Xadrez do golpe que será dado nas eleições, por Luis Nassif

Esse é o drama nacional: um país cujas principais instituições não consolidaram princípios democráticos. E, por trás de tudo, as ondas que vêm dos centros políticos internacionais, de que todo arbítrio será tolerado, e nenhuma negociação será aceita.

Peça 1 – o desmonte da velha ordem

O mundo que conhecemos acabou. E o que vem pela frente é uma incógnita total. É o que está na raiz de todos os fenômenos políticos atuais, golpes de Estado, guerras, avanço da ultradireita, intolerância. Todos têm uma fonte comum: a crise da velha ordem do pós-guerra, que garantia um mínimo de regras para administração de conflitos. Com exceção dos golpes de Estado em algumas regiões do planeta – como na América do Sul – a democracia ocidental garantiu um período de estabilidade, que começa a entrar em crise já nos anos 70, com o avanço da financeirização e da desregulação da economia.

Seguiu-se um período de aprofundamento da miséria, de destruição de estados nacionais, somado à desorganização do mercado de informações, com o avanço das redes sociais. Comprometeu-se irreversivelmente o multilateralismo do pós-Segunda Guerra e o modelo de democracia ocidental. As regras em vigor não garantem mais a estabilidade política. Em todos os níveis, há um descolamento da opinião pública dos movimentos da política. 

Criam-se vácuos, que abrem espaço para vírus desestabilizadores infiltrando-se em todos os poros da política, não apenas nos bolsões da ultradireita. E qualquer pedaço de pau é utilizado de bóia, até guerras de ocupação.

Peça 2 – os vácuos políticos e a guerra da Ucrânia

O que se observa hoje, na guerra da Ucrânia, é a marcha da insensatez em todos os níveis. Mas é um capítulo importante para analisar o efeito-boia.

Vladimir Putin planejou a invasão da Ucrânia baseado em um quadro internacional sem o elemento guerra.

1. Nos Estados Unidos, a liderança débil de Joe Biden.

2. Na Europa, o enfraquecimento irreversível da União Europeia, depois do Brexit e da aposentadoria de Angela Merkel.

3. Na Ucrânia, um sistema político tão esgarçado que abriu espaço para a eleição de um humorista de TV.

4. No multilateralismo, uma organização (a OTAN) atrás de um função.

Em cima desse cenário, avaliou as consequências maiores da guerra, das represálias e definiu estratégias de resistência. Consumada a invasão da Ucrânia, quando o elemento guerra entrou, todo o quadro anterior se desfez:

1. Biden viu na guerra contra a Rússia a oportunidade de recuperar a popularidade e a liderança sobre um país dividido. E radicalizou..

2. A Alemanha viu na guerra a grande oportunidade para o fortalecimento da União Europeia. E radicalizou.

3. O apoio externo fortaleceu o presidente da Ucrânia e a resistência aos russos.

Ou seja, a guerra tornou-se bóia de salvação para todos os atores iniciais, mudando radicalmente o cenário anterior.

Seguiram-se represálias inimagináveis em um mundo minimamente racional, com retaliações econômicas inéditas contra a Rússia que afetam a economia mundial como um todo; gritos de guerra partindo  dos porta-vozes da diplomacia europeia; e a opinião pública internacional sendo manobrada por informações unilaterais com o discurso em uníssono pela guerra.

Se alguém tenta incutir um mínimo de racionalidade na discussão, é submetido ao imbecil coletivo da mídia – a multidão de analistas que pretende refletir a voz das ruas, condenando qualquer forma de negociação, mesmo sabendo que o alvo é um país com o maior arsenal atômico do planeta.

Peça 3 – a teoria do choque e o caso brasileiro

Em setembro de 2016, no auge do golpe do impeachment, publiquei o artigo “Xadrez da Teoria do Choque e do Capitalismo de desastre”, tentando juntar as peças para entender o comportamento político nacional.

Há um conjunto de peças soltas no golpe que, quando devidamente organizadas, permitem entender de modo muito mais claro um dos aspectos mais relevantes: a influência externa.

São elas:

1.     A campanha sistemática da mídia de destruição da autoestima nacional.

2.     Recém instalado o golpe, a corrida do ouro entre Eduardo Cunha e José Serra, para ver quem se antecipava na aprovação da nova legislação do petróleo.

3.     A ida repentina do senador Aloysio Nunes aos Estados Unidos, para conversar com membros do Senado.

4.     Antes dele, a ida do Procurador Geral da República aos Estados Unidos, para reuniões com o Departamento de Justiça e outros setores sensíveis.

5.     A bandeira mágica que acompanha o golpe, de colocar a salvação do Brasil no trinômio reforma da Previdência-livre fluxo de capital-desregulação/privatização.

Para juntar as peças acima, vale a pena um mergulho no livro “A Doutrina do Choque” da norte-americana Naomi Klein”.

O livro analisa situações políticas de choque – desastres naturais, golpes de Estado, que produzem uma desorganização institucional no país, permitindo grandes negócios com bens públicos até que se retome a normalidade institucional.

