Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Meu presente de Natal: um ninho de Sabiás

Tenho a felicidade de ter uma casinha com varanda, um quintal e muitas árvores, principalmente palmeiras, todas plantadas por mim a partir de sementes recolhidas nesse mundo de meu Deus. Ali repouso e saio de qualquer stress, cuidando das plantas e aprendendo a conviver mais comigo mesmo. 

Como o local é sossegado e bem arborizado, muitos pássaros ali vivem, sobretudo porque sempre deixo água e sementes para que saibam que são bem vindos. Há rolinhas caldo de feijão, sibites, bem te vis, galos de campina, lavadeirinhas, rouxinóis, etc. 

Esse ano fui surpreendido com a chegada de um casal de sabiás. Começaram a cantar, a pular de galho em galho e, enorme surpresa, nidificaram em um holofote existente na parede que dá para o quintal. Eram três ovinhos, porém somente dois filhotes nasceram.

Já estão em vias de alçar voo e partir, porém deixarão em mim a felicidade de ter participado desse milagre da natureza, entendendo eu ter recebido meu melhor presente de natal das mãos do Deus Menino.

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

95 Comentários

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    1. Sempre há uma esperança…

      Caro MarcoPOA,

       

      Acho que o casal de sabiás migrou talve do Parque Ecológico do Cocó, que mais uma vez foi devastado e diminuido para que seja feito um viaduto. Acho ainda que fugiram pelo barulho terrível dos bate-estacas e outros ruídos ensurdecedores que devem afastar as aves daquele sofrido Parque Ecológico. 

      Não há problema. Sempre há uma esperança. miha casinha os receberá com grande honra. Eles podem até espalhar a notícia que ficarei extremamente feliz.

      Ouve MATANÇA que, guardando as devidas proporções, tem tudo a ver com PASSAREDO.

      Paz e Luz, camo amigo!

      luciano

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=-IPmRe9ojdo%5D

  1. “Minha terra tem

    “Minha terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá;
    As aves, que aqui gorjeiam,
    Não gorjeiam como lá.

    Nosso céu tem mais estrelas,
    Nossas várzeas têm mais flores,
    Nossos bosques têm mais vida,
    Nossa vida mais amores.

    Em cismar, sozinho, à noite,
    Mais prazer encontro eu lá;
    Minha terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá.

    Minha terra tem primores,
    Que tais não encontro eu cá;
    Em cismar — sozinho, à noite —
    Mais prazer encontro eu lá;
    Minha terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá.

    Não permita Deus que eu morra,
    Sem que eu volte para lá;
    Sem que desfrute os primores
    Que não encontro por cá;
    Sem qu’inda aviste as palmeiras,
    Onde canta o Sabiá.”

    Gonçalves Dias

  2. Esse foi o primeiro verao que

    Esse foi o primeiro verao que eu consegui um ovinho azul/verde tambem!  Nao cheguei a ver o filhote pois o galho era muito fininho.

    Valeu, Luciano!

  3. Pássaros no quintal

    Luciano Hortêncio, você é um poeta e como tal amante da natureza. Em minha casa, todo ano um casal de corruíras nidificam na caixa de correio, e depois de uns dias nascem dois filhotes.

    1. Obrigado, amigo Jofran!

       

      Poeta só na alma, porém ferrenho amante e defensor da natureza, lá isso eu sou mesmo…

      Parabéns por dar em comodato a caixa de correio para nossas amigas corruíras. Uma coisa é certa: Elas jamais vão te trair e querer usucapir a caixa de correio…

       

      Receba um forte abraço do luciano

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=yi8mY_Nw82Q%5D

  4. sabiás

    um pedaço de mamão, todos os dias, num lugar à sombra eles vão adorar! criei um filhote q caiu de um ninho e após um mes o devolvi para a natureza, ele ficou semi civilizado e com as frutas vieram muitos outros, um pé de pitanga tb é uma loucura

  5. Parabéns pelos ninhos de

    Parabéns pelos ninhos de “sabiá”. Muito lindo……….quanto mais velhos ficamos mais cuidamos da Mãe Natureza, é a aproximação. 

