Urariano Mota
Escritor, jornalista. Autor de "A mais longa duração da juventude", "O filho renegado de Deus" e "Soledad no Recife". Também publicou o "Dicionário Amoroso do Recife".
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Como receber os gringos que invadirão o Brasil, por Urariano Mota

Como receber os gringos que invadirão o Brasil

por Urariano Mota

A BBC Brasil anunciou ontem http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39802863 :

“Tropas americanas foram convidadas pelo Exército brasileiro a participar de um exercício militar na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia em novembro deste ano.

Segundo o Exército, a Operação América Unida terá dez dias de simulações militares comandadas a partir de base multinacional formada por tropas dos três países da fronteira e dos Estados Unidos.

Descrita pelas Forças Armadas como uma experiência inédita no Brasil, a base internacional temporária abrigará itens de logística como munição, aparato de disparos e transporte e equipamentos de comunicação, além das tropas. O Exército afirma que também convidou ‘observadores militares de outras nações amigas e diversas agências e órgãos governamentais’”.

Mas, se bem entendo, os soldados brasileiros não se encontram preparados, vale dizer, adestrados para receber os militares dos Estados Unidos. Como cumprimentá-los? Como lhes sorrir? Como abraçá-los e lhes falar: “Hi, man, me brazil, you Tarzan”? E os oficiais gringos aparvalhados diante da saudação: “Really? Good!”. É natural.  Então, para evitar constrangimento  para os nossos, penso que é hora de reabilitar um Manual de Etiqueta que a  Caixa Econômica Federal um dia escreveu para melhor  educação dos  brasileiros frente aos gringos. Assim falava o Manual e comento:    

“Em situações formais, norte-americanos costumam se cumprimentar com um aperto de mãos firme e rápido ou com um aceno de cabeça, acompanhado de uma saudação verbal”.

Hi, rai, será isso?

“Procure ficar a uma distância mínima de 33 cm (a distância aproximada de um braço esticado) quando conversar com os norte-americanos”.

Aí é difícil, pois como 33 cm são o tamanho de um braço?! Das duas uma: ou o redator da etiqueta para brasileiros entre gringos errou a unidade, ou errou a parte do corpo humano. Mas não exageremos. Adiante.

“Se você estiver num grupo que está conversando em inglês, não é educado falar em outra língua mais do que duas ou três frases”.

Magnífico. Entre gringos, fale inglês, sempre, não importa em que circunstância. E se alguma necessidade interna houver, de falar com  os nossos nativos, comporte-se: faça como eles fazem em terras do Brasil: fale em inglês, sempre.

“Mantenha suas roupas sempre limpas e arrumadas, sejam elas formais ou informais. O mesmo vale para os sapatos”.

Como se sabe, os brasileiros somos desleixados, sujos, mal-amanhados, deselegantes. Nesse particular, não precisamos copiar os norte-americanos que chegavam em hordas de turistas para o Brasil: sem banho, de sandálias, bermudões, em fila indiana, em marcha que andava como se tivessem calos e caroços nos pés. Como pinguins graciosos. Mas agora, não, vêm em marcha.

“Se num bar fizer contato visual com um garçom, um aceno da cabeça, é suficiente para chamar sua atenção.   Em ambientes muito cheios, pode-se chamar o garçom educadamente com um ‘excuse me, waiter’ ou erguer o dedo indicador com um aceno de cabeça”.

O genial dessas recomendações para os mal-educados, isso quer dizer,  os brasileiros,  é que elas preveem todas as situações, se não as reais, pelo menos as imaginárias. Os garçons nos Estados Unidos atendem às mil maravilhas todo cucaracha. Basta um dedo indicador e eles vêm sorridentes e ágeis. Nunca o médio, do dedo, que esse é o que nos dão, por falta de coordenação motora, talvez.

“Ao ser convidado para um evento no hotel ou  casa, é de bom tom perguntar ao anfitrião norte-americano  se ele deseja que você leve alguma coisa. Se ele disser que não, leve assim mesmo um vinho ou algum doce para a sobremesa.

