Zveiter, do PMDB, fará relatoria do processo de Temer na CCJ

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Sergio Zveiter, deputado federal pelo PMDB-RJ foi o escolhido pela Comissão de Constituição e Justiça para fazer a relatoria do processo de denúncia do presidente Michel Temer por crime de corrupção passiva. A denúncia foi apresentada por Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

A acusação baseia-se nas investigações advindas com o acordo de delação premiada da JBS.

O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) também foi denunciado pelo mesmo crime pelo PGR e foi preso no dia 3 de junho, por determinação de Edson Fachin, ministro do STF. Loures, em abril, foi flagrado recebendo mala com R$ 500 mil, que teria sido enviada por Joesley Batista, da JBS.

Michel Temer declarou, no domingo dia 3, que tem “quase certeza absoluta“ de que o plenário da Câmara não aceitará a denúncia feita contra ele por Rodrigo Janot. “Eu tenho confiança [na base do governo no Congresso]. Estou muito obediente ao Congresso. Tenho esperança, quase certeza absoluta, de que teremos sucesso na Câmara“, disse ele em entrevista à rádio BandNews.

Temer ainda disse que a denúncia apresentada por Janot é “inepta“, e ainda que está animadíssimo com os resultados do desempenho da indústria, divulgados pela CNI.

O advogado de Temer informou que vai apresentar defesa hoje, dia 5, na CCJ.

Com informações da Agência Brasil

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Vida, obra e familia……..ou mais do mesmo……ou pizza ja…

    Sergio Zveiter
    Deputado Federal pelo Rio de Janeiro
    Partido     PMDB
    Profissão     Advogado

    Sergio Zveiter (Niterói, 18 de maio de 1956) é um advogado e político brasileiro, filiado ao PMDB e atual deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.

    É filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Waldemar Zveiter e irmão do desembargador Luiz Zveiter

    Carreira

    Sergio Zveiter foi o presidente mais novo da história da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), aos 33 anos, e o primeiro a ser reeleito (mandato de 1991 a 1995).

    Em 1992, criou a Escola Superior de Advocacia (ESA)e defendeu bandeiras como a Campanha contra a Fome, da qual participou ao lado do sociólogo Betinho, e o movimento pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
    Carreira Política

    No Governo do Rio de Janeiro, Sergio foi secretário de Justiça (1999-2000), secretário de Justiça e Direitos do Cidadão (2003-2004) e secretário de Defesa do Consumidor (2004-2006). De 1988 a 1999, Zveiter foi presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF.

    Em 2000, concorreu à Prefeitura de Niterói chegando ao segundo turno com 125 mil votos, porém não foi eleito. Em 2012, concorreu novamente ao executivo niteroiense, terminando em quarto lugar.

    Foi eleito deputado federal em 2010 pelo estado do Rio de Janeiro com 65.853 votos, sendo reeleito em 2014. Foi secretário estadual de Trabalho e Renda. Em outubro de 2015, licenciou-se do cargo de deputado federal para assumir a secretaria de Habitação do município do Rio de Janeiro. Zveiter retornou ao exercício do cargo de deputado no final de 2016.

    Luiz Zveiter

    Luiz Zveiter (Niterói, 25 de janeiro de 1955) é um magistrado brasileiro. É desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, do qual foi presidente durante o biênio 2009-2010. Foi corregedor geral da justiça pelo biênio 2007-2009.

    Foi presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, membro da Comissão de Estudos Jurídico-Desportivos do Ministério do Esporte e da comissão especial incumbida da elaboração do projeto que se converteu no CBJD.

    É filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Waldemar Zveiter e irmão do deputado federal Sergio Zveiter.

    Carreira

    Luiz Zveiter formou-se em engenharia de produção pelas Faculdades Integradas de Recursos Humanos e Tecnologia em 1976, e em direito pela Universidade Gama Filho em 1980.

    Foi advogado no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, de 1980 até 1995.