  6. Sabiá

    Parabéns pelo presentão da natureza. O canto do sabiá é o que mais aprecio. Teve um que vinha sempre à minha janela bicar as frutas num pé de pitanga. Demos nome para ele: Sabido.

    1. Obrigado por comentar!

      José Adailton: Gente mais velha tem sempre um vocabulário pouco usual. Deveria ter dito se aninharam ou fizeram ninho, porém escrevo normalmente de uma tirada, quase automaticamente e saiu assim. De todo modo, não se perde nada em conhecer um novo verbo…

      Feliz Natal e sucesso em 2014.

      luciano

  7. Um presente dividido que Luciano divide!

    Ao nos brindar com tão lindas imagens, o Luciano divide seu belo presente de Natal com todos que por aqui convivem! Obrigada, Luciano, pelo seu jeito bonito de ser! Parabéns!  

  8. Parabens

    Parabens. Conviver com a natureza é uma dádiva de Deus. Tenho pivilegio tambem de ter um casal de canários da terra no meu sitio que todo dia vem cantar na varanda da casa.

  9. Um presente que Luciano divide!

    Excluam, por favor a palavra “dividido” do título do comentário acima.   A singela beleza do post traduz tudo que Luciano nos passa!  Que belo ser humano!

    1. Heureux Noel mon beau ami!

      Maria Luisa,

       

      Quanta gentileza em mandar a linda foto do teu Curimim desejando-me Feliz Natal! É um bravo rapazinho e traz o sorriso largo tomando conta de seu rosto. ” O meu sorriso largo tomou conta do meu rosto, pois vou com todo gosto mostrar o  que lhe trago, além do peito em festa, da viola bem disposta, além dessa seresta com a voz que ela mais gosta, trago um samba que lhe mostra a alegria que me resta…”

      Ele parece o Tistu. Será que ele já leu Menino do Dedo Verde? Se tiver lido diz a ele que o achei parecido com o Tistu. Se não, providencia isso imediatamente, principalmente em leitura bilingue: É bonito em português e maravilhoso em francês.

      Recebam o mais fraterno abraço do luciano

      1. Tistou

        Boa lembrança, Luciano,

        meu curuminzinho tem apenas 4 anos, daqui a pouco ele chega na boa idade para ler esse classico da literatura infantil. Digo isso, apesar de que acho que, como na musica, não ha uma idade definida para isto ou aquilo.

        Abração. 

         

         

  10. papai noel
    Ei papai noel, ops… luciano, olhei rapido e pensei que fosse o bom velinho, bom parabens pelo presente, eu que sempre estou por lá, estou contente em ver os bichinhos crescendo tão rapido, vamos plantar um mamoeiro para eles fazerem residencia por ali.

    abraço.

    1. Amigo Franklin Amorim!

       

      Que bom que comentaste. No youtube dei os devidos créditos a você, porém esqueci de fazê-lo aqui. Faço-o agora, pois sem você e sua paciência esse Post não teria essa repercussão.

      Muito obrigado por ter gasto parte de sua manhã de domingo capturando as imagens e fotografando o ninho de sabiás e esse velho Papai Noel das caatingas. Muito obrigado mesmo!

      Receba um abraço fraterno e agradecido do luciano

    1. Tucanos

      Esses tempos, de passagem por uma fazenda, vi tucanos. Como são bonitos! Fiquei um tempo admirando, tão diferentes daqueles que a gente se acostumou a ver na politica brasileira!

      1. Dança do Martelo

        Amiga Maria Luisa,

         

        A receptividade dos queridos amigos fez com que eu lembrasse de muitos vídeos editados com músicas sobre pássaros e sobretudo da nossa fauna. Isso é extremamente gratificante.

        Se quiseres, manda email através de mensagem que envio de duas em duas ou três em três, todas as músicas do disco do Petrúcio Maia. Não dá pra mandar de uma vez, porém aos poucos a gente consegue.

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=OGO-FiDHt6Q%5D

  11. A sabiança do Hortêncio

    Singelobelo presentão, Luciano.

    É por essas e outras que muitos passarão e vc passarinho!

    2 abraços dos “2” amigos.