Se o evento for uma festa de comemoração, mesmo que lhe digam que não é necessário dar presentes, leve uma lembrancinha acompanhada de um cartão.

Quando visitá-los pela primeira vez, leve um presente para o anfitrião – flores para a mesa ou uma garrafa de vinho são boas escolhas”.

Ou seja: leve sempre um presente. Nunca se esqueça.  Mas…

“Não prolongue além da conta a sua estada – a não ser que o anfitrião peça”.

Antes, o gringo dizia não e devíamos entender sim. Agora, dizem sim e devemos entender sim. Como saber quando os gringos falam a verdade?

Talvez a Caixa devesse ter escrito um Manual de como os norte-americanos deveriam tratar os brasileiros, ou como eles deviam se comportar quando invadem as praias do Brasil e veem em cada mulher uma prostituta e em cada brasileiro um cafetão.

Mas deixa pra lá, para que etiquetas? Com Temer no poder, os gringos chegam em tropas bem armados para a Amazônia internacionalizada.  Perdão, chegam ao vasto território norte-americano aberto por um governo antibrasileiro. Para que etiquetas? Sorriam e tirem uma selfie.

*No lusófono Jornal Tornado http://www.jornaltornado.pt/como-receber-os-gringos-que-invadirao-o-brasil/

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Urariano Mota

Escritor, jornalista. Autor de "A mais longa duração da juventude", "O filho renegado de Deus" e "Soledad no Recife". Também publicou o "Dicionário Amoroso do Recife".

26 Comentários

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  1. Nossos antepassados ocuparam

    Nossos antepassados ocuparam o território e construíram o país com sangue, suor e lágrimas. 

    Sorrindo o usurpador está doando tudo (terra, minérios, petróleo, satélite, etc..) à Embaixada dos EUA.

    E nenhum militar é capaz de fazer ele se suicidar com um tiro no cu.

    Espero que os fantasmas dos soldados que derrotaram os holandeses e humilharam os invasores paraguaios nunca mais deixem dormir estes covardes que vestem a farda do Brasil. 

      1.   Sim, INVASORES

          Sim, INVASORES paraguaios. 

          O Brasil prolongou a guerra mais do que devia e cometeu atrocidades que não devem ser esquecidas, mas quem iniciou a guerra foi o autocrata Solano López, envolvido em sua megalomania. A versão coitadinha da História não pode modificar a ordem dos fatos.

      2. Sim, meu caro. A guerra do

        Sim, meu caro. A guerra do Brasil com o Paraguai começou quando os soldados paraguaios invadiram o território brasileiro. Estude história ou aprenda a não fazer comentários idiotas.

        Em represália à intervenção no Uruguai, no dia 11 de novembro de 1864, Francisco Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda.[14] No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso, levando a bordo o coronel Frederico Carneiro de Campos, recém-nomeado presidente daquela província e o médico Antônio Antunes da Luz, entre outros. A tripulação e os passageiros foram feitos prisioneiros e enviados à prisão, onde todos, sem exceção, sucumbiram à fome e aos maus tratos.

        Sem perda de tempo, as relações com o Brasil foram rompidas e já no mês de dezembro o sul de Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul, foi invadido, antes mesmo de qualquer declaração formal de guerra ao Brasil, que só foi feita no dia 13 de dezembro. Três meses mais tarde, em 18 de Março de 1865, López declarou guerra à Argentina, que exigia neutralidade no conflito e não permitia que os exércitos paraguaios atravessassem seu território para combater no Uruguai e invadir o sul do Brasil.[14]Quando as notícias dos acontecimentos começavam a chegar a Dom Pedro II e seu ministério no Rio de Janeiro, capital do Império, em março de 1865 as tropas de Solano López penetraram em Corrientes (Argentina), visando o Rio Grande do Sul e o Uruguai, onde esperavam encontrar apoio dos blancos. O Uruguai, já então governado por Venâncio Flores, instalado pelo Governo Imperial brasileiro, solidarizou-se com o Brasil e a Argentina.

