Harmônica, seus próximos assassinatos, por Rui Daher
O machado se ergueu e se ouviu um grito lancinante de dor. Pode não ter sido fatal, mas “Harmônica”, ficou na esperança de ganhar uma camisa-polo, por gesto tão delicado. O malévolo braço perfunctório de Agro Pino havia sido amputado pela segunda vez. Para mais esclarecimentos, assistam a “Era uma vez no Oeste, de Sérgio Leone (1962).
Assim terminou a segunda ação de Harmônica, ora internado no Hospital Sírio-Libanês (HSL), 11º andar, diagnosticado com câncer.
Pedi que Nestor, dos BRD, N&P, e 2Pi, se disfarçasse e adentrasse o hospital e o entrevistasse sobre suas próximas ações. A Nestor nada é impossível. Fingindo-se bêbado em alto grau, apresentou-se ao Pronto-Socorro. Internaram-no. Por mais chiques e seletivos, diz a lei, não poderiam recusar atendimento.
Ao primeiro descuido dos enfermeiros, subiu ao 11º andar, não sem antes, incorretamente, botar reparo numa jovem médica de maravilhosos frescor e beleza. Sorriu-lhe, ela devolveu. Pensou: “ah, esse estetoscópio em corpo nu”. Despediu-se. Sua tarefa era outra.
Quando chegou ao apartamento 1112, logo percebeu estar no lugar certo. De dentro, ouvia-se uma gaita e os acordes de Chet Baker. Bateu três vezes na porta. “Porra, que merda vocês querem me injetar agora?”
O perspicaz repórter Nestor, respondeu: “Iramicilina”. “Entra! Já o conheço do BRD. Pouco a declarar”.
– Algumas perguntas?
– Sei. O Rui me ligou. Ainda bebe muito?
– Não, maneira.
– Acredito. Quero que ele finalize esta série.
– Fará Harmônica. E você, já pensou em sua próxima vítima?
– Várias. Difícil escolher.
– Queiroz?
– Nunca! Um laranja bobão, de pequeno porte. Ele e Flávio deveriam ter tomado aulas com Cunha, Jucá, Aécio, Serra, Geddel. Nem sei se aprenderiam. Além do que, confio mais no SL do que no Albert Stein. Talvez, a ascendência sírio-libanesa. Tirando o amigo e colaborador do GGN, nenhum judeu, amigos de anos, compraram ou leram meu livro. Único entre eles, o intelectual Roberto Grün, a quem devo uma visita, autor de “Da Pizza ao Impeachment”. Ele sabia no que iria dar.
– Então, pretende parar?
– Forma nenhuma! Apenas um momento de indecisão.
– Posso dar uma dica?
– Claro! Veio do Conselho Consultivo do “Dominó de Botequim”.
– Acho que acatarei.
– Destrua, mate, esmague, extermine, os símbolos fascistas que através das redes sociais eles espalham pelo Brasil. Não adianta bater em apoiadores e eleitores, uns entreguistas, outros, massas de manobra ignorantes desavisados. Vá nos símbolos e na intensificação da cultura liberal, irresponsável e galhofeira. Lembre-se da resistência cultural aos símbolos do nazismo, inclusive a suástica, até hoje demonizada.
– O que acha daqueles polegar e indicador indicando uma arma?
– Decepe-os, Harmônica. O nosso perdeu um trabalhando como torneiro-mecânico.
– Mando notícias, Nestor.
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o caminho mesmo é ateravés da
o caminho mesmo é ateravés da palavra, da cultura, da arte.
vide esa música deste vídeo e a frase do enredo deste ano da mangueira
- tire a poeira do porão...