    E feliz Natal pra vc

    (e todos do blog, que não tenho essa sua sabiança toda).

    1. PASSARÁS!

      Querido amigo Ed, logado e ou não logado, sabido e ou não sabido, sempre muito querido:

      A amiga Maria Luisa falou-me há pouco tempo nessa música e coincidentemente leio esse teu tão lindo comentário. 
      Parece até que estaõ todos orquestrados pra emocionar esse velho cearense.

      Que Deus os abençoe a todos! Beijos de paz!

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=aaEiirzhMq0%5D

       

  12. As portas abertas pelos pequeninos

    Por pelo menos duas vezes fui obrigado a deixar portas abertas por causa dessas figurinhas nidificadoras e ovulantes voadoras que enfeitam os mai belos cenários.

    Com a minha grande e lamentável ornitorância, não passo das aves mais óbvias como periquitos, papagaios, araras, cacatuas, pardais, bem-te-vis, rolinhas e assemelhados mais óbvios. Felizmente consigo pelo menos reconhecê-los como pássaros(inhos). E nao me venham humilhar com patos, perus e galinhas!

    Para mim já é muito … o suficiente para poder ouví-los admirá-los.

    E vamos ao que interessa (se tanto):

    Numa, o casal fez sua maternidade (o “ninho de amor” ficava provavelmente em galhos próximos) no topo de uma porta que ficava entreaberta. Quando percebi, não dava mais para fechá-la (até a travei). Diariamente acompanhava a “gestação”, sempre quando os zangados pais estavam fora, naturalmente.

    Para encurtar, os “tri-gêmeos” nasceram, cresceram (e a porta aberta!…) e voaram, com exceção de um mais “cuidadoso”, que ficava na beirada, olhando a paisagem e esticando as asas, tomando uma coragem que não chegava. Como era um fim de semana, pude acompanhar mais amiúde e num gesto de ansiedde antinatural resolvi dar uma ajudinha, aproximando-me do ninho e desafiando o “preguiçoso”.

    Realmente não era sua hora, pois acabou saltando para o espaço que ainda nào dominava e aterrisou no gramado.

    Para minha surpresa, o que houve a seguir foi uma torrente de pios, cantos e grasnos de toda a passarinhada em volta (era bem arborizado e silencioso). Um barulho tonitroante que só terminou quando o por mim atormentado bípedinho alado correu a “pista gramada” por vária vezes e consegui decolar!

    Após alguns segundos do seu admirável e consistente vôo, fez-se de novo a paz e o silêncio.

    E me lembro disso como se agora fosse.

    Noutra, uma belíssima e pequenina passarinha vermelha e azul fez sua maternidade em vinhas que cresciam pelo muro nos fundos do meu quintal, bem em frente a porta de vidro que abria para ele. Por alguma razão, o pai ou a mãe, quando já na fase de “amamentação” dos rebentos, traziam quitutes entomológicos direto para o bico (não aqueles de aleitamento) e invariavelmente deixavam o ninho num vôo direto e reto para … o vidro da porta do quintal.

    Pá (no vidro) e tuc (no chão)!. Mas sem machucar-se (?) alçavam vôo imediato noutra direção.

    Para não me estender sobre esta estranha, repetida e inexplicada atitude (reflexo? rota?), durante todo o período “neonatal” e aprendizado voarilho final, fui obrigado (novamente) a deixar as portas abertas,

    As vezes entravam (e saiam).

    Que bom!

     

  13. O canto do Sabiá!

    O canto do Sabiá consegue ser alegre e triste ao mesmo tempo. Também tenho a gentileza de ter um casal que vem nos visitar no local de trabalho todo o mês de setembro e outubro.

    Além de frutas o Sabiá gosta de larvas e minhocas.

    Parabéns pelos novos moradores!

    Feliz Natal!