         

        https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Paraguai

         

  2. I speaque ingrish

    Quando da doação do petróleo e Petrobras a percepção da entrega da Amazônia já era evidente certeza, e os gringos serão recebidos com flores e a nossas belas mulatas, os barulhos serão das balas de festim e foguetório.

    Viramos esta m#$%@?

  3. Vai ter complexo de vira-lata assim na Cochinchina !

    Terça-feira jantava com três brasileiros. Na mesa em frente, jantavam três italianos e na mesa ao lado haviam quatro americanos. Quem falava mais alto: brasileiros, italianos ou americanos? Uma apple pie se responder certo 😉

  4. como….

    Desculpe a falta de educação: “De pernas abertas ou calça arriada”. Mas também ANÂO DIPLOMÁTICO. Me desculpe novamente, agora a comparação, mas o 5.o maior país do planeta que se compara a Costa Rica, Bolivia, Guatemala…..O pior é que para o cérebro do elefante, ele enxerga o camundongo como se iguais fossem. Então você entende como é difiícil controlar um rato e fácil controlar um elefante. A questão não está no tamanho, está no cérebro. A maior potência das Américas juntamente com EUA. Em riquezas maior que o vizinho do norte. Passagem livre em tapete vermelho por África e Oriente, principalmente Oriente Médio. E daí, se falta cérebro? Permitimos o atraso, a sujeição, a guerra em países sobre nossa influência e fronteira como Venezuela, Peru ou Colômbia. Nos calamos com o rabo entre as pernas enquanto a Inglaterra bombardeava nosso principal aliado na região e retomava território argentino das Malvinas, para continuar tendo uma privada no Atlântico Sul. Em caso de diarréia nesta região do globo, o Atlântico à disposição da Corte. O maior país-colônia da Terra, olhará para o outro lado. Fizeram o mesmo com o Panamá. Acabou o contrato com os americanos, o que fizeram com o ditador que mantinham lá há 30 anos? Cadeia nos EUA. E mais 100 anos de invasão. E um “Gigante deitado em berço esplêndido” omitindo seus interesses e perdendo oportunidades.O Elefante-Anão-Diplomático a procurar um cérebro.         

  5. MILICO BRAZILEIRO

    Esqueçam essa ideia de que os militares deste país são nacionalistas. Isso, se um dia existiu, restringiu-se a uma minoria, há muito tempo atrás. Na minha família tenho vários oficiais do exército e da polícia militar. Um general e dois coronéis. Costumo dizer que eles exercem funções sobrepostas. São policiais militares e militares policiais. Ambos foram treinados para defender aquilo que eles acreditam que seja o país, mas contra o seu próprio povo. O povo pobre, é claro. Na cabeça dessa gente os pobres – e os movimentos sociais que os representam – tem que respeitar o princípio básico que rege a sociedade: hierarquia. Qualquer reivindicação por direitos representa insubordinação. Ainda mais considerando que essa gente é extraída da classe média, com todos os seus preconceitos e medos. Por isso, preto e pobre em universidade, por exemplo, desperta tanta ogeriza entre eles. São pessoas que pela “hierarquia natural” deveriam tornar-se domésticas, jardineiros ou, no máximo, algum operário qualificado pelo Senai. Quando isso não acontece eles tendem a invocar a “segurança nacional” como pretexto para intervir. Na verdade não passa de insegurança da classe média mesmo.

  6. Gozações a parte, caro

    Gozações a parte, caro Urariano, o preocupante é que o convite partiu do exercito brasileiro. Pensei que tinha sido do governo ilegitimo, do tal ministro da defesa, o Jungmann, que é da mesma turma do Freire, comunista arrependido do PPS

  7. Provavelmente a GRoubo

    Provavelmente a GRoubo lançará um quadro romântico no programa do Ulke com a seguinte chamada :

    “Você jovem sonhadora, não deixe de abrir novos horizontes em sua vida, escreva-nos, pois semanalmente promoveremos um encontro romântico com um cabo Ranger ou da Seal “

    “Saia da mesmice, encontre um belo destino ao lado de um militar da U.S.Army”

