Eu tenho a fórmula mágica para acabar com todas as guerras e não estou brincando, por Rogério Maestri 

Os grandes generais, como o próprio Napoleão se mantinha bem a frente de suas tropas e próximo a elas conseguia fazer movimentos que surpreendiam o inimigo

Eu tenho a fórmula mágica para acabar com todas as guerras e não estou brincando

por Rogério Maestri 

Em todas as guerras da humanidade há uma lógica completamente sinistra que se invertida não teríamos mais guerras. E qual essa lógica? A que os jovens devem seguir a frente de todos como primeira linha de combate e são os que mais morrem.

Qual a justificativa para isso? O pretexto de enviar os jovens a frente de tudo é que eles têm maior vitalidade conseguem na luta corpo a corpo vencer o adversário, pois nem sempre foi assim e atualmente esse não há mais a mínima necessidade disso, ou mesmo, os jovens inexperientes são os mais inaptos a se confrontarem em guerras modernas. Na verdade, o que leva os exércitos a porem jovens a sua frente são dois motivos, a inconsequência deles em se acharem invencíveis e a covardia e o apego a vida de seus comandantes.

Como na guerra moderna não há mais a necessidade de vigor físico para longas caminhadas, para lutas de espadas, um general maduro e em boas condições físicas deveria ir a frente de suas tropas, cercado por seu estado maior e lá no fim das suas linhas é que deveriam ter jovens e inexperientes soldados simplesmente carregando mantimentos para as tropas de frente, esta inversão que faria todo o sentido tático e estratégico em todas as guerras teria várias vantagens, os mais conhecedores da arte de guerrear, os mais experimentados em todas as posições estariam a frente dos exércitos e por consequência nem precisariam de ordens para agir, já os inexperientes soldados e tropas mais jovens ficariam atrás para apreender o que os mais experientes faziam.

Há outro fator humano que deve ser considerado, um general, um tenente coronel em perfeitas condições físicas que se colocasse frente as tropas teria todo o cuidado em que as vidas de suas tropas não se perdessem e caso eles fossem abatidos ou mesmo feridos gravemente, seriam homens maduros que já viveram uma vida longa e proveitosa e não iriam para a morte sem saber o que é essa.

Os grandes generais, como o próprio Napoleão se mantinha bem a frente de suas tropas e próximo a elas conseguia fazer movimentos que surpreendiam o inimigo, já os generais mais burocratizados ficam escondidos no seu estado maior, resguardado ao máximo do inimigo e distante das tropas dando ordens absurdas a essas pois o seu comprometimento com a morte é só com a morte dos outros. Na primeira guerra mundial o absurdo das batalhas de trincheira, onde comandantes davam ordens inúteis para o avanço das tropas contra ninhos de metralhadora causaram milhões de mortes de jovens dos dois lados das alianças que se mostraram perfeitamente inúteis para a estratégia global do combate, mas esses generais estavam longe das trincheiras e enviar dez mil ou cem mil a morte era uma mera questão de contabilidade.

Mas além da vantagem estratégia dessa inversão na ordem das tropas, há uma outra mais importante, as guerras não ocorreriam ou se ocorressem durariam no máximo uma semana, pois os generais, os coronéis e todo o auto comando faria o possível para que a guerra acabasse com o mínimo de baixas possíveis, pois as baixas ficariam concentradas exatamente naqueles que tem condições de acabarem com as guerras.

Alguém pode dizer que isso é fantasioso e inexequível, porém vou dizer que a realidade demonstrou que isso é a realidade e algo que já ocorre. Pergunto a todos, por que potências nucleares não entram em guerra? Por que eles têm medo da radiação? Por que eles têm medo do inverno nuclear? Ou seria por que os generais não têm onde se esconder no caso de um confronto desse tipo ou que suas propriedades e famílias seriam vulneráveis nesse confronto? Se a frente desses exércitos, mas exatamente na primeira linha estivesse os governantes dos países em luta? Quanto tempo duraria essa luta? Diria que o tempo tenderia a zero, ou seja, as guerras seriam evitadas ao máximo.

Pergunto no fim: Não é uma forma de evitar as guerras?

Redação

3 Comentários

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  1. Em 2018, o Brasil tinha 147 generais na ativa e 5.290 na reserva, ao custo de R$ 1,7 bilhões ao ano. Nunca participamos de uma guerra real (noves fora os “pracinhas da II Guerra Mundial e da Guerra (?) do Paraguai (genocídio sul americano). Imagino, quantos desses estariam à frente dos seus soldados em uma batalha de campo e onde se enfiariam os generais covardes, já que são em número elevado. Vai faltar esconderijo…

    1. Márcio, o mais surpreendente de tudo é que num conflito militar os oficiais do Exército ficam destacados uma parte significativa para dar treinamento do que eles não sabem, ou seja, em guerra mesmo vai para frente a reserva civil e os de carreira literalmente se escondem. (Atenção, na marinha não é assim, os graduados vão para o front e morrem)

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