    1. Para drigoeira!

      As rolinhas são comuns em todo Brasil. Algumas pessoas supersticiosas as associam a mau augoro, o que é uma tremenda tolice. Elas são lindas e seu fogo pagô é terno e límpido. Nidificam em árvores, coqueiros, até mesmo no chão. Escuta a excelente Clara Petraglia interpretando ROLINHA e tenhas um dia de paz!

      luciano

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=1OligynrJTc%5D

  14. Meu caro amigo Luciano

    Meu caro amigo Luciano Hortêncio. Me alegro em constatar que você, além de ser um profundo conhecedor e adorador da música instrumental, cantada em verso e prosa por magníficos intépretes humanos, vem também admirando os verdadeiros trovadores e repentistas da nossa mãe natureza. Vejo que não tarda para você se tornar um grande ornitólogo. Sorte dos sabiás que nasceram neste ambiente acolhedor, tendo como “senhorio” uma figura tão abençoada como você.

    1. Vocês que fazem a diferença…

       

      Amigo Assis,

      Estava até sem graça em fazer esse Post, apesar da excelência do tema. Difícil fotografar o ninho, principalmente na minha idade e peso. Arrisquei-me sim, tendo em vista que o interessante é mostrar a evolução. Como não sei capturar as imagens, pedi ao amigo Franklin Amorim para fazê-lo, porém não sabia como deveria editá-lo no youtube. Segui minha intuição, mostrando tudo ao natural, sem fundo musical a não ser o canto, embora um pouco esmaecido da passarada. Estou plenamente gratificado em ter juntado tantos amigos exatamente no momento próximo ao advento, em que buscamos mais e precisamos mais ainda estar unidos em plena paz, independentemente de festas e presentes materiais. Isso pouco importa. O que importa é a fraternidade entre nós e a presença de Deus.

      Abraço comovido do luciano

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=FdkIlf46Bd4%5D

  15. Parabéns, Mestre Luciano Hortêncio!

    Que presentão de Natal para todos nós, estas 2 aves a mais, nos céus!

    Sabiás, como se sabe, sabem tudo – mas nem sempre revelam. Este, do conto, vive se achando, o danado:

    http://osvandir.blogspot.com.br/2012/11/o-sabio-sabia-sabia-tudo.html

    Ainda bem que seus filhotes de sabiá não nasceram albinos, como a sabiá que Johann Dalgas Frisch descobriu. Os sabiás machos não a identificam como uma de sua espécie e é provável que ela viva sem amor, enquanto durar, coitada:

    http://www.youtube.com/watch?v=otZQRslEAt0

     

    1. Ao Antonio Francisco!

      Para que todos possa ler, copio e colo aqui O SÁBIO SABIÁ SABIA TUDO:

       

        Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.(Augusto Cury)Vou contar para vocês o que me aconteceu esta semana, só esta semana: Estava no quintal de minha morada, que é uma grande escola, fácil de descobrir, começa com Padre, tem as mesmas vogais do meu nome, Matias.Logo abaixo uma bela praça e na frente um igreja muito bonita, já entrei lá para clarear as ideias. Estava assim meio tristinho porque a minha querida disse que era chegado tempo de por alguns ovos. Pensei logo nas dificuldades que passei da última vez, morava num local totalmente desprovido de alimentação. Seco, sem árvores, só prédios e mais prédios, um atrás do outro. De vez em quando aparecia uma alma caridosa que molhava o chão para lavar o seu carro aí a gente podia ciscar e descobrir algumas iscas. O lixo era farto, mas nós não vivemos de lixo. Somos mais sofisticados, comemos as saborosas minhocas dos jardins. Dia desses fiquei sabendo que alguém até escreveu um livro só dedicado a mim: “O Sabiá e o Abacateiro.” Nem sei quem foi, mas fiquei muito envaidecido, até que enfim alguém se lembrou da gente. Mas a minha nega (será que alguém vai se importar de chamá-la de nega? Esse negócio de afrodescendente é pura bobagem). Pois é ela estava lá chocando os seus ovinhos numa janela que vivia fechada. Quando descobriram que a gente estava lá, apareceram tanta pessoas só para atrapalhar. Era um tal de abrir e fechar a janela, só para bater fotos e mais fotos, que eu já estava perdendo a paciência. Não xinguei, mas arranquei alguns cabelos de uns chatos. Aproveitei e levei para o ninho, eles são macios e bons para isso. Outro dia, lá na praça, vi uma fumaça danada, era uma turma de jovens. Pensei que meus filhos estivessem no meio, mas que nada, há muito tempo eles não aparecem por estas paragens, foram para as bandas do grande Bairro do Niterói. Os jovens são assim mesmo, a gente os cria e quando começam nascer penas já vão logo voando por outros cantos e abandonando a gente. Esteve um biólogo aqui na Escola, só para estudar as minhas idas e vindas, achei aquilo meio chato e mandei ele embora com uma boas bicadas.  Biólogos, ah! Estes caras meio doidos, querendo conversar com a gente. Aqui conversamos só com o zelador da escola, ele é legal com as crianças e com gente. Molha as plantas todas as manhãs e alí conseguimos o nosso alimento preferido debaixo daquelas folhas e gramas. Sabina, a minha nega, anda muito preocupada com algumas crianças malvadas que estão atirando pedras no nosso ninho. Já falei para ela que não precisa se preocupar, qualquer dia desses eu ataco esta turma e vão ficar com a testa marcada para sempre. Alguns estão até reclamando do meu linguajar. Ora, aprendemos com os humanos, que falam muito palavrão e gíria. E agora para completar, um besteirol sem fim da internet. Facebook, ah! Coisa besta, ficam lá no computador horas e horas quando deveriam estar fazendo qualquer coisa de útil. Estudando, por exemplo. Ou então conversando com os filhos. E este tal de celular? Nossa Senhora, que aparelho inútil. Só serve para fofoca. Quando precisam utilizá-lo para emergência, não tem bateria.Vi gente quase morrer, daqui desta praça, tentando atravessar a rua sem olhar para os lados. Uma coisa horrorosa este tal de celular. Uns falam alto. Já outros simulam barulhos e falam a esposa que estão no trabalho ou na escola, quando na realidade estão nos bares enchendo a cara. Estes dias encontrei um até moderninho, tinha rádio, tocava umas músicas até bonitas. Mas daí a pouco começou aquela enxurrada de música, que dizem modernas, mas de um gosto muito além do pior. Por hoje é só, mas se quiserem ouvir umas lindas músicas dos velhos tempos é só clicar aí em baixo: http://www.youtube.com/watch?v=Yh9QspPW6rs http://letras.mus.br/ze-ramalho/249576/ Manoel Amaral   –  http://osvandir.blogspot.com.br

       

  16. Sabiás

    Prezado Luciano ,

    Compartlho sua alegria de contatar a presença de  sabiás nidificando em casa, fato que já ocorreu em minha residência .isto é uma dádiva da natureza  

    1. Ao Serralheiro

       

      Sem dúvida é uma dadiva, amigo Serralheiro. Assistir à construção perfeita do ninho e a evolução do processo de postura, nascimento dos filhotes até o abandono do ninho é uma experiência maravilhosa.

      Te envio uma singela marchinha de carnaval dos anos 50, intitulada Pombinha Branca!

      Abraço do luciano

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=7nOQQtj65Pc%5D

  17. Eta Luciano. Um verdadeiro

    Eta Luciano. Um verdadeiro “Menino passarinho”  Sempre a nos brindar com suas músicas e agora com seus belos inquilinos Como não sou poeta, ai vai uma frase da música que considero uma das mais belas já feitas pelo Mestre Tom, com letra do  Chico:

    “Ainda hei de ouvir uma sabiá, cantar uma sabiá. Vou voltar….”

    Muito obrigado pelos “Oásis” que vc sempre nos proporciona. Um feliz Natal p/ vc e todos de sua família.

  18. Oásis

    Grande Luciano!

    Toda vez que o blog torna-se seco de sentimentos e idéias, ele sempre comparece com seu oásis de música e cultura… O  “arejamento” emocional trazido em meio as lides aqui travadas (e de outros como a Laura, etc.) é fundamental!

    Um abração e boas festas.

  19. Lindo presente…

    Amigo Luciano, existem infinitas formas de presentear e desejar um Bom Natal aos amigos. A sua foi super original/sugestiva.

    “Laura Macedo, quem mandou você chegar atrasada pra festança?! rsrsrsrsrsrsrsrs…. E o que dizer depois de mais de 60 comentários?”