O caso mais emblemático é o da União Soviética. A crise política produzida pela Glasnost permitiu um pacto entre a elite política do Partido Comunista e da KGB que resultou na apropriação  do poderoso aparato industrial soviético pelos antigos chefes políticos. O poder na Rússia acabou nas mãos de um autocrata apoiado por oligarcas beneficiados pelo desmonte do país.

No Brasil, à medida em que o impeachment se desenhava, houve uma revoada de lobistas para Brasília, prevendo a abertura de mais um grande período de negócios. O desmonte notório do estado brasileiro esconde negócios nos mais variados campos, desde a venda de subsidiárias da Petrobras, negócios com remédios, até o desmonte da produção de uréia pela Petrobras, para beneficiar indústrias nas áreas de potássio, fósforo e nitrogênio.

Peça 4 – o novo poder militar

O fato novo na história não são os 8 mil militares que passaram a ocupar cargos civis, mas a montagem de um complexo militar-miliciano debaixo do guarda-chuva do bolsonarismo.

Em “Xadrez da Tarcísio, o super-ministro de Bolsonaro, e os negócios do poder militar”, mostramos a entrada de empresas ligadas a militares na área de transporte, a partir da nomeação de militares para o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), ainda no governo Dilma Rousseff.

Em “Xadrez de como Braga Netto tentou a operação Davati quando interventor no Rio”, mostramos os negócios articulados por ele, quando interventor no Rio de Janeiro, com empresas ligadas a mercenários, com os quais teve contato no Haiti.

Em “Xadrez do Partido Militar e dos militares bolsonaristas”, mostramos a blindagem das Forças Armadas a malfeitos praticados por empresas ligados a militares da reserva.

Em “Xadrez do alto comando sem espinha dorsal”, relacionamos uma lista de escândalos ligados a militares, sem apuração por parte do Alto Comando.

Em “Xadrez para entender a história do cabo das vacinas”, mostramos a razão de um cabo da PM ter encontrado portas abertas no Ministério da Saúde e os vínculos com reverendos e militares da reserva, que foram um ecossistema global.

Aqui, um levantamento das matérias sobre o reverendo Amilton Gomes, com ligações com a família Bolsonaro, e suas vinculações internacionais. 

Essas aventuras empresariais mostram que grupos militares já aprenderam o caminho dos negócios do Estado, inicialmente em operações menores e malcheirosas. Mas, certamente, caminham para se tornar participantes ativos de um jogo cujo maior beneficiário, até agora, é o capital financeiro.

É mais um ponto a se considerar em relação às eleições de 2022. 

Peça 5 – as eleições e o golpe

A Peça 4 reforça a ideia de que os atuais vitoriosos não abrirão mão passivamente dos pedaços de poder proporcionados pelo bolsonarismo.

A senha já está dada:

  1. Em caso de vitória de Lula, por margem apertada, retornarão as denúncias sobre manipulação das urnas eleitorais.
  2. Paralelamente, haverá a convocação de manifestações nos principais centros do país, especialmente na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
  3. Se tentará reeditar o golpe de 7 de setembro. E qual será o comportamento das Forças Armadas?

No fundo, essa é a questão crucial. Do lado de fora,, o crescente prestígio e atrevimento dos consultores militares; do lado de dentro dos quartéis, o discurso diuturno de um anticomunismo obsoleto.

Leve-se em conta que se trata de um país sem o menor apego às normas democráticas. A maneira como Ministros do Supremo Tribunal Federal endossaram os ataques à democracia é mais que revelador.

No já clássico “Como as democracias morrem”, os autores descrevem um dos processos mais insidiosos de destruição da democracia, o chamado “jogo duro institucional”, no qual jogam-se segundo as regras, mas levando-as aos seus limites. “Trata-se de uma forma de combate institucional cujo objetivo é derrotar permanentemente os rivais partidários – e não se preocupar em saber se o jogo democrático vai continuar”. É a descrição perfeita do arco político montado na Lava Jato, Sérgio Moro –> TRF 4 –> Felix Fischer (STJ) –> Luis Roberto Barroso/Luis Edson Fachin (STF), que já entrou para a história como o responsável maior pela desagregação democrática do país. 

Pergunto: repetindo as mesmas circunstâncias, fariam de forma diferente, com as informações hoje disponíveis? A mídia, que aparentemente acordou com a Vaza Jato, estaria disposta a uma autocrítica, de não mais repetir processos desestabilizadores da democracia?

Esse é o drama nacional: um país cujas principais instituições não consolidaram princípios democráticos. E, por trás de tudo, as ondas que vêm dos centros políticos internacionais, de que todo arbítrio será tolerado, e nenhuma negociação será aceita.

