Cenas do Rio

Da leitora Memeca Moschkovich

Nossa, que saudade gostosa me deu esse texto. Meu pai era jornalista e convivíamos com vários personagens citados. Um deles era Lúcio Rangel, homem inteligentíssimo, bem humorado, com estórias incríveis. Uma que não esqueço é uma madrugada em que fomos acordados com um pedido de socorro. Lucio em determinado momento de alto teor alcoólico, adorava tocar um trombone imaginário. Morava no Jardim de Alah e não conseguia entender por que seu trombone incomodava os vizinhos a ponto de ser levado para a delegacia, aonde meu pai foi buscá-lo. Acontece que ele sentia prazer em tocar o trombone no telhado de seu prédio (acho que de 2 andares) completamente nu.

Beijos agradecidos.

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