    Desejo que seus “sabiazinhos” cresçam e encham sua casa com seu canto… Acho que esse é o melhor presente para você querido amigo.

    P.S. Sendo adotados por um cantor como você, eles vão fazer bonito. Aliás mais bonito do que o sabiá que eu trouxe para cantar pra você em agradecimento ao lindo presente.

    Grande abraço.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=ykXu9bN0B0k%5D

     

     

  20. Ninho de Colibris!

    Recebi, via facebook, da amiga Professora Rosalina Loreto Peres as duas fotos que anexo, tiradas de seu jardim em Santa Maria – RS!

     

  21. rouxinóis?

     

    Luciano,

    Compartilho com você o gosto pelos pássaros. Fiquei surpreso ao ler que há rouxinóis em seu terreno. Como nunca vi rouxinol no Brasil e nos livros sobre aves brasieiras que tenho só encontro o rouxinol-do Rio-Negro, que só habita a bacia do referido rio, fiquei intrigado. Seria possível postar uma foto?

    Obrigado

    1. Caro Daniel!

      Fiquei meio atrapalhado quando disseste que não existiam rouxinóis no Brasil, uma vez que aqui existem em abundância, fazendo ninhos nal calhas e nos telhados das casas. Como não tenho fotos fui ao velho google e constatei que o rouxinol cearense é nome regional que damos à corroíra.

      Veja:  Corruíra

      A corruíra possui diversos nomes populares, tais como: correte, maria judia (Pará), cambaxirra, garrincha (Minas Gerais e Maranhão), cutipuruí (Pará, Amazonas), rouxinol (Ceará, Pernambuco e Paraíba), corruíra-de-casa, carriça, garriça, curuíra, coroíra, curreca (Santa Catarina) e carruíra (Rio Grande do Sul). 

      Lamento ter criado em ti uma falsa expectativa.

       

      Abraço do luciano

      1. Obrigado

        Muito obrigado, Luciano,

        Creio que consegui identificar o seu rouxinol. É garrincha, garrinchinha ou corruíra-de-casa, aqui em Minas, onde vivo. Um dos seus hábitos é preferir plantas mais baixas, certo? Moro em um terreno de 30 mil metros com cerca de 800 árvores onde os pássaros fazem a festa.

        Os nomes de pássaros e de árvores no Brasil são uma enorme confusão.

        Abraço e feliz natal.

        Daniel

  22. Muitíssimo Obrigado!

    Quero agradecer a todos que participaram, comentaram e a minha pessoa dirigiram comentários airosos. É extremamente gratificante quando nos esforçamos e conseguimos um excelente feed-back.

    Peço desculpas se deixei de responder a algum dos meus queridos amigos desse excelente Blog Luis Nassif Online e Jornal GGN. Fiz todo o esforço para não deixar de responder nenhum, porém pode ter ocorrido alguma falha de minha parte.

    Desejo a todos um Feliz Natal e muito sucesso no ano novo que se avizinha.

    Abraço do luciano

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=aXOAll8nAvk%5D

  23. Parabéns
    Segue um dos milhares escritos de Marcos para se refletir sobre o espírito zapatista. Durito y una de estatuas y pájaros

     

    Dice Durito que el Poder crea estatuas pero no para escribir o recrear su historia, sino para prometerse a sí mismo la eternidad y la omnipotencia.

    “Para contar la historia del Poder”, dice Durito, “basta con describir las estatuas que en la geografía del tiempo y del espacio hay en el mundo”.

    “Porque”, dice Durito que, “donde faltan las razones abundan las estatuas. Cuando el Poder no es todavía Poder sino está en lucha por serlo, sus dogmas se hacen declaraciones de principios, programas, planes de acción, en suma, son estatuas en proyección. Cuando el Poder se hace de la silla del Poder, sus dogmas se hacen leyes, constituciones, reglamentos, en suma, son estatuas de papel que luego son estatuas de piedra”.

    “Al Poder no le importa el consenso, el acuerdo, la palabra que nace a uno y a otro. Le interesa la dominación. El acuerdo legitima, el Poder legaliza. En el Poder, la carencia de legitimidad se soluciona con dogmas, es decir, con estatuas”.