    1. Esses militares vêm como

      Esses militares vêm como parte do programa de lançamento da campanha “Torne-se um soldado americano”, que será veiculada em todo território brasileiro pelo governo Temer e pelas firmas “Globo”, “Abril”, “OESP” e “Folha” em parceria com o LIDE e o Instituto Millenium. Uma palhinha do filme publicitário:

      Soldados americanos armados até os dentes correndo no meio da fumaça e da poeria do deserto em plena cidade árabe (Homs? Bagdad?). Um deles, de óculos escuros, para e olha sério para a câmera (o espectador) e, enquanto o resto continua passando e correndo, diz em português com forte sotaque anglicano:

      – “Hey, você! Sim, você mesmo, que tem passado horas na frente do computer brincando de guerra. Saia daí e venha matar árabes de verdade!”

      Corte seco para uma família de árabes, crianças catarrentas e mulheres tentando fugir, terminando acuados no final de um beco. Os heróicos soldados os fuzilam. A câmera se aproxima de seus corpos ensanguentados no chão. Junto com o sangue e a areia, debaixo da burca de uma das mulheres, a ponta do cano de uma AK-47.

      – “Com certeza não tinham boas intenções”, comenta um dos soldados. “Estamos limpando o mundo desses porcos imundos agressores!”, responde o outro.

      Volta o soldado que estava falando com o espectador, mas agora sorrindo:

      – “Viu como é fácil? Mande seu curriculum para a Academi (ou qualquer outra empresa de mercenários), ganhe US$ 5 mil por mês para fazer o que você já gosta e sabe.”

      Câmera fecha no rosto do soldado que tira os óculos escuros, dá uma piscadela e completa:

      – “Não precisa ser americano para ser americano!”

      ***

      “LET ME SHOOT, FUCK!”

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=H0dReT6uMI0%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=w4DmShaca4s%5D

      1. Muito bom

        É isso mesmo. No fundo, o que os milicos brazileiros queriam, como exemplares da classe média tupiniquim, era serem americanos.

  8. O que os Milicos Tupiniquins farão com seus perdigotos?

    Num trecho de um artigo intitulado “Ele deu asas à Canção do Nordeste”, Herberth Carvalho fala sobre os preconceitos dos quais Luiz Gonzaga foi vítima:

    “Outro preconceito manifestou-se quando ele tentou se apresentar com roupa de cangaceiro, para melhor representar o nordeste, a exemplo de outro sanfoneiro, o gaúcho Pedro Raymundo, que entrava no palco trajando as bombachas do sul. No caso de Gonzaga, porém, Floriano Faissal, diretor artístico da Rádio Nacional, decretou: “Enquanto eu mandar nesta rádio, não permitirei que você apareça diante de nosso público vestido de bandido de Lampião”. Mais três eventos evidenciam agruras e humilhações: o episódio em que foi barrado no auditório da Rádio Gazeta de São Paulo, então conhecida como “a emissora da elite”, as chacotas que enfrentou ao gravar Asa Branca, devido às pessoas que passaram pires no estúdio para estigmatizar a canção como lamento mendicante, E SUA APRESENTAÇÃO AO EXECUTIVO AMERICANO DA RCA, QUANDO ESTE SE APRESSOU A PROTEGER O ROSTO COM UM LENÇO PARA EVITAR OS PERDIGOTOS.”

    https://www.sescsp.org.br/online/artigo/6113_ELE+DEU+ASAS+A+CANCAO+DO+NORDESTE

     

    Se um Milico Brasileiro falar muito próximo a um Militar Americano, este é capaz de de abater o Milico Brasileiro a bala. E, tal qual o George Bush, poderá limpar sua mão suja de sangue tupiniquim na camisa do outro Militar Americano.

    Bush limpa mão em Clinton após cumprimentar Haitiano.

    https://www.google.com.br/?gws_rd=cr&ei=mokMWeToO8K4wAShpYbIDw#safe=active&q=Bush+haiti+m%C3%A3os

    Esses Traíras são Caboclos querendo ser Ingleses. Se farinha fosse americana…

  9. Belo texto Urariano, fina

    Belo texto Urariano, fina ironia em direção aos idiotas do entreguismo.