    Atuou na justiça desportiva, como juiz do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Voleibol no período de 1983 a 1989, tendo sido o presidente do tribunal de 1985 a 1989, e como auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Futebol no período de 1990 a 1995.

    Foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro de 1988 a 1992, em vaga destinada a jurista, e conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil de 1991 a 1995.

    Em 22 de março de 1995, tomou posse como juiz do Tribunal de Alçada Cível do Estado do Rio de Janeiro, pelo quinto constitucional da advocacia.[2] Nessa época, seu irmão Sergio Zveiter era o presidente da OAB do Rio de Janeiro, e seu pai, Waldemar Zveiter, ocupava o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça.

    Foi presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro durante o biênio 2009-2010.
    Maçonaria

    Zveiter foi grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, eleito para os triênios 1992-1995 e 2001-2004.

    Controvérsias

    Em 2005, anulou 11 jogos do Brasileirão.

    Em 8 de abril de 2010, o Conselho Nacional de Justiça anulou o XLI Concurso para Tabelionatos do Estado do Rio de Janeiro, por ter considerado que Zveiter, então Corregedor-Geral da Justiça, favorecera uma amiga e uma ex-namorada, Flávia Mansur Fernandes e Heloísa Estefan Prestes. Zveiter alegou que não mantinha relações com Flávia Fernandes, e que não beneficiara as duas candidatas.

    No dia 11 de agosto de 2011 a juíza criminal Patrícia Acioli foi brutalmente assassinada na porta de casa após uma investigação de corrupção na Polícia Militar de São Gonçalo julgada por ela. A juíza solicitara proteção policial devido a várias ameaças de mortes. Porém Luiz Zveiter (então presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) negou a proteção por achá-la desnecessária.

    Em 2014 o ex-presidente do CNJ Bernardo Garcez mandou paralisar as obras do Tribunal Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, acusando seus antecessores Luiz Zveiter e Letícia Sardas de terem feito uma concorrência com preço excessivo e sem licença do Iphan. O projeto básico do prédio previa heliporto para uso dos magistrados.

    O terreno foi devolvido à prefeitura do Rio por Garcez. A Construtora Lopes Marinho Engenharia e Construção Ltda já recebera 12 milhões de reais pela obra realizada.

    Ainda em pauta no Conselho Nacional de Justiça o processo contra o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Luiz Zveiter, acusado de favorecer a Incorporadora Cyrela numa guerra judicial envolvendo a compra de um terreno na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Luiz Zveiter foi acusado de participar do julgamento no qual beneficiou-se a empreiteira Cyrela, defendida pelo escritório da família Zveiter, em especial por Flavio Zveiter, filho do ex-presidente do TJ. Ele deu parecer, anulando uma decisão num conselho da magistratura, que beneficiou a Cyrela.

    Corre também no CNJ denúncia de fraude em obra da Construtora Delta no Tribunal de Justiça do Rio. O Tribunal de Contas do Estado fez um relatório pesado sobre a concorrência. O desembargador Luiz Zveiter é responsabilizado por ter sido o presidente do TJRJ que contratou a Delta. Revela o relatório do CNJ que o contrato de 174,8 milhões de reais, assinado em 2010 pelo então presidente do TJRJ Luiz Zveiter, foi aditivado quatro vezes mesmo sem qualquer acréscimo na obra; a Delta foi agraciada com aditivos superiores a 23% entre 2010 e 2012. Até o pagamento de impostos foi sonegado.

     

  2. Zveiter, do PMDB, fará relatoria do processo de Temer na CCJ

    O Zveiter não é um indicativo a merecer muitas expectativas favoráreis.

    Mas, parece, e apenas parece, que a batata do sr Fora Temer começa a assar.

    Em se tratando de um bando a fazer inveja a Ali Baba tudo se pode esperar.

    O desespero começa a bater.

    Até o “cavaleiro da desesperança” tem sido fustigado pela mídia.

