isolado na masmorra da Papupa e agora na do Moro, porque ele não pode sequer se defender; até os seus advogados são oprimidos e humilhados. Na última entreista com Moro, em que pese sua auto-estima baixa, seu sembante envelhecido, ele permaneceu de cabeça erguida, se defendendo de tudo que era atacado, mas nunca, jamais, faria delação premiada; jamais seria capaz de levantar qualquer dúvida contra Lula e os demais petistas parlamentares, ou não. Isso prova o quanto Dirceu é um homem de fibra.

    Por ser Dirceu o que sempre foi, podemos, por ele, dizer hoje, mais do que diríamos lá atrás, que Delcídio não passa de um homem abjeto, desprezível, covarde. Mente até sobre suas finanças, porque o mundo mineral sabe que esse cara é um dos milionários mais bem sucedidos de Campo Grande. Sem essa de pagar multa de mil e quinhentos reais, ou de pedir dinheiro a Mercadante. Aquele telefonema, ou sei lá o quê, foi a senha pra envolver Mercadante, e, por consequência, dar a Moro, PF e imprensa a senha que faltava para desenrolarem mais e mais violências contra Lula.

    Tudo de caso pensado, com a ajuda considerável de Dlcídio do Amaral. CANALHA!

     

     

  3. Prisões e falsas incriminações

    Infelizmente sob o manto da democracia e da justiça existem grupos que a controlam manipulando seus conceitos. A grande mídia adora falar em liberdade de imprensa, com uma mão e enche de processos judiciais a pequena mídia.  Juízes midiáticos acham normal que revistas exponham em suas capas pessoas publicas  com o claro objetivo de constrangê-los, coibi-los ou mesmo de criar caminho para prisões e ou processos. A mídia pode simplesmente negar a existência de documentos com fé publica, que também são negados por policiais, promotores e juízes. Juízes podem expor seu incomodo com o sucesso de um migrante, colocando em dúvida a capacidade de um ex presidente apresentar palestras. Para tanto criminaliza as palestras baseados apenas em suposições criadas sem nenhuma base legal , ou documental. Um juiz expõe seu juízo, antes da coleta de provas  e antes do julgamento. Um juiz decide quem vai e quem não vai ser julgado para suspeitos com os mesmos indícios. 

    Devemos lembrar que sob o manto da democracia, nos Estados Unidos, todos os antigos membros dos Panteras Negras foram condenados convenientemente por crime comum. Alguns permaneceram por décadas em solitárias. Assim assistimos durante mêses, antes de iniciado o caminho para o golpe, a diuturna colocação de que o Brasil não vivia uma democracia. Vemos um controle absoluto sobre a justiça em Sao Paulo, onde todos os processos morrem em gavetas, dando continuidade ao famoso engavetador geral da republica, assim com temos agora o enviezado, arquivador geral. Que arquiva processos apenas de um certo grupo , sempre em nome da justiça e da democracia e da luta contra a corrupção.  Com certeza a luta contra a corrupção , a justiça e a democracia são valores, mas como valores são objetos de uma encarniçada luta social. A justiça não pode pertencer a uma classe ou grupo social, ou partido político , a luta contra a corrupção não é apenas um slogan de propaganda, ou um véu para esconder uma realidade, ou uma arma de poder político, A luta contra a corrupção não pode pertencer à membros da Justiça ou da Polícia ou de jornais. A luta pela corrupção tem que ser uma opção social, aos quais membros do judciário, das polícias e da política  e de jornais se submetem. Mas chegamos a um tal estado de cinismo, que um proeminente político da oposição  ( Aècio Neves) depois de ser citado em todas as fases da tal operação, continua sendo esquecido , arquivado. E usando os intrumentos que a democracia, este fato é escondido. Portanto a democracia , justiça são coisas pelas quais as classes sociais estão em luta.  Enquanto vigir no país a lei maior, que é a lei da exclusão teremos uma classe de suspeitos presos, e outra de criminosos livres. Esta lei implicita da exclusão é aquela mesma que na Gŕecia definia que a democracia era apenas para alguns. 

  4. Disse tudo

    Muito me impressionou a revelação de uma consciência política amadurecida, pensamento livre/crítico e a coragem de Wagner Moura. Se antes eu o admirava como artista, hoje passo a admirá-lo como pessoa.

  5. Espetacular! Perfeito!

    Espetacular! Perfeito! Necessário! Urgente! Wagner Moura lavou a alma em um depoimento maravilhoso na forma e conteúdo. Não importa que ele apoiou a Marina em 2014, mostrou extrema lucidez nesse vídeo, que tem que ser divulgado massivamente.

    Pausa para o humor: A grande produção da Globo Filmes acaba de perder o grande astro que faria o papel do Moro no filme que já está em fase de pré-produção. Do capitão Nascimento para o Moro, é de um herói justiceiro para outro.

    Esse filme sobre “o salvador” é a grande aposta da Globo para desbancar os Dez Mandamentos da Record. Moro X Moisés. Bom, na falta do Wagner, que tal Alexandre Frota? A vantagem é que pode ter uma pitada de erotismo para atrair o público

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