Eles pensam que são sérios e nós os respeitamos. Babacas
por Rui Daher
Com informações de O Globo sobre várias impropriedades exaladas das beiçolas do sub-reptício ministro do STF, Gilmar Mendes, este GGN concluiu ser ele “a voz dissonante do Supremo”. No post, fotos de seus lábios indicam desprazeres. Sou mais Angelina Jolie.
Fala-se à boca pequena, o que não deve incluir Gilmar, que o juiz de 1ª e oxalá última instância, Sérgio Moro, tem visitado os EUA com certa frequência e propósito não esclarecido. Logo percebi aí possibilidade de uma boa matéria. Pedi aos esforçados pesquisadores e repórteres do blog que investigassem o assunto.
Como diretor de Redação, devo dizer serem eles apenas dois. Restrições orçamentárias. Um e meio, talvez. Sempre que peço ao Nestor se debruçar sobre um assunto, ele dorme. Completo, resta-me o solerte Pestana.
Quem mora em São Paulo, pensará ter sido proposital a contratação de Nestor e Pestana. Juntos formam nome de rua famosa por agradáveis prazeres noturnos.
Sempre sou o primeiro a chegar na Redação. Aprendi isso com antigo patrão e me acostumei. Foi estranho hoje encontrar Pestana já me esperando.
– Bom dia. Por que mais cedo? Perdeu o sono com a votação no Senado?
– Nada. Já esperava.
– Eu também. Quando se trata de defender o deles são uns tratores. As melhores cabeças do país, toda a imprensa internacional dizendo que a senhora não cometeu crime, e eles nem aí.
– Se o Papa pedisse de joelhos, não arredariam pé.
– Ainda mais sendo argentino. Mas qual o motivo de chegar tão cedo?
– Nada. Quer dizer, tenho novidades. Pode virar furo de reportagem.
– Furo maior que um golpe?
– Nada, o Gilmar e o Moro.
– Lembre-se, já noticiamos a existência do Vice-Reino da Ilha do Mel.
– Nada. Agora é com os Estados Unidos.
– Se você pensa que repetindo “nada” a cada minuto eu vou me tocar que estou atrasado com seus salários, podem ir para o inferno.
– Acertou! O inferno. Mas puta decepção, se dinheiro importasse teria oferecido a matéria para a Veja.
– E a Veja precisa de fatos? Fabricam e pronto. Do que se trata?
– Do inferno, já falei.
– Sim, foi para onde te mandei. Eu não vou. Tenho cara de quem come espuma, bebe licor de anis, chupa bala de alcaçuz e vai a show do Latino?
– Nada, o seu amigo Márcio Alemão nunca o permitiria.
Não fosse o estrondoso ruído de Nestor acordando e Adamastor ficaria sabendo onde enfiar mais um “nada”.
– Bem, conte logo o que você trouxe. Precisamos discutir a pauta.
– A NASA.
– Sim, a NASA, já fiz viagem turística até lá. Detestei. Desembucha.
Num só fôlego:
– A Agência recebeu informações ultra confidencias com evidências de que o inferno existe. Desenvolveram uma nave capaz de chegar lá, porém nenhum astronauta, mesmo os mais corajosos, treinados ou birutas, aceitou a missão.
– Você é que ficou biruta. Nada me faria publicar uma matéria assim.
– Nada? Nem um pequeno adiantamento? Vou continuar. No final do processo de seleção, sobraram um albanês, um sírio, Donald Trump, e dois brasileiros. O albanês, sobrinho de Enver Hoxja, foi eliminado na prova “facadas certeiras nas costas”. Baixo poder de perfuração. O sírio, chefe da guarda de Bashar al-Assad, não passou em disfarce de extermínios de massa. Deixou expostas pilhas de corpos, como didáticas.
– E o Trump?
– Caiu na prova de inteligência.
Costumo dar trela. No final, como patrão, sempre posso despedir o infeliz e contribuir para a razão neoliberal.
– E os brasileiros, também não passaram?
– Nada. Tiraram nota dez em todas as matérias. Suas redações sobre maldade, traição e falta de caráter receberam louvores. Acabaram escolhidos para a primeira exploração ao inferno.
– História louca, Adamastor. Nada sobre águas profundas, pré-sal? E quem seriam esses dois brasileiros?