    Dice Durito que una estatua es una VERDAD (así, con mayúsculas) que esconde debajo de la piedra su incapacidad para demostrar nada y la arbitrariedad de su existencia. Porque, según Durito, así como la “verdad” es la afirmación propia y la marginación de lo otro, de lo incomprensible; una estatua es la afirmación propia del dominador y la marginación del dominado.
    “Pero resulta que la historia rueda, a los tumbos, pero rueda”, dice Durito, “y el vencedor del hoy de la estatua ni siquiera es recordado en el mañana que somos, por más que los letreros nos digan, inútilmente, que “ésta es la estatua del Marqués de la Verdad Eterna, etcétera”. El mundo “inteligente” del Poder aparenta complejidad pero es bastante sencillo, está compuesto de dogmas y estatuas. Y la genealogía del Poder se basa sólo en la discusión intelectual de qué fue primero, el dogma o la estatua”.

    “Hay quienes hacen de nuestras palabras una estatua (o un dogma, pero es lo mismo). Unos hacen piedra nuestro pensamiento, para luego derribarlo delante de muchos reflectores, en mesas redondas, revistas, columnas periodísticas, discusiones de café. Otros convierten en dogma nuestra idea, le ponen incienso y luego la cambian por otro dogma, más de moda, más a la medida, más ad hoc”.

    Dice Durito que unos y otros ignoran que el zapatismo no es ni dogma ni estatua, el zapatismo, como la rebeldía, es apenas uno entre miles de pájaros que vuelan.

    “Como cualquier ave, el zapatismo nace, crece, canta, se reproduce con otro y en otro, muere y, como es ley que hagan los pájaros, se caga en las estatuas”, dice Durito mientras vuela y trata de adoptar, inútilmente, un “aire entre tierno y duro, como un gorrión”

    Desde las montañas del Sureste Mexicano.

    Subcomandante Insurgente Marcos

     

  24. Luciano, que lindo!…
    Quando

    Luciano, que lindo!…

    Quando meu irmão estava construindo sua casa, também foi premiado com um ninho de sabiás. E tiveram o capricho de fazê-lo em um batente de porta. Meu irmão não teve dúvidas: _  “Aqui ninguém mexe!” 

    E assim foi. Embargaram aquele setor da construção por uns meses, até que todos voassem.

    Abraços! 

  25. Caixas para corruíras

    Luciano, quando o 1º casal de sabias nidificou no meu quintal ou na minha garagem fiquei faceiro como vc. Isso foi há uns 10 anos ou mais já. Desde então uns 20 já nasceram por aqui – quase todo ano temos rebentos. Meus sabias ficaram muito sem-vergonhas e até avançavam nas tigelas de ração dos meus cães. Aí eu fiz um tratador especial em que forneço ração especialmente para eles, e mamão eventualmente. A ração e o mamão é consumida só por sabiás, bem-te-vis e uns poucos tico-ticos.

    Depois fiz caixas para corruíras com madeira de aproveitamento (veja o link) e todos anos temos prole… Corruíras são legais porque a gente pode retirar a caixinha e abrir a tampa pra ver a evolução. Esse ano nasceram 5 aqui em casa.

    https://docs.google.com/file/d/0B_bY_dXViaNkV0RoemZiZ0tyMms/edit

     

    Estou testando caixas para pica-paus, mas ainda ñ obtive sucesso. São mais ariscos e a gente tem que prender as caixas com serragem de madeira no fundo e mais alto, em arvores mais afastadas da casa. Sei que nos EUA pica-paus nidificam em caixas, mas os nossos pica-paus tupinambás ainda estão meio recalcitrantes… 

    1. Obrigado, caro Henry!

      Muito obrigado por participar e dar excelentes dicas. Quando eu era menino e morava em uma grande casa com varanda nos dois andares, gostava muito de brincar com os rouxinóizinhos (corruiras) que nasciam em ninhos construídos nas calhas. Os pais eram tão acostumados que tirávamos os filhotes pra brincar um pouco, depois os devolvíamos aos ninhos e era como se nada tivesse acontecido…

      Guardei o link pra mandar fazer umas casinhas dessas… Eu mesmo não sei fazer nem se botarem um revólver no meu ouvido… rsrsrsrsrsrs

      Abraço do luciano

       

  26. O Peru Cearense e a Função Transcendente

    A anima … “pode ​​aparecer como um pássaro …”. (Carl Jung, CW 9i, parág. 358)

    Sirin e Alkonost – Aves de alegria e tristeza por Vasnetsov Sirin Alkonost-1896.