    Mas como cara de pau, ladrões e leniência é que mais se ve nas instituições brasileiras o futuro é sempre incerto.

    De mais a mais, a rede golpe, com seus processos contra a cobrança de impostos prá lá de suspeitos, quando não roubados, só permitirá que o deliquente  seja trocado por outro do mesmo feitio.

    Ou pior.

  3. Pensar que tão saindo alguns bandidos

    Vou focar que o Brasil tá sem o Cunha, Cabral; Sarney (aposentado) e tirando Temer do PMDB. Na esperança que mais politicos bandidos comprovados sejam tirados de cena e que novos bandidos não os substituam. E torcer pra que o Brasil continue a melhorar (é a 5KM/h, mas tá).

    *Putz, o Juca Kfouri vai ter 1 trosso se ele virar presidente (Camara, país…). Seria cômico se não fosse trágico.

  4. TODA ESSA DESGRAÇA É CULPA DO LULA E DO PT!

    É o PATERNALISMO POLÍTICO do Lula! Para o PT, eles têm que controlar tudo, garantir o combate à corrupção e as benfeitorias ao povo, que passaria a idolatrá-los, como um bando de bananas dependentes dos benfeitores…

    Entretanto, o PT demostrou-se um partido de patetas em sua ampla maioria. O governo, quando viu que havia risco real de ser deposto, devia ter acionado a ABIN, verificado a participação estrangeira no golpe, e ter convocado um estado de sítio e uma Assembleia Cosntituinte, para corrigir os erros que levaram à disseminação da corrupção no país. Não tiveram responsabilidade para isso, e agora marchamos para outra década perdida.

    Mas provaram o óbvio, que somente o povo tem a força necessária para combater a corrupção, convocando o REFERENDOS contra Leis arbitrárias e o PLEBISCITO DESTITUINTE de políticos com seus ABAIXO ASSINADOS?

    Agora, pior do que isso, mas infinitamente pior do que ter errado, é permanecer no erro, e continuar não exigindo esse nosso direito em seus carros de som, faixas, programas na TV, etc. Essa atitude é a prova indiscutível de que o PT está atolado na imundícia, e não quer que o povo tenha direito de interferir em seus “negócios”…

  5. (Família) Zveiter é como Fux: “imprevisível”

    Ambos com laços estreitos, polêmicos, com o TJ do RJ. E, em virtude disso, guerra de… “pressoões” em sentido contrário. Por isso, sempre com votos imprevisíveis… reis do “swing vote”. Só dá pra saber qual pressão ganhou na hora H.

    Vejam mais detalhes:

     

    Folha confirmou – com off 3 dias depois! – tudo isto aqui que antecipamos na quinta passada (!):

    ATENÇÃO: NÃO SEJA ENGANADO! MORO E DALLAGNOL – E A GLOBO! – FORAM DERROTADOS NO STF

    Ou:

    (título alternativo)

    “Tempos estranhíssimos: foi necessária a boca ~suja~ de Gilmar Mendes para lavar a alma do Estado democrático de Direito no STF”

    Por Romulus

    – Além da decisão do STF ser um NADA (“conteúdo”?)…

    – Esse NADA não se aplica a…

    – … NINGUÉM!

    – Sensacional, não?

    – Em resumo, o acórdão é uma…

    – … declaração de intenções (!)

    – Perfeitamente inócuo juridicamente, mas com uma mensagem “política” clara:

    (1) “Os Ministros do STF são um bando de frouxos”;

    (como bem disse Lula, grampeado por… Moro!)

    Que…

    (2) decidem… ~não~ decidir (!);

    E que…

    (3) enfrentarão o pepino das delações caso a caso (opa!), à la carte, sem definir uma regra geral ~clara~.

    Sabe qual a hashtag que isso tudo aí chama??

    #Acordão!!

     

    LEIA MAIS »

     

    http://www.romulusbr.com/2017/06/atencao-nao-seja-enganado-moro-e.html

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