Catarina e Jariri: uma paixão sobre-humana, por Cafezá

Por Cafezá

Adispois di tumarem u café eiles perceberu qui a madrugada lógo chégaria cum sua cara maquiada pur baldes i baldes di tinta, maisi eiles num tavam cum sono. Tinha cido um dia difícir, maisi a hóménaji a Sanfredo feizi cum qui eiles ficassem dispértos, paricia inté queles tinham acórdados naquéla hóra. Mestre Bódim i Jarirí cuntinuavam cunvérsanu, i tudos eiles préstavam atensão na cunvérsa, qui éira muitu instrutiva. Jarirí cuntinuava falanu:

– Ieu achu, mestre, copovo ãinda num pércébeu, na vérdadi, u qui tá acuntécenu nú país. Éxisti uma paredi gróssa i bem alta qui foi construída pá fazê u puóvo num inxérgá du otro lado.

– Ieu seio, Jarirí. U puóvo tátátátá récébenu informações falsas, istão disvianu u olhar du puóvo da vérdadi. Éissa paredi cocê falô foi feita pelas télévisão copovo assisti. Éissas télévisão pertencem às famia mais rica du Brasil i élas istão di parceria cum os pólítico qui querem fazê élas maisi ricas ainda.
– Entendi, mestre. Éilas istão querendo virá a cabeça du puóvo, iscondendo dele a vérdadi. Éilas querem destruir Lula e Dilma i pô o tar di Miché Temer pá guverná pra eiles. Lula e Dilma cunsiguiram dá muita coisa boa popovo i eiles num querem maisi saber disso. Quanto maisi póbri u puóvo fica, maisi riqueza sóbra pros ricus.

– Uilsso memo, Jarirí. É iguar a um bolo. Eiles querem dividir eisse bolo di fórma déférenti, pra sobrar tudo pra eiles i ficá só as migaia pro puóvo.  
 

Redação

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