    Sempre ouvi dizer, mesmo sem ter as evidências, de que existem militares nacionalis, sobretudo no Exército, prontos

    a defender as nossas fronteiras, mas tudo indica que esse é mais um conto da carochinha, não?

    Um país que não reage a todas as barbaridades cometidas nesse último ano, merce o Temer, o Alckmin, o Dória e outras

    boçalidades pelo meio do caminho.

    Agora, os próprio militares apoiando toda essa bandalheira… Já não chegou 1964?

    Pobre Brasil!

    Saudações, 

    Izaías

  10. A montagem de fotos

    Ontem, o amigo Irajá Menezes fez uma montagem criativa como sempre sobre a situação: 

    Solimões

    A imagem pode conter: 1 pessoa, atividades ao ar livre

    Mekong

    A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, óculos de sol e atividades ao ar livre

     

  11. Devemos recebê-los mesma

    Devemos recebê-los mesma forma que recebemos qualquer outro estrangeiro, ou melhor, do mesmo jeito que os estadunidenses nos recebem no país deles: visando sempre os nossos interesses locais, nacionais, de afirmação da nação brasileira, de soberania e independência, elogiando a política do país deles naquilo que nos interessa e mostrando desprezo e desagrado quanto ao que não é a nosso favor.

    Cuidado. É bom termos em mente que os EUA não apenas não têm sido um país nosso amigo como tem-nos sabotado tanto no “macro” – política internacional e de interferência danosa assumida ou enrustida contra nosso país – quanto no “micro” – estadunidenses residentes em nosso país costumam praticar pequenas ações locais também de sabotagem. Não precisa tentar reagir contra eventuais tentativas de estabelecimento de poder e ascendência sobre o que é nosso: liberdade e respeito ao jeito de ser, às neuroses, aos delírios, ao pensamento doutrinado e às demências de quem é estrangeiro. Eles têm todo direito de tentarem nos fuder e nós, toda liberdade para recusarmos isso. É a nossa casa, não a deles. Não há o que temer.

    Convém, por último, até para o bem deles próprios, esconder deles as bebidas alcoólicas.

  12. Questão difícil

    O complexo de viralatas chegou às forças armadas (com minúsculas mesmo), ou ele, o complexo, está apenas tendo a oprtunidade para se aflorar. Posto que tudo já entregue aos gringos, já foi perdido mesmo sem que ffaas nada fizessem, por que não perder tambem a vergonha de vez?

  13. Que #*”&%# de exército é esse brasileiro?

    É rabo abanando cachorro.

    A Ti, grande pátria do norte, serviremos com fervor

    “Nós somos da Pátria a guarda

    Fiéis soldados

    Por ela amados…

    A paz queremos com fervor

    A guerra só nos causa dor

    Porém, se a Pátria amada

    For um dia ultrajada

    Lutaremos sem temor…

    E quando a Nação querida

    Frente ao inimigo

    Correr perigo

    Se dermos por ela a vida

    Rebrilha a Glória

    Fulge a vitória

    Assim ao Brasil faremos

    Oferta igual

    De amor filial

    E a TI, Pátria, salvaremos!

    Rebrilha a glória

    Fulge a vitória

    …Porém, se a Pátria amada

    For um dia ultrajada

    Lutaremos sem temor!

    Welcome à terra dos bananas e prostitutos !

     

  14. A pergunta que fica é, para

    A pergunta que fica é, para que manter forças armadas? Defender o Pré-Sal? Já esta sendo entregue sem precisar dar um tiro, defender a amazônia? Já tão aprovando a compra de terras por estrangeirose agora o próprio exército ta chamando os EUA para conhecer o que vão ganhar, as FA são um fardo pesado e inutil, melhor seria gastar a grana cobrindo o tal “Rombo da previdência” que o golpista temerista diz existir e quer por que quer empurrar a conta para os aposentados.

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