Rui Daher
Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor
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Estrelas em Desfile BRD, N&P, Pi – Parte 4 – Alckmin e Ana, por Rui Daher


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Por Rui Daher

Estrelas em Desfile BRD, N&P, Pi – Parte 4 – Alckmin e Ana, por Rui Daher

Apesar da baixa audiência registrada nas intervenções até aqui feitas sobre e nos presidenciáveis, difíceis de saírem de baixo, Dr. Mark manteve o suporte da Mark Zuck Tools & Co. Ltd., para a continuidade de nosso desfile de estrelas. Disse estar perdendo dinheiro. Replicamos que isso se deve ao restrito suporte que nosso host dá à galhofa.

Resilientes, persistiremos, em comum e ao contrário do chuchu com quiabo Geraldo Alckmin, que declinou ao convite para entrevista sobre “Onde está sua beleza?”

Pediu que entrevistássemos a dignificante senadora Ana Amélia Lemos, sua candidata a vice-presidente que, como todas as Amélias, a exemplo do que cantava Ataulfo Alves para fúria das feministas de hoje, é mulher de verdade. Isso nos faz crer Manuela D’Ávila, Katia Abreu e a índia Guajajara, mentirinhas machistas.

Geraldo Alckmin, ao contrário do que pauta sua carreira política, dessa vez foi sincero. Disse que em respondendo silabicamente à entrevista, ao final o 2º turno já estaria decidido.

Nada nos restou além de acatar sua vontade e a benevolência da senadora que se colocou à disposição. As perguntas serão perpetradas pelos jornalistas do Grupo de Jornalismo BRD, do qual passou a fazer parte o querido segurança do GGN, Everaldo. Vamos lá, guardem os copinhos e as garrafas que a mulher de verdade é séria.

– Bom dia, senadora Ana Amélia. Como eu, a senhora nasceu em 1945, só que em Lagoa Vermelha (RS), provinciana primogênita de uma família de imigrantes italianos. Formou-se jornalista e trabalhou para a RBS, dos Sirotsky, e Globo.

– Confere, do que me orgulho.

– Não entramos ainda em juízo de valores, mas assim a senhora permaneceu por 33 anos até abraçar a carreira política, elegendo-se senadora em 2011, pelo PP. Hoje, está indicada pelo candidato a Presidente da República, Geraldo Alckmin (PSDB), como vice-presidente. Aceita responder às nossas perguntas na forma dos demais candidatos?

– Sim.

– Nossas perguntas não precisam ser respondidas de imediato. Pode pensar e enviar as respostas em uma semana. Foi a forma encontrada para reduzir as besteiras. A primeira é minha. Feroz oponente de Dilma Rousseff, acha-se mais bonita do que ela?

Seguem:

– Se a senhora não se considera uma bobagem no Senado, por que se associar a uma bobagem no governo do estado de São Paulo? (Nestor);

– Apoia a municipalização, servidores públicos, aposentados, consumidores e investimentos em educação, postura crítica à política econômica atual. Então, por que a apoia? (Pestana);

– Quando votou pelo impeachment de Dilma, disse fazê-lo para tudo melhorar. Aconteceu? (Rui);

– Acha a delação premiada um instrumento jurídico legítimo. Usou-a quando na escola? O que ganhou, uma sombrinha verde-limão e um picolé de chuchu? (Nestor);

– Para a senhora, os brasileiros estão cansados da impunidade, mas apoiou Aécio Neves. Arrepende-se ou está meio confusa? (Pestana);

– Como foi ter sido funcionária-fantasma do gabinete do ex-marido? Assistiam juntos filmes de terror? Lançado o filme “Caçadores de Fantasmas”, precisaram se refugiar na Transilvânia? (Nestor);

– A organização Levante Popular da Juventude do Rio Grande do Sul a acusa de omissão, nas eleições de 2014, sobre o real valor de seu patrimônio, uma constante no PP. Aceitaria ser auditada antes de eventual posse? (Rui);

– Por que, referindo-se à respeitada rede Al Jazeera, em pronunciamento no Senado, associou os árabes e seus descendentes, o que me inclui, ao terrorismo da Al Qaeda? (Rui);

– No mesmo sentido e tema, teria confundido Estado Islâmico e Al Jazzera? Misturou quibe frito e paella a valenciana? (Pestana);

– “Aprendi, desde pequena, que nunca devo dar um passo maior que a perna. Há muito o que fazer no Senado”. Quantos centímetros tem sua perna? Disseram-nos dois (Everaldo).

Como promessa é dívida, o que faz da classe política brasileira a mais endividada do planeta, amanhã corajosamente continuamos com Ciro Gomes e Kátia Abreu.

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

Rui Daher

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4 Comentários

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  1. Rui, veja essa

    O Facebook brindou-me hoje com uma lembrança de 2014, veja que primor: 

    29 de setembro de 2014 – São Paulo

    Acabo de ler (sim, eu faço isso regularmente) na página de um prócer da direita: 

    “Xxxx Xxxx – Espero que o debate na Globo seja o divisor de aguas !! O Aecio tem sim que ser mais ENFATICO/ INCONFORMADO E REVOLTADO com as barbaridades eescandalos do governo , poderia ser isso Xxxx Xxxxxxxxx? O Brasileiro tem aversão ao destempero que a raiva acaba provocando !! A luz voltou a brilhar no fim do tuneo ! Proponho a todos nós que ofereçamos um pequeno aumento aos nossos empregados caso o Aécio ganhe as eleições, assim teremos cabos eleitorais no lugar certo !!!! Vamos pra virada final !!!!!”

    Deve funcionar assim: chama os empregados e avisa que se o Aécio ganhar, “vocês vão ter um pequeno aumento”. Deve ser a tal “luz no fim do tuneo (sic)”.

    Esse comentário de uma dondoca da high society paulistana feito no post de um ex-publicitário que já passou dos 80, ativo e atuante nas redes, atualmente abraçado à campanha do inominável, comporta tantas análises que não sei nem por onde começar. E revela uma tragédia: a eleição de 2014 foi civilizadíssima perto da atual. 

    1. Fernando,

      Ainda sob a emoção do Batatão, onde lembramos muito de você e Diméa, tomo como exemplo a dondoca paulistana. Direi para Nestor e Pestana que se votarem no Haddad terão um aumento. Para o Everaldo, negociarei o mesmo com a Lourdes. 

      Saudoso abraço e não deixe a Dentro desaparecer no mato antes que eu vá a SLdoP.

       

  2. não quero nem saber

    Seu Rui e colaboradores,

    Não me interessa as respostas dessa filhote da globo.

    Muito menas! das que daria o santo redículo.

    By the way, o Borghettinho da gaita é “da hora!”. Muito bem e em boa hora lembrado.

    1. Emerson, caro

      Vou melhor na escolha dos vídeos do que nos textos. Mas sabe quando você receberia a resposta da filhote da Globo? Nunca. Minha criatividade não chega a tanto.

      Abração

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