– Gilmar Mendes e Sérgio Moro.
– Adamastor, passe no departamento de relações humanas, interpessoais e fictícias, por mim chefiado, e assine seu pedido de demissão. O que você acha dessa loucura, Nestor?
Dormira.
– Mas, chefe, eles não vão. O projeto foi abortado.
– E o Malafaia sabe disso ou descobriram que o inferno não existe.
– Nada. Existe. Mas o presidente de lá não os aceitou. Alegou que com gente assim não se brinca. Precisaria reforçar a segurança e também lá estão em crise.
– Na volta vão prender o Lula?
– Nada. Não só.
– Quem? Dilma? Mantega? Paulo Skaf? Muitos blogueiros?
– Nada chefe, você.
– Adamastor, chega mais perto, vamos conversar. Toma um gole dessa cachaça que me foi presenteada pelo Fernando Juncal. Vamos ouvir um pouco de Nina Simone. O Alemão, sabedor que ficaríamos até tarde na Redação, nos mandou comida de verdade. O amigo Raí enviou mensagem de fé e bondade. Vamos acordar o Nestor. Amanhã falo com a Lourdes e publicamos.
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Deus é brasileiro mas não é bobo – já fugiu do inferno faz tempo
Deus é brasileiro mas não é bobo – já fugiu do inferno faz tempo
Tem de demitir
1. Permitam-me oferecer pontos de vistas diferentes sobre a possibilidade de demissão dos funcionários públicos, do Ministério da Educação, efetivos ou não, que protestaram contra a mudança de Governo, na presença do novo Ministro da Educação, exibindo cartazes, demissões essas que estão a critério do novo Governante, observado o interesse público e o devido processo legal, conforme consta da matéria parcialmente transcrita abaixo:
Ministro da Educação é vaiado e chamado de “Golpista” por servidores – Fonte – Link https://youtu.be/-J4-rUsWwHM
Início da Transcrição:
Tem de demitir
Brasil 13.05.16 16:27
Fonte – Link http://m.oantagonista.com/posts/tem-de-demitir
“Lauro Jardim informa que Mendonça Filho reuniu os servidores do ministério da Educação para uma solenidade e foi vaiado e chamado de golpista.
Se eles ocupam cargos comissionados, podem ser demitidos.”
Fim da Transcrição
2. Primeiramente, funcionários públicos são contratados para atender o interesse público e, quando não atendem ao interesse público, não só podem como devem ser exonerados, na forma da lei, da Constituição Estadual e da Constituição Federal.
3. Assim, não atende o interesse público demitir funcionários por expressarem seu descontentamento com a mudança de Governo, embora não seja moral e ético fazer essa legítima manifestação do pensamento, da forma como foi feita, em tom de desafio e de enfrentamento, abertos, DEMONSTRANDO INSUBORDINAÇÃO E INTOLERÂNCIA A VALORES ÉTICOS E MORAIS DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA ENTRE SERES HUMANOS QUE PENSAM DE FORMA DIFERENTE.
4. Não é razoável e proporcional pressupor que os funcionários da gestão petista ou de qualquer outra gestão, em transição de Governo polarizada, não fossem ser impactados pela mudança de Governo e de diretrizes políticas.
5. Portanto, no ambiente político que domina os Ministérios é perfeitamente previsível que funcionários públicos mais identificados com o tipo de gestão do PT ficassem insatisfeitos e manifestassem essa insatisfação, de forma que nesse ambiente, é proporcional e razoável que o novo Governante releve essas manifestações iniciais, normais, de descontentamento, a despeito de poder exonerá-los todos, por causa da DEMONSTRAÇÃO DE INSUBORDINAÇÃO E INTOLERÂNCIA A VALORES ÉTICOS E MORAIS DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA ENTRE SERES HUMANOS QUE PENSAM DE FORMA DIFERENTE.
5.1 Seria desproporcional, ilegal e inconstitucional DEMITIR PURA E SIMPLESMENTE os funcionários públicos que manifestaram essa insatisfação, durante esse processo de transição, em atitude previsivelmente de normal ocorrência, de forma que nesse ambiente, seria desproporcional e irrazoazoável que o novo Governo do PMDB não tolerasse essas manifestações iniciais, normais, de descontentamento, desde que ocorram uma única vez, exaurindo o direito de manifestação do pensamento e do descontentamento.