Luis Nassif

54 Comentários

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  1. Prezado Nassif, talvez o xadrez não seja este, e neste momento Vladimir Putin, ainda esteja no meio do jogo… em algum momento, a Europa , neste andar, deve se descolar dos EUA, do Reino Unido do brexit e de Boris Johnson… e ai será momento de negociar… poderias ver esta hipótese… no artigo publicado aqui no GGN… https://jornalggn.com.br/opiniao/vladimir-putin-a-arte-da-guerra-por-sergio-medeiros-r/ … Nesta mesma seara, a Declaração do Secretário de Estado norte-americano Antoni Blinken, que informa que vai enviar caças para a Polônia para esta repassar para a Ucrânia… ver art. ainda em análise… “Declaração de Guerra dos EUA à Rússia, feita por Blinken
    Não existem declarações oficiosas em meio a uma guerra sem que haja consequências.
    A única medida possível agora é a interdição deste personagem de toda e qualquer mesa de negociação que se disponha a possibilidade de acordos de término da guerra.
    Quando o Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, em uma coletiva de imprensa, nesta data, 06.03.2022, informa que está em tratativas com a Polônia para que esta receba aeronaves de combate americanas, destinadas a serem repassadas a Ucrânia, efetivamente ele declara guerra à Rússia.
    Ressalto que, no caso, não se trata de guerra de versões, mas de uma manifestação pública do Secretário de Estado dos EUA.”….. Felizmente, pra todos, de imediato, e ciente da gravidade da Declaração, o Ministro da Polônia imediatamente desmentiu tal possibilidade de forma peremptória… dizendo que esta já estava fazendo sua parte…. Existem outras jogadas no atual xadrez…
    talvez nem todas levem ao fim do mundo, basta que os dirigentes da Europa acordem a tempo, como o signatário da Polônia…

  2. “Montagem de um complexo militar-miliciano debaixo do guarda-chuva do bolsonarismo”, ou o “Partido Militar” sempre citado pelo Coronel Marcelo Pimentel.

  3. ACABA O MUNDO UNIPOLAR E NASCE O MUNDO MULTIPOLAR

    Para entender o que está acontecendo no mundo, precisamos aceitar o fato de que Hitler e a Alemanha nazista foram derrotados efetivamente na Segunda Guerra pelos soviéticos e, o nazismo floresceu como política externa americana. O jornalismo como instrumento de informação foi substituído pela propaganda nazista e tornou-se uma máquina de desinformação e defesa do imperialismo americano, promovendo os Estados Unidos a condição de xerife global, senhores da guerra, donos do mundo, com direitos de vida e morte sobre os povos e as nações. Dos 248 conflitos armados em 153 regiões do mundo após o fim da Segunda Guerra, 201 foram iniciados pelos Estados Unidos. Sem falar da extrema covardia e insanidade cometidas contra o Japão, que depois de se render é massacrado por duas bombas atômicas, como recado dado ao mundo de que os Estados Unidos, estavam dispostos a qualquer atrocidade para fazer valer seus interesses.
    Terminada a Segunda Guerra nasce o mundo bipolar, divididos entre a União Soviética (URSS) e os Estados Unidos. De um lado nascia o Pacto de Varsóvia para a defesa do Bloco comunista e do outro a OTAN para defesa do Bloco capitalista. Embora ambos tenham chegado a suprema loucura de produzirem artefatos nucleares capaz de destruir a Terra 50 vezes, deixaram a impressão de que nenhum dos lados em momento algum se constituiu ameaça a sobrevivência do outro.
    Com o fim do Bloco Comunista em 1991, acabou o Pacto de Varsóvia, oportunidade em que também devia ter sido dissolvida a OTAN. No entanto, a OTAN como braço armado dos Estados Unidos continuou se expandindo, cooptando mais 14 nações, muitas delas fizeram parte da União Soviética (URSS).
    Não há a menor sombra de dúvidas, se existisse jornalismo e não propaganda nazista na cobertura do conflito entre Ucrânia e Rússia, teria se encontrado uma solução diplomática.
    De 201 intervenções armadas americanas desde o fim da Segunda Guerra, jamais o mundo ouviu algum pais europeu ou latino americano pedir sanções econômicas contra os Estados Unidos. Basta dizer, sendo aliado dos Estado Unidos, não importa se o agressor é autoritário ou democrata, o silêncio da mídia internacional é ensurdecedor. Se não for aliado do Yankees, qualquer um será sempre tratado como ditador, autocrata e inimigo comum da Humanidade.
    Diante desta realidade fática, observamos que o complexo de vira-latas não atinge apenas o Brasil, mas a Europa inteira que, se curva diante dos verdugos da Humanidade. Como membros duma organização terrorista denominada OTAN, braço armado do xerife global desde o tempo da guerra fria, renunciaram sua autodeterminação como nações livres, para servir e defender a tirania daquele que assumiu a papel de Hitler, de posse do maior arsenal nuclear do mundo.
    Sendo assim, a Ucrânia era a cereja do bolo, que faltava para coroar o cerco militar e econômico à Rússia. O objetivo dos Estados Unidos era de transformar a Ucrânia na terceira maior base nuclear do Planeta, como ameaça velada à Rússia, cercada pela OTAN, o braço armado dos verdugos da Humanidade.
    Após romperem a cláusula ouro, gastando apenas papel e tinta os Estados Unidos podem emitir moeda sem nenhum lastro, controle ou limite, para comprar se quiserem toda a indústria, comércio e agricultura do mundo. Isso possibilita, financiar o narcotráfico e fingir que são seus combatentes, corromper políticos, juízes e militares no mundo inteiro em nome do combate à corrupção e, sobretudo, remunerar e controlar a mídia nazifascista global, para vender suas versões mentirosas como verdades absolutas.
    É pratica recorrente dos Estados Unidos financiar terroristas e fingir que combatem o terrorismo, corromper políticos, juízes e militares, principalmente e sobretudo os de extrema direita, maior parte nazistas assumidos, como foi o caso da Ucrânia em 2013, quando investiram cinco bilhões de dólares para derrubar o governo democrático eleito pelo povo e substituir por vassalos, amantes de práticas nazistas e criminosos de guerra. A mídia nazifascista não mostra que o governo nazista ucraniano passou a perseguir, torturar e assassinar opositores, eliminando em torno de 14.000 pessoas desde o golpe de 2014, banindo todos os partidos de esquerda e transformando assassinos nazistas em heróis nacionais, de sorte que, não estivesse na condição de vassalo dos Estados Unidos, o governo de Kiev seria a verdadeira restauração do 3º Reich de Hitler.
    Para a mídia nazifascista tudo o que importa é ser aliado dos Estados Unidos, não importa se o aliado é autocrata, terrorista, nazista, traficante, sanguinário ou democrata. Da mesma forma age a ONU que, embora tenha imposto dezenas de sanções contra Israel, como aliada dos Estados Unidos, jamais cumpriu qualquer resolução e nunca foi penalizada por isso.
    A ONU é a instituição mais antidemocrática da Terra. Não existe para os fins para a qual foi criada, mas para legitimar, naturalizar e chancelar a barbárie, através da indústria da fome, da guerra, das epidemias, da pilhagem dos povos e das nações, realizadas anualmente pelos comandantes da OTAN, os verdugos da Humanidade.
    Portando, só o primeiro princípio da propaganda nazista de Joseph Goebbels, justifica a cobertura que está sendo feita pela mídia global em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Escolhe-se um inimigo comum para simbolizar todo o mal e consequentemente ser responsabilizado por todas as desgraças decorrentes de suas ações. Todos os demais envolvidos passam a ser agentes da paz e vítimas de agressões gratuitas, lutando de forma isenta e heroica em defesa da autodeterminação dos povos e da democracia.