     “A função psicológica e transcendente resulta da união dos conteúdos conscientes e inconscientes. A experiência no campo da Psicologia Analítica nos tem mostrado abundantemente que o consciente e o inconsciente raramente estão de acordo no que se refere a seus conteúdos e tendências. Esta falta de paralelismo, como nos ensina a experiência, não é meramente acidental ou sem propósito, mas se deve ao fato de que o inconsciente se comporta de maneira compensatória ou complementar em relação à consciência. Podemos inverter a formulação e dizer que a consciência se comporta de maneira compensatória com relação ao inconsciente. (…) A atividade do inconsciente faz emergir um conteúdo em que se patenteia, em idêntica medida, o influxo da tese e da antítese, e que, em relação a ambas, conduz-se com efeitos compensatórios. Desde o começo em que esse conteúdo mostra suas relações tanto com a tese como com a antítese, constitui uma base intermediária em que os contrastes se podem conjugar. (…) Em seu conjunto, dou ao processo que acabo de descrever o nome de Função Transcendente. Mas, neste caso, não entendo como função, uma função fundamental, mas o fato de que, em virtude dessa função, opera-se o trânsito entre uma e outra disposição. A matéria-prima trabalha pela tese e antítese que em seu processo de conformação realiza a conjugação dos contrários é o símbolo vivo”.

    Jung define o processo da “função transcendente” no seu trabalho “Tipos Psicológicos”, nos §244, §549 e §550:

    1. Ô Caboclo Teimoso!

      Dom Jones!

       

      Tu és um caboclo danado de teimoso. Ainda me vem com esse tal de Jung atobibar a minha paciência? Tem culpa eu de terem cortado o teu peru, que já estava até ameçado por uma espingarda véia?

      Não me venhas com chorumelas que o peru, uma vez decepado, nunca mais será peru, a não ser na ceia de natal…

      Como o tempo é de festa e amizade e eu te tenho no rol dos amigos de há muito tempo já, desculpo a teimosia e te dou um grande abraço.

      Teu amigo,

      luciano

  27. Sabiá e Rouxinol

    Compadre Hortêncio,

    [video:http://youtu.be/WTVKiexEtdk%5D

    Nestas duas últimas semanas, Nilton Granja, pedreiro ‘gente boa’, que trabalha, há anos, para a minha família, perscrutava o ambiente e permanecia, sempre, intrigado ao ouvir o canto da ‘minha ave de estimação’, que ele acreditava ser ‘um bicho’ visitando o telhado da vizinha.

    [video:http://youtu.be/MpbMiyP_Zfc%5D

    Para sacaneá-lo e observar as suas reações, apenas ao final da colocação das cerâmicas em das paredes da cozinha e no hall da minha casa – área de trânsito entre a casa e o jardim – revelei que aquele som era emitido pelo meu ‘passarinho’ que mora entre as pesadas pedras recolhidas em uma região de cachoeiras, que serpenteiam entre as montanhas de uma cidade próxima, e estão articuladas para sustentar a banheira de ferro de fundido, estilo Vitoriano, do meu jardim.

    [video:http://youtu.be/M02_dnl9zCA%5D

    E durma-se com um barulho desses: Jackson ‘Sabiá do Pandeiro’ e Pixinga ‘Rouxinol’

    Passarinhando e abraçando,

    Babuíno Simão.

    1. Compadre Jones!

      Eu tenho uma jia de estimação. Como ela entrou eu não sei. Acho que era pequenininha e passou por baixo do portão. Vive no meu quintal há mais de 5 anos, escondidada dentro dos jarros de mudas de palmeiras. Só sai Às cinco horas da tarde pra comer e ir tomar um banhinho no tanque… Ah! aproveita também pra me dizer imprecações… diabo diabo, diabo…

       

       

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