6. Por outro lado, esses funcionários, nomeados pelo PT, em cargos de confiança ou que sejam de carreira, estáveis, com mais afinidade com as políticas públicas do PT, devem refletir que não é tolerável e admissível que exaurido o direito de manifestação do pensamento e do descontentamento, por sua expressão, uma única vez, nos lugares corretos e da forma correta, tendo passado esse momento inicial de transição, que continuem demonstrando comportamento refratário às novas diretrizes políticas traçadas para atingir o interesse público, pelo novo Governo, por que seus cargos não são políticos, apesar de a nomeação muitas vezes ser política, e que como ocupantes de cargos públicos devem observar a lei que regula o cargo público, para desempenhar as novas diretrizes, mesmo que não concordem com essas diretrizes, DESDE QUE AS DEMANDAS PROVENIENTES DAS NOVAS DIRETRIZES POLÍTICAS, EMANADAS DO NOVO GOVERNO, NAO SEJAM MANIFESTAMENTE ILEGAIS, por que senão a continuidade de comportamentos políticos, no exercício do cargo publico, mediante negativa de desempenhar suas funções, apenas, por questões políticas, autoriza a exoneração, a bem do serviço público, depois que, juridicamente, o funcionário público, estável ou não, que se comporta politicamente nos ambientes dos órgãos públicos, DEMONSTRANDO INSUBORDINAÇÃO E INTOLERÂNCIA A VALORES ÉTICOS E MORAIS DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA ENTRE SERES HUMANOS QUE PENSAM DE FORMA DIFERENTE, for avisado para mudar sua conduta não razoável e não proporcional de buscar não desempenhar suas funções, por questões meramente políticas, tumultuando o ambiente interno dos órgãos públicos, regularmente, com protestos, por que tal conduta paralizaria os órgãos públicos, criaria ambientes de trabalho polarizados, propensos a todo tipo de forma de VIOLÊNCIA VERBAL e VIOLÊNCIA FÍSICA, e impediria que os serviços públicos fossem oferecidos à população, na forma da lei e da Constituição, NÃO SENDO RAZOÁVEL E PROPORCIONAL ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO, EM FUNÇÃO DOS RISCOS QUE CRIA PARA OS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, E NÃO SENDO RAZOÁVEL E PROPORCIONAL QUE O NOVO GOVERNO ACEITE ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO E AS POSSIBILIDADES DE AGRESSÕES VERBAIS E FÍSICAS, NOS AMBIENTES DE TRABALHO DOS ÓRGÃOS PUBLICOS.
7. Não devemos admitir intolerância e condutas ILEGAIS, não razoáveis e não proporcionais, que neste caso devem ser exemplarmente punidas, sejam essas condutas praticadas por novos Governantes ou por funcionários públicos, efetivos ou não, por questões de ideologias políticas, seja essa ideologia do Governante que saiu ou do Governante que entrou.
8. Ao mesmo tempo, devemos respeitar as manifestações de pensamento, no momento certo, no lugar correto, na forma correta, que sejam proporcionais, razoáveis, que uma vez proferidas, no exercício regular de direito de manifestação do pensamento e de descontentamento, se esgotem com o seu exercício, admitido-as uma única vez, para que os serviços públicos não se transformem em ambientes de guerra política, do pensamento político anterior contra o novo pensamento político, provenha esse comportamento dos novos Governantes ou dos funcionários descontentes com as novas diretrizes políticas, por terem mais afinidade com a gestão anterior.
Fim
E……………
” … que o juiz de 1ª e oxalá última instância, Sérgio Moro, tem visitado os EUA com certa frequência e propósito não esclarecido.”
É isto aí, e eu pergunto: Onde estão os repórteres investigativos ?????
Que tem muita coisa a descobrir sobre este juizeco de primeira instância, há isto tem !!!!!
O fato, Wendel,
é de um óbvio ululante, relembrando Nelson Rodrigues. Se enumerarmos, item após item, a forma como ele conduziu a Lava Jato para destruir e tirar do governo o PT, facilmente concluímos que os interesses são muito maiores e que por isso ele será recompensado. Abraço