    Quanta hipocrisia!
    Joe Biden está desde 2013, colocando lenha e gasolina nesta fogueira entre Rússia e Ucrânia e, para alimentar o ódio e acelerar a decisão do governo nazista ucraniano de entrar na União Europeia e na OTAN, em seu discurso de posse declarou a Rússia como inimiga dos Estados Unidos. Com que objetivo o presidente de um país declara-se inimigo de outra nação? Tal afirmação gratuita não corresponderia uma declaração de guerra?
    Há décadas venho afirmando que, neste planeta existem três profissões de aluguel, entre elas a de jornalista. A cobertura dos jornalões, rádios e televisões é a prova cabal, de que não existe cobertura jornalística deste evento, mas, pura e simples propaganda nazista.
    Afinal, no caso Rússia/Ucrânia existe um único vilão, um único culpado, um único invasor, um único celerado e um único expansionista. Quem invadiu o Iraque, a Líbia, o Afeganistão e outros 198 países mundo afora, matando milhões de mulheres e crianças indefesas, deixando terra arrasada, rastro de destruição, fome e miséria, agiu em legítima defesa de seus interesses. A ONU só existe para dourar a pílula e endeusar os verdadeiros terroristas globais.
    Queria eu ter o poder de controlar todas as ogivas nucleares e, com precisão cirúrgica sem afetar a vida na Terra, implodir todas as bases militares da OTAN e, enviar um míssil cruzeiro teleguiado a cravar-se nos jardins da Casa Branca, com a inscrição: cuidem do seu povo, para que os 50 milhões de americanos moradores de rua, fossem lembrados por seu presidente. Pois, com apenas 10% do custo de suas aventuras criminosas mundo afora, daria para construir um palacete e dar vida digna para cada um de seus compatriotas.
    Como não posso realizar essa tarefa, torço para que a Rússia consiga desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, para seu povo ser liberto do jugo do Reich de Kiev e do assédio criminoso do Estados Unidos.

    https://www.brasil247.com/mundo/o-que-putin-quis-dizer-com-desnazificacao-da-ucrania-e-por-que-e-tao-importante

    Vamos aos fatos para entender como e quando tudo começou:

    Cenas do Massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, ocorrido na Ucrânia, em 02/05/2014. Sede de organizações sindicais e do Partido Comunista, o edifício foi atacado e incendiado por neonazistas apoiadores do Euromaidan. A chacina resultou na morte de 42 pessoas.
    Euromaidan é o nome dado à revolução colorida que eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, caracterizada por uma onda de protestos massivos que serviram para chancelar um golpe de Estado.
    Os protestos tiveram início após o presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, suspender as negociações do Acordo de Associação a ser firmado com a União Europeia. O acordo incluía cláusulas prejudiciais e limitava a soberania econômica da Ucrânia.
    Após rejeitar o acordo, o governo ucraniano tornou-se alvo de uma intensa campanha antigovernamental levada a cabo pela imprensa, ONGs e think tanks, exortando a população do país a demandar o rompimento dos vínculos com a Rússia e uma maior integração com a União Europeia.
    A princípio, os protestos reuniam estudantes universitários, mas logo passaram a atrair os setores médios, partidos de oposição, empresários, organizações do terceiro setor e associações patronais. As reivindicações incluíam abertura política e melhores condições de vida.
    As pautas, entretanto, logo foram subvertidas em favor de um virulento discurso antigovernista, calcado sobretudo em acusações de corrupção dirigidas contra Yanukovich — convenientemente rotulado pela ONG Transparência Internacional como “o líder mais corrupto do mundo”.
    O partido ultranacionalista Svoboda ganhou respaldo de uma parcela substancial dos manifestantes e os protestos antigovernamentais logo se converteram em um movimento de cariz neofascista.
    Militantes armados da extrema-direita se agruparam para criar organizações paramilitares neonazistas como o Setor Direito e o Batalhão de Azov, passando a atacar as instalações públicas e a reprimir os apoiadores do governo e os manifestantes pró-Rússia.
    Estátuas de líderes comunistas e monumentos da era soviética foram destruídos, ao passo que colaboracionistas do regime nazista passaram a ser reabilitados como figuras heroicas — nomeadamente Stepan Bandera, líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos que ajudou a exterminar os judeus durante os Pogroms de Lviv. Em diversas partes do país, extremistas de direita tomaram as sedes executivas e legislativas locais.
    Reagindo à escalada fascista, os habitantes do leste da Ucrânia e da Crimeia, regiões que mantém vínculos históricos com a Rússia, passaram a organizar atos antifascistas e a exigir autonomia política, sendo severamente reprimidos pelas milícias pró-Euromaidan.
    A Rússia respondeu anexando a Crimeia e Sevastopol, baseando-se na realização de referendos que obtiveram aval absoluto à incorporação (mais de 95% de aprovação). Grupos pró e contra a Rússia também travaram violentos combates em Kiev, resultando em dezenas de mortes.
    Em fevereiro de 2014, Viktor Yanukovich foi afastado da presidência e substituído pelo interino Oleksandr Turtchynov. Poucos meses depois, o bilionário Petro Poroshenko, magnata da imprensa ucraniana, assumiu o governo.
    O processo de fascistização se aprofundou sob o governo Poroshenko, que incorporou as milícias neonazistas à estrutura da Guarda Nacional e instituiu a repressão sistemática da minoria pró-Rússia.
    Na região de Donbass, milhares de pessoas foram presas e centenas de manifestantes anti-Euromaidan foram assassinados. Habitantes do leste ucraniano foram submetidos a uma violenta campanha russofóbica. Vilas e aldeias foram bombardeadas e atacadas com armas proibidas.
    Estima-se que a repressão do governo ucraniano já tenha deixado mais de 13.000 mortos desde o golpe de 2014. O governo ucraniano baniu os partidos comunistas e organizações de esquerda e instituiu um processo de revisionismo nos livros didáticos, visando modificar os relatos históricos sobre o nazifascismo e o Terceiro Reich. Também instaurou uma narrativa apologética ao nazifascismo, transformando os colaboracionistas ucranianos em heróis nacionais.
    A revolução colorida na Ucrânia e o governo neofascista pós-Euromaidan foram financiados pelos Estados Unidos e seus aliados europeus. John Brennan, diretor da CIA, e Joe Biden, vice-presidente dos EUA, se reuniram com as lideranças da oposição antes e após o golpe.
    O senador John McCain foi nomeado conselheiro de Poroshenko e auxiliou diretamente na articulação das milícias. Victoria Nuland, subsecretária do Departamento de Estado, chegou a admitir que o governo dos EUA gastou 5 bilhões de dólares financiando o Euromaidan, visando retirar o 2º maior país da Europa da órbita de influência da Rússia e transformá-lo em um Estado-vassalo de Washington. Já Catherine Ashton, responsável pela política externa da União Europeia, notabilizou-se pela indiferença que manifestou, ao ser informada sobre o massacre dos manifestantes pró-Rússia cometido pelos neonazistas ucranianos. O alto investimento de Washington se justifica pelo retorno financeiro proporcionado às corporações europeias e estadunidenses, agraciadas com a política agressiva de privatizações dos setores estratégicos instituída pelo novo governo ucraniano, que abrange da entrega do setor energético ao controle das telecomunicações.
    A incorporação da Ucrânia à esfera de influência da Casa Branca também traz enormes vantagens geopolíticas e fornece a OTAN novas oportunidades de expansão de sua capacidade militar.
    Potencializa, por fim, o plano de obstruir a operação dos gasodutos Turkish Stream e Nordstream 2, que permitirão à Rússia fornecer gás natural para a Europa, enfraquecendo a exportação do gás liquefeito dos Estados Unidos.
    Lembrem-se da visita de Joe Biden a Dilma em 2013, pedindo a abertura do Pré-Sal as petroleiras americanas. Diante da negativa de Dilma, no mês seguinte surge as manifestações e surge o MBL, Vem Pra Rua e outros, financiados pelos Tesouro Americano.

    Para os Yankees não importa quantas ogivas nucleares ficarão em poder do Reich de Kiev, pois tudo o que importa é humilhar a Rússia, com mísseis nucleares apontados para Moscou, sob o pretexto de que a Ucrânia tem o direito de decidir. Direito negado a Cuba, a Venezuela, ao Irã, ao Iraque, a Líbia e o Afeganistão e, outras duas centenas de nações invadidas e destruídas pelos terroristas globais, em nome duma democracia de conveniência.
    Como disse Vitor Hugo: “(…) nenhum exército é mais poderoso como a ideia, cuja hora chegou. ” O fim do pensamento único, da dominação e pilhagem do mundo pelos Estados Unidos, da desinformação e propaganda nazista travestida de jornalismo e a expansão do seu braço armado chamado OTAN, precisam dar lugar ao Mundo Multipolar ocupado pela China, a Rússia e o Brasil. Onde a ONU deixe de ser uma delegacia policial, cujo delegado é chefe do crime organizado e seus membros marionetes, manipulados pelos fabricantes de armas e barões da mídia nazifascista.

    Que o Universo Abundante e Perfeito, desintegre totalmente o mundo atual, dando vida, movimento e expressão, ao Mundo Multipolar.
    Recife-PE, 5 de março de 2022.
    Maximino Luiz Hertz
    Cientista Político

  4. Excelente texto, uma aula magna sobre política do passa e do presente com uma pequena reflexão do futuro político brasileiro.

  5. O Papaer requer uma reflexão, sobretudo dentro da conjuntura atual..Aqui vai algo de um grande pensador: No século XXI, o que substitui o Estado -nação (presumindo que ele seja substituído por algo )como modelo de governo popular ? Nos não sabemos. Eric J. Hobsbawm

  6. Sou um admirador antigo da sua competência, do seu profissionalismo, idealismo e altruísmo, desde qdo era comentarista do Jornal da TV Cultura. Tb admiro a sua persistência, mesmo sofrendo reveses jurídicos ilegais e por isso injustos, qdo contraria os interesses de quem joga sujo. Qdo criou o Jornal GGN, passei a acompanhar ainda mais suas opiniões, através dos seus “xadreses” temáticos, sempre muito bem argumentados e documentados. Por último, menciono a honra de ter um artigo meu publicado pelo Senhor, no qual relaciono os hábitos alimentares modernos com a dependência química em todas as suas formas, apontando soluções científicas para a mesma comprovadas em minha experiência profissional.

  7. Os militares querem dinheiro, não são movidos somente por ideologia, como os antigos, que deram o golpe em 64.

    Eles são o futuro novo centrão para o governo Lula lidar, vai ter de alimentar essa casta ou manter seus privilégios se quiser governar, até desfazer o que fora feito pelo desgoverno Bolsonaro, ao colocar essa gente cuidando de dinheiro público.

  8. Com mudar a estrutura de um Estado e da sociedade brasileira. que agora possuí essas características “complexo militar-miliciano” no poder? Sem levar em conta outros tantos problemas que nos assolam; desemprego altíssimo, desindustrialização acelerada, fome, carestia e uma desigualdade abissal, desmatamento, extermínio dos povos originários e de jovens negros. O futuro chegou. O Brasil, país do futuro chegou. Chegamos de uma maneira horrenda. E agora, que fazer?

  9. A briga Sardenberg / Guga Chacra, provocando uma Matéria de Nassif e revelando os intestinos da Imprensa Brasileira não poderia ser mais oportuna neste momento. A Imprensa “Oficial” e sua Indústria do FAKE NEWS, revela mais uma das suas faces no dia de hoje: “SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO PARANÁ É MORTO NA MARGINAL PINHEIROS EM SÃO PAULO”, apenas o Secretário de estado do Paraná assassinado na terra de Calcinha Apertada e você procura por toda Impresa e não encontra a Manchete. Ou está escondida no meio das Publicações entre as novidades sobre ‘pets’ e shows e Anitta ou Pablo Vittar. Mas alguns acham que o Brasileiro ainda não enxergou como foi construída esta tragédia em 92 anos de Cleptocracia, que foi replicada em mais de 4 décadas de farsante e corrupta Redemocracia, protegida e cumpliciada pela Indústria do FAKE NEWS entre ABI, Chateaubriand, ‘Cala-bocas e paus de arara’ desde Filinto Mulller. A tal Imprensa Brasileira em quem o Brasileiro pode confiar. Civitta, Roberto Marinho, J. Hawilla, RGT, Abril, FSP, OESP, Veja e dejetos que surgiram da sua deterioração. Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação.

  10. Parabéns Nassif pela brilhante reflexão. Isso coloca uma responsabilidade maior para o campo progressista no sentido de trabalhar a campanha eleitoral e favorecer uma ampla margens de votos para o principal candidato. Lula deve ser o nome a ser trabalhado pela de forma a se ter uma eleição com margem de mais de 10 milhões de votos.

  11. Artigo mais que sensato. Nassif praticamente desenhou o que a esquerda brasileira teima em não acreditar, e, por isso, nada fazer, acreditando nas Instituições surradas, viciadas e medrosas. Um golpe não foi dado para que os vitoriosos se locupletem apenas por 6 anos. A mídia venal, aquela que é assessoria de imprensa do grande capital e da Casa Branca, continuará a desempenhar seu papel, de mover a massa intelectualmente oca para que odeie os que lutam por ela e lute pelos que a odeiam. Cristalino.

  12. Faltou se referir a ida aos Estados Unidos do notório ” trairão “José Eduardo Cardoso que esteve com em 2013 com Biden.
    Alí certamente foi traçada a estratégia da prisaõ do ex-presidente Lula e do golpe contra a Dilma ;tentar esconder esse fato, e pior ainda continuar caminhando com o mesmo pessoal agora representado pelo associado do Zé Cardoso o tal de Marco Aurélio Carvalho , o patrocinador da união com o neoliberal Alckimin e no mínimo uma desfaçatez

  13. Na minha opinião com um artigo desse o Luiz Naciff está municiando os golpistas e é um desserviço.Não há nem haverá clima para golpes.

  14. É preciso para com essa estória de que os milicos milicianos vão dar o golpe. Eles já deram o golpe! Agora,trata-se somente de tentar manter e,com certeza,não precisarão novamente de manifestação de seus miquinhos amestrados.
    Os milicos milicianos sabem muito bem que na hora H eles terão todo o apoio necessário da claque golpista midiática e financeira para bancarem o que bem quiserem.
    Para derrotá-los será preciso mais do que urnas. Será preciso povo,muito povo. Se isso não for possível,e o presidente Lula estáfazendo mais do que é possível para isso acontecer,teremos que aguentar esses golpistas por muito mais tempo do que se imagina.
    Voltaremos ao tempo onde conseguir um prato de comida era uma concessão e não um direito.

  15. Não atoa, a atuação forte semiótica com uma cultura chifrim, com barulho de pesdima qualidade chamdo de música e a massificação do neo pentecostal nos mais necessitados.
    Isso gera um povo emburrecido e imbecializado. Campo fertil para um golpe sem reação.

  16. Concordo plenamente com a dissertação e, desculpe à ousadia, mas a PGR e o MPF estão no papel de pião neste tabuleiro. O maior problema desse jogo é o povão, que não buscam, nem ao menos têm interesse em se conscientizarem na matéria “política”. Por esta razão, devemos toma-lo como exemplo e, promover de forma leve, porém real, os acontecimentos e, a face por trás das resultantes. Grato

  17. Lucidez na análise.
    Educado na denúncia.
    Devemos continuar acreditando que a democracia é o melhor regime… mas não podemos fechar os olhos para os desmandos institucionais.

  18. “a democracia ocidental garantiu um período de estabilidade” Nassif vai me desculpar, sou seu seguidor por acredito que é um dos únicos jornalistas honestos no Brasil, contudo essa tal democracia só existiu do túnel pra lá. Na baixada fluminense (só citando o Rio de Janeiro), nas comunidades (favelas), nas periferias a democracia nunca existiu.

  19. O Nacional-Socialismo 2.0 chinês é que prevalecerá. A questão no Brasil é se ele se contaminará com o fundamentalismo religioso, obviamente volvendo-se para o franquismo de Escrivá, ou se acabará num modelo chinês puro, provavelmente depois adotado pela Alemanha, preservando um pouco de liberdade de pensar.
    A natureza humana tem horror ao vácuo de poder e a democracia está morta desde o assassinato de John Kennedy, o último grande rebelde; apenas seu corpo se mantem de pé; mas a alma – o Estado democrático – há tempos que se foi.

  20. Penso que nem precisa de uma margem apertada. Basta um apagão temporário no site (sem qualquer efeito prático na apuração), como o que aconteceu na Bolívia, para acender o pavio do golpe (que já vai estar de plantão aguardando o sinal). Praças, e civis armados que estão treinando nos clubes de tiro desde 2018, vão garantir a concretização do plano. Eles estão muito mais confiantes hoje, vendo o que seus análogos ucranianos estão sendo capazes contra o exército russo.

  21. Eu tenho essa mesma tese, eles não vão entregar o país quando perderem as eleições, Bolsonaro e os filhos não vão ficar vulneráveis as Leis e nem as instituições do judiciário, não vão perder o “poder”, essa é uma realidade. Eles vão aprontar nas eleições, juntamente com os seus “militares”. Bolsonaro já mostrou ao Brasil a sua personalidade durante anos dentro do Congresso nacional durante 28 anos, e em menos de quatro, nos apresentou sua maldade e a sua incompetência.

  22. Pelo que vemos que a mídia golpista é capaz de fazer, por exemplo a respeito da guerra na Ucrânia, ficam poucas esperanças que possamos vencer no segundo turno, quanto mais no primeiro.

  23. Vivemos um mundo direcionado para os interesses capitalistas que está sendo focado no ter e não no ser. A preocupação do acúmulo de riqueza passando por cima do respeito ao ser humano é aomeio ambiente.

  24. Vi menção ao assassinato do ‘Secretário de Segurança Pública do Paraná’ ! Na verdade, trata-se do Secretário de Segurança Pública do município de São José do Pinhais, Guarda Municipal de carreira, daquele Município, vizinho de Curitiba, onde se situa o Aeroporto Affonso Pena. Estava em S. Paulo tratando de visto de viagem aos USA.

  25. Artigo brilhante, como costumam ser os da lavra do autor. Só não tem como argumentar que os “militares” ou o “Partido Militar” “tomou” o poder apenas a partir do golpe parlamentar de 2016. A rigor, jamais abandonaram o poder desde 1930. A costura que deu na Constituição de 1988 e resultou na transformação das “Polícias do Exército” em “Polícias Militares”, “teoricamente” subordinadas aos governadores estaduais, demonstra cabalmente que o Estado brasileiro é (e foi) tutelado pelos de farda continuamente desde há mais de 90 anos (pelo menos). Não há o que se falar em democracia no Brasil enquanto continuarem a existir “Polícias Militares”. É um modelo que não existe em país algum do mundo. Aliás, taí um ótimo tema para um xadrez: “xadrez do porquê a república brasileira pós-1988 é refém das polícias militares”. Vai desagradar muito lulista fanático num ano em que nada nem ninguém pode comentar o que quer que seja a respeito dessa figura sacrossanta e canonizada, porém é mais do que necessário e urgente. Sem isso, as explicações ficam capengas. Chamar de “os militares” apenas aos generais de pijama do Exército que tomaram o poder com Temer e o que veio depois é caminhar apenas metade do caminho na busca do fundamento último do atual estado de coisas. Lula e o PT lamberam na mão dos de farda (cinzenta ou verde oliva, tanto faz) descaradamente. É um fato histórico.

  26. Nao podemos permitir que o pais fique nas maos dos militares, caso contrario seremos escravizados as vontade e prestigios destes mentecapto. Onde o pouco que resta da democracia sera extinta, o povo cada vez mais pobre, ignorantes e intolerantes. Pois são estes tipos de pessoas que militares vão manipular para fazer suas manifestações e protestos sendo assim jogando a culpa nos governantes anteriores.

  27. Se temos 8 mil militares nos ministérios civis, não teriam 8 mil vagas que poderiam ser fechadas nas forças armadas, ja que os mesmos não devem fazer falta la’?

  28. Dentre as “aventuras empresariais” os lobos salivam com a venda da Eletrobras,enquanto não se completa o esquartejameno da Petrobras,”osso por osso”,como recomendava o Serjão,amigo do fhc.

  29. Nassif sempre genial em suas análises , isso sem falar nos textos sempre tão bem escritos =), sempre que leio um dos “xadrez do Nassif” , saio bem informada embora às vezes receosa pelo que esteja por vir dependendo da ocasião… O Presidente Lula, vencendo a eleição, não terá governo fácil , isso é certo .

  30. “O Estado brasileiro assumiu diferentes feições ao longo do tempo, caracterizando-se como oligárquico, ditatorial ou liberal, sempre à sombra do poder dos milatares, cujas as intervenções e golpes foram frequentes.”
    Nelson Dacio Tomazi

  31. Hoje a ARN (agencia de notícias de Montevideo) publicou: “Estados Unidos advierte que la influencia económica de China sobre América Latina podría ser “depredadora”.
    Além de tudo que o Nassif enumerou, continuo com a pulga atrás da orelha com as tais “normas do GSI” (general Heleno) no arcabouço legal dos termos de uso do gov. br para onde todos os cidadãos estão sendo direcionados para tudo – consultar aposentadoria, exames do SUS, valores a receber e etc. Uma concentração de dados de todos os brasileiros, inclusive com reconhecimento facial, sendo que todos têm que concordar com as “normas do GSI” que ninguém sabe quais são, do que se tratam, para usar o portal.

  32. Li seu texto Nassif. Boas colocações, outras nem tanto. No meu ponto de vista, a democracia perfeita não existe. Agora, pensar em governo lula é um absurdo. Observe os oligarcas que se criaram,tupiniquins tudo bem, o desmonte do estado, o aparelhamento do mesmo, que até hoje continua dando cartas em vários setores. Pelo menos Bolsonaro tem uma conduta muito mais democrática e honesta. Vou com ele novamente.

  33. Na realidade, a situação atual do mundo, isso, os fatos mostra que tudo os acontecimentos nos faz acreditar que as coisas caminha para o caos. O pior é que não existe saída. A verdade é que, o mundo não tem mais lideres, tampouco pessoas aptas a exercer suas reais funções…isto é, o sistema tem o poder de corromper tudo, e todos , isso, com ajuda fererenha da maior mamadora do sistema , (A MÍDIA NA SUA DISPONIBILIDADE DE ESTAR A SERVIÇO DOS CORRUPTOS, TENDO O RESPALDO DA PSEUDA JUSTIÇA, ASSIM FAZ COM QUE AS PESSOAS DE PRINCÍPIOS NÃO SE PROPÕEM A FAZER PARTE DO QUADRO DA ADMINISTRAÇÃO, ASSIM O SISTEMA PPRECISA FAZER TUDO PARA MANTER NO QUADRO OS CORRUTOS , COM ISSO ASSEGURAR A CONTUNUÍDADE DO SISTEMA DE CORRUPÇÃO) Agora, isso é notório no país, se acaso o sr de nove dedos conseguir chegar ao poder. .. sabendo que, a tão famigerada terceira via jamais existiu, e vai existir…qualquer delas vai estar a serviço do sistema. Agora, sabe que isso vem desde que os milicos deixaram o poder. Quem sabe ele voltam a por ordem na cas, pois, está parecendo a casa da mãe joana.

  34. Já ouviu falar da CIA? Você acha que ela não tem participação? Eu penso que qualquer análise sobre a situação política no Brasil que não menciona os Estados Unidos é tão boa quanto uma Análise da República de Vichy que não menciona a Alemanha

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